quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Antigos frequentadores, seus familiares e a Sinagoga Machzikei Hadas

Mapa Digital da Cidade de São Paulo-  mapeamento 1930 - Sara
indicação da rua Joaquim Murtinho
http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx

Antigos frequentadores e seus familiares começaram a encaminhar detalhes sobre a Sinagoga Machzikei Hadas e compartilhar suas lembranças, tanto por e-mail, por mensagens e pelo Facebook. Ao compartilharmos nossas memórias, relatando inclusive quem somos e o que fomos, confirmamos que toda história vale a pena e tem relevância. Nós construímos a nossa trajetória e a nossa história, vinculadas a um contexto mais amplo e à comunidade a que pertencemos.

Por exemplo, na página Jewish Brasil, no Facebook, Sueli Farber indicou Pricila Kahan Heliszkowski, questionando-a: “Não é esta a sinagoga do teu pai?” Na publicação de minha página, Pricila Kahan Heliszkowski respondeu: “Eu, Pricila Kahan Heliszkowski escrevi em outubro de 2017: O meu pai que é cohen, frequenta o shil da Joaquim Murtinho, no Bom Retiro, pequenininho, antigo, religioso, a última vez que estive lá foi no Bar-Mitzvah de meu irmão, exatos 47 anos,...mas ele pediu para que fossemos rezar o Yskor para nossa mãe lá. Incrível, eles rezam e cantam o sidur em idish....só idish...não é shalom, mas é shuloim, não é amém e sim Umen , não é parnassá, mas é parnusse...e assim por diante, todos cantam com empolgação, com amor, lá em cima, eramos somente eu, minha irmã e mais 4 mulheres....um lugar para se emocionar...e voltar pro schteitale, nossas raizes! Que somos judeus asquenazim...”

Já em ArtiSion-Sionismo e Hasbara Luiz Fernando Chimanovitch contou lembrar-se desse shil, parte da sua infância. E Abrão Segal contou: “Meu pai, Joachim Segal z"l, frenquentou ate o ano de 1995 (ano em que foi para Israel). Meu avô, Mordka Segal, tocava o Shofar. Lembro-me de um "zelador" que morava la (ja faleceu) nao judeu.  ser que Jonas Gertner tenha mais informações pois o pai era Gabay na sinagoga. Fotos nao tenho. Escrevi para o Jonas entrar em contado com você. Infelizmente todos os frequentadores na época do meu pai (mais ou menos 1980 ate 1992) tinham mais de 70 anos. Assim, não sei se ainda tem alguém vivo daqueles anos. Lembro-me que a sinagoga era pequena, mas aconchegante. Outro que mora em Israel, e que o pai rezava lá é Shmil Kaufmann. Ele mora em Yemin Ord". Shmil Kaufmann entrou em contato e contou que essa sinagoga ainda funciona no Shabat e possui muitas estórias para contar! Avisou que escreverá um pouco sobre a sinagoga em breve.  E contou: “Ainda lembro de criança quando essa sinagoga era originalmente na rua Correia de Melo”. Daniel Enkin  comentou que morava ao lado dessa sinagoga da Rua Joaquim Murtinho.

No Net Shuk, Renato Ber contou: “Meu bisavô foi um dos fundadores dessa sinagoga ! Meu pai fez Bar-Mitzvah lá, ele e toda a geração dos primos! Frequentei desde pequeno até meus 12 anos mais ou menos! Fotos eu acredito não ter! Vou te ajudar com informações! Podemos te ajudar muito! Vamos aguardar o retorno de Renato Ber...

Na página de Memórias Paulistanas, Aladya Beatriz N. de Almeida escreveu: “Se lembrar de qualquer fato ou achar alguma foto , te aviso” e Renato Luiz Ferreira indicou Mauro Boimel e Tatiana Kelen.

Em Sinagogas em São Paulo...Luiza Wandalsen Lorber indicou Iago Wandalsen Prates... E por e-mail, Sandra Azaria compartilhou: “Meu avô materno, Leon Kaufmann, rezou durante muitos anos nessa sinagoga. Lembro-me muito bem da escada que subia pra parte das mulheres. Minha avó, Sara Kaufmann, sentava logo no final da escada. Nas festas judaicas de Rosh Hashana e Yom kipur minha mãe também sentava do lado dela. Na parte dos homens tinham mesas e bancos compridos. Lembro bem do quartinho no fundo onde preparavam o Kidush e o cheiro das sardinhas se espalhava por toda a sinagoga. O Brit-Milah do meu irmão foi feito nessa sinagoga. Temos bastante fotos de lá. E meus tios com certeza podem se lembrar de outros integrantes dessa comunidade. Sandra desejou: “Boa sorte com o projeto.”

Há um tempo, na publicação “Sinagoga de São Miguel Paulista... compartilhando histórias”, deste Blog, escrevi que Sr. Leibe Berenchtein havia comentado no Facebook (na página “Thora, Judaísmo e Sionismo): “Conheci o sr. Zacarias(Igel) pelos anos 80, aproximadamente, quando residia no Bom Retiro, e ele me relatava sobre a sinagoga de S. Miguel, ele residia na Rua Guarani, e me parece que ele também contribuiu com a sinagoga da Rua Joaquim Murtinho...”

E você, fez ou faz parte desta sinagoga? Conte, comente, compartilhe, colabore você também!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Sinagoga Machzikei Hadas - Bom Retiro


A Sinagoga Machzikei Hadas situa-se à Rua Joaquim Murtinho, no Bom Retiro.

Busco informações, fotos, histórias e memórias de quem as queira compartilhar e contar, desta sinagoga. Lembranças de infância, de familiares, de Bar-Mitzva, da fundação da sinagoga, de quem frequentava e ainda a frequenta, dos fundadores, de casamentos, Grandes Festas, Shabatót, Chaguim, de outras épocas, dos dias de hoje. Como era e como é o espaço masculino, o espaço das mulheres, mobiliário, bancos, Aron Hakodesh, Bimah, as Torót, o Ner Tamid? Quem é o autor do projeto, quem a construiu, como é a arquitetura, como são as luminárias? Quando ocorreu a sua fundação e a inauguração do edifício?

Aqui compartilho um pouco o que Lucia Mara e Persio Mandel contaram, fragmentos de memórias relacionadas ao avô paterno, um dos fundadores da sinagoga da Rua Joaquim Murtinho: Sr. Lejba (Leão) Mandel nasceu na Polônia, em uma família judaica religiosa. Aos 13 anos saiu de sua casa, para fazer parte de um circo que passava na região. Casou-se com Carmem Sterenberg, de família austríaca, chegando ao Brasil na primeira metade do século XX. No Brasil trabalhou como despachante.

Persio comentou sobre a cerimônia de Pidyon Haben do filho, que ocorreu na Sinagoga Machzikei Hadas. Segundo a Torá todo primogênito é sagrado para D´us, “Cada judeu (exceto cohen ou levi) deve redimir seu filho primogênito nascido (de parto natural, sem aborto anterior) de mãe judia (não filha de cohen ou levi) no 31º dia de vida, com cinco shecalim (moedas de prata equivalentes a 101 g de prata pura)”... vejam o site do Beit Chabad:     

Marli Ben Moshe comentou que a família de Anita Gertner frequentava também esta sinagoga... A família Gertner, ou outras famílias que frequentaram esta sinagoga, gostaria de colaborar com informações???

Faça parte deste estudo e pesquisa...este é um blog onde cada um pode compartilhar suas lembranças. Aguardo o seu contato! Deixe seu comentário aqui ou encaminhe-me um e-mail para myrirs@hotmail.com

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Sinagoga Knesset Israel e Ten Yad


A antiga sede da Sinagoga Knesset Israel, à Rua Newton Prado, foi adquirida pela instituição beneficente Ten Yad. 

Podemos ler no site desta instituição que “A Instituição Beneficente Israelita Ten Yad é uma das mais consagradas entidades que se dedicam a combater a fome no Brasil. Fundada em 1992 e atuando no Estado de S.Paulo, ela distribui mais de 700 toneladas de alimentos por ano, através de programas de segurança alimentar, programas de promoção e inclusão social e duas parcerias governamentais... 

Em 1992, um grupo de ativistas comunitários de S. Paulo se sensibilizou diante do empobrecimento de parte da população paulistana, especialmente no que tangia a aqueles que, em uma condição econômica muito desfavorável, inclusive sem recursos financeiros para suas necessidades básicas de alimentação...”. 
No site da Conib, em artigo de 28 de novembro de 2013, vemos que “o local, que abrigou uma das mais importantes sinagogas paulistanas, foi reformado e adequado às ações sociais desenvolvidas pela entidade assistencial Ten Yad...”, sendo inaugurada, em 1º de dezembro 2013, sua nova sede no bairro do Bom Retiro.

O site do Ten Yad também cita o evento de inauguração: “O edifício Esther Safra, que, no passado, sediou importante sinagoga de São Paulo, foi reformado e reestruturado, durante três anos, para atender mais de 2 mil assistidos em programas sociais e de combate à fome... Mais de mil pessoas prestigiaram a inauguração, entre eles lideranças políticas e comunitárias... 
O Diretor do Ten Yad, Rab. David Weitman, agradeceu aos voluntários do Ten Yad que diariamente se dedicam à entidade, e à família Safra, donatária da entidade e que muito contribuiu para a viabilização da nova sede. Já o Vice-Diretor do Ten Yad, Rab. Berel Weitman, destacou os novos programas da Instituição...”. 

Em uma visita à Instituição, Rab. Berel Weitman apresentou todo o incrível trabalho que o Ten Yad realiza, entre eles os Programas de Segurança Alimentar; Programas de Assistência, Promoção e Inclusão Social; Parcerias com Órgãos Governamentais, e novos programas que vão sendo incorporados anualmente.
A sinagoga, também reformada, e ao mesmo tempo preservada, inclusive em seus bancos de madeira, permanece ativa nos dias de hoje. As placas que homenageiam antigos fundadores, presidentes e diretores estão afixadas nas paredes laterais, que receberam novas pinturas, assim como o teto desta Sinagoga, como podemos visualizar nas fotos desta página do Blog.

Você gostaria de rever ou conhecer esta Instituição, e o espaço da antiga, porém renovada, sinagoga? Você possui fotos antigas, memórias e histórias da Sinagoga Knesset Israel no Bom Retiro? Como comentou sr. Mario Pedro Lagus “há lindas recordações sobre a longevidade desta sinagoga”. Leon Oksman lembrou-se do “saudoso sr. Berel Fridman”. Caso queira compartilhar histórias, resgatar recordações, compartilhar documentos e fotos entre em contato comigo...por aqui ou por e-mail: myrirs@hotmail.com

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Objetos na Sinagoga Religiosa Israelita Beith Itzchak Elchonon, à Rua Prates



Diversos objetos permanecem guardados na Sinagoga Religiosa Israelita Beith Itzchak Elchonon, à Rua Prates. 

Em um armário no salão do subsolo, por exemplo, vemos os cálices de vinho, menorót (candelabros), “caixa” para besamim e diversos livros, sendo vários sidurim. Como a sinagoga permanece ativa, vemos as Torót, Rimonim e o “yad” em seus lugares...


Boa parte do edifício mantém-se como na época da construção, em excelente estado conservação, como os bancos já citados, as escadas, pisos em tacos de madeira, luminárias, o teto com suas pinturas e detalhes dos mazalót(zodíaco), aqui presentes como em outras sinagogas.  

A fachada do edifício apresenta, em uma "torre", as doze tribos e seus símbolos.

Quanto às memórias desta sinagoga, sra. Paula Ruchlejmer Szapiro marcou Bety Szapiro Neumann e Jair Szapiro. 

Paula Shafirovits Goldfarb dipôs-se a conversar e contar sua história. Comentou que conheceu os pais do Gilson Suckeveris, que eram amigos da família. 

E adiantou: “Cheguei a conhecer a avó dele, mãe da d. Rosa...”

E você, quais suas lembranças sobre esta sinagoga? Frequentou-a ou frequenta ainda hoje?

Escreva para mim! Envie um e-mail para myrirs@hotmail.com ou poste o seu comentário... 

Chanukah Sameach!!!



domingo, 2 de dezembro de 2018

“Breves Momentos da História dos Judeus da Lituânia” - A Hebraica de São Paulo


Uma linda exposição ainda pode ser visitada no Clube A Hebraica de São Paulo!!! Inaugurada em novembro de 2018, a mostra Breves Momentos da História dos Judeus da Lituânia”, apresentada pelo KKL e pelo Consulado Geral da Lituania, traz uma coletânea de fotografias pertencentes ao Museu Estatal Judaico Gaon de Vilnius. Imagens do Pátio da Grande Sinagoga de Vilnius, em 1917 e em 1945, de antigas sinagogas, muitas de grandes dimensões, construídas em madeira, que nos fazem refletir sobre suas construções e estruturas. 

Fotos de famílias judias, reunidas, que viviam no país e as situações cotidianas destes, grande parte no período entre guerras, merecem ser vistas.  Uma exposição muito bem montada e que nos mostra a contribuição da comunidade judaica lituana contribuiu para a economia, cultura, arte daquele país, em cidades como Kaunas, Vilnius, entre tantas outras. Como consta da apresentação da exposição, “revela um pouco sobre a participação das raízes judaicas na evolução sócio-econômico-cultural da Reública da Lituania”.

Em São Paulo, os judeus lituanos fundaram a Sinagoga da Rua Prates, no Bom Retiro, como vocês têm tido a oportunidade de acompanhar, e também se estabeleceram no bairro da Vila Mariana, como já divulgado neste blog.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Placas das Diretorias do Litvischer Shil no Bom Retiro


Além das plaquinhas nos bancos, na Sinagoga Religiosa Israelita Beith Itzchak Elchonon, destaca-se a placa da Diretoria, de setembro de 1957, sendo, naquela ocasião, o Presidente Henrique Schepselevitz, Secretário Herc Szapiro, Tesoureiro Theodoro Gleser, Diretores Moises Sepselievitz, Jacob Levin E David Chasin. Fizeram parte do comitê Pró-Construção Moises Sepselievitz, Herc Szapiro, Henrique Schepselevitz e Theodoro Gleser. Destaca-se também a placa da Diretoria Executiva de 1967 a 1979, constando como Presidente Prof. Jacob L. Lewin, Vice-Presidente Michel Pergaminik, Tesoureiro Theodoro Gleser, 2º. Tesoureiro Abram Furman, Secretário Moisés Fridland, 2º. Secretário Prof. Marcos J. Smaletz e Gabai David Chasin. 

Uma placa em homenagem à memória do então presidente, Prof. Marcos J. Smaletz, de agosto de 2017, “pelos seus valores e dedicação à nossa tradição” também está afixada à parede. No interior da Sinagoga, logo à entrada, à esquerda, é possível verificar diversas placas em memória aos frequentadores e familiares falecidos:

E familiares continuam também deixando seus comentários no Facebook: Na minha página, Monica Zilbovicius postou uma foto, que compartilho ao lado, com a poltrona do avo, na sinagoga.

Malca Turc comentou: “Sinagoga muito acolhedora. Os meninos do Renascença, iam todo dia antes da entrada na escola.” Em CCIB, Eliana Naslauski escreveu: “Minha avó tinha uma cadeira dessas com nome na Beit Yakoov, infelizmente se desfizeram dela. Minha avó chamava Clara Pieprzyk de casada...”

Paula Ruchlejmer Szapiro contou: “Meu sogro foi um dos fundadores, Herc Szapiro, dei para meus filhos as fotos das reuniões, e, também do dia da pedra inicial. Até o ano passado, meu filho frequentava com meus netos, as grandes festas.  Ao lado do Aron Hakodesh, têm as cadeiras de Herc Szapiro, Hirsh Szapiro e Rubens Szapiro. Em cima, Leja Szapiro. Saudades e boas lembranças da sinagoga”. Como vemos, acima, o nome do sr. Herc faz parte das placas das diretorias da sinagoga. Paula completou o comentário: “Kol Hakavod! Que trabalho lindo e importante você está realizando!” Elogios assim incentivam a continuidade do trabalho!

Em Guisheft Anuncios, Jaime Shnaider contou que em 1962 foi seu Bar-Mitzvah e que procurará fotos... 

Francisco Gioney Marques Rodrigues, casado com Thais Cantelli Karpovas Rodrigues, comentou que nas Grandes Festas frequentam o Shil dos Litvescher, já que os avós e família participaram da construção da Sinagoga e até estão na foto da Pedra Fundamental. E deixou o contato de sra. Bertha Karpovas, e que conhece o Sr. Schaia Akerman



Um comentário no post deste Blog foi feito: “Voltar décadas no tempo é sempre uma emoção- meu Bar Mitzvah foi neste Shil em 6-10-1966 - meu moré foi o querido e saudoso Moré Blechmann que morava e dava suas aulas na Rua dos Bandeirantes. Lá ele gravava no seu pequeno gravador Geloso as nossas desafinadas vozes e depois prensava as trilhas no vinil. Vou tentar achar fotos da época e envio: há algum e-mail para tal?”

Caso queiram, enviem e-mail para mim... myrirs@hotmail.com ! Continuem participando!

E pergunto...gostariam de marcar uma roda-de-conversa nesta sinagoga, em um encontro dos antigos frequentadores e familiares, juntamente com quem continua frequentando-a? Deixe seu comentário e sugestão!

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Frequentadores e familiares comentam sobre a Sinagoga Beith Itzchak Elchonon

Diversos frequentadores e descendentes de antigos frequentadores estão comentando as publicações sobre a Sinagoga Religiosa Israelita Beith Itzchak Elchonon, tanto no Facebook, como encaminhando e-mail e também deixando uma mensagem neste blog.

Na minha página do Facebook Gilson Suckeveris indicou Waldir Bliacheriene, Flavio Beni Duobles e Mario Kauffmann. Waldir compartilhou o post em sua página, e informou que atualmente é o presidente desta sinagoga, estando à disposição para qualquer informação. Flavio Beni Duobles escreveu: “Parabéns pela divulgação desta tradicional sinagoga”.  
Mario Kauffmann também compartilhou as publicações em sua própria página do Facebook e contou: “Eu frequento a sinagoga, e soube da sua visita e do encontro.  Apesar de conhecer todos lá, nem eu nem minha família fazem parte da história da sinagoga. Por isso eu não teria nenhum material pra te ajudar. Compartilhei, pensando que algum dos meus contatos fosse de uma família ligada a sinagoga... Aproveito para parabeniza-lá por essa iniciativa e que você tenha êxito. Ficarei aguardando, ansiosamente, o livro”.
Por sua vez, Monica Zilbovicius compartilhou a postagem na própria página, “marcou” Mauro Zilbovicius, Ioca Levin e Nahum Levin e escreveu: “Vamos procurar fotos e documentos para o trabalho de pesquisa da Myriam Szwarcbart!”. Monica contou que os avos David e Raquel Zilbovicius Z'L aparecem nas fotos divulgadas na postagem anterior. E aqui divulgo mais algumas fotos antigas de uma álbum desta sinagoga... Mauro Zilbovicius interessou-se em saber sobre esta pesquisa e encaminhou as fotos do seu Bar-Mitzvah, em 8 janeiro 1972, e do Bar-Mitzva de Leo Pereira Zilbovicius, seu filho, em 5 de março de 2016, também nesta sinagoga
Ioca Levin contou que o avô, Prof. Yaacov Leib Lewin, Z´L foi presidente e Chazan do Shil, e que também tem fotos do Bar-Mitzvah... Na página do Guisheft Anúncios, também no Facebook, Marta Hepner Tkacz compartilhou a foto do documento de aquisição de uma cadeira do Shil, comprada pelo avo e pelo tio do marido...  irá procurar mais fotos... E Daniel Altman contou: “Meu Bar-Mitzvah foi lá!” Em Shofar Tupiniquim sr. Abram Sztutman lembrou que há outras sinagogas tão antiga como essa no Bom Retiro. E Claudio Minkovicius compartilhou o link da postagem do blog na linha do tempo de Boris Minkovicius. 
Na página das Sinagogas em São Paulo, também no Facebook, Francisco Gioney Marques Rodrigues enviou fotos com sra. Marta Fridland, 93 anos, a irmã sra. Sara, com 90 e sra. Sabina Karpovas, 95. Escreveu que desde a inauguração frequentam a sinagoga, e tem cadeiras com as plaquinhas!! Enviou a foto da plaquinha correspondente...Francisco contou que enquanto acontecem as rezas, as crianças ficam brincando. E enviou a foto de seu filho, Michel Karpovas Rodrigues, do neto e da neta do Sr Moisés Cohen brincando no salão... Vejam algumas plaquinhas afixadas ainda hoje nos bancos da sinagoga nas fotos ao lado. Mas sobre estas, e as demais placas da sinagoga, comentarei em outro post...

Sr. Eliezer Szpektor, que fez Aliah em 1969 e vive em Rishon Letzion, comentou no Blog que fez o Bar-Mitzvah nessa sinagoga em março de 1960, sendo seu professor Marcos Smaletz. “Jaiminho”, a partir deste comentário, também escreveu: “Então somos dois que fizemos lá, e tivemos o mesmo professor...meu Bar-Mitzvah foi em 1962”.

Rachel Muszkat enviou-me um e-mail, elogiando o resgate de nossa história... Contou que os avós maternos eram membros dessa Sinagoga. A mãe, sra. Sônia Golcman Muszkat, frequentava essa Sinagoga durante Rosh Hashana e Yom kipur e sentava na cadeira que tinha o nome da avó, Rachel Golcman. Rachel Muzkat e os irmãos frequentavam também essa Sinagoga. Eram em 6 irmãos, e todos “se enfiavam” na fileira estreita das cadeiras do piso superior, o piso das mulheres e se sentavam para darem um beijo em sua mãe e sua avó. Ficavam brincando na porta da Sinagoga com muitas outras crianças.  Completou: “Lindas lembranças!”
E sugeriu para entrar em contato com a mãe: “Imagino que ela tenha boas histórias para recordar e contar. Parabéns pela linda e importante iniciativa!”

E você, faz parte desta história? Compartilhe e colabore com a pesquisa de resgate das memórias e hitórias das Sinagogas em São Paulo!

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

“Lançamento da Pedra Fundamental”-Sinagoga Beith Itzchak Elchonon



A sede da Sinagoga Religiosa Israelita Beith Itzchak Elchonon situada à Rua Prates, 706, foi inaugurada em 1957, como informado no post anterior.

Com projeto de “Sznelwar e Raw”, como vemos, ao lado, na foto da maquete, o “Lançamento da Pedra Fundamental” ocorreu em 29 de janeiro de 1956, 16 de Shvat de 5716. Nas fotos, que constam de um álbum da sinagoga, podemos ver a solenidade com a presença da comunidade. Antes da inauguração, as rezas e reuniões aconteciam na casa do Rabino Valt, que ficava quase ao lado da atual padaria SanRemo, também na Rua Prates. Esta informação foi fornecida pelo sr. Isaac, frequentador da sinagoga, ao Gilson Suckeveris.

Paulo Valadares encaminhou dados por e-mail relativo ao sr. Henrique Suckeveris, citado na publicação anterior, ou Naftalis-Hercas Suckeveriene, de acordo com a Ficha Consular de Qualificação, da seção consular de Helsinki, de 5 de julho de 1939. 

Nascido em Germanskis, nacionalidade lituana, desembarcou em Santos em 15 de agosto de 1939, da embarcação Highland Patriot. Fixou residência à Rua Silva Pinto de acordo com tal documento. Paulo Valadares informa que o navio que o Sr. Henrique chegou no Brasil foi afundado perto de Glasgow em 1940.

Através de diversos comentários feitos no Facebook, com a participação de familiares frequentadores desta sinagoga e e-mails encaminhados a mim é possível conhecer um pouco mais sobre a história do Litvischer Shil.  


Sr. Saul Sotnik contou que fez Bar-Mitzvah neste shil e o avô, sr. David Fligel Z´L, foi um dos fundadores. Paula Shafirovits Goldfarb comentou que a família frequentava e sra. Lea Burdman informou que tem fotos do próprio casamento nesta sinagoga. Já Marcia Cytman escreveu: “Saudades, meu pai Z´L frequentava esta sinagoga dia-a-dia.”

Daniel Sirota marcou, em seu comentário, Denis Duhovni e contou: “Nossos avós/bisavós foram fundadores e o Valdo Duhovni frequenta até hoje. Por sua vez, Sueli Miriam Duhovni comentou: “Meu marido frequenta sempre.


Beti Chertman escreveu: “Meu pai, Isaac Diamandi, frequentava. Saudades...Meus tios Bolik Diamandi e Jaime Lewin. Meu irmão Ari Diamandi ainda reza lá...” Pricila Kahan Heliszkowski lembrou: “Litfiche shil”.

Marta Hepner Tkacz também contou: “O avo do meu marido foi um dos fundadores. Vou ver se meu marido tem algum documento”. E André Leibl lembrou: “Meu filho fez Bar-Mitvzvah lá. Boas lembranças!

No próximo post divulgarei um pouco mais os comentários e textos recebidos! E você, fez ou faz parte desta sinagoga? Gostaria de divulgar alguma história ou compartilhar memórias? Participe você também!!!

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Visita à Beith Hacknesset “Rabi Itzchak Elchonon” - Litvischer Schul



Hoje, 16 de novembro de 2018, David Carlessi e eu estivemos na Sinagoga da Rua Prates, Beith Hacknesset “Rabi Itzchak Elchonon”, Litvischer Schul, que permanece ativa, realizando Cabalót Shabat, Shacharit/Mussaf/Mincha Shabat, comentários das Parashiót e também minianim diários...

Fomos recebidos por Gilson Suckeveris, que nos contou um pouco sobre sua família paterna, de origem lituana e a materna, polonesa, e também sobre esta sinagoga. O pai, sr. Henrique (Naftali Hersz), o mais velho dos irmãos, chegou sozinho ao Brasil, aos 18 anos, em 1939, na cidade de São Sebastião, seguindo posteriormente para São Paulo. A família chegou um período depois. No Bom Retiro, morou à R. Anhanguera, trabalhando inicialmente como mascate e, depois, como comerciante, com uma loja à Rua Jose Paulino. 

Estudou desenho no Liceu de Artes e Oficios, tocava flauta e era artista habilidoso em madeira e pintura. Alguns quadros seus, inclusive, estão expostos no salão de festas da sinagoga. Sr. Henrique muitas vezes conduzia a reza, pois a sinagoga não possuía, e não possui, um rabino fixo.

Visitamos a sinagoga. O piso inferior, um lance abaixo da entrada da rua e destinado ao salão de festas, possui ao fundo o antigo Aron Hakodesh, entalhado em madeira, (provavelmente pelo sr. Henrique), e a Bimah à frente. Como nas outras sinagogas, os 2 leões, na parte superior do Aron Hakodesh, ladeiam as Luchót Habrit. As Torót, em seu interior, estão muito bem conservadas. E diversos objetos como “cós yain”, recipientes de bessamim, candelabros, permanecem guardados em um armário, juntamente com os livros de reza. Hoje em dia, neste espaço, realizam-se os almoços de Shabat e o Kidush.

Um lance de escadas acima da entrada da sinagoga, chega-se à ala masculina. 

Um corredor central, coberto por um tapete azul e ladeado, em ambos os lados, por bancos de madeira semelhantes às diversas sinagogas ashkenazim de São Paulo, da mesma época de construção, conduz à Bimah e ao Aron Hakodesh coberto por paróchet branca. Os leões desenhados na parede superior também ladeiam, aqui, as Luchót Habrit e o Keter acima destas. Os bancos mantêm, ainda hoje, as plaquinhas com nomes fixas em seus encostos. Placas com “Ner Zikarón” estão afixadas próximas à entrada deste piso, em homenagem aos antigos frequentadores.

No segundo piso da sinagoga situa-se a galeria feminina. Os mesmos bancos em madeira, as plaquinhas fixas nestes, e uma mureta que possibilita que as mulherese acompanhem as cerimônias compõem este espaço.

Esta sinagoga, projeto de “Sznelwar e Raw”, é parte da história da comunidade judaica, e vem mantendo a tradição, de geração em geração.

Você faz parte desta história? Frequenta ou frequentou esta sinagoga?
Como era a sinagoga, antes de 1957? Em qual local reuniam-se? Gostaria de compartilhar suas memórias, histórias, fotos, documentos?

Conte, compartilhe, esta é uma pesquisa e estudo colaborativo...deixe seu comentário aqui ou envie e-mail para myrirs@hotmail.com

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Sinagoga Religiosa Israelita Beith Itzchak Elchonon


Fundada em 1936, por judeus de origem lituana (Litvischer Farband), que se reuniam para rezar, formando o “litvischer miyan”, a sede da Sinagoga Religiosa Israelita Beith Itzchak Elchonon situa-se na Rua Prates, 706. 

Ativa ainda nos dias de hoje, foi inaugurada em 1957. Em sede própria, possui uma área para o culto, salão de festas e dependências da administração. Sua primeira diretoria foi composta por Miguel G. Lafer, Moises Zingerevich, David Chasin, Rabino Zalman Zingerevich e Rabino David Valt e, em 1967, contava com 100 sócios. 

Estas informações constam da Enciclopédia Judaica, Ed. Tradição, Rio de Janeiro, vol.3 página 1102. Como parte desta sinagoga podemos citar também os Chazanim Oswie Solon e Jacob Cohen. 

Moré Marcos Smaletz fazia parte desta sinagoga. E Marli Ben Moshe contou que seu pai era de origem lituana, e a família frequentava a sinagoga da Rua Prates...

E a sua família, frequentou ou frequenta a Sinagoga Religiosa Israelita Beith Itzchak Elchonon? Possui fotos, documentos ou memórias a contar e compartilhar? Resgate sua história!!! 

Compartilhe aqui ou envie um e-mail para myrirs@hotmail.com

Até a próxima!

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Guia das Sinagogas de São Paulo


Gostaríamos de apresentar o projeto do “Guia das Sinagogas de São Paulo” que acaba de ser aprovado na Lei Rouanet, Pronac 184242, Art.18.
Este projeto propõe a edição de um livro de referência que apresenta, de forma sucinta, anos de estudos sobre as sinagogas localizadas na região metropolitana da capital paulista. 
A publicação abrange origem, documentação, fotos de mobiliário, arquitetura e obras de arte, retratando a realidade sociocultural e a preservação do patrimônio histórico da comunidade judaica paulistana sob uma perspectiva a um só tempo viva e de grande valor memorialístico.
Visa contribuir para a preservação da memória, do patrimônio e das raízes da comunidade judaica de São Paulo, através da história de cerca de 70 sinagogas nos bairros onde se estabeleceram e, assim, descrever parte do próprio desenvolvimento da cidade, naquilo que tem de mais característico e valioso: sua diversidade étnica, religiosa e cultural. 
Propõe também estimular o interesse da população de São Paulo e do Brasil pela história e valores universais de uma comunidade que contribuiu – e continua contribuindo – para o desenvolvimento socioeconômico e cultural do país, tornando-se parte importante da sua construção como uma nação plural. 
Esta publicação é  uma forma de difundir a arte e a cultura judaicas na sociedade brasileira, constituindo um guia de localização e visitação para os cidadãos paulistanos e para turistas de outras partes do Brasil e do mundo. 
E assim valorizar esse patrimônio como legado importante para as futuras gerações. O Guia será distribuído para dezenas de bibliotecas e instituições públicas brasileiras.
Estamos agora buscando parceiros financeiros entre empresas e pessoas físicas que lidam com Responsabilidade Social.  Se considerar que há interesse da sua instituição em participar, ou caso conheça alguma empresa que está buscando projetos para alocar recursos através desta Lei, ficaremos muito gratos! Poderemos marcar um encontro... Solicite mais detalhes!!!

Gratos,
Myriam Szwarcbart – Arquiteta, autora da pesquisa.
Alberto Guedes – Jornalista, editor de texto. 
Roberto Strauss – Arquiteto, designer gráfico.