terça-feira, 24 de maio de 2022

Congregação Beneficente Sefardi Paulista e a busca de informações

“A Congregação Beneficente Sefardi Paulista foi fundada em 21 de outubro de 1959, com o objetivo de prestar aos congregados, israelitas que seguem o ritual sefaradi, assistência religiosa, cultural, educacional, a par de atividades beneficentes. Funcionou inicialmente na Rua Boa Vista, 208 e transferiu-se para a Rua Bela Cintra, 801”. Esta informação, sobre a Sinagoga Beit Yaacov, consta da página 350 do volume 1 da Enciclopédia Judaica, publicação de 1967, da Editora Tradição, Rio de Janeiro. Na época da publicação desta Enciclopédia Judaica, a Congregação contava com 250 associados.

Estas informações constam também da Tese de Doutorado de Renée Avigdor, “Judeus Sinagogas e Rabinos: O Judaísmo em São Paulo em mudança”, apresentada ao Departamento de Sociologia da FFLCH-USP, com a orientação do Prof. José Reginaldo Prandi, em janeiro de 2010. Nesta Tese, lemos que a “Congregação Beneficente Sefardi Paulista, fundada por imigrantes vindos de Alepo, atual Líbano, foi fundada em 1960. Sua sede na Rua Bela Cintra, 801, foi por muitas décadas a sinagoga escolhida para os casamentos da coletividade, fossem asque- nazitas ou sefaraditas, isso por causa de sua arquitetura imponente e de um longo corredor que leva ao altar”. (como observação, Alepo, na Siria...) Lemos, também, nesta Tese, que a sinagoga da Rua Bela Cintra continua funcionando para serviços regulares, mas um edifício, de maiores dimensões, foi construído na Rua Veiga Filho, Higienópolis, com apoio da família Safra.

Como informa artigo “Como cantaríamos o canto do Senhor numa terra estrangeira? (Salmos,137,4) – parte II” de autoria da Dra. Anat Falbel (Unicamp/FCH), e publicado no Boletim Informativo do Arquivo Histórico Judaico Brasileiro, n.37, de maio de 2007 à página 37, foi em 1959 que os judeus refugiados alepinos fundaram a Congregação e Beneficência Sefaradi Pauista, formando uma comuniadade que incluía, além das diversas atividades, um departamento feminino de amparo e assistência aos necessitados e um movimento juvenil, o Netzah Israel. Este movimento, criado em 1974, funcionou, em um primeiro momento, junto às dependências da própria sinagoga Beit Yaacov da Rua Bela Cintra. Permaneceram no local até a década de 1980, porém, com o aumento do número de participantes do movimento, a Família Safra adquiriu um outro espaço, na mesma Rua Bela Cintra, como podemos ler no Linkedin.

Dra. Anat Falbel, em seu artigo, relata também que, inicialmente, a comunidade reunia-se na Rua Boa Vista, mas, com o apoio de Sr. Jacob Safra, adquiriu um terreno à Rua Bela Cintra, construindo uma sinagoga, e inaugurando-a em 1964, com projeto de um edifício moderno, do arquiteto Rubens G. Carneiro Viana. Já em 1993, a pedra fundamental de uma nova edificação da Sinagoga Beit Yaacov, à Rua Veiga Filho, foi lançada. O projeto, desta sinagoga e do centro comunitário com ativiaddes educativas, assistenciais,salão de festas, biblioteca, área da juventude, coube a Alain Raynaud e Maurício Kogan. Rab. Menachem Diesendruck exerceu a função de Rabino- chefe desta comunidade de 1959, até 1974 (ano de seu falecimento), tendo atuado também na Comunidade Israelita Sefaradi de São Paulo e na Congregação Israelita Paulista.

Você, ou sua família, frequenta ou frequentou a Sinagoga Beit Yaacov, Congregação e Beneficiência Sefaradi Paulista? E da Congregação Mekor Haim, sinagoga da qual aguardo retorno para pode visitá-la? Possui fotos, documentos, memórias, histórias a compartilhar? Escreva para myrirs@hotmail.com

segunda-feira, 16 de maio de 2022

RABINO JACOB MAZALTOV - texto de Clara Kochen

Synagoga Sepharadin de São Paulo
foto enviada por sra.Clara Kochen

O texto abaixo foi escrito pela sra. Clara Kochen, e enviado a mim, com autorização para publicá-lo neste blog:

"EM ISTAMBUL, ÀS MARGENS DO GOLFO DO CORNO DE OURO, NO BAIRRO JUDEU DE HASKÖY NASCEU EM 1883, JACOB MAZALTOV.

NA  ÉPOCA HASKÖY ERA UM BAIRRO ONDE SE REFUGIARAM  JUDEUS FUGIDOS DA INQUISIÇÃO QUE LA VIVIAM TRANQUILOS COM SUAS FAMÍLIAS.

ERAM CERCA DE 10.000 SEFARADIS, QUE SE SERVIAM DE 12 SINAGOGAS E ALGUNS LOCAIS DE ORAÇÃO DE PEQUENOS GRUPOS

A ÚNICA LÍNGUA FALADA ERA O LADINO, NA FAMÍLIA, NAS RUAS, NA SINAGOGA E QUEM VINDO DE FORA QUIZESSE NEGOCIAR OU TER ALGUM INTERCAMBIO COM SEUS MORADORES ERA OBRIGADO A APRENDER O LADINO PARA FAZÊ-LO.

JACOB MAZALTOV VEIO DE UMA FAMÍLIA DE RABINOS E SEU PAI QUERENDO QUE SEU FILHO SEGUISSE A TRADIÇÃO O FEZ IR PARA ALEXANDRIA PARA ESTUDAR.

TERMINANDO OS ESTUDOS DE RABINATO E CONTRARIANDO O DESEJO DE SEU PAI VEIO PARA O BRASIL PARA TRABALHAR NO COMÉRCIO.

NO RIO DE JANEIRO CONHECEU DORA HAZAN, NASCIDA EM URLÁ NAS CERCANIAS DE ISMIRNA COM QUEM SE CASOU.

EM POUCO TEMPO FICOU DEMONSTRADO QUE A ATIVIDADE COMERCIAL  NÃO ERA A ÁREA A QUE DEVIA SE DEDICAR.  ASSIM O CASAL PARTIU PARA BUENOS AIRES ONDE COMEÇOU A EXERCER O RABINATO, PARA O QUAL  SEGUNDO PROFECIA DE SEU PAI FORA TALHADO.

CONTRATADO POR UMA SINAGOGA DE MONTEVIDÉO, NESSA CIDADE VIVEU NOS ANOS DE 1922 E 1923, VINDO  A SEGUIR  PARA O BRASIL.

EM SÃO PAULO, FOI MORAR NA PARTE SUPERIOR DE UM SOBRADO NA RUA MAJOR DIOGO, PELA PROXIMIDADE DA SINAGOGA DA RUA ABOLIÇÃO, PARA A QUAL FORA CHAMADO.

O CASAL MAZALTOV NÃO DEIXOU DESCENDENTES, MAS VIVEU COM ELES DURANTE ALGUNS ANOS SEU SOBRINHO SAMI STAMATI CASADO COM NINA HAZAN STAMATI, QUE TORNARAM-SE OS FILHOS QUE ELES NÃO TIVERAM E DE  TAL MANEIRA A ELES SE AFEIÇOARAM QUE POR HONRA A ELES SEUS FILHOS RECEBERAM OS NOMES DE JAQUES E DORA (POR ELLOS FORAN NOMBRADOS ).

SUA PASSAGEM PELA SINAGOGA ISRAELITA SEFARADI DE SÃO PAULO TAMBEM CHAMADA DO RITO PORTUGUES, DEIXOU PROVAS DE  SEU PIONEIRISMO E DA AMPLITUDE DE VISÃO SEMPRE DENTRO DO ESPÍRITO RELIGIOSO, RESPEITANDO  A HALAHÁ OU ADAPTANDO CONHECIMENTOS AO MOMENTO QUE VIVIA E ÀS NECESSIDADES QUE SE LHE APRESENTAVAM.

TRADUZIU PARA O PORTUGUES O RITUAL DE ORAÇÕES PARA AS FESTAS DE ROSH HASHANÁ E YOM KIPUR CONFORME O RITO SEFARADI E ESCREVEU “O GUIA DA JUVENTUDE ISRAELITA”, ESTE PREFACIADO E CORRIGIDO PELO CATEDRÁTICO PROFESSOR SILVEIRA BUENO, QUE MUITO O ADMIRAVA COMO PESSOA E POR SUA OBRA E DE QUEM ERA AMIGO FRATERNO.

SÃO DELE ESTAS PALAVRAS EM 1937:

“ É GRANDEMENTE ELOGIOSA E DIGNA DE APLAUSO A OBRA INTENSAMENTE RELIGIOSA QUE O REVERENDO RABINO, SR. JACOB MAZALTOV VEM DESENVOLVENDO EM SÃO PAULO. NÃO PODIA ESCAPAR, PORTANTO, À SAGACIDADE DE SUA INTELIGÊNCIA,  A FALTA DE INSTRUÇÃO RELIGIOSA EM SÃO PAULO.  O PRIMEIRO MEIO DE QUE DEVERIA LANÇAR MÃO TINHA DE SER O LIVRO : ESCREVEU-O E PUBLICOU-O! ”

NO PREFÁCIO DO GUIA DA JUVENTUDE ISRAELITA MAZALTOV EXPLICA QUE EM SEU LIVRO REUNE “ ENSINAMENTOS QUE PREPARAM GRADUALMENTE O ESPÍRITO RELIGIOSO DAS CRIANÇAS PARA SENTIR O VALOR DE NOSSSAS TRADIÇÕES E O SIGNIFICADO DE NOSSAS PRECES AOS MENINOS E MENINAS QUE DESCONHECEM O HEBRAICO”.

É CURIOSO OBSERVAR QUE ELE SE REFERE A MENINOS E MENINAS, A LEITORES E LEITORAS DIRECIONANDO ASSIM, SUA VISÃO JÁ AVANÇADA PARA A ÉPOCA, DE CONSCIENTIZAÇÃO DO VALOR DA MULHER NA RELIGIÃO, QUE ELE REAFIRMOU SEMPRE COM A REALIZAÇÃO DA FESTA DAS SETE CANDELAS PARA FADAR UMA MENINA AO NASCER E COM O BAT MITZVA, CERIMÔNIA DA QUAL FOI O PRECURSOR EM SÃO PAULO E NO BRASIL, CONFORME ATESTA FOTO TIRADA EM 1938 DURANTE UMA FESTIVIDADE COLETIVA  PARA AS MENINAS.

FOI MAZALTOV O PRIMEIRO RABINO A MANTER CONTATO COM A CÚRIA METROPOLITANA VISANDO ENTROSAMENTO DAS RELIGIÕES COM DIÁLOGO INTELIGENTE E ABERTO.

NUNCA SE NEGOU A ABENÇOAR UM CASAMENTO QUE  TROUXESSE MAIS UMA FAMÍLIA PARA O SEIO DO JUDAISMO.  DE TODOS OS ESTADOS DO BRASIL ERA PROCURADO PARA ACONSELHAR E ORIENTAR PESSOAS QUE EM SITUAÇÕES AFLITIVAS SABIAM QUE NELE ENCONTRARIAM COMPREENSÃO E A ACOLHIDA PATERNA DE SUAS PALAVRAS DE SABEDORIA.

FEZ, SEMPRE QUE NECESSÁRIO, ELE MESMO, BERIT MILA EM SUA PRÓPRIA CASA, QUANDO CIRCUNSTÂNCIAS ADVERSAS PARA A ÉPOCA FAZIAM NECESSÁRIA  CERTA DOSE DE COMPREENSÃO .

A JUVENTUDE ERA A SUA GRANDE PREOCUPAÇÃO E INTERÊSSE . NO SALÃO AMADEU TOLEDANO SOB A SINAGOGA  FAZIA COM QUE SE REUNISSEM E ESTIMULAVA O ENCONTRO DOS JOVENS POR MEIO DE COMEMORAÇÕES DE TODAS AS FESTAS DO CALENDÁRIO RELIGIOSO COM GRANDE ENTUSIASMO.

A ATENÇÃO ESPECIAL QUE SEMPRE DEU À MOCIDADE, RESULTOU EM DIVERSOS CASAMENTOS QUE COM MAIS PRAZER AINDA ELE OFICIAVA,COM APARATO E POMPA, COMO NAS VELHAS SINAGOGAS DA TURQUIA, COMO SE FOSSEM DE FILHOS SEUS. UMA PECULIARIDADE DOS CASAMENTOS REALIZADOS NA RUA ABOLIÇÃO ERA O FATO DE FAZER A QUEBRA DO COPO, COM MUITA ELEGÂNCIA, COM UM MARTELINHO DENTRO DE UM ESTOJO DE  MADEIRA, MOSTRANDO ATÉ NESSE DETALHE SEU ESPÍRITO INOVADOR E CRIATIVO.

NO RABINATO DA SINAGOGA SEFARADI DE SÃO PAULO, FICOU ATÉ 1948 APROXIMADAMENTE, MAS MESMO APÓS ESSA DATA, LÁ OU EM OUTROS LOCAIS, REALIZAVA CERIMÕNIAS SEMPRE QUE SOLICITADO.

SEU CARISMA MARCOU ÉPOCA EM S. PAULO ESPECIALMENTE PELA ATENÇÃO AOS JOVENS, PELA COMPREENSÃO DA VIVÊNCIA COM A SOCIEDADE AMPLA E PELO INTERCÂMBIO COM OUTRAS RELIGIÕES, MAS ACIMA DE TUDO, SERÁ SEMPRE LEMBRADO POR SUA BONDADE, COMPREENSÃO E ATITUDE INOVADORA". 

Agradeço muito o texto encaminhado por sra. Clara Kochen!

Você gostaria de escrever um texto relacionado à sinagoga que você ou sua família frequenta ou frequentou, na capital paulista, para ser publicado neste blog? Envie para myrirs@hotmail.com, e se puder, adicione fotos da sinagoga, ou da família.

quarta-feira, 4 de maio de 2022

Comunidade judaica egípcia e a Mekor Haim

A partir das mensagens recebidas por e-mail e Facebook, pude conversar com Edu Cohen, tanto sobre a Mekor Haim, como em relação à imigração judaica proveniente do Egito. Edu comentou sobre a exposição que acontecerá no Clube A Hebraica, de 11 de junho a 17 de julho de 2022, relacionada aos 70 anos de exílio da comunidade judaica egípcia, e iniciada em 1952, quando mais de 20 mil judeus deixaram o Egito. Esta exposição, que será aberta ao público em geral, apresentará fotos, objetos e documentos não só da Mekor Haim, mas de toda a comunidade egípcia que imigrou para o Brasil, assim como depoimentos e histórias inéditas. Muitos detalhes sobre esta imigração já podem ser acessados no site judeusdoegito.org 

Em relação à Congregação Mekor Haim, Edu Cohen contou que desde o final da década de 1950, além de sinagoga, a Mekor Haim tem importante papel como entidade social, cultural, sionista, e participativa na comunidade sefaradi paulista, brasileira e latino-america. Sua mãe, Becky Cohen, por exemplo, trabalha no Comitê das Damas(criado nos anos 1960), como já divulgado anteriormente. Há, inclusive, nesta sinagoga, mais de 20 Sifrei Tora trazidos das sinagogas do Cairo e Alexandria, um deles por seu avô, Eduardo Cohen, e na qual Edu teve a honra de ler a Parasha Noach em seu Bar-Mitzva, que aconteceu nesta sinagoga em 9 de outubro de 1980. Os avós maternos de Edu, sra. Alegra e Marco Madjar, provenientes do Egito, ao chegarem a São Paulo como apátridas, passaram pela Hospedaria dos Imigrantes. A mãe, na época, com 15 anos, e não teve seus estudos reconhecidos. Formou-se em secretariado no Mackenzie, e conseguiu trabalho no Banco Frances. A bisavó materna, de Edu era originária da Turquia, falava ladino e francês. Os avós paternos, Eduardo e Rachel Cohen, possuíam nacionalidade francesa, e chegaram ao Brasil com carta de recomendação, pelo fato do Sr. Eduardo ter trabalhado na empresa Philips, no Cairo. Como detalhe, em sua maioria, os egípcios provenientes de Alexandria, rumaram para o Rio de Janeiro, e os que chegaram do Cairo, fixaram-se em São Paulo. 

Os que aqui chegaram, nos anos 1956/1957, estabeleceram-se, principalmente em duas regiões: na Bela Vista e nos Campos Elíseos. Os que foram morar na Bela Vista passaram a frequentar a Sinagoga da Abolição. Naquela época, na sinagoga, aconteciam dois minianim: um, da comunidade originária da Turquia, e o outro, da comunidade egípcia. A comunidade que se estabeleceu nos Campos Elíseos formou sua sinagoga na Rua Brigadeiro Galvão, em edifício cedido pela CIP, que ocupara o imóvel anteriormente. Por dois anos, as Grandes Festas ocorreram no Palácio das Indústrias. Ao se estabelecerem à Rua São Vicente de Paula, inicialmente reformaram a área interna da casa que ali existia, inaugurando a nova sede em 1967. Edu comentou que há uma foto desta casa, além de esboços e planta/croqui desta época. A comunidade, muito ativa, estava sempre envolvida com a beneficência da comunidade egípcia e com atividades do centro comunitário. Relembrou a época em que o Grão-Rabino Moche Dayan Z´L, de origem egípcia, falecido em 1979, conduzia os serviços religiosos da sinagoga. A presença da comunidade egípcia foi diminuindo com o tempo. Em 1995, um novo edifício foi inaugurado. Edu Cohen estudou no Beith Chinuch, na Escola Macedo Soares e no Mackenzie Os que aqui chegaram, e que tinham cidadania francesa, matricularam seus filhos no Licee.

David Levy, pelo Facebook, também escreveu que o grupo “Juifs d´Egypte”, hoje possui mais de 1900 membros no Facebook e estará expondo na Hebraica de São Paulo a história desta comunidade, de 12 de junho a 17 de julho, com vários documentos fotos, objetos, além de realizarem palestras e debates.

Aqui compartilho o cartão de visita do Grão-Rabino Moche Dayan Z´L, entregue a mim pelo Rabino Daniel Eskinazi, no momento em que pudemos conversar sobre o meu projeto de Exposição das Sinagogas do Bom Retiro, aprovado no Promac.

Sr. Jacob Pinheiro Goldberg, contou, por telefone, que trabalhou na Instituição Ezra, à época da imigração judaica egípcia para São Paulo, e escreveu artigos para a revista “Aonde Vamos?”, sobre esta imigração e a questão relacionada ao acolhimento da mesma. Ficamos de marcar um novo horário para conversar, assim como aguardo o agendamento e a possibilidade de visitar a Congregação Mekor Haim.

E aqui pergunto novamente: vocês, possuem objetos que contam, de alguma maneira, sua história e de sua família, relacionada à sinagoga Mekor Haim, ou à Hospedaria dos Imigrantes, ao chegarem do Egito? Sua família frequenta ou frequentou a Mekor Haim? Escreva para myrirs@hotmail.com