Torót da Sinagoga Renascença |
Após a inauguração do novo prédio do Renascença o projeto da
sinagoga foi postergado, por ser necessária a obtenção de novos recursos financeiros.
Sr. Leon Feuerstein foi escolhido como presidente da Comissão Sinagogal, sendo
as Grandes Festas realizadas, naquele período, em espaço improvisado. Os serviços
religiosos ficaram sob supervisão do Rabino Dr. Michael Leipziger, e posteriormente do sr. Eugenio Vineyard, até o ano de 1995. O sr. Abrão Oberman trabalhou como chazan
nas cerimônias.
As obras da sinagoga tiveram início em 1983, tendo o engenheiro
sr. Alexandre Wainberg acompanhado a construção. Sr. Isac Trejger, presidente
na ocasião, e sr. Leon Feuerstein, vice-presidente, além do Muterat da escola
buscaram angariar fundos para que a sinagoga se tornasse realidade. A pequena
sinagoga foi concluída em 1985, local dos serviços religiosos diários. Já em 3
de outubro de 1986, ocorreu a inauguração da sinagoga na sede da escola da Rua
São Vicente de Paula. Com a presença das crianças, colocou-se as mezuzót,
chazan Oberman realizou o serviço religioso, e com o toque do shofar,
introduziram os Sifrei Torah na sinagoga.
A partir de 1992, as cerimônias de Bat-Mitzva, antes realizadas
no Bom Retiro, na CIP e no clube A Hebraica, passaram a serem realizadas na
sinagoga do Renascença em Higienópolis.
As informações acima constam do livro “Renascença, 75 anos/1922-1977”, publicação realizada pela Sociedade
Hebraico Brasileiro Renascença e Projeto e Coordenação Editorial de Roney
Citrinowicz. A pesquisa histórica e a edição tiveram o apoio cultural do sr.
Samuel Klein.
O sr. Abrão Bernardo Zweiman lembrou que as placas da Sinagoga da Penha e os Sifrei Tora se encontram na Sinagoga do Renascença. Quando a Sinagoga da Penha foi desativada os valores obtidos foram destinados ao Renascença com a condição de que os frequentadores da Sinagoga da Penha pudessem frequentar a Sinagoga do Renascença nos Iamim Noraim.
O sr. Abrão Bernardo Zweiman lembrou que as placas da Sinagoga da Penha e os Sifrei Tora se encontram na Sinagoga do Renascença. Quando a Sinagoga da Penha foi desativada os valores obtidos foram destinados ao Renascença com a condição de que os frequentadores da Sinagoga da Penha pudessem frequentar a Sinagoga do Renascença nos Iamim Noraim.
O artigo “Educação judaica no
Brasil” de Jayme Pinky, publicado na Revista Shalom, (nº 97, ano VIII), apresenta o Renascença e a
questão das sinagogas... “o
Renascença não é apenas uma escola judaica. É uma escola judaica no Brasil... é preciso compreender o que ela vem
representando e o que é essa comunidade que essa escola deve representar... Começa
então a criar aqui as instituições que ele valoriza na Europa. A vida cultural
fica centralizada em torno, evidentemente, da sinagoga. É fundamental a
importância dessas sinagogas. Criam-se pequenas salas em primeiro lugar, onde
os homens se reúnem. Depois constróem-se sinagogas nos padrões da Europa
Oriental. Com o tempo, surge uma sofisticação e começa-se a construir sinagogas
com característica físicas diferentes... Surge o problema educacional: “eu
quero educar meu filho dentro dos padrões que eu considero válidos. Então eu
coloco meu filho junto a uma Sinagoga”. E se formos verificar quase todas as
escolas judaicas estão ligadas a uma sinagoga. Algumas, depois, desligam-se
delas, mas outras, até hoje, estão ligadas...”
Você frequenta ou frequentou a Sinagoga do
Renascença? Possui fotos, documentos, memórias? Frequenta outra sinagoga da cidade? Compartilhe suas informações!!!
Escreva para myrirs@hotmail.com
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