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Em uma segunda-feira de dezembro de 2009, escrevi neste
blog algumas informações que constavam do site do Centro Judaico Bait naquela
ocasião.
Podíamos ler que “com mais de 2 mil m² de área, o
Centro Judaico BAIT foi inaugurado no dia 18 de setembro de 2005, à Rua Baronesa de Itú, em São Paulo. O projeto exigiu a criatividade do
arquiteto Michel Gorski, que buscou elementos significativos aos judeus,
aliando-os a obras de arte cuidadosamente selecionadas e integrando espaços
sociais e religiosos. Tudo isso em um terreno relativamente pequeno e com
conformação irregular”.
Àquela época, Michel Gorski declarou que queriam “criar
uma nova referência arquitetônica para a cidade, que não fosse uma réplica de
algo existente, porém com formas associadas ao imaginário dos frequentadores,
para que estes se sentissem bem acolhidos no Bait”.
Estava registrado que "O curador artístico do BAIT, sr. Ricardo Ribenboim teve a preocupação de buscar e resgatar trabalhos de renomados artistas judeus e vinha descobrindo jovens artistas da comunidade”. Pretendia-se expor os trabalhos destes artistas no novo espaço que estava sendo criado.
Na entrada, o vitral As Doze Tribos de Israel, da
artista Renina Katz, chama a atenção pelas cores escolhidas, que representam
cada uma das 12 tribos judaicas. A obra foi feita especialmente para o Centro
Judaico BAIT e segundo a artista, “o vitral é um interessante quebra-cabeça, cada
fragmento foi tratado como único, mas a junção dos 12 trouxe uma bela
composição e uma harmonia de cores...Renina Katz fez vários estudos e croquis
para chegar ao resultado final e esteve no BAIT para presenciar a instalação de
sua obra no lugar escolhido e dar o toque final: a sua assinatura.”
O quadro Montanhas do artista russo Lasar Segall (que
originalmente mede 0,65 cm x 0,50 cm e está no museu Lasar Segall), segundo o
site, estava sendo adaptado em um vitral com 3 m x 2 m. “É a primeira vez que a
família do artista autoriza a transformação de uma obra sua. O vitral apresenta
a visão de um horizonte, localizado sobre a arca sagrada que guarda a Torá, e
está sempre voltada para Jerusalém...O artista brasileiro Abraham Palatnik
também marca presença na fachada do BAIT, com um mural urbano de 123 m² formado
por doze placas de resina, elaboradas especialmente para enfrentar as variações
climáticas. São figuras abstratas que, para o espectador, mudarão de forma à
medida que a luz – primeira criação divina – incida sobre a obra...."
Texto e fotos a partir do site que estava no ar em 2009 : http://www.bait.org.br/m3.asp?cod_pagina=1208
e http://www.bait.org.br/m3.asp?cod_pagina=1207