terça-feira, 28 de abril de 2020

Sociedade Israelita Brasileira de Sorocaba e o Centro de Memória do Museu Judaico de São Paulo

O Centro de Memória do Museu Judaico de São Paulo dispõe de um diversificado material sobre a Sociedade Israelita Brasileira de Sorocaba, sua sinagoga e a comunidade judaica da cidade.

Neste momento o Centro de Memória permanece fechado, porém todos continuam trabalhando online. Através do contato com Maria Theodora da Câmara Falcão Barbosa, coordenadora de Acervo, pude conhecer os itens disponíveis neste Centro, relacionados à sinagoga. Assim que o Centro de Memória reabrir para visitação, verificarei pessoalmente as fotos, documentos, Atas, correspondências e recortes de jornal sobre a Sinagoga de Sorocaba. E caso vocês também queiram conhecer e pesquisar este material, ou outros que lá estão disponíveis para consulta, agendem uma visita...

Uma parte da listagem que recebi, relacionada à Sociedade Israelita Brasileira de Sorocaba e à sua Sinagoga, e disponível neste Centro de Memória, compreendem itens como fotos do Lançamento da Pedra fundamental da Sinagoga da Sociedade Israelita Brasileira de Sorocaba, da inauguração desta, com o Prefeito Gualberto Moreira e Abraham Kann, da Sinagoga Sorocaba/Centro Comunitário (1946 a 1950, da Estação Ferroviária, da Praça Carlos de Campos, da divulgação da vidraçaria de Bernardo Goldman, do Sr. Werner Rotschila(Rotschild), do Encontro na fazenda com foto de  José Kaplan (1946-1950 – Felipe D. Doctors ).

Está disponível também a Coleção Institucional da Sociedade Israelita Brasileira de Sorocaba (1933 a 1954), uma página do Diário Oficial do Estado de São Paulo, com nota jornalística sobre extinção (?) do Centro Nacional Israelita de Sorocaba, assinada pelo presidente Francisco Beizer (possui selos e assinatura, com a data 1 de abril de 1935), um Livro de Ouro com contribuições para construção da sede própria da Sociedade Israelita Brasileira de Sorocaba (1950-04-19), o Alvará para funcionamento do Centro Nacional Israelita (Sorocaba) - Secretaria do Estado dos Negócios da Segurança Pública (1935-05-24), o Livro-Caixa da "Escola Idich de Sorocaba" (1956), Livro-Caixa (1938), livro de contribuições para Centro Hebreu em Sorocaba (1940), um conjunto de balancetes da Sociedade Israelita Brasileira de Sorocaba (1955 a 1964), um conjunto de recibos, notas fiscais, faturas da Sociedade Israelita de Sorocaba, alguns referentes a donativos (1955 a 1960), o Certificado de Registro da Sociedade Israelita de Sorocaba (1961-02-23), fotocópias de anotações descrevendo o Livro de Atas da Comunidade e da Escola Israelita de Sorocaba (1927), sobre fundação da Sociedade Israelita de Sorocaba e unificação com o Centro Nacional Judaico de Sorocaba, fotocópia de Livro de Ata da Sociedade Israelita Brasileira de Sorocaba, cujo primeiro presidente foi Abraomas Kann (1950-01-04 a 1962-04-15), três Livros de Atas da Sociedade Israelita Brasileira de Sorocaba, sendo dois deles em iídiche (1933-08 a 1961-04-15), livro de presença da Sociedade Israelita Brasileira de Sorocaba (1950-07-30 a 1954-05-22), um catálogo de livros da biblioteca do Centro Nacional Israelita de Sorocaba, em formato de agenda (na folha de guarda há um convite da mesma instituição), três carteirinhas de sócio nos nomes de José Lefsovitch, Mauricio Smitcovitch e Max Frischman, do Centro Nacional Israelita de Sorocaba (1933-11-30), proposta de admissão de Ruben Epelman, com valor de contribuição - Sociedade Israelita Brasileira de Sorocaba, um conjunto de modelos de envelopes, carteirinha de sócio, recibo e comprovantes de contribuição mensal destacáveis, em branco, Livro de Registro de doações, entradas e saídas de livros (autor, título e doador, de 1964, no verso, em iídiche, há um livro de atas de 1938, na folha de guarda há o rascunho de uma ata e uma lista de assinaturas em papel timbrado da Federação Sionista do Brasil, 1938 a 1964).

Há também uma foto de grupo de sete jovens posando para fotografia em Sorocaba na ocasião do Primeiro Machané (1945/1959), uma foto com pequena rua com casas em Sorocaba na propriedade Samuel Waigord (1948/1950) e um Livro de Ouro da Comunidade Israelita de Sorocaba com assinatura dos doadores e valores das doações para o Sanatório Ezra (1936)

Assim que possível será consultada a fotocópia de Projeto de Lei para alteração de nome de uma via pública em Sorocaba que passou a ser chamada Rua Samuel Steinberg. Um anexo contém a justificativa do projeto que conta a história de Samuel Steinberg, de 1977, e uma fotografia tirada em Sorocaba, SP em 1928. Nesta foto aparecem, sentados: Samuel Steinberg, nascido da Ucrânia em 1894 e falecido em Sorocaba em 1935. Fanny Steinberg, natural de Securone, Bessarábia, Rússia ou Romênia. Ela é filha de Isaac Aizemberg e Chana Tabacow Steinberg. O casal teve 5 filhos, todos nascidos em Sorocaba. 1. Sarah, falecida na infância; 2. Rachel, falecida aos 6 anos; 3. Levy; 4. Sehael e 5. Gilson. Nesta foto, de pé, o filho Levy atrás do casal e o filho Sehael, ao lado de roupa branca). O casal Steinberg chegou em Sorocaba no ano de 1915. Está disponível, inclusive, o discurso proferido por Schael Steinberg na Câmara Municipal de Sorocaba (1977).

É possível consultar, também no CDM, vídeos do programa Mosaico na TV...

Visitem o Centro de Memória do Museu Judaico de São Paulo assim que o isolamento social acabar... Agendem um horário e conheçam o acervo ali disponível. E caso possuam algum material sobre as comunidades judaicas e suas respectivas sinagogas das diversas cidades de São Paulo entrem em contato comigo... e também com o Centro de Memória...

Escrevam para mim: myrirs@hotmail.com

quinta-feira, 23 de abril de 2020

A comunidade judaica de Sorocaba e sua sinagoga...


Mais famílias que fizeram parte da comunidade judaica de Sorocaba vêm compartilhando suas histórias e memórias, resgatando de alguma forma as suas raízes. Tantas outras têm indicado amigos e familiares, para que possam contar um pouco sobre suas lembranças relacionadas à esta comunidade.

José Gilberto Cukierman, nascido em São Paulo, passou a infância em Sorocaba, cidade em que o pai foi trabalhar, tendo tido uma loja de máquinas de escrever. Nos anos 1970, a família retornou a São Paulo, onde a avó paterna morava, tendo feito Bar-Mitzvah na sinagoga da Rua da Graça. A avó materna, sra. Rosa (Lerman) Fiszman, brasileira, e o avô, sr. Motel, de origem polonesa, moravam em Sorocaba, a duas quadras da sinagoga, na Rua Dr. Braguinha, como muitos da comunidade e tiveram uma loja de roupas femininas. Sra. Muzia, mãe de José Gilberto, carioca, contou que chegou com os pais na cidade aos seis anos, incentivados por um tio que já trabalhava com klientelchik em Sorocaba. José Gilberto lembra-se bem da arquitetura interna da sinagoga e, também, das comemorações de alguns Chaguim, como Simcha Torah, quando todas as crianças dançavam segurando uma bandeirinha com uma maçã na sua ponta. A sinagoga, retangular, possuía uma escada em sua entrada. Ao lado direito, um quartinho, onde as crianças brincavam durante os serviços religiosos, possuía sofás e livros, e um “cheiro marcante”. Ao lado esquerdo, um recinto sempre permanecia fechado. Ao fundo, o salão com um palco, e no piso inferior, uma cozinha. Um corredor lateral também permitia o acesso a este salão.

Sra. Muzia, está com 81 anos, e permanece muito ativa, como comentou.  Noivou na sinagoga de Sorocaba aos 18 anos, e casou-se em São Paulo. Viveu em Sorocaba nos anos 1940/1950, retornou depois de casada, morou na Rua Br. do Rio Branco. Lembra-se das ocasiões em que comemoravam Simcha Torah e Bar-Mitzvot, assim como dos momentos em que sr. Abrão Kann vinha a São Paulo, de kombi, buscar matzót para a comunidade antes de Pessach. Os que moravam em Itu também participavam das comemorações na sinagoga. Estudou hebraico e idish, língua que falava em casa com os pais. O pai participava dos serviços religiosos, conhecia muito sobre religião e cantava nas Grandes Festas, no salão da sinagoga, ficando ao lado da Bimah. Sra. Muzia comentou que somente um casamento foi realizado na sinagoga de Sorocaba e lembrou-se das reuniões da Wizo, dos momentos em que as senhoras se encontravam para tomar chá, da mesa com bolos e de um samovár... Sra. Muzia e José Gilberto indicaram parentes para que possa conversar, a família Goldman, a qual tinha uma vidraçaria...sra. Muzia é prima da sra. Rose, as mães eram irmãs. Também comentaram sobre a sra. Berta Fiszman, irmã da sra. Rosa, que se casou com Julio Pavlovski...

Os avós de Sidney Epelman, sr. Samuel e sra. Fanny, fizeram parte da inauguração da sinagoga de Sorocaba e sempre a frequentaram. Sr. Samuel nascido na Bessarábia, na cidade de Briceva(Britchive), chegou a São Paulo em 1924, e sra. Fanny, nasceu na Argentina, nas Colonias do Br. Hirsch. Casados, moraram em Sorocaba, possuíam uma loja de roupas e eram muito próximos da família Kann, sr. Abrão e sr. Samuel eram muito amigos. Como comentou, as famílias da comunidade possuíam lojas e moravam na parte de trás destas, nas ruas Dr. Braguinha e Br. do Rio Branco. Sr. Moyses, pai de Sidney, teve uma loja de eletrodomésticos e morou em Sorocaba até 1987, época em que poucas atividades ocorriam na sinagoga. Nasceu, porém na cidade de São Paulo, em 1927. Sidney morou em Sorocaba, lembrou-se do avô e do sr. Abrão rezando, do sr. Openheim tocando shofar. Iam a pé de casa para a sinagoga, pois, como todos da comunidade, moravam próximos a esta. A festa de Simcha Torah era comemorada dançando-se com “bandeiras com maçã”, a comunidade era ativa e unida, a avó fazia parte da Wizo. O edifício da sinagoga possuía um amplo salão com um palco, uma cozinha em baixo. Era aconchegante e familiar. Sidney saiu de Sorocaba em 1976 para cursar a faculdade de Medicina. No entanto, voltava à cidade em Rosh Hashaná, ou no dia de Yom Kipur, inclusive depois de casado.

Sra. Bella Mitelpukt, irmã de Gladis Duek, nasceu nas Colônias do Barão Hirsch, casou-se em São Paulo e se mudou para Sorocaba, cidade em que o marido morava. Reside há 50 anos na cidade, disse se lembrar do sr. Abrão Kann rezando na sinagoga. O filho mora em itu e a filha em Sorocaba.

Como publicado na postagem anterior, os avós (o avô, sr. Max Goldberg) e a mãe de Alessandra Aronovich, Elisa Goldberg, fizeram parte da sinagoga de Sorocaba. Sra. Elisa comentou que nasceu em Limeira e o pai na Polônia. Porém o pai viveu na Alemanha e, ao chegar ao Brasil, residiu em Ponta Grossa. Posteriormente foram morar na cidade de Sorocaba, quando sra. Elisa tinha 4 anos. O pai foi proprietário de uma indústria de móveis e foi quem fez o Aron Hakodesh e a Bimah. Contou que a família Goldman, proprietária de uma vidraçaria, fez as janelas da sinagoga. Comentou também que as famílias da comunidade judaica em Sorocaba eram unidas. Saiu de Sorocaba em 1958...

Ricardo Krausz, por indicação de Edgar Lagus, contou que mora, há 6 anos, em Sorocaba, cidade de residência da família da esposa. Morou em Alphaville, onde fez parte da sinagoga. Para ir a uma sinagoga, hoje em dia, vai a São Paulo ou Alphaville.

A foto desta publicação, onde vemos as famílias Pinsky e Kann, e os filhos, foi enviada por Levi Kann.

Você, ou sua família, fizeram parte da comunidade judaica de Sorocaba? Frequentaram ou conheceram o edifício da sinagoga? Possuem fotos ou documentos? Poderiam compartilhar a sua história e de sua família, suas lembranças? Vamos resgatar um pouco da memória da comunidade judaica das cidades de São Paulo e suas sinagogas? Escrevam para mim: myrirs@hotmail.com

segunda-feira, 20 de abril de 2020

A Sinagoga Israelita de Sorocaba e a comunidade judaica da cidade


Como já publicado, diversas famílias fizeram parte da sinagoga de Sorocaba e da comunidade judaica desta cidade, entre elas as famílias Kaplan, Kann, Pinsky, Gordon, Goldman, Mittelman, Crochik, Zitron, Dgigesky, Openheim, Pavlovsky, Rothschild, Burdman, Ptachowsky, Gryman, Mitelpukt, Graff, Vinitsky, Fiszman, Billet, Majtlis, Epelman, Cukierman, Goldberg.

A família Kann, por exemplo, participou da construção da sinagoga da cidade, como podemos ver na foto ao lado, em que o sr. Abrão Kann, de pé, discursa no momento do lançamento da pedra fundamental da Sociedade Israelita de Sorocaba. Sr.Abrão também fez parte das famílias que compraram o terreno para a construção da sinagoga, no ano de 1950, situada à Rua D. Pedro II, considerando-se que as famílias, à época, moravam na região central da cidade. Importante ressaltar que naquele período a construção de sinagogas, não era permitida, porém a constituição de uma “Sociedade Israelita” era autorizada.

A família Kann, originários da Lituânia, chegou ao Brasil em 1928, estabelecendo-se nas Colônias do Barão Hirsch (RS). Autodidata, sr. Abrão (Abraomas em lituano) foi professor em Cruz Alta. Mudou-se posteriormente para Sorocaba, cidade em que a irmã Luiza já morava com o marido, sr. Abrão Pinski. Começou a trabalhar como klientelchik, considerando que a cidade, ponto de passagem, possuía possibilidades de consumo de mercadorias, pois era moradia de muitos dos operários das oficinas da Estrada de Ferro Sorocabana (EFS). Casou-se na Sinagoga do Brás, a família da esposa morava próximo à Sinagoga do Cambuci e teve quatro filhos, Eliezer, Zevi, Jacques e Levi.

A família Kann, sionista, contribuía com a Macbith, e um dos irmãos do sr. Abrão participou, inclusive, da fundação do Kibutz Shaar Hagolan. Em Sorocaba possuía um comércio, ao mesmo tempo em que era muito atuante na comunidade, formada por mais ou menos 50 famílias judias (150 a 200 pessoas), algumas imigrantes do Pós-Guerra. Criou inclusive uma escola de educação judaica, a qual funcionava no período da tarde para crianças e jovens, e no período noturno para os adultos interessados. Aulas de hebraico e temas relacionados ao judaísmo eram ministradas por professores da Capital, que passavam parte da semana em Sorocaba, hospedando-se na casa da família Kann. A educação formal ocorria nas escolas da cidade, no período matutino. Por breves períodos existiu um movimento juvenil, o “JuJuS”. Por volta de 1965 os jovens começaram a sair da cidade, para cursarem faculdade, muitos adultos também partiram para a Capital em busca de novas oportunidades e negócios e, a partir daquele período, a comunidade foi diminuindo.

A sinagoga de Sorocaba não possuía rabino, os frequentadores conduziam as rezas, em dias de Bar-Mitzvah, Yourtzait, ou quando algum frequentador rezava o Kadish, nos serviços dos Chaguim, como Purim e Simcha Torah, e nas Grandes Festas, ocasiões em que todos se reuniam, recebendo frequentadores também das cidades da região.

O espaço interno da sinagoga era pequeno, comportava por volta de 15 pessoas. Quando se entrava na sinagoga, o lado esquerdo era ocupado pela sinagoga em si, com o Aron Hakodesh, um Sefer Torah, a Bimah, mesas e cadeiras. No lado direito da edificação havia uma sala da secretaria/administração. Mais adiante ficava um salão maior, de mais ou menos 8m x 25m, destinado a encontros sociais, eventos e também às comemorações das Grandes Festas, ocasião em que deslocavam o Aron Hakodesh com sua Torah, a Bimah, as mesas e as cadeiras para este espaço. Nestes momentos uma mechitzah (divisória) separava os homens, que ficavam à frente, das mulheres ao fundo. Ao final do salão havia um palco e, embaixo deste, uma cozinha. Neste salão, ao lado direito havia uma área descoberta. Duas portas permitiam que homens e mulheres acessassem o shil separadamente. Sr. Abrão era o Baal Kore durante o ano e, em Yom Kipur, rezava o Kol Nidre.

O salão de festas da sinagoga também era ponto de encontro das crianças e dos jovens. Estes aproveitavam os dias da semana para, por exemplo, jogarem pingue-pongue na mesa que ali ficava. Moravam no entorno e sentiam-se parte daquele espaço. A comunidade convivia nos mais diferentes momentos, estava integrada, apoiava-se mantinham relações de amizade.

Atualmente o edifício da sinagoga está sem condições de uso, devido à falta de manutenção e à queda do telhado e da cobertura, ocorrida nos anos 1990. O centro da cidade, antiga região de moradia e local de trabalho das famílias da comunidade judaica, hoje em dia encontra-se “pouco acolhedora” depois do horário comercial. As famílias da comunidade, em um certo momento, foram se deslocando para novas regiões da cidade.

Sr. Abrão Kann foi ser indicado como patrono em um grande evento ocorrido na cidade e, em 1985, faleceu...

A família Crochik, como contaram sra. Ester Goldzveig Crochik e sra. Paulina Kogan, saiu da Bessarábia e estabeleceu-se na Argentina e, posteriormente, na Colônia do Barão Hirsch, onde sr. Bernardo, ou Berl, nasceu. Chegaram a Sorocaba por volta dos anos 1930, cidade em que uma das irmãs do sr. Berl já morava. Por aproximadamente 16 anos, até a construção do edifício da sinagoga, as rezas foram realizadas em um sótão de uma casa de esquina, onde funcionava a loja de sr. Berl. A família Crochik, ao sair de Sorocaba, mudou-se para Campo Grande, voltou a Sorocaba e, depois, morou em Bauru. Vale lembrar que em Bauru, cidade em que sra. Paulina morou por 16 anos, também havia uma comunidade judaica, com mais ou menos 15 famílias, e uma sinagoga. Sr. Berl teve cinco filhos, José, Paulina, Zelda, Samuel e Anita. José teve três filhos, Haroldo, Paulina e Sergio.

José Gilberto Cukierman comentou que passou a infância em Sorocaba e lembra-se bem da arquitetura interna da sinagoga, inclusive do palco. Sua mãe, sra. Muzia, tem 81 anos e noivou na sinagoga de Sorocaba aos 18 anos. Jose Gilberto comenta que a mãe tem uma excelente memória e conhece muitas histórias e famílias que lá viviam... Acompanhem, nas próximas postagens, detalhes e informações sobre esta história.

Israel Beigler deixou um comentário no blog informando que conhece pelo menos uma família judia que morou temporariamente em Sorocaba nos anos 1950/60, quando o filho entrou na Faculdade de Medicina de Sorocaba da PUC. E completou “Devem ter muitos "doktors" judeus que se formaram nesta faculdade.” 

Genia Winitzki contou que morou em Sorocaba de 1956, quando chegaram ao brasil, vindos de Israel, até 1970. Falou: "triste de ver a fachada desta forma. adorei ler os relatos e creio que há, sim, muitas pessoas que poderiam enriquecer ainda mais".

Gladis Duek enviou um e-mail e escreveu que a irmã, Bella Mitelpukt, mora em Sorocaba. Iremos conversar e divulgarei mais detalhes.

Os avós e a mãe de Alessandra Aronovich, fizeram parte desta Sinagoga.  Aguardo mais detalhes sobre o sr. Max Goldberg, seu avô, e sobre a mãe, Elisa Goldberg para compartilhar...

Vários comentários foram compartilhados, também, através do Facebook:

Josebel Rubin escreveu: “Muitas famílias do sul vieram para Sorocaba e cidades da região, nos anos 1940 e principalmente 1950, e, nesse meio, também algumas famílias judias vindas do RS. Acho que é o caso da família Pinski. Outro fato interessante é que até o final da década da 1950 o único transporte SP - Sorocaba era o trem, isto pela Estrada de Ferro Sorocabana e que depois foi transformada na FEPASA. As empresas de ônibus começaram a atuar na década de 1960 e, progressivamente, foram levando o trem ao esquecimento, como meio de transporte de pessoas”.

Os tios e avós de Marta Maite Sevillano moraram em Sorocaba e Carla Grandisky sugeriu conversar com a mãe, sra. Sarita, para mais detalhes sobre o sr. Moishe Foldman, tio-avô de Carla. E comentou: “Acho que foram as primeiras famílias a chegarem em Sorocaba. Parece q o tio dela tinha doado a Torah para a sinagoga. Eles têm muitas histórias para contar. Vou dar o telefone da minha mãe. Família Goldman: Walter, Júlio e Moishe. Tinham uma vidraçaria lá...”

Érik Billet frequentou, quando pequeno, a Sinagoga de Sorocaba juntamente com os pais. Afirmou que era muito gostoso e comentou que seria bom se mais pessoas pudessem compartilhar também nomes e histórias...Hoje em dia mora em Israel e não sabe se voltou a comunidade em Sorocaba.

A família do pai de Cibele Burdmann era de Sorocaba e Cibele irá pedir mais detalhes para a mãe.

Já a família de Sara Majtlis frequentou o shil de Sorocaba por muitos e muitos ano. Sarah gostaria de atualizações...Vamos compartilhar mais nos próximos posts.

Estela Mikauski Kemerer chegou em Sorocaba há 13 anos e nunca soube da existência de uma Sinagoga na cidade. Regina Rebeca mora na cidade há 9 anos. Quando Regina se mudou para a cidade, lembra-se que “doeu muito ver o estado em que se encontra a Sinagoga” e tentou “alguma coisa junto à Federação, sem sucesso”. Enfatizou que existe uma pequena comunidade em Sorocaba, “tentando se juntar nas festas, em alguns Cabalat Shabat, porém é pequena e está engatinhando... A Sinagoga não tem nada além da fachada, pelo que sei”.

Debora Raicher solicitou enviar links das postagens sobre Sorocaba para o cunhado Dr. Israel Flank, já encaminhei e-mail e aguardo um retorno...

Carla Spach mora em São Roque, próximo ao bairro de Mailasque, que tem esse nome em homenagem a Maylasky. Comentou que pelo que leu, era um judeu de origem austríaca, que detinha um titulo de nobreza da corte portuguesa e ajudou a formar a ferrovia Sorocabana.

Hilton Barlach gosta das histórias das comunidades do interior. Como contou, a mãe era de Araraquara onde havia muito judeus até os anos 1950 mais ou menos. Vamos conversar com a prima Clara Silberberg para mais detalhes...

Você, ou sua família, fizeram parte da comunidade judaica de Sorocaba? Frequentaram ou conheceram o edifício da sinagoga? Possuem fotos ou documentos? Poderiam compartilhar a sua história e de sua família, suas lembranças? Vamos resgatar um pouco da memória da comunidade judaica das cidades de São Paulo e suas sinagogas? Escrevam para mim: myrirs@hotmail.com

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Uma conversa com Vanderlei Martinez sobre a comunidade judaica de Sorocaba

A Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) institucionalizada
  em 2014 é composta por 27 municípios
https://emplasa.sp.gov.br/RMS
Tive a oportunidade de conversar com Vanderlei (Lemle) Martinez em 14 de abril de 2020, e aqui compartilho a história que relatou:

Vanderlei, que contou ter feito parte do Departamento de Pequenas Comunidades da Fisesp, está atualmente como o presidente do Centro Cultural Brasil-Israel em Sorocaba, entidade não religiosa, mas com espaço sinagogal. A avó de Vanderlei nasceu na Itália, morou na Holanda e veio ao Brasil. A mãe nasceu em Votorantin, porém nos anos de 1940 foram para Sorocaba, onde Vanderlei nasceu.

Vanderlei comentou sobre os laços judaicos na história da cidade desde o seu início, os “Fernandes Povoadores”, definição dos irmãos Fernandes, cujo um deles, Baltazar Fernandes, foi o fundador da vila de Sorocaba em 1654.  Citou não só a feira de muares que ali ocorria, com a presença judaica de mascates, relojoeiros, ourives, mas também o mas também o Maylasky, fundador e construtor da Estrada de Ferro Sorocabana (e que recebeu de Portugal o título nobiliárquico de Visconde de Sapucahy). 

Enfatizou que o Censo Imperial de 1872/76 identificou 18 judeus na cidade, os quais eram tributados com valores superiores aos  valores cobrados dos cristãos. Porém as primeiras “levas” ocorreram a partir de 1895/97, com a chegada das famílias Crochik, Goldman, entre outras. Reuniram-se inicialmente em uma casa, à Rua José Bonifácio, no centro de Sorocaba,  da família Steinberg, onde havia um espaço para rezas, escola, abate para carne kasher, biblioteca. No entanto não chegaram a estabelecer um cemitério judaico.

Por volta dos anos de 1940 reuniam-se em um salão da loja de moveis da família Crochiki. Em 1950 a Sociedade Israelita Brasileira de Sorocaba foi fundada, e em 1951 estabeleceu-se a sinagoga, como parte desta sociedade. Para tanto um amplo terreno foi adquirido com recursos de toda a comunidade judaica de Sorocaba. Optou-se por designar os senhores Bernardo Goldmam e Abrão Kann para representar esta comunidade na intermediação da compra e legalização do terreno, situado à Rua D. Pedro II, sendo subdividido em duas partes. Uma das partes foi vendida, gerando recursos para a construção do edifício sinagogal. O declíneo das atividades nesta sinagoga, se assim pode ser dito, iniciou-se no final da década de 1960, com a saída de jovens para outras cidades e o falecimento de muitos que faziam parte desta, entre outras razões. O edifício chegou a passar por reforma, mas atualmente está ruinas, como contou Vanderlei. A localização, por outro lado, é um dos pontos vulneráveis atualmente por estar dentro da área central degradada, fator que desestimula  a reconstrução ou retorno das atividades comunitarias neste antigo local. 
Fazem parte da história da comunidade local as famílias Goldman, Mittelman, Kaplan, Pinski, Kann, Crochik, Pavlovsky, Kanas, Epelman, Pasternik, Hackel, Shoer, Nigri, Gun, Simis, Messas, Zaedeman, Hirsch, Azar, Rotschild, Mitelpukt, Ben David, Ben Sion, Setton, Adler, Abramovich, Rosemberg, Rozman, Jankovitch, Rosenthu, Korn, Cuckier, Billet, Toporovsky, Aisenberg, entre tantos outros. Sr. Sami Mittelman é o atual presidente da sinagoga.

As atividades da comunidade como eventos, jantares e festividades ocorreram em outros espaços, tanto em salões alugados como em salões de festas de edifícios. Realizaram sedarim de Pessach, as Grandes Festas, comemoraram Purim. Por 2 vezes o Sefer Torah foi emprestado pelo Chabad. No entanto, como comenta Vanderlei, um Sefer Torah da Sociedade Israelita de Sorocaba está emprestado atualmente ao Centro Cultural Bnei Chalutzim. E afirma haver outro Sefer Torah.

A partir de 2005 Vanderlei contou que passaram a se reunir em um salão no bairro de Trujilo, onde ocorrem atividades para crianças e aulas de Krav-Magá. Como Vanderlei comentou há atualmente, por volta de 75 judeus na cidade, e 180 se considerarmos também o entorno.

Em uma homenagem à coletividade, o então prefeito Flávio Chaves em 1983 estabeleceu convênio de coirmandade internacional com a região do Conselho Regional de Sha"ar Haneguev, possibilitando visitas entre os  respectivos prefeitos da cidade de Sorocaba e da região Israelense.

Exposições culturais, workshops, palestras, lançamentos de livros com autores judeus, rabinos, sessões solenes na Câmara Municipal da cidade têm sido realizados.

Aqui pergunto novamente: você faz parte da história da comunidade judaica de Sorocaba? Frequentou a sinagoga situada à Rua D. Pedro II? Possui fotos, documentos, memórias histórias? Escreva para myrirs@hotmail.com  

terça-feira, 14 de abril de 2020

A comunidade judaica de Sorocaba e alguns comentários do Facebook


Ao divulgar, neste Blog, a minha busca por detalhes da comunidade judaica de Sorocaba e sua sinagoga, alguns comentários foram publicados no Facebook. Aqui compartilho alguns destes comentários...

Por exemplo, em Jewish Brasil Jayme Brener comentou que o prof. Jaime Pinski, diretor da Editora Contexto e ex-professor da Unicamp e da USP, era de lá e deve ter boas informações. A profa. Anita Novinsky, com quase cem anos, também.

Já na minha página, Paulo Valadares contou que muitos gaúchos chegaram a São Paulo, e tantos outros ficaram por Sorocaba, por ser economicamente mais viável.

Em Rubin Editores, como já publicado, Josebel Rubin havia sugerido falarmos sobre a primeira sinagoga de Sorocaba, cujo primeiro prédio está, infelizmente abandonado. Contou que tem várias fotos, em angulos diferentes e também do interior (essas mais antigas). Começou a “puxar” os nomes das famílias que faziam parte da comunidade de Sorocaba. Está listando as famílias que ali viveram entre os anos 1950/1960. E contou: “Esse êxodo, que considero forte a partir de 1962/1963 e anos seguintes, é quando a segunda geração, que em boa parte acho que nasceu lá, começa a sair para cursar Universidade em outros centros, principalmente em São Paulo. Em sua maioria foram cursar engenharia ou medicina. Houve, claro, quem viesse para outros cursos, inclusive na área de Ciências Humanas e Sociais. Um desses é o Jaime Pinski. Acho que cursou Ciência Sociais ou História, na USP. Pelo menos um amigo e contemporâneo, da família Kaplan, ainda mora lá. Pretendia visitar a cidade agora, mas o clima atual, com isolamento social, inibiu essa viagem”.  Josebel escreveu sobre Salomão Pavlovski: “Empresário, jornalista, radialista, visionário (assim era referido frequentemente), da TV Sorocaba, da Radio Vanguarda e depois FM Vanguarda. Antes de falar sobre suas principais realizações, relato um pouco da minha própria experiência, mas principalmente sobre notícias e sobre suas atividades de rádio e jornal, nessa época. Algumas vezes pedi para ele noticiar alguma coisa que achava importante. Admirava sua ousadia como empresário e, principalmente como repórter. Ousadia, pois não havia nenhum grande acontecimento importante no país onde não aparecesse o microfone do Salomão, disputando espaço com os grandes veículos nacionais (principais jornais, principais emissoras de rádio e de TV)Ficou famoso por essas ações, na chegada ao país de Presidentes de outras nações, Reis e Rainhas, artistas e atletas famosos...lá estava o microfone do Salomão. Fundou a Rádio Vanguarda (1957), depois a FM Vanguarda (1976), a primeira do interior de SP e depois a TV SOROCABA (1990, primeira TV aberta no interior paulista). Passou a trabalhar em Sorocaba ainda na década de 1940 (1940 – 1949) com pouco mais de 20 anos, como diretor e, ao mesmo tempo, como radialista e jornalista (Radio PRD-7 e Jornal Cruzeiro do Sul)Em 1957 criou sua própria Estação de rádio (Vanguarda, citada) seguida de Rádio FM e TV Aberta (citadas). Marcadas por muitas reportagens externas (muito raras à época) e por programações diferenciadas, comparadas com as demais. Salomão nasceu no Rio de Janeiro (1924) , filho de pai ucraniano (Moises Pavlovski) e mãe romena (Cecilia Rosemblat). Neste momento, estou escrevendo sobre a Rubin Familly...em preparação". Fiquei na dúvida se a foto divulgada na postagem anterior, em preto e branco, é da sinagoga de Sorocaba. Josebel avisou que lembra um pouco a fachada, talvez uma foto bem antiga..Lia Elias Belo comentou sobre o texto de Josebel: “Lembro-me bem do Salomão....” 

Klaus Haeckel, também em Rubin Editores, escreveu que a irmã, dra. Karin Hackel reside em Sorocaba há mais de 40 anos. Conversei com Karin e voltaremos a nos falar novamente...Karin indicou Vanderlei Martinez, que deu seu depoimento sobre a história e datas da comunidade judaica de Sorocaba. Compartilharei na próxima postagem...


Hilton Barlach “falou”: “Sabem por quê existe uma comunidade judaica em Sorocaba??? Porque a estrada de ferro que ligava o Rio Grande do Sul a São Paulo passava necessariamente por Sorocaba, tinha que fazer baldeação...” Josebel Rubin explicou que essa ligação SP- RS passando por Sorocaba tem um histórico bem mais antigo: "Eram caminhos de estrada de terra os que levaram bandeiras ( Bandeirantes ) de Sorocaba para o Sul e que colonizaram uma parte importante do território gaúcho.  Por longo período praticamente todo o comércio do país passava por essa rota , ao Norte e ao sul. Às margens do Rio Sorocaba, ocorria a feira dos muares. Moeda principal era a troca, o escambo..."

Na página Eventos Judaicos, Naftuli Levin, que morou muitos anos na região de Itu, comentou: “Realmente é uma pena ver a sinagoga de Sorocaba abandonada, sem apoio...Conheci muitas famílias judias e a dificuldade de manter as instituições e as tradições judaicas no Interior”. Voltaremos a falar novamente também...

Henrique Albagli, na mesma página, comentou também:Muito bacana o seu esforço e sua determinação em resgatar e preservar a história das Sinagogas do Estado de São Paulo. Que seu trabalho dê bons frutos.minha família sempre viveu no Rio de Janeiro, é pouco provável que tenhamos algum registro que pudesse ser útil para sua pesquisa”. E Kemmuna C. G. Welpf Lobo escreveu: “Belíssimo empenho, bela pesquisa, um trabalho rico e muito interessante! Sempre um prazer ver suas postagens”. Por sua vez, Eliane Pustilnik Broner indicou Eliezer Kan, que é de Sorocaba...”

Você faz parte da comunidade judaica de Sorocaba? Conhece alguém que fez ou faz parte da comunidade? Lembra-se da sinagoga da cidade? Como era internamente? Qual a situação atual em seu espaço interno e sua aparência externa? O Aron Hakodesh permanece ali? E os bancos? E as Torot? Conte aqui um pouco de suas lembranças e memórias. Compartilhe fotos, documentos...

Escreva para myrirs@hotmail.com

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Em busca por detalhes da comunidade judaica de Sorocaba e de outras cidades de São Paulo

Sinagoga de Sorocaba
Rua D. Pedro II , 56
Em busca por detalhes da comunidade judaica de Sorocaba e de outras cidades de São Paulo, encontrei o site da Sociedade Israelita Brasileira de Sorocaba, o qual informa que as atividades estão temporariamente encerradas. Por falta de recursos a SIBS fechou o escritório em Sorocaba. 

O site apresenta o texto “Comunidade Judaica de Sorocaba” de 15 de março de 2004 nos conta que “Em Sorocaba, interior de São Paulo, vivem cerca de cem famílias de origem judaica. Até 1950 a comunidade local foi uma das mais ativas do Estado, antes do êxodo para outros centros urbanos.contribuição judaica à vida da cidade, está desde sua fundação, estendendo-se até os dias de hoje. Um grande número de judeus sorocabanos, tais como: Goldaman, Crichick, Steinberg, Tabacow, Kalb, Kaplan, Chatam, Mitttelman, Pinsky, Blumer, Khan, Klein, Kuhl, Tank, Taub e outros que em poucos anos somariam mais de trinta, tiveram sua participação na história da cidade...” 

De 2013, no mesmo site, há a informação que  “Há dez anos, nosso querido chazan, hoje Rabino Uri Lam esteve celebrando conosco a festa de Shavuot aqui em Sorocaba.” Para quem tiver interesse, o link do site é http://sibs-sp.org/

No site do AHJB, atual Centro de Memória do Museu Judaico de São Paulo , consta que há uma coleção arquivística institucional referente à comunidade judaica de Sorocaba. Esta coleção espero poder consultar após a quarentena : Refere-se à CI0010 Sociedade Israelita Brasileira de Sorocaba.

A Conib, Confederação Israelita do Brasil registra que “...no interior do Estado de São Paulo, comunidades foram estabelecidas em várias cidades: Santos, São Caetano, Santo André, São José dos Campos, Mogi das Cruzes, Sorocaba, Jundiaí, Campinas, Ribeirão Preto, Franca, especialmente em torno do comércio no eixo das ferrovias que serviam à economia do café. Em dezenas de outras cidades, existiram núcleos formados por algumas pequenas famílias. A população judaica de São Paulo atingiu mais de 20 mil pessoas no ano de 1940...”

É possível localizar um edifício da Sinagoga, no “StreetView” do “Maps”, em imagem de 2018... e vermos a situação da fachada naquele momento. Para quem se interessar acessem o endereço: Rua Dom Pedro II, 56, Centro de Sorocaba. Inclusive encaminhei uma foto da sinagoga para Josebel Rubin. Josebel havia me questionado se eu tinha salvo as fotos mais recentes da atual sinagoga da cidade. E escreveu, “o primeiro prédio está infelizmente abandonado...tenho várias fotos em diferentes ângulos, e eu tinha também do interior (essas mais antigas). Vou ver se acho...começar a puxar os nomes das famílias que faziam parte da comunidade em Sorocaba...”

Busco informações sobre a Dissertação de Mestrado “Judeus de Sorocaba, um resgate histórico” de Noely Zuleika de Oliveira Raphanelli, orientação da sra. Anita Waingort Novinsky, do Departamento de História da FFLCH da USP, ano de 1997. Alguém teria detalhes a respeito?
Foto disponivel no site da SIBS
http;//sibs-sp.org/

Compartilho nesta publicação a foto disponível no site da SIBS relativa à Sinagoga de Sorocaba. Alguém poderia informar se houve, ou há, dois edifícios?

Escreva um pouco sobre esta e outras sinagogas do interior paulista, suas comunidades judaicas, origens, situação atual, memórias, histórias...  Escreva para myrirs@hotmail.com