segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

A comunidade judaica de origem mizrahi no bairro da Mooca e a Sinagoga da Sociedade União Israelita Paulista

A Sociedade União Israelita Paulista foi fundada pelas famílias Derviche, Chatah, Mizrahi, Sawaia, Cohen, entre outras. A cerimônia de colocação da pedra fundamental da sinagoga ocorreu em julho de 1935, em terreno cedido pelos Klabin, à Rua Odorico Mendes, 380 e a inauguração do edifício data de março de 1936.  Era conhecida como a sinagoga dos safadie, a “Sinagoga dos Amar” ou dos originários de Safed/Tzfat, sendo frequentada também por judeus sefaradim de origem marroquina, egípcios e libaneses. Foi reformada e “reinaugurada” em 2017. Como chazanim, Habibe Memran, Elias Mizrahi, Jacob Hazan e Edmundo Gazali.

Em relação ao seu edifício, este se constitui de um pátio e um amplo salão para recepções, no térreo. O acesso ao setor masculino, no primeiro piso, dá-se por duas escadas laterais e uma porta de madeira de folha dupla. 

A Bima situa-se na parte central, em patamar elevado de madeira, separada do Aron Hakodesh, e cercada por balaústres. Os bancos, renovados e mais modernos, substituíram os originais, distribuídos em três partes ao redor da Bima. Detalhes na pintura acima do Aron Hakodesh se mantêm, assim como as luminárias. Antes da pandemia, quando conheci a sinagoga, as cores azul e branca prevaleciam nas paredes, o piso permanecia bem conservado e diversas Torot continuavam guardadas no Aron Hakodesh. Um lance de escadas, iluminadas por uma ampla janela, conduzia à ala feminina, protegida por um balcão. A Ner Tamid (chama eterna) permanecia fixa ao teto. Os serviços religiosos continuavam a acontecer nos Shabatot, conduzidos pelo Rabino Ghazali, antes da pandemia COVID-19. 

A primeira visita à sinagoga aconteceu no dia 03 de dezembro de 2017 através de convite de Linda Zeitoune, quando, acompanhada de Noeli Vainzoff, estive presente, na homenagem que Victória Hadid fez aos pais, Shimon Ben Victoria e Miryam bat Rachel, na Sinagoga da Sociedade União Israelita Paulista, na Mooca.  Na ocasião, pudemos ouvir as palavras do Rab. Shie Pasternak, de Victória Hadid e do Rab. Ghazali, rabino este que conduzia as rezas nesta sinagoga, nos Shabatót

Neste dia da homenagem aos pais de Victoria circulamos pela Rua Odorico Mendes, rua aonde se situam as duas sinagogas do bairro. Diversas famílias da comunidade judaica viviam tanto nesta rua como no seu entorno. Muitas das casas, da metade do século XX, ou ainda anteriores a esta época, ainda faziam parte da paisagem.

Victoria comentou, naquela ocasião: "meu pai era o frequentador mais antigo em todos os Shabatot e tinha 94 anos.  Fazia questão de ir, sempre, na sinagoga. Só não ia quando se sentia muito doente, sentava sempre na mesma cadeira e abria a Arca (aonde tinha os Sefer Tora) todos os sábados. Quero ressaltar o respeito pela memória dele, e ainda hoje essa cadeira só é ocupada quando os meus irmãos Jose ou Isaac vão à sinagoga. Quando não vão, coloca-se um sidur e um talit no lugar..."

Famílias de frequentadores desta sinagoga e da Sinagoga Israelita Brasileira, também no bairro, foram lembradas pelo sr. Cesar Srur e demais presentes, como Habib, Calderon, Memran, Chatah, Amar, Mizrahi, Zekhry, Sayeg, Sawoya, Nigri, Mansur, Duek, Homsi, Zeitoune, Hadid, Muro, Simantob, sr. Geraldo Porto, e Srur. E também, Crespin, Basrave, Sidi, Campeas, Haber, Gamal, Adissy, Politi, Sarraf, Derviche, Tawil, Cohen, como apresenta Rachel Mizrahi em seu livro Imigrantes judeus do Oriente Médio: São Paulo e Rio de Janeiro.

A comunidade judaica do bairro, como lembraram Linda e Victória, era unida e “se ajudava”, famílias eram próximas por amizade ou por parentesco, porém cada família frequentava somente uma das duas sinagogas: ou a família fazia parte da Sinagoga Israelita Brasileira ou fazia parte da Sociedade União Israelita Paulista. Estas sinagogas mantinham o seu rito nas rezas, de acordo com o país de procedência.

Victoria Hadid contou que a família morava na Rua Dom Bosco e o pai, já nascido no Brasil, trabalhava com venda de colchões e de roupas, vendendo-as de porta em porta. Antes dos pais se casarem, foram vizinhos... Já Linda Zeitoune comentou que os pais vieram do Líbano. O pai também foi mascate, estabelecendo-se posteriormente em uma loja à Rua dos Lavapés.

Quanto ao ensino, muitos estudaram na Escola Luiz Fleitlich e na Escola Estadual Firmino Proença. Sra. Loris Chatah, esposa de sr. Salim e a quem conheci no domingo da visita, comentou ter estudado com minha mãe Dora Dina Rosenblit Szwarcbart, dividindo a mesma carteira escolar na época do primário...

Raquel Calderon Kopelowicz“Frequentamos por muitos anos a sinagoga da Mooca!  Não me lembro do nome da sinagoga, mas era na primeira quadra do lado esquerdo quando a gente vinha da Rua da Mooca! Acredito que não tenho fotos, mas teria que perguntar para minhas primas que frequentavam também. Tinha o meu tio avô, Salim Homsi, z"l, que rezava e cantava junto com o Rabino! Bons tempos, que não voltam mais”

Daniela Zeituna Levy:  “eram duas na mesma rua, de tantos judeus. Meus avós se casaram em uma delas (família Duek e Zeituna), meus bisavós vieram da Síria (Alepo), primeiro moraram em Santos e depois na Mooca. Lembro de frequentar durante minha infância esse "Knis"(sinagoga) e passar as festas lá, como em Yom Kipur. Só aqueles que eu identificava como parentes eram mais de trinta pessoas (início da década de 1990). Gostava mesmo de Purim, porque quando acabava a leitura da Meguilá, as crianças ficavam no térreo e as mulheres no primeiro andar jogavam balas, doces e "lâbis" para nós... Era muito divertido, comia doces por um mês... Minha mãe conhece muito sobre as famílias que frequentavam e pode te contar muitas histórias! Quem não sabe de onde veio, não pode saber para onde vai” Daniel Levy, Monica Zeituna, Hosana Martins,  Esther Scagliusi, Leila Zeituna, Judite Pinheiro,  Regina Zeituna,  Suzete Scenegaglia Zeituna,  Gladis Duek,  Maria Aparecida Duek,  Leandra Pinheiro Caliano, Mario Pinheiro e  Iago Zeituna.

Neste ano de 2023, ao retornar com as postagens sobre a comunidade judaica da Mooca, por e-mail, Jacob Cohen, no mês de fevereiro, escreveu:  “Apenas complementando, minha família é sefaradi, 100% da Mooca, e nasci e fui criado no bairro (Rua Dom Bosco, Rua Coronel Cintra) e frequentei juntamente com minha família sempre a Sinagoga da Odorico Mendes 380 (Sinagoga União Israelita Paulista), inclusive meu avô Moysés Cohen Tawil Z`L` era chazan da Sinagoga. Tenho muitas e boas lembranças da minha época da Mooca, e acho fantástico o seu trabalho e me coloco a sua disposição no que for necessário”.

Na página “Guia Judaico”, do Facebook, Marcus Leibel contou: “Sou de Campos de goitacazes rj Brasil eram 200 famílias que imigraram pro Brasil. Tinha duas sinagogas um cemitério israelita. Meu primo Miquel Lerner editou um livro brochura que contava e mostrava as famílias com sobrenomes Cohen, Leibel, Benchimol, Nigri, etc. Minha irmã frequentava uma sinagoga no Bom Retiro, e a Unibes, que é uma entidade judaica que acolhe velhos e viúvas idichs, dão almoço, jantar, kits de higiene, até plano de saúde. Uma irmã foi ajudada.  hoje eles são empresários, e contribuem generosamente. Os filhos. Pagavam escolas pagavam alimentação até Iptu. São abençoados, únicos, tem um restaurante próprio. Quando não podem se locomover, eles entregam as quentinhos. Quem puder contribuir com doações será ótimo, fora que em São Paulo você pode doar eletrodomésticos, cama, geladeira, tudo eles retiram rápido, duas situações e, lógico, que eles tem limitações.”

Você ou seus familiares frequentaram as sinagogas da Mooca? Morararam na região, ou em bairros próximos? Gostariam de compartilhar informações, escrever um texto para divulgar aqui no blog?

Vocês teriam alguma informação sobre as comunidades judaicas da capital e das cidades do interior paulista? Fotos, memórias, documentos? Histórias de sua família, quando aqui chegaram, o porquê da escolha da cidade em que se estabeleceram, como era a comunidade judaica e sua integração com a comunidade local, as sinagogas, escolas, como e onde comemoravam as festas? 

Escrevam para myrirs@hotmail.com . Vamos resgatar nossas raízes...  

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Um recorte sobre a comunidade judaica de origem mizrahi no bairro da Mooca e suas sinagogas

Apresento aqui um recorte sobre a comunidade judaica de origem mizrahi no bairro da Mooca, e suas sinagogas. Diversas postagens já foram publicadas neste blog sobre este tema. Se você tiver interesse, dê uma olhada nos textos de 2017.

O bairro da Mooca

A região da Mooca desenvolveu-se principalmente a partir do século XIX, com o surgimento de pequenas fábricas, em áreas próximas às ferrovias. Italianos, espanhóis, portugueses, lituanos, húngaros, imigrantes de língua árabe e os mizrahim escolheram o bairro como moradia, tanto pela proximidade à estação das estradas de ferro, à Hospedaria dos Imigrantes, como pelos locais de trabalho. Geralmente, os novos imigrantes estabeleciam-se próximos aos que já haviam chegado. Com o tempo, o bairro teve seu perfil alterado, porém muitas das casas antigas permaneceram como parte da paisagem atual.

A comunidade judaica da Mooca

Duas sinagogas foram construídas nesse bairro, em uma mesma rua: a Sinagoga Israelita Brasileira e a União Israelita Paulista.  Na época da chegada dos imigrantes da comunidade judaica à região, o Parque D. Pedro era uma região arborizada e o rio Tamanduateí, limpo, possibilitava a realização de mikve. As ruas Odorico Mendes, Dom Bosco e seu entorno eram os locais de moradia da maioria das famílias mizrahim. Os mais abastados moravam na Av. D. Pedro, ou próximo ao Largo do Cambuci e Aclimação.  Familiares das duas sinagogas falavam o árabe, eram próximas por amizade ou parentesco, porém frequentavam somente uma das duas sinagogas, que mantinham o seu rito nas rezas, de acordo com o país de procedência.   

Livros da sra. Rachel Mizrahi relativo aos judeus que se estabeleceram no bairro da Mooca: o livro "Do mascate ao empreendedor: uma família da antiga Mooca", em que Rachel relata a história de sua família e o livro “Imigrantes judeus do Oriente Médio: São Paulo e Rio de Janeiro", aonde apresenta tanto depoimentos orais das famílias da comunidade judaica do bairro, quanto documentos, fotos, tabelas, gráficos e mapas que ilustram o estudo. São leituras fundamentais para quem quiser conhecer e entender a história relativa aos judeus deste bairro. Há também um artigo de Rachel Mizrahi no livro Recordações dos Primórdios da Imigraçao Judaica em São Paulo, organizado por Maria Luiza Tucci Carneiro e publicado pela Ed. Maayanot: “Diversidade Cultural dos Imigrantes Sefaraditas e Judeus em São Paulo”. Sobre os judeus orientais em São Paulo, Rachel apresenta que os judeus originários do Oriente Médio fixaram residência na Mooca, identificando-se com a população de fala árabe que já residia no bairro. Cita famílias Nigri, Sayeg, Kibrit, Amar, Hazam, Halali. Leiam os livros e os artigos completos...

Minha mãe, Dora Dina Rosenblit Szwarcbart nasceu na Mooca, estudou na Escola Estadual do bairro e se lembrava de que eram poucas as famílias ashkenazim que ali moravam. Meus avós Ida Rebeca Rosenblit e José Rosenblit residiram na Rua Dom Bosco, aonde permaneceram até minha mãe completar 9 anos, quando se mudaram para a Vila Mariana.

Postei novamente sobre o bairro ao entrevistar o Sr. Moises Goldflus, que estudou o curso primário na Escola Luiz Fleitlich. Como comentou na época, “a escola era frequentada pela comunidade judaica da região, tanto pelos ashkenazim vindos da Europa, como pela comunidade judaica proveniente da Siria, moradores da Mooca. Eram comunidades que interagiam, e estudavam na mesma classe. Lembrou inclusive das famílias Mizrahi e Amar”. Esta escola atendia aos membros da comunidade judaica do Brás, Belém, Tatuapé, Penha e Mooca...

Conversei com a sra. Habibe Simantob, em 26 de junho de 2017, sobre a Sinagoga da Penha/Tatuapé, cujos pais e avós eram frequentadores assíduos. Lembrou que o avô, sr. Srul Gutman, ao casar mudou-se para a Mooca e que o sr. Moyses Simantob, pai da sra. Habibe, também fazia parte da comunidade judaica da Mooca. Por sua vez, sra. Habibe indicou o irmão, José Simantob Netto.

Podemos ler à pág. 24 do Boletim Informativo n.37, do Arquivo Histórico Judaico Brasileiro: "... deslocamentos pela cidade podem ser observados em São Paulo entre os judeus orientais que se fixaram inicialmente em bairros operários como a Mooca, Brás ou Ipiranga, enquanto a maioria dos sefaradis buscou regiões como o centro comercial da cidade e o bairro da Bela Vista, dispersando-se mais tarde pelos bairros da Consolação e Jardins.

aqui pergunto: Você ou seus familiares frequentaram as sinagogas da Mooca? Morararam na região, ou em bairros próximos? Gostariam de compartilhar informações, escrever um texto para divulgar aqui no blog? Vocês teriam alguma informação sobre as comunidades judaicas da capital e das cidades do interior paulista? Fotos, memórias, documentos? Histórias de sua família, quando aqui chegaram, o porquê da escolha da cidade em que se estabeleceram, como era a comunidade judaica e sua integração com a comunidade local, as sinagogas, escolas, como e onde comemoravam as festas? 

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

A Sinagoga Chai Menachem - Chabad Center

A Sinagoga Chai Menachem - Chabad Center, está localizada em Higienópolis, em um edifício reformado, e sua sede foi inaugurada em 20 de novembro de 2022.

Esta informação, e mais detalhes, foram compartilhados pelo Rabino Belinow e sua esposa Chanie, no dia 24 de janeiro de 2023, quando pudemos conversar.

Enviados pelo Rebe, Rabino Belinow e esposa chegaram ao Brasil como shluchim, no ano 2000, atuando e fazendo parte, aqui em São Paulo, do Colel até 2005, da sinagoga do Centro Judaico Bait, até 2018, e também da Sociedade Religiosa Kehilat Achim Tiferet Lubavitch, conhecida como o “Shil da Padaria”. 

Naquela época a busca por um novo espaço teve início, atendendo à necessidade de um local onde a comunidade já em formação, os frequentadores, familiares e amigos pudessem dar continuidade, ampliar e consolidar suas atividades religiosas.

A existência desta comunidade no bairro, que se reunia, antes da definição do novo local, em salões de festas, clubes e buffets na região, e o fato de, desde então, estar em constante crescimento, agregando e atraindo novos membros da comunidade judaica, religiosos ou não, justificou e justifica a escolha e permanência em Higienópolis.

O primeiro evento realizado, a festa de Simchat Torah, aconteceu antes mesmo da inauguração oficial da nova sede, e, desde então, acontecem os minianim diários, Cabalat Shabat a cada semana, Shacharit Shabat e demais festas, proporcionando a todos que ali frequentam um impacto positivo, a sensação de acolhimento e bem-estar na sinagoga. Houve, inclusive, a celebração do primeiro Bar-Mitzvah, apesar do curto espaço de tempo da existência desta nova sede.

Em relação ao espaço em si, o edifício é composto por três pisos (subsolo, térreo e primeiro andar), sendo dois deles já reformados. O projeto de engenharia coube a Jacques Bachmann e o arquitetônico à Renata Klinovsky, frequentadores da sinagoga, e, vale ressaltar que mais de 90% do custo de reforma foi coberto pela própria comunidade.

O piso térreo conta com uma linda entrada, um espaço onde é possível ver na parede lateral um painel, em formato de árvore, com o nome dos familiares doadores. O salão de rezas, neste piso, e que comporta 150 pessoas, é dividido por uma mechitzá, em vidro e madeira, propiciando que, tanto a ala masculina como a feminina, fiquem próximas e tenham visibilidade da Bimah e do Aron HaKodesh, gerando o sentimento de pertencimento. O Aron HaKodesh guarda as Torót da Sociedade Religiosa Kehilat Achim Tiferet Lubavitch, dando continuidade a esta, e, cujo espaço, hoje em dia desativado como sinagoga, mantém somente aulas para seus antigos alunos.

O primeiro andar possui um amplo salão multiuso, com janelas que proporcionam iluminação natural, e se destina não só à realização de kidush, festas, eventos como Brit-Milah, Bar-Mitzvah, mas também às atividades de palestras e aulas. A sala do Rabino, uma sala de aula, duas cozinhas kasher, uma para leite e outra para carne, e banheiros completam o espaço.

O subsolo, ainda não reformado, englobará um salão, cozinha de apoio para eventos sociais, brinquedoteca, além de um espaço aberto, tanto para complementação das atividades, como também, é claro, como o local em que será construída a Sucá.

Como podemos ver no site da Conib e de Glorinha Cohen, na inauguração da sede desta sinagoga, Marcelo Kauffman, seu presidente afirmou: “Sem uma sede própria, nossos membros passaram por uma peregrinação muito grande,  já nos reunimos em salão de festas, buffet, clube, padaria e até mesmo em uma lavanderia. Felizmente hoje estamos inaugurando a nossa sede própria, graças ao esforço de pessoas especiais que estão nos ajudando”.

Para mais detalhes, vejam o site da sinagoga e os artigos acima citados. Acessem os links https://www.chaimenachem.org.br/ , https://glorinhacohen.com.br/?p=62956 , https://conib.org.br/noticias-conib/37224-sinagoga-chai-menachem-ganha-nova-sede-em-higienopolis.html

Agradeço ao Rabino Belinow, e à sua esposa Chanie a oportunidade de conhecer a sinagoga e de podermos conversar.

E aqui pergunto: Você ou seus familiares frequentam a Sinagoga Chai Menachem? Gostariam de compartilhar informações, escrever um texto para divulgar aqui no blog? Vocês teriam alguma informação sobre as comunidades judaicas da capital e das cidades do interior paulista? Fotos, memórias, documentos? Histórias de sua família, quando aqui chegaram, o porquê da escolha da cidade em que se estabeleceram, como era a comunidade judaica e sua integração com a comunidade local, as sinagogas, escolas, como e onde comemoravam as festas? 

Escrevam para myrirs@hotmail.com . Vamos resgatar nossas raízes... 


terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Você já conhece o site “As Sinagogas em São Paulo" ou já leu as publicações deste blog?

Você já conhece o site “As Sinagogas em São Paulo - The Synagogues in São Paulo”? Este site apresenta uma síntese da pesquisa que realizo, visando o resgate, preservação e a perpetuação da memória e das raízes da comunidade judaica de São Paulo, através do estudo das sinagogas da cidade, imigração judaica, arte e arquitetura sinagogal, como legados históricos, artísticos e culturais da coletividade judaica. 

O trabalho relacionado a esta pesquisa envolve não só a busca de informações sobre as origens e histórias das sinagogas em São Paulo, como também fatos de época, documentação, detalhes, objetos e fotografias disponíveis relacionados à comunidade judaica paulista.

Neste site, assim como no blog, é possível conhecer as diversas sinagogas da capital paulista, além de ser possível conhecer a proposta em si, objetivos, e justificativa. Aponto nos textos que a situação atual, aonde muita sinagogas já deixou de existir, migraram de bairro, deixaram de ser frequentadas, mudaram de uso ou foram desativadas, a necessidade de resgate da história destas e de suas famílias, favorecem a realização desta pesquisa e sua continuidade neste momento, com o envolvimento da comunidade judaica.

Este trabalho é colaborativo, conta com sua participação e novas informações são adicionadas constantemente…

Faça parte deste projeto! Acompanhe cada novidade pelo link do site https://sinagogasemsaopaulo.wordpress.com/ e também pelo blog https://artejudaicasaopaulo.blogspot.com/