segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Centro Judaico Bait

"O curador artístico do BAIT, Ricardo Ribenboim teve a preocupação de buscar e resgatar trabalhos de renomados artistas judeus e vem descobrindo jovens artistas da comunidade, que também terão seus trabalhos expostos no novo espaço. Na entrada, o vitral As Doze Tribos de Israel, de uma das maiores especialistas em gravuras do País, a artista Renina Katz, chama a atenção pelas cores escolhidas, que representam cada uma das 12 tribos judaicas. A obra foi feita especialmente para o Centro Judaico BAIT e segundo a artista, “o vitral é um interessante quebracabeça; cada fragmento foi tratado como único, mas a junção dos 12 trouxe uma bela composição e uma harmonia de cores.
Renina Katz fez vários estudos e croquis para chegar no resultado final e na última terça-feira (02/08) esteve no BAIT para presenciar a instalação de sua obra no lugar escolhido e dar o toque final: a sua assinatura.
O quadro Montanhas do artista russo Lasar Segall (que originalmente mede 0,65 cm x 0,50 cm e está no museu Lasar Segall) está sendo adaptado em um vitral com 3 m x 2 m. É a primeira vez que a família do artista autoriza a transformação de uma obra sua. O vitral apresenta a visão de um horizonte, localizado sobre a arca sagrada que guarda a Torá, e está sempre voltada para Jerusalém.
O artista brasileiro Abraham Palatnik também marca presença na fachada do BAIT, com um mural urbano de 123 m² formado por doze placas de resina, elaboradas especialmente para enfrentar as variações climáticas. São figuras abstratas que, para o espectador, mudarão de forma à medida que a luz – primeira criação divina – incida sobre a obra. Trabalhos de outros artistas, como Sergio Fingermann e Luise Weiss, complementarão o belo visual do BAIT."

Centro Judaico Bait

“Com mais de 2 mil m² de área, o Centro Judaico BAIT foi inaugurado no dia 18 de setembro de 2005, no número 438 da Rua Baronesa de Itú, São Paulo, SP.
O projeto exigiu a criatividade do arquiteto Michel Gorski, que buscou elementos significativos aos judeus, aliando-os a obras de arte cuidadosamente selecionadas e integrando espaços sociais e religiosos. Tudo isso em um terreno relativamente pequeno e com conformação irregular. Queremos criar uma nova referência arquitetônica para a cidade, que não seja uma réplica de algo existente, porém com formas associadas ao imaginário dos freqüentadores, para que estes se sintam bem acolhidos no Bait,declara Michel.”


A partir do site:
http://www.bait.org.br/m3.asp?cod_pagina=1207