terça-feira, 27 de julho de 2021

Santos e a comunidade judaica da cidade

Praia de Santos, Gonzaga, década de 1930
À esquerda, Jose Rosenblit, meu avô materno.
Ao fundo, os hotéis Avenida Palace,
Bandeirantes, Belvedere e Atlântico

O site da Prefeitura de Santos nos informa que a cidade está localizada no litoral paulista “e a 72 quilômetros da capital, ostenta o 5º lugar no ranking de qualidade de vida dos municípios brasileiros, conforme Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) aferido pela Organização das Nações Unidas (ONU) com base nos níveis de expectativa de vida, educação e PIB per capita”. Como consta também deste site, as atividades ligadas ao Porto aparecem como a principal fonte de riquezas do município. Porém, os setores do turismo, serviços e pesca complementam a lista de maiores atividades da economia santista. Segundo o Censo de 2018 do IBGE, a população é de 432.957 pessoas, e a área total do município é de 281,033 km². (https://www.santos.sp.gov.br/?q=hotsite/conheca-santos )

Quanto à comunidade judaica de Santos, no site https://www.novomilenio.inf.br/santos/h0150c.htm , podemos ler o artigo Histórias e Lendas de Santos - Os imigrantes  - A colônia judaica” de Beth Capelache de Carvalho (texto), Equipe de A Tribuna, para obtermos mais informações: “No começo havia muitos mascates. Eles batiam palmas nos portões das casas, para oferecer sua mercadoria, por isso eram chamados chlaper (o que bate). Era uma das poucas profissões que podiam levar adiante, mesmo com a dificuldade de comunicação.” Vendedor e clientes geralmente conseguiam se entender. Estes mascates “percorriam as ruas da cidade e, também, os morros, e vendiam de tudo: roupas, sapatos, objetos de cama e mesa, lingerie, tecidos, artigos importados. Sua eficiência e pontualidade lhes valiam boa freguesia...Muitos donos de lojas começaram como chlaper.” O artigo também informa que “os filhos de imigrantes judeus ocuparam e ocupam cargos em todos os setores da sociedade, a maior parte possui diploma universitário, alguns estão na política...no Centro e no Gonzaga, o comércio variado preserva a tradição do judeu comerciante, pioneiro da venda a prestação, hoje uma prática das mais comuns no mercado nacional...” Quanto às organizações judaicas frequentadas, costumavam reunir-se na Wizo, na B'nai B'rit, e Pioneiras, além do Centro Cultural Israelita Brasileiro.

Alguns comentários foram enviados por pessoas que fazem, ou faziam, parte da comunidade judaica de Santos. Por exemplo, no blog, e também por e-mail, Silvana Ruiz deixou um comentário escrito por Nelson Coslovsky sobre a postagem "A cidade de Santos: um pouco de história":Nasci em Santos/SP, no dia 07 de julho de 1939. Lá vivi até 1958, quando mudei para São Paulo (fui estudar na EEUM). Viajava para Santos nos finais de semana e nos meses de férias, até 1964, quando fixei residência em São Paulo. Meu avô paterno, Mendel Coslovsky, foi o fundador e primeiro presidente da Sinagoga Askenazi (Rua Campos Salles). Meu avô materno, Isaac Solitrenick, foi comerciante, com loja de móveis na Rua João Pessoa (A Vantajosa). Meu pai, Salomão Coslovsky, era funcionário público estadual (Inspetor de Imigração). Aguardo contato; agora vivo em Presidente Prudente/SP. Abraços; Shalom.”

Conversei com a sra. Lea Gotfryd, que falou um pouco sobre a comunidade judaica santista. Contou que esta foi formada tanto por ashkenazim, como por sefaradim. Os ashkenazim fundaram a sinagoga na Rua Campos Sales, a Beth Jacob, e os sefaradim, à Rua Borges, e não se uniram, cada um seguindo a sua linha religiosa. Citou que uma das famílias fundadoras desta sinagoga sefaradi foi a família Homsi. Com o falecimento dos mais idosos, a frequência às sinagogas diminuiu. Sra. Lea comentou também sobre o Clube Canaã, situado antigamente na Rua Conselheiro Nébias, local de encontro em que as famílias da comunidade contribuíam para mantê-lo. Lembrou-se do Sr. Alperovich, de Sergio Foing, família Szafir, e citiu o Chazan Sami Cytman...

Silvio Naslauski informou, pelo messenger do Facebook que é de ascendência ashkenazi, mas os netos são sefaradim. Contou que tem frequentado a sinagoga sefaradi, onde fala, inclusive um pouco de Torah. Comentou, também, sobre o Beith Chabad. A avó de Silvio, sra. Sara Luiza Kadischevitz (mãe de Anna Cherkasky), era prima do sr. Jacob Lafer, pai do sr. Celso Lafer.

Você, ou sua família, faz parte da comunidade judaica santista. Faziam parte desta comunidade? Frequentavam qual sinagoga? Possui fotos, documentos? Escreva para myrirs@hotmail.com ou deixe um comentário nesta postagem.

Mais um detalhe: O Hotel Avenida Palace, na praia do Gonzaga, esquina da Rua Marcílio Dias, foi erguido por Manuel Dias Marcelino no lugar de um antigo botequim. O Hotel foi inaugurado em 1920, chegando a ser um dos hotéis mais importantes da cidade. “Edificado durante a chamada "Belle Epoque Paulista", auge do turismo balneário na Baixada Santista, o Avenida Palace atraia turistas abastados da capital de São Paulo, interior e outras cidades do Brasil e do mundo. Fazia parte do lendário conjunto de 5 hotéis, dispostos lado a lado de frente para a avenida da praia, na região do final da Av. Ana Costa, coração do bairro: Avenida Palace, Bandeirantes, Belvedere, (que sucedeu ao antigo Recreio dos Banhistas), Atlântico e Parque Balneário. (https://www.facebook.com/OrgulhoSP/posts/1712211518798990/ ).

sexta-feira, 16 de julho de 2021

A cidade de Santos: um pouco de história

Santos, uma das primeiras cidades do Brasil, consta de relatos desde 1502, quando do reconhecimento da costa brasileira. Em 1531, Martim Afonso de Souza encontra ali um povoado, fundado por um dos que ali chegaram com Américo Vespúcio, porém passa a ocupar a região, distribui sesmarias, e passa a ser o local onde se estabelecem colonizadores portugueses e um engenho de açúcar. Brás Cubas, em 1536, recebeu a mais ampla sesmaria da Capitania de São Vicente, instalando na região um hospital para os doentes que chegavam nos navios. O povoado, com nome simplificado de Santos, foi elevado à categoria de vila em 1545 e elevada à categoria de cidade em 26 de janeiro de 1839. No século XVII, a vila de Santos entra em processo de estagnação e decadência, porém no fim do século XVIII, a vila retoma o desenvolvimento e sua população começa a crescer (fonte wikipedia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Santos )

“Inicialmente agrícola (engenho de açúcar), será a função portuária de Santos que irá prevalecer a partir do século XVI: porto de sal, porto do açúcar. Até a independência, em 1822, o sítio urbano da Vila de Santos ocupava apenas uma estreita faixa de planície, local com maior acessibilidade. As casas, em pedra, agrupavam-se homogeneamente e, de maneira uniforme, adotaram as mesmas soluções. Situavam-se em sua maioria nas ruas São Bento, João Pessoa, Brás Cubas, Estuário, posteriormente chamada “Área do Alto Comércio do Café”. No século XIX, o café ganha lugar de destaque na economia. Até 1850 o escoamento dava-se por tropas até os portos do litoral norte (Vale do Paraíba). Com a ocupação do interior paulista, as exportações passam a sedar pelo porto de Santos, dando a esta cidade a qualidade de centro manipulador e vendedor da maior riqueza. O sistema ferroviário - Estrada de Ferro Santos-Jundiaí (SP Railway) - em 1867- surge como suporte à demanda crescente de carga. Estrutura-se o setor terciário da cidade, fixa-se a população, recursos aumentam, o comércio cresce. Ocorrem transformações na economia, na política, sociedade: chegada da família Real ao Brasil, Independência, Abolição da Escravatura, Proclamação da República, chegada de imigrantes, o café. Surgem bancos, escritórios de café, aristocracia cafeeira, médicos, engenheiros, militares. A arquitetura tipicamente urbana voltada a padrões europeus, materiais importados como o ferro, tijolo, madeira, e um aperfeiçoamento técnico com novos recursos construtivos e de decoração se fazem presentes. Quando santos supera o porto do rio de Janeiro nas exportações de sacas de café, já se estruturara o “alto comércio”, com negociantes, comissários e exportadores do produto, em torno da qual gravitava todos os setores comerciais da cidade até 1929. Desde 1914 cria-se a Bolsa Oficial do Café, inaugurada em 1922, proposta de João Pedroso Veiga, esforço de curta duração. A segunda metade do século XIX, e o século XX, correspondem à época de inúmeras construções e de ocupação de áreas como os mangues e morros. Dá-se a inauguração do porto (1892), um plano geral de saneamento (1910) e um projeto de traçado urbanístico. Novos bairros surgem, tendo, até 1950, o centro como polo irradiador. A orla marítima, antes com chácaras de fim de semana, passa a ser ocupada por novas construções. O vazio entre a área central e a praia recebe residências da “classe média”, e os de "menor poder aquisitivo" buscam as áreas menos servidas em infraestrutura, como os morros e os mangues. O porto permanece como principal gerador de empregos. Com a inauguração da Via Anchieta (1947), a função histórica de Santos, como região portuária e “empório” comercial”, passa a dividir importância com a função industrial e de veraneio. A partir de 1960, casarões e antigas casas dão lugar a altos edifícios na orla. O crescimento urbano extravasa os limites da ilha. Nesta época, o café representa menos de 4% do total de carga movimentada pelo porto. A atividade turística alimenta estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços...” Este texto faz parte de minha Tese de Graduação Interdisciplinar com o tema “O Centro Histórico de Santos e a proposta de Revitalização da Bolsa Oficial do Café”, apresentada à FAUUSP em 1983, tendo como orientador Antonio Luis Dias de Andrade. E expõe, de uma forma geral, como a cidade de Santos se desenvolveu. Neste contexto a comunidade judaica esteve inserida, ao chegar à cidade, e lá se estabelecer.

Ao longo das próximas postagens, será possível descrever mais detalhes sobre o desenvolvimento de Santos na segunda metade do século XX, e informações relativas à cidade, no século XXI.

Você, ou sua família ou amigos, faz ou fez parte da comunidade judaica santista? Frequentou as suas sinagogas? Possui fotos, documentos, memórias, histórias? Compartilhe aqui ou envie um e-mail para myrirs@hotmail.com 

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Bnei Akiva do Bom Retiro, sua sinagoga e comentários nas redes sociais:

Foto de Nahum Gofberg

Diversos comentários estão sendo publicados nas redes sociais, muitos deles nas páginas do Facebook, relativos ao Bnei Akiva do Bom Retiro e sua sinagoga, inclusive diversas fotos deste movimento juvenil. Aqui compartilho vários destes comentários:

Na página “Guisheft Anúncios”, Ana Rosa Rojtenberg contou que frequentou o Bnei do Bom Retiro. Mary Goverman Mandelmann sugeriu-me postar também no “Guisheft Dicas também.

Chefi Vogel contou também que frequentou “o Bnei Akiva naquela época, era muito bom e foi lá que conheci meu marido Z’L”

Pelo Messenger, Marcelo Thalenberg escreveu: “O Bnei Akiva nasceu no salão do Talmud Torah e uma das caracteristicas é que serviam sanduíche de sardinha nos encontros aos sábados, estive em uma machané mas não lembro muito da rua Guarany, que por sinal passei na frente semana passada.”

Vejam aqui as postagens na página “Turma do Bomra”, no Facebook:

Jaime Amselem: “Eu frequentei o Snif do Bom Retiro. Só fui chanich, e as pessoas que iam eram nota dez! Saudades dos bons tempos. Jaime Amselem indicou Jonas Moisés Gertner, Rosana Frischer, Salo Ben-Avi e Paulo Wajchenberg. “E este último foi meu Madrich. Eu frequentei o Snif do Bom Retiro era bons tempos quando as chaves ficavam no supermercado Ofino ou na loja ao lado Eureka . Só uma opinião, porque não criar um grupo de whatsapp somente com quem foi do Bnei Akiva do Bom Retiro, uma sugestão?”

Arnaldo Grinblat: “Meu sheliach israelense tinha uma empresa de tecelagem dati.”

Julio Burd indicou Salo Ben-Avi, Karen Duek (Paulinho), Jonas Moises Gertner,  Shmil Kaufmann e escreveu: “o Tevy Feldman foi meu madrich. No Shabat anterior ao meu aniversário de 15 anos, o Snif do Bom Retiro ganhava 1 nova mesa de ping-pong oferecida pela minha mãe (Z"L). Como não lembrar?

Hana Alessandra Tamezgui: “Aiiiiii que saudades desse Bnei Akiva! O simcha tora depois que fechou o Bnei Akiva bom retiro nuuuuuuunca mais foi o mesmo, ali era meu refúgio, minha alegria, estar com meus amigos, brincar aprender, ter uma atividade, esperava a semana toda pela sexta à noite e sábado à tarde. E os chaguim??? Cresci nesse Bnei....aprendi jogar ping-pong e pebolim com os bogrim com 7 aninhos e me tornei fera, depois me tornei madrichah. O pessoal foi saindo, se casando, e perdemos toda a ajuda, minha maior tristeza foi fechar as portas desse lugar, fui em outros Bnei e posso afirmar que nenhum, teve essa magia da família que éramos ali dentro, pelo menos eu me sentia assim, até hoje sinto falta, do lugar e das pessoas. Não temos muitas fotos pq sempre era de Shabat, talvez de purim ou sabado qdo yinhamos eventos extras, mas qdo fecho meus olhos lembro de tudo cada detalhe, até das paredes q quebramos com chutes, do ladrao que entrou e nos roubou aiii queria poder voltar no tempo.”

Suely Grubman: “As pessoas responsáveis pelo bnei daquela época estão quase todas em Israel. Se vc quer procurá-los fora deste grupo, posso te dar uma lista. Tempos muito bons. Mas tem o Alberto Kaufman que mora em São Paulo e pode ajudar, o Baruch Werthein...”

Mauro Grubman: compartilhou uma foto e escreveu: Levanta a mão quem se achar na foto. Ano de 1973/74. 

Sandra Maghidman: “Fotos não tenho nenhuma, mas boas recordações, imagens na memória, muuuitas. Além dos Shabatot, que envolviam estar com amigos, ouvir as peolót, também se jogava ping-pong e pebolim, que ei adorava. Mas impossível mesmo é esquecer Rosh Hashanah e Yom Kipur no B'nei.... acompanhar as rezas era fácil e prazeroso. Lembro-me bem também dos intertnuot - torciamos muito! Eu morava em frente à Clarice e a Tania Simces Zimberknopf, então íamos é voltávamos juntas. Não fiquei muitos anos, mas os que por lá estive, foram inesquecíveis. 

Sara Attar: Eu estive em alguns Shabatot em 1999. Foi incrivel. Pena q logo depois, não teve mais

Benzi Ende Benzi Ende: “Rezar no Bnei era presenciar momentos mágicos sem saber. As canções eram batucadas na mesa ou batendo palmas, a juventude participava e sentia parte do grupo. Mas tinha uma desordem alegre e abençoada. A Sucah nunca era desmontada, o horário do começo era imprevisível e tinha ate' gafes de recitar a Haftara' errada (o trecho lido depois da leitura da Tora') ou esquecer o aviso do próximo Rosh Hodesh (começo do mês anunciado). Superlegal!” E compartilhou um link com foto: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=6437956859563540&id=100000478703038

Betina Susskind Kempenich escreveu também: "Você guardou fotos???? Preciso buscar na casa da minha mãe, devo ter algumas."  E indicou Marcos Furgang, Lili Oren Teitelbaum, Daniel Winter, Paulo Bacaltchuck, Debora Sitnik

Betina Susskind Kempenich escreveu: “Hana Alessandra Tamezgui eu não tenho foto, mas foi um tempo muito bom !!”

Abrao Segal: “Reza como no Bnei, nunca rezei em outros lugares. Como a Shirli Segal Terkieltaub escreveu, eu comecei a rezar no Bnei aos 13 anos em Yom Kipur. Em todas as sinagogas só rezavam em sotaque Idish, não hebraico. E tinha muita garotada, ao contrário dos outros. Olhem quantas gerações passaram!” 

Marcos Benhaim: “Entrei para o Bnei com 11 anos, levado por amigos, lá iniciei o processo de teshuva, fiz hachshara e B”H também Alia.” 

Ester Krishevsky frequentou o Bnei.

Shirli Segal Terkieltaub: “Nao tinha como a reza no Bnei Akiva, me lembro que era a unica que rezava em hebraico e dava para entender, nao como as rezas nas sinagogas ashkenaziot. Reza linda, de todo o coracao.”

Ziza Birenbaum escreveu: “Shirli Segal Terkieltaub Eita tempo bom, não tem como esquecer as machanot do Beni Akiva. A minha primeira machané foi na chácara dos Shapiro com 120 chanichim de São Paulo e do Rio de Janeiro. Chamava-se machané Nitzachon.Saudades...”

Lea Kleinman: “Eu fequantei o Bnei Akiva quando eu era joven eu morava no Bom Retiro.”

Rebecca Zakon: “Meus quatro filhos frequentaram o bnei ativa do bom retiro era um tempo muito feliz quando vinha rapazes e moças de fora eles ficavam na minha casa pois eu morava na Afonso Pena era uma juventude muito linda tempo que não volta mais.”

Foto de Nahum Gofberg
Moshe Singal “Eu frequentei o Bnei na década de 1970. Passei o maior tempo com o sheliach Efraim Zinger que morava em frente ao jardim. Ia quase todos os dias e aprendi falar hebraico com o Efraim. Muitas machanot em Itú na chácara do sr Schapiro. Muitas também com o pessoal do Rio de Janeiro, Barillan, Tijuca. Tive como madrich o Ramiro Diamandi, cara bacana, irmão do Zélio, outro cara legal. O que sei de judaísmo é devido ao Bnei e a educação que tive em casa.”

Bernardo Blumen: “Eu acho que o Cesar Bilder e seu filho Nelson, frequentavam, hoje os dois estão em Israel. Foi muito meu amigo , inclusive de faculdade e amigo também da Sarah Zaterka. Se vc precisar do telefone dele, me fala que te passo.”

Marcos Benhaim: “O Nelson fez hachshara comigo.”

Paulo Bacaltchuck: “Foram anos formativos que moldaram nossas escolhas no caminho de Torah vaavodah. Escolhas essas, que determinam até hoje nossas vidas. Infelizmente, deixou sequelas... um sentimento de desapontamento toda vez que frequentamos a tfilah em outro shil. Nada se compara.”

Liane Mandelbaum W: “Frequentei (eu e meu irmão Arnaldinho (Arnaldo Mandelbaum). Moravamos na esquina da Amazonas com a Guarani . Machanot, jogos, mifkadim, danças, peulot, cantar, rezar, lanchar….Difícil descrever aqui. Madrichim incriveis amigos maravilhosos, um idishkait que entrou pelos olhos e ouvidos, e foi p o coração (mesmo com as tfilot que não eram faceis). Época inesquecivel, maravilhosa!!!”

Beto Baroukh indicou Arie Bleich, Daniel. E contou: “Eu jogava ping-pong, tinha kidush em cima onde jogava futebol também. Época muito boa!!”

Gilson Suckeveris indicou Moshe Singal.

Simone Fridman Assayag indicou Yaffa Zipora Assayag e encaminhou o contato.

Marcelo Brick indicou Sima Busquila.

Michele Rachel Ventura Danciger indicou Hana Alessandra Tamezgui,

Lili Oren Teitelbaum, Beto Baroukh, Sami Cytman, Daniel Tamezgui, Betina Susskind Kempenich, Debora Sitnik, Paulo Bacaltchuck.

Jairo Glikson indicou Nilton Migdal e Tevy Feldman.

Debi Aronis indicou Marcos Benhaim.

Marcos Benhaim: “Debi Aronis ainda lembra de mim?? Que legal!”

Beto Baroukh indicou Julio Burd e Sami Cytman.

Samuel Amselem indicou Abrao Segal.

Meyer Zatyrko: “Éramos frequentadores, Daniel Tamezgui”

Daniel Tamezgui indicou Lili Oren Teitelbaum e Samuel Amselem.

Sheila Tabajuihanski indicou: Deborah EignerMiriam Bleich BaroukhMauro GrubmanSuely Grubman.

Pamelly Rudge Stampa indicou David Kaufmann e escreveu: Eu, Karen Susskind e Thais Chanoft já fomos animais da Parmalat em alguma machané!”

Na página do Bnei Akiva, Mylla Pantigian comentou: “Eu frequentei minha infância inteira o Bnei Akiva, dos 6 aos 17 anos, amava, histórias muitas, fotos vou procurar e te mando das machanot.”

Em Jewish Brasil, Helena Cohen indicou Lili Oren Teitelbaum e Debora Sitnik

Suzy Pantigian indicou Marcos Furgang e Doron Nakash.

Em “TORAH JUDAISMO E SIONISMO”, Diana Portman indicou Lili Oren Teitelbaum

Já em “ArtiSion” Fernando Ricardo Moritz Piccoli escreveu: “Não existe, ao menos, foto do exterior desta Sinagoga?” 

Moreno Victor Sansolo contou: “Meu filho fez o Bar-Mitzvah no Bnei Akiva do Bom Retiro. Mas, tenho a impressão que ela ainda está funcionando, infelizmente não tenho certeza.

No “Jews”, Leny Ben Shimol comentou: “Quanto tempo! Lembro dele no Talmud Torah, lembro o encontro no Shabat de tarde, Peula e lembro do sanduíches e tubaina, mais tarde lembro de ter ido na Guarani, não lembro da sinagoga, lembro das rezas talvez num salão, algo assim.”

Marcos L Susskind contou: “Eu frequentei a Sinagoga do Bnei Akiva na Rua Guarani, 52. Foi lá que aprendi a rezar e tenho inúmeras lembranças maravilhosas. Como posso ser útil? Há muitas gente aqui em Israel que a frequentavam também - Israel e Fani Wertheim, Itche Kaufman, Hugo Kiper, Efraim Gofbarg só para citar alguns poucos.”

Gil Segre indicou Alessandro Zimberknopf

Érik Billet: “Meu pai frequentou, Moishe Billet, meus avós tinham uma mercearia judaica quase do lado.”

Samuel Amselem também deixou um comentário no Blog, sobre a postagem "O Bnei Akiva do Bom Retiro e sua sinagoga": Primeiramente gostaria de levantar que a sinagoga Bnei Akiva era uma sinagoga dentro de um movimento juvenil, isso mostra o caráter diferenciado das demais sinagogas. Era um público essencialmente jovem, onde todos frequentavam ou haviam frequentado o movimento juvenil. Normalmente, nas sinagogas mais tradicionais finda a tefilá as pessoas voltam para suas casas, mas no Bnei Akiva não, por estar intimamente ligado a um movimento juvenil, o pós-tefilá era destinado ao pebolim, ping-pong, jogos, ou simplesmente jogar conversa fora. Outro diferencial era a animação e ampla participação da kehilat, grande parte da tefilá era cantada, mas, não apenas pelo Chazan, todos ali presentes cantavam juntos. Finalmente, a disposição dos móveis, bancos de madeira e mesas, isso facilitava muito a interação entre pessoas, não era aquela coisa tradicional de cadeiras enfileirados e um Chazan na frente. Infelizmente não tenho fotos, são mais de trinta anos, e se cheguei a ter, com certeza perdi.

Na página do Bnei Akiva, https://www.worldbneiakiva.org/brazil, podemos ler: “Bnei Akiva began its activities in Brazil in 1945. Today the Bnei Akiva activities take place in 3 main cities: São Paulo, Rio De Janeiro, Belém. Today Bnei Akiva in Brazil numbers 250 people. There are 2 camps a year, summer and winter, and also joint meetings between all the Snifim around Simchat Torah and Shavuot. For the first time ever in Bnei Akiva Brazil, due to their love of football and happiness, a group of fans - like every football team - was created. They bring a lot of unity pride and joy to Bnei Akiva. Also in the last years Snif Bnei Akiva São Paulo created the "BAMBA"- Beit Midrash Bnei Akiva. Every night in the Snif there are shiurim and activities for Madrichim, Parents, Young Couples, and more. World Bnei Akiva contact person for Brazil is Uriel Edery.

O Bnei Akiva também está presente no Instagram: https://www.instagram.com/bneiakivasp/

As fotos que aqui compartilho foram compartilhadas nos comentários do Facebook por Nahum Gofberg.

Aqui pergunto novamente: você, ou seus familiares frequentaram a sinagoga do Bnei Akiva no Bom Retiro? Em que período? Possui fotos, documentos, memórias, histórias a compartilhar? Deixe um comentário ou escreva para myrirs@hotmail.com