quinta-feira, 28 de junho de 2018

O edifício da Sinagoga Beth-El

Aron Hakodesh e Bimah

O edifício da Sinagoga Beth-El, projetado e construído pelo arquiteto Samuel Roder, caracterizava-se, segundo o autor do projeto, como “arquitetura em estilo bizantino”. Este projeto prevaleceu sobre o projeto proposto por Gregory Warchavchik. Uma construção de sete lados na base da edificação, repetindo-se tal detalhe em todas as torres, foi erguida em um terreno adquirido da então Cia. Cty, como já descrito.

Escolhido pela Congregação, o projeto de Roder previa um edifício mais elaborado do que o que foi efetivamente construído, fato este, provavelmente, fruto da dificuldade em arrecadar verbas àquela época, como podemos ler em material disponível.

Sra. Eva Blay, em seu livro livro “O Brasil como destino - Raízes da imigração judaica contemporânea para São Paulo” (2013-Ed.Unesp) descreve detalhes sobre a sinagoga e sua construção, ao citar que “O Templo Beth-El uniu em sua construção judeus de duas extremidades sócioeconômicas”... de um lado a mão-de-obra de um operário, imigrante judeu proveniente da Polonia, e do outro, o arquiteto que projetou o edifício. A autora cita entrevista realizada por Roberta A. Sundfeld em outubro de 1982 com sr. Samuel Roder, comentando que este conhecia sr. Salomão Klabin, pois já havia trabalhado para ele: “Eu conhecia Salomão Klabin, fiz um pavilhão para a fábrica de papel dele. O Salomão Klabin comprou o terreno da Cia. City e pagou em dez anos..." 

Sr. Samuel complementa: "Eu construí aquele prédio (da sinagoga) com 55 contos-de-reis. Foi uma obra muito difícil, naquela época passava bonde, e onde está a ponte eu precisei fazer um aterro de 10 metros de altura para segurar a terra, senão invadiria a sinagoga... Geralmente as mulheres, em todas as sinagogas da Europa, eram colocadas num mezanino. Os homens ficavam embaixo. E mais embaixo, existe um grande salão... Ela é tradicional, oriental, estilo bizantino. Fiz o arco onde está a Torá, o altar voltado para o leste, para Jerusalém. As cadeiras são bancos... A sinagoga, de acordo com meu projeto, nunca foi concluída. Ninguém quer dar dinheiro para terminar... Se fosse terminada, como vi no Templo de Kiev, que era uma maravilha, tinha ornatos, pinturas, mas aqui está tudo nú, branco, não tem decoração...” 

Beth-El e obras Museu Judaico de São Paulo - maio 2018
 Com estas observações já podemos entender a disposição interna da sinagoga, a qual assemelha-se às demais sinagogas já descritas neste blog. Os bancos também em madeira escura, teriam sido realizados por Samuel Roder. O Aron Hakodesh, também em madeira, possui em sua parte superior, os leões ladeando as Tábuas da Lei. Quanto à sua parte externa, as  fachadas laterais possuem estreitas janelas em forma de arco e vitrais coloridos, torres e cúpulas.

De acordo com o Memorial Descritivo, datado de 1928, a fachada principal do Templo voltava-se para a Rua Martinho Prado, e estava recuado 4 metros do alinhamento. Como o Memorial aponta, as plantas foram elaboradas em conformidade às leis da época, tanto da Prefeitura, como o Código Sanitário e da Rep. de Águas e Esgotos, do Estado. O edifício é descrito em detalhes: alicerces em sapatas de concreto armado, armaduras de vergalhões de ferro, paredes de tijolos assentados com argamassa de cal e areia, paredes internas com ua barra de dois metros de altura revestidas em mármore, salas de aula com paredes em pintura à óleo e pisos em linoleum, janelas instaladas a permitir ventilação adequada e iluminação abudante... este Memorial Descritivo é apresentado no Processo de Tombamento, de 2013 (Processo 2013-0.139.549-4), pelo Departamento do Patrimônio Histórico - Secretaria Municipal de Cultura - Prefeitura do Município de São Paulo.

Acompanhem nas próximas postagens a participação da comunidade judaica, relatando sobre casamentos, Bar-Mitzvót e participação no Templo Beth-El... E você, gostaria de colaborar com informações? Alguma foto, documento, histórias?? Participe você também!!!

Afinal, até o momento, este Blog já contabiliza mais de 155 mil visualizações!!!!

domingo, 24 de junho de 2018

Alguns artigos publicados sobre a Sinagoga Beth-El


Detalhe da torre da Sinagoga Beth-El
Diversos artigos e estudos já foram publicados sobre o edifício da Sinagoga Beth-El. 

Dra. Anat Falbel, no artigo “Como cantaríamos o canto do Senhor numa terra estrangeira”, publicação do Boletim Informativo do AHJB, n.35, (Ano IX, Janeiro/Abril 2006), e n.37 (Ano X, maio 2007) cita a Beth-El como uma das duas mais importantes iniciativas da comunidade Ashkenazi até os anos 1930. Em outro artigo, da mesma autora, “O domo e o edifício sinagogal: entre a unidade da fé e a afirmação da nacionalidade”, publicado na Revista de História da Arte e Arqueologia, n.12 (Julho/Dezembro de 2009) lemos que “foram erguidas nos Estados Unidos algumas sinagogas seguindo um vocabulário referenciado como “estilo bizantino”, como os edifícios do Templo Tifereth Israel, de Cleveland e o seu antecessor, o Templo Isaiah, de Chicago. 

Detalhe- Sinagoga Beth-El
O artigo deixa claro que o Templo Beth-El foi a única sinagoga em São Paulo a utilizar-se do mesmo estilo, tendo como referência tais sinagogas, e estando inserido em um contexto mais amplo, como "uma expressão de identidade judaica na arte e arquitetura". Relaciona-se “com o ativismo sionista da liderança comunitária da cidade, que teria tido acesso, por exemplo, às imagens do projeto da Universidade Hebraica”. Diferentemente das demais sinagogas construídas em São Paulo na mesma época, com projetos arquitetônicos que remetiam aos países de origem de seus imigrantes, a comunidade judaica ligada à Beth-El buscou um modelo diferenciado que permitisse a sua inclusão na cidade.

Já no artigo “Museu Judaico de São Paulo” publicado na edição 87 da Revista Morashá (Ano XXII,Março 2015) sr. H.James Kutscka informa que esta sinagoga, projeto e obra do arquiteto russo Samuel Roder, é uma construção de sete lados na base da edificação, repetindo-se tal detalhe em todas as torres. E explica que o número sete representa um ciclo completo. Projeto este iniciado em 1927, e que deveria estar finalizado em 1929, devido à sua complexidade e peculiaridades,  foram entregues provisoriamente em 1930, para celebração do ano novo judaico, com um altar de pinho improvisado e cadeiras alugadas, como cita o autor.

Vitrais- Sinagoga Beth-El
Com atividades iniciadas em 1932, e considerada uma sinagoga com rabinos de diferentes procedências, viveu seu período de maior frequência nos anos 1940/50/60. Perdeu espaço, como ocorreu com diversas outras sinagogas já citadas neste Blog, com a mudança e deslocamento da comunidade judaica, e de seus locais de trabalho inclusive, para outros bairros da cidade.

A Sinagoga Beth-El é citada na Wikipédia, onde podemos ler que “o local desde seu início foi um símbolo e referência para a comunidade judaica da cidade de São Paulo. O local abrigava diversas ocasiões importantes para as famílias como brith milá, barmitzvá e casamentos. Nos anos 1960 a Beth-El foi também o local de um departamento da Federação Israelita do Estado de São Paulo, com o intuito de receber imigrantes e suas qualificações para trabalho. Vale lembrar que Gerson Knispel, radicado pelo Brasil, se adequou e ficou instalado com seu ateliê no subsolo da Sinagoga Beth-El em São Paulo...”


Detalhe Aron Hakodesh- Sinagoga Beth-El
Leiam nos próximos posts mais sobre a Sinagoga Beth-El, detalhes relacionadas a esta, a arquitetura, outros artigos e livros publicados que citam a Beth-El, como o livro “O Brasil como destino - Raízes da imigração judaica contemporânea para São Paulo”, escrito pela sra. Eva Alterman Blay (Ed.Unesp), entrevista de Roberta A. Sundfeld com sr. Samuel Roder, e comentários realizados no Facebook por frequentadores e seus familiares.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Casamento na Sinagoga da Penha/Tatuapé



Faço aqui uma pausa nas postagens relacionadas à Sinagoga Beth-El para divulgar fotos e um texto relativos ao casamento de Betti Epelbaum, ocorrido em 1962, na Sinagoga da Penha/Tatuapé...

Betti Skir Epelbaum escreveu uma mensagem no Youtube, quando divulguei meu trabalho sobre “As Sinagogas em São Paulo”. Betti contou que morou no Bom Retiro até 1962. 

E escreveu: “A família do meu marido Rubens morava na Moóca , Penha e Tatuapé. A irmã do meu marido, Ida Bloch z"l, casada com David Bloch z"l, moravam no Tatuapé. Faziam parte da "turma" do Tatuapé e da Penha. Desta "turma" faziam parte os outros dois irmãos do David e demais famílias. Em 1962, terminanaram de construír a Sinagoga da Penha. Nós fomos o primeiro casal que se casou nesta Sinagoga, que ainda não estava totalmente pronta. 

E completou: "Quem fez o casamento foi o Rabino Valt z"l. Em 1963, ou 1964, os irmaõs Bloch fizeram aliá e não sei o que aconteceu com esta sinagoga. Sabemos que o local foi vendido e hoje há uma outra construção. A casa dos meus cunhados ainda se encontra lá. Tenho pouquíssimo material fotográfico."

Entrei em contato com Betti (morá Batia da escola Bialik/ Alefperetz, a quem conheço da época em que meus filhos lá estudaram) por e-mail. Morá Batia respondeu, enviando as fotos e identificando-as: “Rubens e Betti Èpelbaum, casamos no dia 11 de novembro de 1962. Não me lembro do nome da rua da sinagoga. A sinagoga estava semi-acabada e foi o primeiro e talvez único casamento que aconteceu lá. Minha cunhada, Ida Bloch, morava ao lado da sinagoga. O marido David Bloch, e as famílias do bairro do Tatuapé e Penha construíram esta sinagoga. Dois anos depois fizeram aliá. Não sei a cargo de quem ficou a manutenção desta sinagoga...”

E você , possui fotos desta sinagoga? De casamento, Bar- mitzva, Bat-Mitzva? De alguma festividade judaica? Do interior ou da parte externa da sinagoga? Da fachada, algum detalhe, Torá, Aron-Hakodesh, rimonim, dos bancos? 

E de outra sinagoga em São Paulo, possui fotos, documentos, alguma história ou memórias a compartilhar?

Entre em contato comigo deixando seu comentário ou enviando um e-mail para myrirs@hotmail.com

Após divulgar este post, diversas pessoas entraram em contato pelo Facebook. Acrescento, assim, os novos comentários...

Gloria Dietrichkeit contou: “Esta noiva é a minha tia Betti querida, irmã caçula da minha falecida e saudosa mãe, Chaia Beila. O noivo é o meu tio Rubens. De braços dados com minha tia Betti, está o meu avô materno, Isaac Skir e ao lado da minha tia Betti está a mãe do meu tio Rubens e ao lado dela, usando óculos, está a minha avó materna, Pesia Skir, todos muito queridos sempre!!!”

Sra. ReginaIgel escreveu: “Acho que foi o único casamento na “nossa sinagoga”. A rua da sinagoga (que não existe mais) se chama aul da Rocha Medeiros. Conheci bem a Ida e o David Bloch, que fizeram Aliáh. A casa deles, pegada ao muro da sinagoga era muito bonita-eles abriram as cortinas do janelão e nós víamos um coral ensaiando algumas vezes por mês. Não lembro onde e se o coral se apresentou em público.”

Por outro lado, Henrique Kuchnir lembrou que o sr. Aron Kremer e a sra.Nair também se casaram na Sinagoga da Penha. Sra. Regina Igel falou que não sabia e falou: “Até agora, então, temos dois casamentos...a sra, Nair e o sr. Aron devem ter fotos...”

Zilda Bun Calencautcy comentou que esteve no casamento do sr. Aron com a sra. Nair.

Em Shofar Tupiniquim, Henrique Moscovich escreveu: “Puxa que legal. Em Porto Alegre, a família da minha esposa foram umas das famílias que Fundaram a Sibra (Sinagoga Fundada por ajudeus de fala Alemã- Iekes em 1936). A SIBRA tem um livro sobre a Imigração Judaico Alemã no RS. não sei tem que entrar em contato com a Fernanda na Sibra.”

Em JewishBrasil, Alberto Rabinovitsch solicitou: “Bom dia, poderia deixar este post aberto para compartir com a família?” Sugeri que visitasse o Blog ou a página do Facebook: https://www.facebook.com/sinagogasemsaopauloarteearquiteturajudaica/ 

terça-feira, 19 de junho de 2018

Congregação Israelita Askenazi e o Templo Beth-El

Fachada da Sinagoga

A Congregação Israelita Askenazi, conhecido como Templo “Beth-El”, situava-se à Rua Martinho Prado e hoje em dia localiza-se à Rua Caçapava, nos Jardins.

O Estatuto de Fundação da Sinagoga foi aprovado em 02 de junho de 1920, e a primeira diretoria, até 1922, era composta pelos Beneméritos Fundadores Mauricio Klabin, José Kauffmann, Miguel G. Lafer, Salomão Klabin e Miguel Lafer. O Conselho Fiscal, com mandatos por igual tempo, era composto por Leão Klabin, Meyer Goldstein e Cesar Moyses Gordon. O Artigo 27 dos Estatutos de 1920 estabelecia: “A Synagoga constituída terá o nome de Bet Hacknesses Asknazi e o serviço Divino será praticado pelo texto Asknazi”. Já o Artigo 30 definia que “A Synagoga ficará perpetuamente como templo de Deus de Israel nesta abençoada terra”. Porém o Artigo 40 deixava claro que os Estatutos “poderão ser alterados ou reformados, em caso de necessidade, pela Assembleia Geral”, fato que ocorreu tendo em vista os “Novos Estatutos da Sinagoga Beth-El” aprovados em Assembléias Extarordinarias de 23 de março e 23 de abril de 1964, e a Convocação para Assembleia Geral Extraordinária de 19 de dezembro de 1969.

Interior da sinagoga
Como já citado, o edifício da sinagoga foi projetado e construído pelo arquiteto Samuel Roder, originário de Kiev. Apesar de muitos projetos daquele momento adotarem a “arquitetura moderna” como solução arquitetônica, este projeto caracterizava-se, segundo o autor do projeto, como “arquitetura em estilo bizantino”. O projeto de Samuel Roder prevaleceu sobre o projeto proposto por Gregory Warchavchik. Escolhido pela Congregação, o projeto de Roder previa um edifício mais elaborado do que o que foi efetivamente construído, fato este, provavelmente, fruto da dificuldade em arrecadar verbas àquela época, como podemos ler em material disponível.

Inserido em um dos primeiros loteamentos desta Companhia, “Loteamento Anhangabahú”, por sua topografia elevada, o edifício destacava-se na paisagem urbana.

O 1º. Traslado da Escritura de Compromisso de Venda e Compra do terreno ocorreu em 11 de julho de 1928, no Cartório Giudice, 7º. Tabelião de Notas de São Paulo, comparecendo a esta a Cia. City e a Congregação Israelita Asknazi, sediada à época na Avenida Tiradentes, representada pelo presidente e pelo tesoureiro srs. Salomão Klabin e C.M. Gordon. Escritura esta de um terreno com área de 1090m², pagável em 120 prestações mensais nos termos da Certidão de Escritura...”. Este terreno não poderia ser desmembrado, por fazer parte do loteamento citado. O lançamento da pedra fundamental ocorreu pouco tempo depois, em 16 de dezembro de 1928.

Detalhe do vitral
Como podemos ver em um vasto e bem conservado material do acervo do Centro de Memória do Museu Judaico de São Paulo, o 1º. Traslado da Escritura Definitiva de Venda e Compra do terreno ocorreu em 26 de agosto de 1949, no Cartório do 6º. Tabelião Virgilio Pompeu de Campos Toledo, e nesta data, a Congregação Israelita Asknazi já estava situada à Rua Martinho Prado. Um pedido de Certidão à Secretaria das Finanças da Prefeitura Municipal de São Paulo, para o edifício do Templo foi solicitado em 16 de agosto de 1949. Nesta constava que a área do terreno era de 1100m² e a área edificada do pavimento térreo possuía 820m². O ano de construção,1933.

Para conhecer mais detalhes sobre a arquitetura desta sinagoga, seu projeto, detalhes do Tombamento, entrevistas, e o projeto para o museu Judaico de São Paulo, acompanhe as próximas postagens.

Você ou sua família faz parte desta história? Gostaria de contar alguma história ou relembrar suas memórias? Possui fotos e documentos que poderia compartilhar? Gostaria de doar material para o acervo do Centro de Memórias do Museu Judaico? Entre em contato ou deixe seu depoimento e comentários aqui!!!


segunda-feira, 11 de junho de 2018

Convite de Evento, organizado pelas “Damas da Sinagoga Israelita Paulista”



Diversas informações são compartilhadas, relacionadas às Sinagogas em São Paulo, por e-mail, whatsapp, Facebook, Instagran, em entrevistas e contatos telefônicos.
Paulo Egedy, que frequentou a Sinagoga dos Húngaros, ou Sinagoga Israelita Paulista, compartilhou 3 fotos. Como comentou, “uma raridade”. Duas destas fotos fazem parte de um Convite de Evento, organizado pelas “Damas da Sinagoga Israelita Paulista”. Como podemos ler, “Um Grandioso Baile Beneficente, Estrela de David, a realizar-se no dia 3 de Dezembro de 1960, às 23 horas, no Jardim de Inverno Fasano, com a Orquestra Simonetti”. Neste convite, Paulo informa que consta o nome da mãe, sra. Eva Egedy. 
Podemos ver, entre outros nomes, os das sras. Elisabeth Strausz, Boriska Perl, Helena Orban, Irene Scherer, Edith Farkas, Lilly Neufeld, Valeria Pollák, Susanna Neufeld, Rosa Appel, Nusi Molnar, Margarida Reisfeld, Lilly Rosenber.  E vemos os dizeres “Baile mais elegante, no salão mais luxuoso de S.Paulo, com a participação da grande orquestra Simonetti orquestra de fama internacional. Traje a Rigor”
A terceira foto relaciona-se a uma carta em papel timbrado da Sinagoga Israelita Paulista, escrita em húngaro e datada em 26 de dezembro de 1960, em São Paulo e assinada pelo vice-presidente.
Alguém de vocês, que escreve e fala húngaro, poderia traduzir esta carta??? Entre em contato comigo por e-mail myrirs@hotmail.com ou deixe seu comentário aqui, ou ainda em minha página do Facebook.
Paulo tem interesse em doar tal documento, questionou-me se possuo um acervo, mas a sugiro sempre a doação para o acervo de Museu Judaico...
E você, quais documentos e fotos possui? Gostaria de compartilhar ou doar para que continuem preservados? Fale comigo!!

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Site sinagogasemsaopaulo.wordpress.com


Arte e Arquitetura Judaica, Resgate de Memórias, Muitas Histórias… Este projeto e pesquisa visa o resgate, preservação, perpetuação da memória e das raízes da comunidade judaica de São Paulo, através do estudo das sinagogas desta cidade, como legado histórico, artístico e cultural da coletividade judaica. Conheça a origens e histórias das sinagogas em São Paulo, sua arte, arquitetura, fatos de época, documentação e fotografias disponíveis e a comunidade judaica em cada bairro da cidade.


O site https://sinagogasemsaopaulo.wordpress.com/ ,  assim como o Blog, é colaborativo, conta com sua participação e novas informações são adicionadas constantemente…

Você frequentou ou frequenta alguma sinagoga? Possui informações sobre as sinagogas em São Paulo, histórias, memórias, fotos, documentos?  Envie, então, uma mensagem para  myrirs@hotmail.com .  Entre em contato, também, caso queira apoiar este projeto. Acompanhe cada novidade… Faça parte você também!

Art and Jewish Architecture…This project and research aims at the rescue, preservation, perpetuation of the memory and the roots of the Jewish community of São Paulo, through the study of the synagogues of this city, as historical legacy, artistic and cultural life of the Jewish community. 

Get to know the origins and histories of the synagogues in São Paulo, their art, architecture, period costumes, documentation and photographs available and the Jewish community in each neighborhood of the city. 

The site https://sinagogasemsaopaulo.wordpress.com/ , like the Blog, is collaborative, your participation is important and new information is added constantly …

Do you usually go to the synagogue? Do you have information about the synagogue in São Paulo, stories, memories, photos, documents? Then send a message to myrirs@hotmail.com . Please also contact us if you would like to support this project. Follow every news … Join us too!