Alguém de vocês
teria informações, ou frequentou, a sinagoga do Bnei Akiva, da Rua
Guarani? Fotos, histórias, memórias a compartilhar? Como era a sinagoga? O
pessoal do Bnei Akiva era quem organizava?
Escrevi o texto acima na página “Turma do Bomra”, no Facebook,
em busca de mais detalhes sobre a sinagoga do Bnei Akiva na época em que
o movimento juvenil esteve situado no bairro do Bom Retiro. Diversos comentários
foram publicados a partir destas perguntas, naquela página, e aqui compartilho
alguns deles. Dêem uma olhada, e quem desejar que não sejam compartilhados, solicito
que me avisem, assim excluirei...
Suely Grubman: “Eu frequentei anos, sinagoga e movimento juvenil. Por ser um local religioso, deve haver poucas possibilidades de fotos. Não sei de quem é o local. A sinagoga era muito simples, bancos de madeira sem encosto, a separação homens e mulheres era uma cortina, mas era um lugar extremamente acolhedor. Eu sempre gostei da Tefila de Kabalat Shabat. O Bnei ativa daquela época era um lugar simples, com lanche de geleia e tubaína, mas certamente uma referência. Nos chaguim recebíamos visitas dos outros movimentos, provando que nenhum fruto fica longe de sua árvore.”
Sarinha Kauffmann: “Uau, pão com geleia, que luxo. Na minha época era pão com sardinha, e tubaína lógico.”
Perola Wajnsztejn compartilhou a carteirinha do Bnei Akiva e escreveu: “Era meio que tudo junto. Quem ia para o movimento juvenil ficava até o final da reza. Eu gostava muito!”
Priscila
Uziel: “O nome
da minha filha, quando nasceu, foi dado lá”
Marcos L. Susskind: “Shalom Myriam Eu frequentei a Sinagoga da Guarani 52. Eu rezava no Bnei Akiva. Antes de cada jejum eu deixava pago 2 pães e no final de Tisha beAv e Yom Kipur eu corria, pegava os pães e ia comendo até chegar em casa...Há diversas pessoas que a frequentaram, mas não estão no Facebook ou Messenger. Há como te darem depoimentos no Whatsapp ou email? Passei meu e-mail e celular e aguardo o contato...”
Fani Brand: “Sim foram momentos inesquecíveis até vinham o pessoal do Bnei Akiva dançar com a gente no Simchah Torá íamos dançar em todas as sinagogas e parávamos no Lubavitch, era uma delícia. E quando criança, dançávamos com a bandeirinhas, maçã e velinha, uma alegria só!”
Claudia Petzenbaum: “Gente, que delícia esse grupo, tenho tantas lembranças que me marcaram muito. O cheirinho das comidas de Shabat quando entrava sexta-feira no meu prédio, dava pra sentir o youch de longe...Yom kipur nós fazíamos um tour no intervalo, saindo do Bnei Akiva com parada no Groice Shil e Lubavitch pra visitar a família. Lembro de passar pela José Paulino e a rua estar deserta, todas as lojas fechadas. Outra lembrança marcante era em Simchah Torá, quando o Bnei Akiva saía dançando com as Torot pelas ruas do bairro, entrando nas sinagogas e terminando no Lubavitch com o rabino Begun fazendo a maior festa!”
Ari Sitnik “Era uma maravilha, até nos húngaros e no Rebe Beer a gente ia...”
Sergio Skarbnik: “Como várias lembranças de bares, restaurantes e padarias foram citadas, me lembro da padaria Dom Bosco na esquina da Afonso Pena com a Guarani (acho que ainda existe). É muito interessante a análise das histórias das famílias que aqui chegaram, vindos da Europa, saíram do zero, constituíram negócios, possibilitaram aos seus filhos, netos e bisnetos terem uma educação de excelência e agregar valores culturais e sociais a população geral de São Paulo. São Paulo tem a pujança de uma das maiores metrópoles do mundo graças à miscigenação de diferentes culturas. Interessante hoje ver, nos últimos 20 anos, cada vez mais de uma forma crescente a saída de brasileiros para outros países. A nossa história e recordações é um componente fundamental em nossas vidas e é maravilhoso poder recordar.”
Jaime Amselem: “Bons tempos, isto sim que era turma boa nas tardes de sábado, Erev Shabat. Quando nós começávamos a reza de sábado de manhã às 10: 00 nunca no horário, isto era a nossa marca. Bnei Akiva S. Paulo sempre será o melhor. Virou no local a sede do KKL Brasil num prédio que pertence a UNIBES. Mas o KKL já mudou de lá há muito tempo. Antes do KKL mudar de endereço era no Bom Retiro do lado do Bnei Akiva S. Paulo do lado tinha uma loja de artigos Judaicos. Frequentei a sinagoga do Bnei Akiva S. Paulo, na Rua Guarani.”
Dário Banas: “O que aconteceu e ainda acontece no Bom Retiro é o que se pode chamar de um verdadeiro multiculturalismo. E não aquilo que está destruindo grande parte dos países europeus hoje em dia...”
Nahum Gofberg: “Bnei Akiva, fechado, 2001. Ficava na Guarani 52”. E compartilhou fotos...
Ari Sapojnic: “Para quem reconhece, o edifício ainda existe hoje, as janelas do primeiro andar são inconfundíveis. 62 R. Guarani, São Paulo, State of São Paulo | Instant Street View” https://www.instantstreetview.com/@-23.528717,-46.634511...
Sophia Dimant: “Eu frequentei, no tempo da Sabrina, irmão dela; Jonas minha madrichah era a Miriam. Anos 75.”
Ai pergunto novamente: você, ou seus familiares frequentaram a sinagoga do Bnei Akiva no Bom Retiro? Em que período? Possui fotos, documentos, memórias, histórias a compartilhar? Deixe um comentário ou escreva para myrirs@hotmail.com
Anos maravilhosos e saudosos do Snif do Bnei Akiva no Bom Retiro. O Tevy Feldman era meu madrich antes de eu mesmo ter me tornado madrich. Amizades incríveis e inesquecíveis que fiz nesse tempo
ResponderExcluirPrimeiramente gostaria de levantar que a sinagoga Bnei Akiva era uma sinagoga dentro de um movimento juvenil, isso mostra o caráter diferenciado das demais sinagogas. Era um público essencialmente jovem, onde todos frequentavam ou haviam frequentado o movimento juvenil. Normalmente, nas sinagogas mais tradicionais finda a tefilá as pessoas voltam para suas casas, mas no Bnei Akiva não, por estar intimamente ligado a um movimento juvenil, o pós tefilá era destinado ao pebolim, ping pong, jogos, ou simplesmente simplesmente jogar conversa fora.
ResponderExcluirOutro diferencial era a animação e ampla participação da kehilat, grande parte da tefilá era cantada, mas, não apenas pelo Chazan, todos ali presentes cantavam juntos.
Finalmente, a disposição dos móveis, bancos de madeira e mesas, isso facilitava muito a interação entre pessoas, não era aquela coisa tradicional de cadeiras enfileirados e um Chazan na frente.
Olá Samuel! Agradeço muito o seu comentário e acréscimo de detalhes sobre esta sinagoga do movimento juvenil Bnei Akiva, e pelos diferenciais. Acrescenta muito para um.melhor conhecimento desta. Boce teria fotos??
ExcluirInfelizmente não, são mais de trinta anos, e se cheguei a ter, com certeza perdi.
ExcluirOi Júlio, muito obrigada pelo seu comentário! Sua participação, assim como de todos que estão contribuindo com detalhes, é muito importante! Teria fotos daquela época??
ResponderExcluir