quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Gregori Warchavchik, Asilo dos Velhos e a Sinagoga Cilly Dannemannn

Foto do Acervo do Centro de Memória
Museu Judaico de São Paulo (favor não compartilhar)

Buscando informações sobre possíveis projetos de Gregori Warchavchik para sinagogas em São Paulo, postei no Facebook a pergunta: “Você conhece os projetos e croquis de Gregori Warchavchik relacionados às Sinagogas em São Paulo? Gostaria de compartilhar alguma informação??? Possui fotos, histórias a contar? Eu já havia compartilhado alguns detalhes, tanto sobre o projeto para o “Lar dos Velhos”, como a existência de um projeto de Warchavchik para o Beth-El, que por fim não foi executado. 


Foto do Acervo do Centro de Memória
Museu Judaico de São Paulo (favor não compartilhar)
Conversei, a partir desta busca, com Paulo Mauro M. de Aquino, responsável pela organização do acervo do arquiteto desde 2004, autor do último texto compartilhado neste Blog.

Busquei mais detalhes, fotos e plantas do projeto para o Lar dos Velhos, no dia 18/09/2019, por mais uma vez, no Centro de Memória do Museu Judaico de São Paulo, e que aqui compartilho.... Edificação única, de linha retas e grandes janelões... 

Foto do Acervo do Centro de Memória
Museu Judaico de São Paulo (favor não compartilhar)
Saliento que o relatório abaixo, assim como as fotos ao lado, e outros documentos, tanto do Asilo dos Velhos, como de outras instituições, escolas, e arquivos familiares, estão disponíveis para consulta no Centro de Memória do Museu Judaico de São Paulo. Vale uma visita... Solicito que não compartilhem tais fotos, pois fazem parte do Acervo do Centro de Memória.

Reedito aqui postagens antigas relacionadas ao Asilo dos Velhos, ou Lar do Velhos, ou ainda “Moishev Zekenim”, da Vila Mariana...

Foto do Acervo do Centro de Memória
Museu Judaico de São Paulo (favor não compartilhar)

O relatório do “Primeiro Aniversário do Funcionamento” aponta que "o terreno que está inserido este edifício, e que mede cinco mil metros quadrados aproximadamente, foi adquirido no dia 4 de agosto de 1938...por intermédio do sr. Jose Teperman...a escritura era lavrada no primeiro Tabelião em 19 de setembro do mesmo ano".  Durante os preparativos para a construção a diretoria convidou os srs. Gregori Warchavchik e Henrique E. Mindlin, "pedindo a colaboração destes engenheiros arquitetos na elaboração de uma planta e dirigir e finalizar a construção". 

Foto do Acervo do Centro de Memória
Museu Judaico de São Paulo (favor não compartilhar)
Estes prometeram apoio na construção e estudaram junto à diretoria planos e modelos de centros judaicos da Europa, América do Norte, Argentina e Israel. Na primeira reunião de diretoria, em 28 de outubro de 1937, angariaram donativos, além de contribuições na comunidade e pessoas influentes nesta, formando um fundo que tornasse possível a obra. A primeira assembléia ocorreu em 29 de maio de 1938, quando foi eleita a diretoria constituída por E. Mindlin, David Prouchan, José Teperman, Luiz Engel, Leão Kassinski, Boris Dannemann, Marcos Fuchs, Mauricio Feifer, Luiz Fleitlich, Nissim elias Nigri, Abraham Brickman, Abram Gorenstein, Jacques Grinberg, Simão Fleiss, Malvina Teperman, Fanny Mindlin, Berta Fleitlich. 

Foto do Acervo do Centro de Memória
Museu Judaico de São Paulo (favor não compartilhar)
Em 28 de maio de 1939, realizou-se a cerimônia da pedra fundamental.  Em fevereiro de 1940 teve inicio a construção do Asilo, sob a direção do Sr. Berti Levi, sendo o sr. Gregori Warchavchik autor da planta e sr. Henrique E. Mindlin o responsável pela fiscalização da obra. Em maio de 1940 enterrou-se um pergaminho contendo o nome dos fundadores e doadores. Detalhe: o pergaminho encontra-se enterrado aonde situava-se a sinagoga “original”. Já em outubro de 1940 realizou-se a festa de cobertura. No inicio de 1941 a direção da construção foi entregue aos srs. Luis Engel e Leão Kassinski, porém este veio a falecer em abril de 1941.  Em 8 de junho de 1941 ocorreu a inauguração do asilo. 

Foto do Acervo do Centro de Memória
Museu Judaico de São Paulo (favor não compartilhar)
O registro do nome Sociedade Religiosa Israelita Asilo dos Velhos deu-se em 1942, e após décadas, o nome usado passou a ser Lar dos Velhos... Diversas reformas foram feitas, e com a diminuição da frequência a esta Sinagoga, mudou-se o uso do espaço, atualmente ocupada pela Eretz.Bio.

Contam que a frequência à sinagoga, com o passar dos anos, foi diminuindo, levando o Residencial a desativar esta sinagoga, criando uma outra, em um espaço menor. A história de minha família Szwarcbart está ligada à Sinagoga do Asilo dos Velhos, denominada Cilly Dannemann. 

Foto do Acervo do Centro de Memória
Museu Judaico de São Paulo (favor não compartilhar)
Em Rosh Hashaná e Yom Kipur, quando éramos crianças, na década de 1960, todo o espaço do Lar dos Velhos era pura diversão. Gostávamos de brincar, assim como várias outras crianças, nos cordões próximos da Bimá, ou pulando do tablado, corríamos pelos corredores e escadarias do Lar, brincando de esconde-esconde, e parávamos grande parte das vezes para conversar com os residentes. 

O jardim interno, com grande quantidade de gatos, possuía uma jabuticabeira imensa (será que era imensa mesmo?) e um pé de amoras, “inimiga” de nossas roupas brancas. 

Foto do Acervo do Centro de Memória
Museu Judaico de São Paulo (favor não compartilhar)
Em Simchát Tora, dançávamos em roda, com as bandeirinhas de Israel e uma maçã na ponta. Familias Lerner, Back, Dzialowski, Tetner, Chusyd, Jankelovitz, e tantas outras, tambem faziam parte da comunidade judaica da Vila Mariana e frequentavam a Sinagoga do Lar dos Velhos. 

Havia também um salão, em frente à sinagoga, para kidush. Assim como muitas famílias, íamos da sinagoga do Lar para a do Peretz e vice-versa... 

Meu zaide e bubili ficavam sempre na sinagoga do Lar. Meus avós maternos, sempre na sinagoga do Peretz... lembranças, memórias, histórias...

Na foto ao lado vemos a planta do edifício do Asilo dos Velhos, da Vila Mariana, de autoria de Gregori Warchavchik, foto também disponivel no acrevo do Centro de Memória do Museu Judaico de São Paulo....

Aqui pergunto novamente...e você, qual a sua história? Quais são as sinagogas de São Paulo que você frequentou ou que ainda frequenta? Possui informações? Compartilhe! Participe deste estudo!!! Deixe seus comentários...

domingo, 22 de setembro de 2019

Sinagogas por Gregori Warchavchik - Paulo Mauro Mayer de Aquino


Sinagoga Centro Israelita de São Paulo 
Sinagogas por Gregori Warchavchik – Paulo Mauro Mayer de Aquino


Nascido em Odessa-Ucrânia em 1896, Gregori Warchavchik muda para a Itália, em 1918, onde se forma em arquitetura pelo Instituto Superior de Belas Artes de Roma. Em 1923, a convite de Roberto Simonsen, proprietário da Companhia Construtora de Santos, muda-se para São Paulo para trabalhar em sua empresa.

Planta - Sinagoga Centro Israelita de São Paulo 
Em um ambiente ainda efervescente pós Semana de Arte Moderna de 22 e de uma economia em crescimento, Gregori passa a ter contato com os intelectuais modernistas de SP. Em 1927 casa-se com Mina Klabin, filha do industrial Maurício Freeman Klabin.

No mesmo ano, Gregori projeta e constrói a sua própria residência, a primeira casa modernista de São Paulo, e daí em diante passa a projetar em seu próprio escritório para clientes.

Entre seus projetos para a comunidade israelita estão às sinagogas do Templo Beth-El, do Centro Israelita de São Paulo, do Lar dos Velhos, para os Israelitas da Colônia Síria e a da Congregação Israelita Paulista.

Warchavchik à frente do projeto de Roder,
durante a execução do revestimento em pedra
Para a sinagoga do templo Beth-El Gregori apresenta um projeto mais modernista enquanto Samuel Roder um projeto mais clássico, sendo este último o escolhido. Roder, atendendo a um pedido, coloca Warchavchik a frente do projeto durante o período em que é executado o revestimento em pedra do Templo.

Já para a Sinagoga do Centro Israelita de São Paulo, respeitando o desenho do terreno e seu desnível entre à Rua Newton Prado e a Rua Talmud Thorá, Gregori propõe um desenho linear ocupando a maior parte do terreno.



Sinagoga para os israelitas da Colonia Síria - R. Odorico Mendes
A Sinagoga no Lar dos Velhos fica na Rua Coronel Lisboa com a Rua Madre Cabrini, a Sinagoga para os Israelitas da Colônia Síria à Rua Odorico Mendes e, quanto ao concurso para a Congregação Israelita Paulista, o vencedor do projeto foi o arquiteto Henrique Mindlin.

No acervo pessoal do arquiteto Gregori Warchavchik está o projeto da Sinagoga do Centro Israelita de São Paulo,o projeto da Sinagoga para os Israelitas da Colônia Síria e um conjunto de fotos do Templo Beth-El.

Os pesquisadores interessados podem entrar em contato diretamente com o autor deste texto através do e-mail warcha.paulomauro@uol.com.br

Paulo Mauro Mayer de Aquino é arquiteto e responsável pela organização do acervo do arquiteto Gregori Warchavchik desde 2004

Bibliografia consultada: “Aquino, Paulo Mauro Mayer de (org.). Gregori Warchavchik – Acervo Fotográfico vol.- I e vol.-II, São Paulo, edição Família Warchavchik, 2005 e 2007.”.

Projeto proposto para a Congregação Israelita Paulista


Revistas Habitat_21, Acropole_199, Acropole_348.

Créditos das imagens: “Coleção Gregori Warchavchik”. 

E você, possui alguma informação sobre os projetos propostos por Gregori Warchavchik para as Sinagogas em São Paulo? Compartilhe, divulgue, deixe seu comentário aqui ou envie para myrirs@hotmail.com . Vamos compartilhar as memórias e divulgar a história, a arte e a arquitetura das sinagogas da cidade! 


quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Sinagoga da Sociedade Hebraico Brasileiro Renascença - Bom Retiro



Compartilho aqui algumas informações relacionadas à Sinagoga do Renascença divulgadas no livro “Renascença, 75 anos/1922-1977”. Esta publicação foi realizada pela Sociedade Hebraico Brasileiro Renascença, e a pesquisa histórica e a edição tiveram o apoio cultural do sr. Samuel Klein, sendo o Projeto e Coordenação Editorial de Roney Citrinowicz.

O Renascença esteve situado, em seu início, na Rua Florêncio de Abreu e na Avenida Tiradentes. Antigos alunos contaram no livro que lembravam-se do professor Moyses Wainer, e relataram que sempre havia festa de Purim, Pessach, Rosh Hashaná. Como podemos ler, “o ano se encerrava com festas, havia um shil na escola em Yom Kipur, eles faziam o shil dentro da escola...” Esta é a primeira informação que encontrei a respeito de uma sinagoga na Escola Renascença. No mesmo livro, à página 84 vemos que nas festas judaicas de “Iom Kipur e Rosh Hashaná, o Renascença adaptava duas salas de aula para montar uma sinagoga e organizava os serviços religiosos. Durante alguns anos na década de 50, o chazan foi Isac Trejgier, que estudou na escola na década de 40”. E em destaque, à página 177 há o texto “Bom Retiro faz festa para doação de Torá à Escola. Em agosto de 1975 a Sinagoga do Renascença do Bom Retiro, que funcionava na Rua Bandeirantes, recebeu um Sefer Torah doado por David Gorodeski...a primeira Torah foi recebida com grande festa nas ruas do Bom Retiro, centenas de pessoas, inclusive alunos acompanharam, desde a casa do professor Busquila até a Rua Prates... Com a doação da Torah, conta abrãoa sinagoga tomou novo impulso, conta Abrão Bernardo Zweiman, que junto com Judah Busquila, organizava os serviços religiosos diários da sinagoga do Renascença, localizada na Rua Bandeirantes.”

No mesmo livro e ainda sobre o Renascença, Marcos Smaletz relatou que os alunos da escola completavam o minian da Sinagoga Beith Iztchak Elchonon, diariamente, participando na leitura da Torah, da chazanut, colocavam Talit e Tefilin. E sr. Isac Tejger lembrou que nos anos 1930/1940 as festas judaicas eram comemoradas nas salas de aula. Estas possuíam portas-sanfona que eram abertas, permitindo que as salas fossem unidas, com espaços separados para homens e mulheres.

Vocês frequentaram ou ainda frequentam a Sinagoga do renascença? Vamos compartilhar memórias e histórias? Esta pesquisa conta com a participação de cada um da comunidade judaica ou não para resgatar a História das sinagogas em São Paulo. Vamos colaborar???? Encaminhem um e-mail para myrirs@hotmail.com ou deixem seus comentários neste post...

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

História da Sinagoga Renascença - sr. Jaime Cimerman


Recebi o texto abaixo do sr. Jaime Cimerman, relativo à história da Sinagoga Renascença...

“A história da Sinagoga Renascença inicia-se em 1967 no Bom Retiro, quando é introduzida a primeira Cerimônia de Bat-Mitzvah, realizada pela primeira vez em escolas judaicas de São Paulo. Em 1975, o primeiro SeferTorah foi doado à Sinagoga, por David Gororodetchi, sendo recebida pelo moré Marcos Smaletz Z´L.  A partir de 1980, com a suspensão temporária das atividades do Círculo Macabi na avenida Angélica, o clube passou a alugar sua sede. A Sinagoga do Renascença, através de Arão David Z´L, realizou suas Grandes Festas naquele espaço, recebendo cerca de 150 pessoas. Em 1981, em um espaço improvisado na rua São Vicente de Paula, tendo como Presidente da Comissão da Sinagoga o Sr. Leão Feuerstein, a sinagoga iniciou a celebração das Grandes Festas. Os serviços religiosos da sinagoga foram conduzidos pelo Rabino Michael Leipziger até 1981. Na ocasião a Sra Paula Wornovitzky foi a primeira secretaria da Sinagoga. O Sr. Eugênio Vineyard Z'L, a partir de 1981, substituiu o Rabino Michael Leipziger em caráter voluntario até 1995, ano em que veio a falecer, sendo precedido pelo Sr.Ramiro Muller Z´L. Na gestão de Arão Sahm, em 25 de outubro de 1981, foi inaugurado o edifício que viria abrigar, em 1986, a Sinagoga do Renascença. Em 1983, na gestão do Dr. Isac Trejger, iniciou-se a construção da Sinagoga. A partir de 1984, Abrão Oberman passou a trabalhar com chazan nas cerimonias... Em 1985 foi concluída a Sinagoga pequena por Raul Gippsztejn e Leon Fuerstein. Em 03 de Outubro de 1986, tendo o Dr. Isac Trejgier como Presidente e o Sr. Leon Feurstein como vice-presidente, a mesma foi inaugurada em um arrojado e imponente prédio situado em Higienopolis, na Rua: São Vicente de Paula, 659. A Comissão de Obra teve entre seus membros: Engº Civil Alexandre Wainberg Z´L, que inclusive foi  responsável pela construção do prédio, Engº Civil José Leão Spiewack, Engº Dalio e Bernardo Sahm; Engenheiros Jonas Gordon, Erwino Soicher Z´L, Henrique BrenerZ´L ,Wilfrido Reisbeitch, Rafael Halper, Ruwin Pikman, Arq.Majer Botkovski Z´L. O Trabalho incansável do muterat, através de suas presidentes Ana Roso, Cecilia Ben David, Tzipora Waldman, Rosaly Knobel, Matilde Ajbszyc, Helena e Valeria e suas respectivas famílias, fizeram com que a Sinagoga sobrevivesse nos tempos mais difíceis, não permitindo a falta de miniam e dando continuidade aos serviços inclusive os de Bat-Mitzvah. Destacamos a participação ativa da Diretoria composta na ocasião pelos Srs. Fernando Lowenthal, Henrique Bobrow, Henrique Boruchovsk, Raphael Rogê Waba, Jacques Eskinazi, Isac Bieber, Carlos Ajbszyc, Raul Gipsztejn, Marcos Karniol, Benjamin Lebensztaj, Eduardo Manahim Khafif, tendo como diretor geral Prof. Walter Lerner Z´L. Nosso agradecimento eterno ao casal Anny e Samy que doaram a Menorah, que nos ilumina até hoje, em nossa Sinagoga. A nossa intenção é de resgatar a memória e prestar a nossa devida homenagem aqueles que em uma época difícil, fizeram algo por nossa sinagoga. Queremos externar o nosso muito obrigado a todas as gerações de funcionários, professores, diretores, ex-presidentes, colaboradores, voluntários e frequentadores de nossos serviços,que estiveram conosco durante estes 32 anos e que nos inspiraram a construir o presente e projetar o futuro”.   

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Uma visita ao Colégio Renascença e à sua Sinagoga


Estive no Colégio Renascença, uma construção ampla e moderna, em 10 de agosto de 2018, e pude conversar com Marli Ben Moshe e com sr.Jaime Cimerman. Marli presenteou-me com o livro “Renascença, 75 anos”, e compartilhou histórias de sua família, as quais já divulguei neste Blog. 

Sr. Jaime Cimerman, presidente da Sinagoga Renascença, contou-me sobre esta sinagoga, pudemos visitá-la, e fotografá-la. Cadeiras dispostas em formato de auditório, um palco, Aron Hakodesh à frente, com suas Torót ali guardadas. Como deixou registrado na página de Edith Nekrycz Wertzner, Jaime Cimerman comentou: “Esperamos que não esqueçam de uma Sinagoga que está ativa há mais de 32 anos, realizando diversas atividades inclusive as Grandes Festas, e é pioneira em curso de Ulpan no Brasil há mais de 3 anos. Ela é a Sinagoga Renascença”. Esteve situada tanto no Bom Retiro como em Higienópolis, e hoje localiza-se à Rua Inhaúma.  

Aguardem no próximo post os detalhes encaminhados pelo sr. Jaime Cimerman a respeito desta sinagoga...

Em relação à construção atual, podemos ler alguns detalhes no site “Galeria da Arquitetura” que “a autoria da arquitetura é do escritório paulista Jonas Briger Arquitetos Associados,  e alguns espaços foram projetados pela artista plástica Stela Barbieri... e está situado onde antes estava localizado o antigo estacionamento do parque de diversões Playcenter, em São Paulo... O conceito arquitetônico é de transparência, flexibilidade e transformação constante... O projeto conta também com uma sinagoga...” https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/jonas-birger_/colegio-renascenca/4649

Como podemos verificar no site do Colégio, “O Gymnasio Hebraico-Brasileiro Renascença iniciou suas atividades no dia 22 de abril de 1922 em uma pequena casa alugada na esquina das ruas Amazonas e Três Rios, no bairro do Bom Retiro. Na década de 20, a escola teria ainda duas outras sedes alugadas, na Rua Florêncio de Abreu e na Avenida Tiradentes. Fundada por imigrantes originários principalmente da Europa Oriental, o Renascença, primeira escola paulistana a oferecer o diploma de primário junto ao ensino judaico, foi uma das instituições que definiu o estabelecimento de uma comunidade judaica organizada em São Paulo...” http://www.renascenca.br/pt/colegio/#page-top

Comentários sobre o Renascença e sua sinagoga foram deixados no Facebook: Em Rubin Editores, Francisco Moreno, que estudou no Renascença de 1967 a 1977, escreveu: “O Renascença só teve sinagoga nos anos 1970, se não me engano a partir de 1972. Mudou-se a sala dos troféus para virar sinagoga. A escola, na origem, era sionista laica, daí o seu nome. No início se dava dois pontos numa nota, referente ao conceito de "Bom comportamento " como estímulo para a reza... há fotos publicadas no livro de 75 anos do Renascença, da chegada do Sefer Toráh ao Renascença. Inclusive se fez uma caminhada pelo bairro com o Sefer Torah, como convém à Hachnassat Sefer Torah. Se não me engano foi em 1972, coincidindo com os 50 anos da escola... havia o pré Seder de Pessach, e em Chanucá e Purim sempre comemorávamos.  Ronaldo, em post da mesma página relatou que Abrão Bernardo Zweiman foi seu professor de Bar-Mitzvah, e de praticamente todas crianças da comunidade, sendo o responsável pela sinagoga no Renascença Bom Retiro: “No Renascença, todos os dias, havia o Mínian, feito pelos alunos, com bolo e Giny no final, antes de irem para a aula. E completou: “Uma pessoa incrível!!

José Marcos Thalenberg contou que não era obrigatório ir à reza, antes do início das aulas: “Era pequena, não tinha Grandes Festas. Era uma sala adaptada. No final do Shabat, fazíamos a HavdaláA sinagoga funcionava no mezanino do prédio da Rua Prates, em frente à sala dos professores. Frequentei na década de 1970, não sei o período de funcionamento. Tocada pelo Abrão Zweiman (que está em Israel) e Yehuda Busquila (falecido)”.

Você frequenta ou frequentou as Sinagogas do Renascença? Conhece a sua história? Quais suas memórias? Gostaria de compartilhá-las? deixe aqui seu comentário ou escreva para myrirs@hotmail.com