quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Muitos são os que começaram a entrar em contato, para falar sobre a Sinagoga do Cambuci....

Muitos são os que começaram a entrar em contato, para falar sobre a Sinagoga do Cambuci....

Suely StarobinasChusyd escreveu que a família Chusyd foi frequentadora assídua da sinagoga do Cambuci. Moravam inclusive na mesma rua. Assim como o pai Ari Chusyd Z'L, os filhos fizeram o Bar-Mitzva nesta sinagoga.
E  diz... “Ela é muito bonita mesmo!”

Como comentei, a primeira vez que estive nesta sinagoga foi no Simcha Bat da filha da Suely...

O sr. Samuel Belk informou que construiu a escola ao lado da Sinagoga, sendo uma de suas primeiras obras depois da formatura, e o sr. Helio Pilnik, que hoje em dia mora em Santos, também frequentou a sinagoga durante muito tempo.

 
Keila Matalon contou que a sinagoga foi fundada pela familia do avô materno, Jacob Moises Lafer, tendo frequentado a mesma durante muito tempo, local “onde funciona um grupo de Maçons”.

Neste sentido, e relação à construção desta sinagoga, podemos verificar na placa de 1941, na foto ao lado, os nomes dos que fizeram parte da “Comissão que construiu a Sede Social”:
Presidente: Benjamin Lafer
Vice-presidente: Pedro Waidergorn
Secretário: Elias Sitzer
Vice: Herman Sidsamer
Tesoureiro: Mauricio Zimberg
Vice: Luiz Chamis
Conselho Fiscal composto por: Abrão Gerson, Benjamin Zimberg, David Klevand, Raphael Kremer e Germano Baumohl

Interessante notar a placa do Merkaz-Israel-de-Cambuci, com as datas de 1925-1965, o que aponta a comunidade judaica presente muito antes da construção deste edifício, contendo os nomes dos presidentes Miguel Blay, Sigismundo Spindel, Benjamin Lafer e Abrão Zaguer.


No post anterior falei sobre as “plaquinhas” dos sócios da época e o detalhe de permanecerem fixas nos bancos, e muito bem conservadas, até os dias de hoje, como a que pertencia ao sr. Rafael Creimer


Mais alguns fatos e histórias da sinagoga, inclusive sobre as pinturas murais e o zodíaco você poderá ler no próximo post...foram contadas por Francisco Moreno...

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Apresentando o Centro Israelita do Cambuci

O Centro Israelita do Cambuci, fundado em 1941, situa-se à Rua Teixeira Mendes, 54, próximo à Rua Lavapés, e ao lado da Escola Israelita Brasileira do Cambuci, que ali funcionou até fundir-se com o Colegio I.L.Peretz. 

Em uma quarta-feira de agosto de 2016, pude revisitar esta sinagoga através de um convite e sugestão de Beto Barzilay, a quem agradeço, aqui, novamente. 

Fiquei impressionada e feliz ao ver este edifício conservado e mantendo, dentro do possível, suas características originais.

A edificação possui um salão para kidush no piso térreo e, da mesma forma que na Sinagoga Mordechai Guertzenstein, duas escadas laterais conduzem à entrada desta, no primeiro piso. Aqui, porém as escadas situam-se na parte externa. 

Neste primeiro piso, uma porta de madeira de folha dupla dá acesso à ala masculina. 

Fileiras de bancos e respectivos apoios para sidurim, com espaço para guardá-los, ladeiam um corredor central. Tais bancos, em madeira, ainda conservam as plaquinhas de identificação de seus antigos ocupantes. 


Já a ala feminina situa-se em um piso superior, no formato das antigas sinagogas.

Como Beto comentou, esta sinagoga ficou desativada durante 15 anos, sendo reaberta em junho de 2014. 

Mensalmente, um grupo de voluntários que integram a Chavurá Boker organiza um Cabalat Shabat comunitário e voltado para a participação ativa das crianças 


As pinturas murais merecem um post à parte, assim como a área da Bimá e Aron Hakodesh...

E voce, fez ou faz parte da história do Centro Israelita do Cambuci? Sabe de algum fato interessante? Gostaria de acrescentar algo como já o fez Keila Matalon

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Identificação do bairro do Cambuci

A busca por mais informações sobre as Sinagogas da Vila Mariana permanece, seja através de novos contatos, novas entrevistas, da busca de material, documentos e plantas nos locais aonde foram construídas, ou até mesmo em arquivos históricos e órgãos públicos.

Ao mesmo tempo, vou prosseguindo com a pesquisa e posts, agora com informações sobre o bairro do Cambuci...

Identificação do bairro: O Cambuci

O bairro do Cambuci, um dos mais antigos da cidade, recebeu tal nome a partir de uma árvore da região. No seu início, passava pela região uma trilha de acesso ao Caminho do Mar, utilizado por tropeiros para chegar a Santos,

Com o tempo, desenvolveram-se ao redor deste um pequeno comércio e algumas chácaras, sítios, plantações e fazendas. No passado, um córrego da região, na atual rua dos Lavapés, marcava a divisa entre a zona urbana e rural. Neste córrego, os tropeiros e viajantes tinham o hábito de lavar os pés e dar de beber aos animais, antes de seguirem para a cidade.

Neste bairro, uma Capela foi erguida em 1870 e o Museu do Ipiranga em 1890. A construção de uma linha de bondes, ligando o centro ao Museu, valorizou a região.

http://www.preservasp.org.br/06_informativo_cotidiano.html
Acompanhando a industrialização do país, toda a região serviu à instalação de diversas fábricas, e com a chegada de migrantes europeus, a maioria de italianos e sírio-libaneses, o limite urbano no Cambuci ampliou-se.

Novas ruas surgiram, terrenos foram loteados, casas e fábricas começaram a ser instaladas na região, delineando-se, assim, algumas características do bairro preservadas até hoje, como alguns galpões fabris e sobrados.

A tomada da Igreja da Glória, ponto alto do bairro, por rebeldes durante a Revolução de 1924, marcou a história do Cambuci. Assim como o Brás e a Mooca, foi um dos bairros mais atingidos pela luta neste período.

A partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudarem para locais mais afastados. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços e comércio no eixo do Largo do Cambuci e da Avenida Lins de Vasconcelos.

Com predominância de áreas residenciais, o bairro tornou-se foco das incorporadoras e construtoras no boom imobiliário paulista, por ser próximo ao centro, possibilitando diversos lançamentos de apartamento de classe média.

O artista plástico Alfredo Volpi (1996-1988), morador do Cambuci, retratou o bairro, que foi criado em 19 de dezembro de 1906, pela Lei 1040 B sendo composto por Vila Deodoro, Moóca (parte deste) e Cambuci.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Quantas pessoas fizeram parte da Sinagoga do "Lar dos Velhos"!!!


Casamento de Dora Dina Rosenblit Szwarcbart e Maurice Szwarcbart na Sinagoga do "Lar dos Velhos"

Muitas pessoas fizeram parte das histórias da Sinagoga do “Lar dos Velhos”!!!

Clarice TetnerRosenthal contou que a família frequentou a sinagoga do “Lar dos Velhos” juntamente com o pai, Boris Tetner e a mãe Rebeca até o falecimento do pai em 1976. O pai tinha um tio “solteirão”, Mendel, que morava no Lar, e por isso iam nesta sinagoga. Clarice era pequena, na ocasião, brincava nos jardins e adorava conversar com os velhinhos que ficavam ao sol, no intervalo das rezas, nas Grandes Festas. Lembra-se das famílias Miltzman, Kulikovsky, Paves.

Por outro lado, Cleide Chusyd comentou que o avô paterno, Nuchim Ber Chusyd e seus filhos também frequentavam a Sinagoga do Lar dos Velhos, pois moravam na Vila Mariana, próximo a esta. Informa que talvez possa ter mais informações com o primo Marcos Chusyd, pois era muito pequena na época, e afirma ter fragmentos de memória somente.... Cleide é a neta do 5• filho, o caçula dos meus avós. 

Milton Naparstek também informou que o sr Francisco Aizemberg era seu tio avô...irmão do avô materno e de outro tio, Leiba. Lembrou que ele veio primeiro da Polônia e depois vieram os irmãos. Os avós moravam na Cel . Lisboa, em frente ao Lar dos Velhos. E frequentavam a sinagoga do Lar.

O sogro de Dorothy Eberhardt, sr. Artur Eberhardt foi presidente do Lar por várias gestões e adorava o Lar, "menina dos olhos dele", e Sidney Schapiro comenta que os fundadores do Lar foram visionários...apesar do tempo ter mudado seus objetivos, serviu como uma referencia no cuidado de idosos.

Beatriz Cohen escreveu que o Lar,  hoje Residencial Israelita Albert Einstein, faz um Shabat maravilhoso, e uma vez por mês participa cantando e "dirigindo" o Kabalat Shabat com o pessoal do seu coral. Lembra-se da sinagoga pequena e do jardim.

Gilberto Rozenchan é o chazan das Grandes Festas do Residencial há 10 anos no Lar dos Velhos (atual Residencial Israelita Albert Einstein). Segundo Gilberto, a sinagoga original do Lar dos Velhos foi demolida e em seu lugar está hoje o centro administrativo do Residencial, mas há uma outra sinagoga, pequena, que eles usam para Cabalat Shabat e serviços matutinos. Nas Grandes Festas, em função do grande número de pessoas, nós usamos salões multiuso para os serviços religiosos.

Clara Back postou que ela, e a família, frequentaram o shil do Lar dos velhos.

O pai de Sergio Jankelovitz, sr. Leiba Jankelovitz, hoje falecido, foi hospede do residencial Albert Einsten por varios anos e...teve aulas com meu zeide, Chiel Leib Szwarcbart !!!

domingo, 2 de outubro de 2016

Shaná Tová Ticatevu Vetechatemu!!!


Desejo a todos os leitores Shaná Tova Ticatevu Vetechatemu!

Que o ano de 5777 seja de paz, saúde, alegrias e parnassá tová!

Retomo o blog depois de Rosh Hashaná...