terça-feira, 30 de maio de 2017

Frequentadores da Sinagoga Israelita de Pinheiros Beth Jacob

Assim como fiz nas publicações relativas às Sinagogas de V.Mariana, Cambuci, Brás e Penha, publico aqui alguns comentários de famílias que frequentam ou frequentaram a Sinagoga Israelita de Pinheiros Beth Jacob:

Katia Biderman Mesniki Charf escreveu que faz pouco tempo que frequentam a Sinagoga de Pinheiros, e gostam muito. Katia indicou Thamar Zagury Rabinowicz, esposa de  Rab. Levi Yitschac Fishel Rabinowicz, o rabino da sinagoga, nos dias de hoje. Thamar avisou que a sinagoga, B’H, está na ativa... (para saberem mais, vejam o post sobre a  conversa com Rab. Levi e a visita à sinagoga).

Rosa Kibrit comentou: “Todo Shabat tem rezas lá! Kabalat Shabat e também shacharit/mussaf!!! Meu marido frequenta mais que eu! Meu pai foi chazan lá, nos anos 70/80, não sei ao certo.  Posso ver com minha irmã se possui fotos, o Bar-Mitzvah do meu sobrinho foi lá!!! Vou ver e te falo!!!”

Esther Naslauski Bacht indicou sr.Pedro Perlow e Golda Frym. E informou: “O sr.Pedro é neto de um fundador, e deve ter estórias de família. O marido da sra.Golda frequentou a vida toda essa sinagoga. Eu fui no offriff do filho deles lá!”

Silvio Ary Priszkulnik lembrou que a sinagoga foi “o berço do finado e tão tão querido Colégio Chaim Nahman Bialik, nome do maior poeta nacional do moderno Estado de Israel que jamais tirarão da história judaica. A Sinagoga Beth Jacob de Pinheiros, embora tenha sido o berço do Colégio Bialik, nos anos 80, elas, entre si, já não tinham de longa data qualquer ligação eu diria. Minha classe esteve para conhecê-la em 1983 (se não me engano). Lindo trabalho de pesquisa do patrimonio historico judaico de Sao Paulo que vc faz...”

Deborah Rittner Soihet solicitou a Laercio Hillel para contar “sobre a Sinagoga do Zeide!!!” Vamos aguardar...

Nathan Janovich indicou Fani Stein Janovich e Cleide Chusyd indicou Luciano Herman Werdesheim

Patricia Golombek comentou “Meu tio avô Felipe Akermann e seu irmão Enrique foram seus fundadores, entre outros. Frequentávamos a sinagoga do Brás, onde meu avô ia, os irmãos moravam em Pinheiros. Tenho uma prima que possivelmente tem fotos, te mando por inbox...E inbox, Patricia Golombek contou que a prima de minha mãe Clara Derdyk era filha do Enrique Akermann e frequenta ainda a sinagoga, a filha dela deve estar no facebook é a Marcia Derdik Czeresnia ( tem 2 Márcias Czeresnia, veja a Derdik), Publiquei no blog o nome dos fundadores e inclui o nome do tio-avo de Patricia Golombek, Felipe Akerman, a quem conheci quando criança. Publiquei no blog o nome dos fundadores e inclui o nome do tio-avo de Patricia Golombek, Felipe Akerman, a quem conheci quando criança.

Melany Yoseff Torres também lembrou “Quando jovem, um pouco antes do falecimento de papai, em 1981, moravamos no 1790 da Rua Arthur de Azevedo, bem em frente do shil!! Completando minian, papai começou um processo de teshuva nesse shil, comprou tefilin, sidur e kipá e comecou a rezar todas as manhas, dizendo: sim eu sou judeu e ainda sei rezar...foi lindo...alguns meses depois ele faleceu, nos meus braços, nesse mesmo apartamento.”

Sra. Janete Raquel Vaisbih contou: “Meu falecido sogro foi um dos fundadores dessa sinagoga e toda a família era frequentadora dessa sinagoga. O meu sogro chamava-se Jacob Vaisbih e minha sogra era a Rosa(Rosinha) Vaisbih. Existiam as cadeiras com o nome deles na sinagoga. Aliás, os outros irmãos do meu sogro o sobrenome é escrito de maneira diferente, pois deve ter sido erro qdo chegaram no Brasil Waisbich.”

Observei que os bancos de madeira de antigamente foram trocados em quase sua totalidade por cadeiras estofadas em tecido. Não pude verificar identificações nos bancos ainda existentes.

Sra. Lea Raicher informou que frequentou a sinagoga na infância...

Silvia Fichmann frequentava a sinagoga quando era criança e contou que nas festas, tinham a oportunidade de rever amigos Pinheirences... “Bons tempos!”, enfatiza. Silvia encaminhou o texto do livro que o pai, sr.Marcos Vaidergorn, um dos fundadores da sinagoga, escreveu: “Minha vida, uma história...Romênia-Brasil 1922-2003”. Para saber mais: http://artejudaicasaopaulo.blogspot.com.br/2017/05/muni-mordeo-marcos-vaidergorne-sinagoga.html

Agradeço muito o apoio, colaboração e incentivo de todos os que tem participado, como Sissa Metzger, Ricardo Assirati Vicente, Madalena Vaz e Sonia Fischer...

domingo, 28 de maio de 2017

Estatutos da Sinagoga Israelita de Pinheiros Beth Jacob...

Nestas últimas duas semanas pude conversar com o sr. Guilherme Rosensveig, membro da Loja Maçônica; com o sr. Raphael Judkiewicz, secretário da Sinagoga Israelita de Pinheiros Beth Jacob; e com o sr. Mauro Sancovski, presidente desta.

Sr. Guilherme Rosensveig, nascido no bairro de Pinheiros, comentou que o tio e o pai participaram do inicio da sinagoga. Mudaram-se para a Lapa, aonde a comunidade judaica da região reunia-se, inicialmente, em um salão de clube. Em outro momento falaremos da Sinagoga da Lapa...

Sr. Guilherme informou que por um longo período a sinagoga ficou ativa somente nas Grandes Festas. Em 1987, a Loja Maçonica, através de acordo realizado com a Sinagoga, assumiu a manutenção do edifício, revitalizando e reativando a sinagoga, realizando tres reformas no período, inclusive com a adaptação do mobiliário: os bancos originais foram substituídos por novas cadeiras. 

Sobre este fato sr. Raphael contou que os bancos originais, em madeira, estavam desgastados e em más condições de uso, por causa de cupins, muito comum no bairro. 

Sr. Raphael forneceu-me copia dos Estatutos aprovados em Assembleia Geral Extraordinária e 30 de janeiro de 1938. A diretoria nesta data era composta por Henrique Sancovsky(Presidente), Ramiro Rozensveig (Vice-Presidente), José Rosochansky (1.Secretário), Moyses Stulman (2.Secretário), Abram Gandelman (1.Tesoureiro), Michael Mirror (2.Tesoureiro). Como parte do Conselho Fiscal: Leão Steinberg, Felipe Gandelman, Benjamin Solon, Luiz Tchehanovich, Jacob Zilber.

Sr. Raphael apresentou-me, inclusive, o Requerimento de Registro e Arquivamento dos Estatutos da Sinagoga ao Oficial do 1. Registro de Títulos e Documentos da Capital, também de 1938, como podemos visualizar acima, assim como a cópia da publicação no Diário Oficial do Estado de S.Paulo, com o Extrato de seus Estatutos para Registro (vejam abaixo). 

Nesta copia lemos: “A sociedade só será dissolvida por não preenchimento dos fins para que foi criada e isso a juízo unanime da Assembléia Geral para tal fim especialmente convocada, e pelo consenso unanime dos sócios. Neste caso de sua dissolução, os bens reverterão em benefício do sanatório Ezra, em São José dos Campos.”

Sr. Mauro, em nossa conversa, enfatizou que neste ano de 2017 a Sinagoga completa 80 anos. Neste momento também é fundamental lembrar que o Colégio Bialik teve seu inicio nas salas de aula aos fundos da sinagoga. E o edifício desta escola não mais existe. Sr. Mauro também comentou sobre o acordo entre a Loja Maçonica e a Sinagoga, que contou com o sr. Jose Sancovski, filho do primeiro presidente, sr. Henrique Sancovsky

A partir de 1987, quatro são os presidentes da Sinagoga: sr.Helio Solon, sr.Moshe Weinfeld, sr.Jacobo Kogan e sr.Mauro Sancovski (como comentei, o atual presidente).

Nas próximas postagens veja quem fez ou faz parte da Sinagoga Israelita de Pinheiros Beth Jacob

domingo, 21 de maio de 2017

Uma pausa para divulgar a minha proposta da pesquisa sobre as Sinagogas de São Paulo

Aqui faço mais uma pausa para divulgar a minha pesquisa sobre as Sinagogas de São Paulo, que venho realizando há um tempo. Se puderem, vejam a  proposta:

Proposta: Pesquisa e estudo sobre as Sinagogas de São Paulo, considerando a preservação de nossas memórias, e do patrimônio histórico, artístico, cultural e arquitetônico que possuímos.

Objetivos: Este trabalho tem como finalidade preservar e perpetuar a memória e raízes da comunidade judaica de São Paulo...seu passado, presente, futuro.... Definir origem e conhecer a história de cada sinagoga, da própria comunidade judaica do bairro aonde se estabeleceram, e da cidade de São Paulo como um todo. Compreender, assim, a comunidade judaica de São Paulo, sua realidade sócio-economica-cultural, da criação de cada um dos edifícios até os dias de hoje.

Meios de Trabalho: Pesquisa e coleta de material disponível, catalogação, entrevistas, organização de arquivo fotográfico e histórico. Estudo da coletividade judaica, da criação das sinagogas(fatos de época) aos dias de hoje, documentação produzida, levantamento das plantas e projetos, partido arquitetônico adotado e tipologia dos edifícios. Entendo que também seja possível realizar, em algum momento, propostas de restauração das edificações em questão, caso seja necessário.

Divulgação: A proposta engloba também a realização de mostras, exposições, livros, vídeos, desenhos, fotografias, “museu” da sinagoga, álbuns, etc. O material que já venho levantando e organizando está sendo divulgado em http://artejudaicasaopaulo.blogspot.com.br/ e https://www.facebook.com/sinagogasemsaopauloarteearquiteturajudaica/

Alguns detalhes: Iniciei esta pesquisa com o estudo da comunidade judaica da Vila Mariana, a Sinagoga do Lar dos Velhos-Cilly Dannemann e do Peretz- Mordechai Guertzenstein (sinagoga vinculada ao colégio). Cresci na Vila Mariana, minha familia fazia parte da comunidade do bairro, meu avo Chiel Leib era schochet e professor de Bar-Mitzva nos anos 1950/60, e também conduzia as rezas no Lar dos Velhos. Estudei, do maternal ao colegial, no Peretz, de 1964 a 1978 e cursei arquitetura na FAUUSP.

Neste momento, em específico, busco informações sobre a Sinagoga Israelita de Pinheiros Beth Jacob. Fico no aguardo, se possivel, de dados, fatos, fotos e documentos desta.

Continuo em busca de material sobre as Sinagogas do Cambuci, Brás e Penha, das quais já divulguei informações, e também relativo às demais sinagogas. Colaborei na elaboração de livreto da Sinagoga Knesset Israel, entregue aos participantes do Evento Comemorativo dos 100 anos desta.

Caso queiram,  poderão encaminhar esta proposta de pesquisa a quem  conheçam e acreditem que também possam ter interesse em conhece-la, ou patrociná-la de alguma forma.

Sei que o trabalho é longo e intenso e requer dedicação de minha parte, e colaboração e participação de nossa comunidade, pois contamos, ou contávamos, com mais de 60 sinagogas espalhadas por alguns dos bairros da cidade de São Paulo.

Grata a todos que tem colaborado...e aos que ainda irão participar!!!

Myriam Rosenblit Szwarcbart    e-mail: myrirs@hotmail.com.br

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Sra. Lea e sr.Muni...Mordeo...Marcos Vaidergorn...e a Sinagoga de Pinheiros


No inicio de maio de 2017 estive em contato com Silvia Fichmann, que comentou sobre o livro, “Minha vida, uma história”, escrito por seu pai, Marcos Vaidergorn, e ainda não publicado. Muito bonito, sensível, e de fácil leitura, o texto nos permite imaginar todo o cenário descrito pelo autor.

No prefácio deste livro podemos ler: “A pedido e insistência de minha filha, faço este relato esperando que fique como um registro de fatos vivenciados por mim e minha família...Tudo começou em Hotim, Bessarábia, Europa...”

Silvia Fichmann, na introdução do livro, afirma: “...A partir das primeiras páginas, me emocionei pelo fato de que só depois de 36 anos de minha vida, tive a oportunidade de conhecer com detalhes o que foi vivenciado por um ente tão querido...Espero que todos consigam entender o significado deste livro e que relembrem com carinho e admiração da pessoa maravilhosa que foi o Marcos, esposo, pai, avô e bisavô...”

Sr. Marcos, ao chegar a São Paulo com a mãe e a irmã Hanna, estabeleceu-se na casa da irmã Cecília no bairro de Pinheiros. 

Em um trecho do livro, relata: “Em Pinheiros, moravam muitas famílias judias e não havia nenhuma sinagoga. Em 1935, nos feriados religiosos, nós alugávamos uma sala grande em cima de uma loja e fazíamos a reza. Em 1936, alugamos um salãozinho na Rua Butantã para rezar e no ano seguinte organizamos uma comissão de moradores e compramos uma casa velha na Rua Arthur de Azevedo, com terreno de 7 m por 50 metros por 11 contos de réis. Fizemos uma reunião na casa de uma família idish, e cada um contribuiu com a sua parte. Derrubamos a casa, coletamos dinheiro para cada um dar a sua contribuição (tijolo), vendemos cadeiras cativas para os fundadores, meus irmãos e eu compramos e a coletividade de Pinheiros também. 

Enfim, construímos a sinagoga e demos o nome de Beit-Yacov. Elegemos o presidente do Schil o Sr Henrique Sancovsky, que ficou por muitos anos no cargo. Nos fundos dela construímos também quatro salas para iniciar ali a Escola Chaim Nachman Bialik. Ela começou com seis crianças. Algumas pessoas doaram a passadeira, o Aron Kodesh, e várias outras coisas. Fizemos rezas com o schil repleto. No andar de cima ficavam as senhoras em em baixo ficavam os homens. Na festa de Simchá Tora as crianças que já estavam frequentando a escola andavam cantando com bandeirinhas espetadas com maçã e velinhas. Em seguida, contratamos um diretor para a escola, o Prof. Carolinky, que dava aulas de hebraico e assim a escola continuou o seu curso...”

Para ler e conhecer um pouco mais sobre este livro, entrem em contato com SilviaFichmann  .

Dia 12 de junho de 2017 estive com a sra. Lea Vaidergorn, esposa do sr. Marcos, e com Silvia Fichmann, filha destes. Sra. Lea acrescentou vários comentários a respeito deste meu post. Um fato interessante é o de que a sogra juntos dinheiro e pode doar um Sefer Tora para a Sinagoga de Pinheiros, depois de 1947, ano de casamento da sra. Lea, e na época que a filha mais velha, Marli, já era nascida. Lembrou que a comunidade judaica do bairro era muito unida, encontravam-se inclusive nas ruas como a Teodoro Sampaio, quando circulavam a pé pelo bairro, ao irem ao mercado, à feira, às compras... Porém, ao encontrarem-se nas Grandes Festas, na sinagoga, cumprimentavam-se com um “Shaná Tová” de uma forma especial e alegre!!! A sinagoga ficava repleta e muitas mulheres acabavam por não conseguir sentar no interior da galeria do primeiro piso, destinado a elas. As crianças bricavam nestas ocasiões, assim como dançavam em Simchá Torá, com as bandeirinhas que incluíam uma maçã na ponta des cada uma destas.

Sra. Lea relembrou e questionou-me sobre as plaquinhas dos bancos da sinagoga, comentando que a primeira fileira da sinagoga era ocupada pelos irmãos Vaidergorn...E então, questiono...alguém saberia aonde estão tais plaquinhas?

terça-feira, 2 de maio de 2017

As placas na Sinagoga Israelita de Pinheiros Beth Jacob


Uma placa de 27 de setembro de 1937, na entrada da “Synagoga Israelita de Pinheiros Beth-Jacob”, nos mostra os nomes dos fundadores, assim como outras duas nos apontam os nomes dos falecidos, e o agradecimento aos que participaram da reforma, de junho de 2015/ Tammuz 5775.

Na placa com a data da fundação, vemos os nomes de:
Aron Sancovsky, Felippe Akerman, Francisco Elman, Froim Vaidergorn, Bention Salon, Jonas Vaidergorn, Jacob Rosenblit, Bernardo Vaisberg, Jacob Zilber, Moisés Zilberberg, Abram Candelman, José Groberman, Jacob Vaisbich, Mendel Sancovsky, Ovsie Sankovsky, Adolfo Vaisberg, Huna Vaisbich, Jose Ciechanovicz, Naum Ciechanovicz, Samuel Rozen, Aron Dectiar, Zeilig Portnoi, Leib Vaidergorn, Jacob Vaidergorn, Muni Vaidergorn, Herman Aberkorn, Heinoch Akerman. Temos também Leoncio Galper, Salomão Rosochansky, Isaac Guelman, Emilio Lewinson, Abrão Suker, Natan Faerman, Roberto Waissman, Fredy Mester, Abrão I. Goldenberg, Pedro Perlow, Benjamin Goldenberg, Luiz Pinchovsky, Simão Punsky, Herch Vaisbich, Luiz Vaisbich, Jayme Sister, Jacob Solon, Leon Gross, Abrão Kigner, Marcos Vaissman, Samuel Gluz, Mauricio Faerman, Marcos Faerman.

Já na placa dos fundadores falecidos temos:
Michael Mirroz, Isaac Vaisbich, Ichil Koifman, José Rososchanski, Ramiro Rosenzvaig, Luiz Ciechanovicz, Julio Guttenberg, Salomão Feldman, Bernardo Berman.

Quanto à placa de agradecimento aos que participaram da reforma, de junho de 2015, podemos citar Zatz Empreendimentos, Escola Beith Yaacov, A.: R.: L.: S.: David Iampolsky #145, Familia Helio Jrandir Worcman, Familia Mauro Sancovski, Familia Jaques Zitune, Familia Jacobo Kogan, Familia david Tarandach, Familia Eduardo Stock Sipilivan e Familia José Eduardo Gobbi.

Edito aqui este post, em 07 de novembro de 2017. Rabino Levi, há uns meses atrás, mostrou-me os escritos de Nuchim Ciechanowicz, traduzidos do idish por Frida e Jacob Lebensztayn em uma linda homenagem por parte destes, com a data de novembro de 2001. Muito bonito e com o titulo de “Recordações”, relata a história do sr. Nuchim, nascido em Sokolow, na Polonia, e morador do bairro de Pinheiros em São Paulo desde 1936. Sr. Nuchim ajudou a fundar a Sinagoga Beth Jacob, sendo por muitos anos o presidente desta. Como descreve, “os judeus pinheirenses tiveram a ideia de comprar uma casa para fundarem uma sinagoga própria. Rezaram Sucot na casa do sr. Bernardo Berman Z’L. Em Chol Hamoed um minian de judeus se reuniu e cada um contribuiu com quanto podia, conseguindo totalizar cinco contos de réis. Com esse dinheiro puderam dar entrada para a compra da casa, com tres quartos, onde é hoje o nosso Shil, na Rua Arthur de Azevedo. Ficaram devendo seis contos sob hipoteca, que saldaram em parcelas.Asssim o shil foi fundado em 27 de setembro de 1937”. E cita o grupo fundador: ramiro Rozenzveig, Henrique Sancovsky, Jose(Zeka) Gutemberg, Leizer Ciechanowicz, Bernardo Berman, Itzhac Vaisbish, Moishe Zilberberg, Jossef Ciechanowicz, Nuchim Ciechanowicz, Michael Mirroz, Ichiel Koifman, Jacob Zilber...E o nosso bairro de Pinheiros crescia em numero de famílias judaicas...Aqui nesse Shil, centenas de meninas receberam seu nome judaico, centenas de meninos fizeram Bar Mitzva, centenas de jovens foram chamados à Tora antes do casamento(Oifruf), mantendo o Idishkait...”