A participação das
pessoas que frequentaram, ou que ainda frequentam as sinagogas em São Paulo, e
respectivos familiares, tem sido relevante na busca de informações, desde o
início deste trabalho de resgate das memórias e histórias das comunidades
judaicas de São Paulo. Acrescentam informações aos detalhes reunidos em
acervos, arquivos históricos, centros de memória, museus e bibliografia
consultada, no que diz respeito à identificação de cada bairro onde cada
sinagoga foi instalada, sobre a expansão e evolução urbana, história da
comunidade judaica local, sua realidade socioeconômica e
cultural, fundação e criação dos edifícios, cronologia, fatos de época,
documentação produzida por cada entidade, correspondências, publicações, atas
de reunião, fotografias, mobiliários, objetos de arte e de culto como Torót, Bimah, Aron Hakodesh/Hechal, menórot,
mazalót, e também sobre leões ladeando as “Tábuas da Lei”.
Agradeço a todos os comentários enviados e compartilhados, como o texto que Jaques Mendel Rechter nos apresentou em “Leões, Anjos e Homens”.
Sobre a presença constante dos leões ao lado dos Dez mandamentos nas “Tábuas da Lei”, acima do Aron Hakodesh, nas sinagogas, Francisco Moreno escreveu, tanto por whatsapp como pelo Messenger do Facebook: “O Leão é visto como portador de uma dualidade. Força e candura. Destrói os inimigos, mas é compassivo com os mais fracos. No Tanakh esta dualidade aparece na história de Sansão e o Leão ( e a charada que propõe sobre o assunto). Há também o Leão como elemento positivo (nas bênçãos de Yaakov a seus filhos), mas também é o Leão enfurecido que simboliza o mês de Av, da destruição dos Templos. Por isso, os leões, representados com humores antagônicos, dualista. A propósito do Leão bravo e do bonzinho, vejam: https://www.safari-center.com/diverse-earthly-manifestations-of-lion-symbolism/
Já neste Blog, como comentário da publicação de 13 de janeiro de 2023, “A comunidade judaica da Vila Mariana, suas sinagogas e o início deste blog”, pode-se ler: “das sinagogas da Vila Mariana, não se esqueçam da do “Lar dos Velhos”, do Rabino Leipzer e, principalmente do Beith Chabad do Rabino Edy Kafhif. Sobre o “Lar dos Velhos”, e o Rabino Leipziger, vejam as publicações já feitas neste blog...Quanto ao Chabad do Rabino Edy Kafhif, aguardem para breve os detalhes.
Um e-mail relacionado à Sinagoga do Cambuci foi encaminhado por Leda Stelmach, em 19 de dezembro de 2022. Leda comentou: “Estou procurando registros da minha família materna. Nossa família frequentava a sinagoga do cambuci na Teixeira Mendes. A sinagoga deve ter registros até meus bisavós. Meus quatro bisavós maternos vieram da Bessarabia para São Paulo. Famílias Zaguer e Moscovitch. Inclusive meu nome na Torah, Leia Stelmach, foi dado pelo meu avô na sinagoga do cambuci. Ele era Miguel Moscovitch e minha avó Ana Zaguer Moscovitch. Todos os registros estão nos arquivos da sinagoga do Cambuci. Não sei quem era o rabino à época. Eu tenho hoje 66 anos. A sinagoga não tem telefone e só abre após sábados, eu moro em Porto Alegre e não tenho como ir lá neste dia.” Leda pretende ir para Israel, e gostaria de encontrar esses dados, antes de sua viagem. Alguém teria mais detalhes?
E Horacio Friedman enviou e-mail em 15 de novembro de 2022 sobre a Escola Israelita Brasileira Luiz Fleitlich: “Meu nome é Horácio Friedman. Cursei o primário, de 1953 a 1956. Graças à generosidade da escola e do diretor Mar Uszer, me foi concedido um curso gratuito, pois minha mãe era sozinha e não tinha condições financeiras para arcar com as mensalidades. Serei eternamente grato ao Mar Uszer, que chamávamos carinhosamente Mar Usher. Sua imagem bondosa, seu carinho paternal moram em minha memória e em meu coração! Parabéns por resgatar as instituições e os personagens dessa fase tão difícil para muitas famílias judias que eram acolhidas no Brasil!”
Acompanhem nas próximas postagens, mais detalhes.
E aqui pergunto novamente se vocês teriam alguma informação sobre as comunidades judaicas da capital e das cidades do interior paulista. Fotos, memórias, documentos? Histórias de sua família, quando chegaram e o porquê da escolha da cidade em que se estabeleceram, como era a comunidade judaica e sua integração com a comunidade local, as sinagogas, escolas, como e onde comemoravam as festas?
Escrevam para myrirs@hotmail.com . Vamos resgatar nossas raízes...
O irmão da minha avó (acho que irmão dela) foi para São Paulo no início do século XX, da Bessarábia. Na década de 1980, tive contato com uma de suas descendentes, uma das filhas de Ana Zaguer Moscovitch. Você poderia me colocar em contato com a pessoa que você mencionou neste post, Leda Stelmach? Tenho algumas fotos da família. e tenho tentado encontrar meu ramo brasileiro da família Zaguer nos últimos vinte anos! Meu nome é Valerie (geralmente chamada de Val). O restante da família Zaguer se estabeleceu na Inglaterra, e depois alguns foram para outros países, e tenho uma árvore genealógica deles. Espero que você possa entender isso, traduzi usando o Google Tradutor, pois não sei nada de português. Eu sou inglês. Meu endereço de e-mail está (espero) anexado a este comentário. Mandei um e-mail para você, mas não sei se você viu, e estava em inglês, então achei melhor comentar abaixo da sua postagem. Obrigado!
ResponderExcluirOla Valerie, que ótimo que já estamos em contato!
ExcluirObrigada, Myriam!
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