Clube Athletico Ypiranga - Google- Street View abril 2016 |
Estivemos
presentes, no dia 27 de julho de 2017, no lançamento do novo livro do sr. Jacob
Murahovschi, relativo aos 110 anos do Clube Athletico Ypiranga. Neste,
conversamos, David Carlessi e eu, com vários dos antigos frequentadores da
Sinagoga União Israelita do Ipiranga, entre eles Henique Jose Itzcovici,
Claudio Gendel, sr.Salomão Itzcovici, dr. Jayme Murahovschi, o próprio sr. Jacob
Murahovschi, entre outros.
Sr. Jacob
Murahovschi continua morando no Ipiranga e frequentando o clube, juntamente com
um grupo, que vem busca-lo aos domingos. Apesar de gostar muito de futebol,
jogava basquete. E comentou: A comunidade judaica e a não judaica, no bairro,
davam-se muito bem.
Como já
postado, sr. Jacob Murahovschi, em seu livro “Ouviram do Ipiranga” escreve
sobre a sinagoga e nos conta que o imóvel foi comprado nos anos 50 e
posteriormente construíram a sede definitiva, assim como outros detalhes já
descritos.
Pude conversar
com sr. Jacob, após contato feito pelo neto Alexandre Handfas. Sr. Jacob informou-me
que cerca de 500 pessoas frequentavam a sinagoga do bairro, a maioria nas
Grandes Festas. “Tentaram inclusive uma parte juvenil, mas com o tempo os
jovens passaram a frequentar a “A Hebraica”. Com a diminuição da frequência à
sinagoga, um grupo desta optou pela mudança e, assim, por desativar a sinagoga.
Lembrou-se, durante a conversa, de Iara Iavelberg e de Schael Screier, que
faziam parte da comunidade judaica do Ipiranga
Conversamos
novamente com sr. Jacob no inicio de agosto de 2017, quando comentou que antes
da construção da sinagoga, a comunidade judaica do Ipiranga reunia-se em um
salão. A sinagoga era frequentada
geralmente nos Shabatót e Chaguim, como comentou também a sra. Eva S. Zellerkraut, cujo avo foi Gabai da sinagoga. Poucos casamentos e Bar-Mitzvot foram realizados no
espaço da sinagoga. Muito ativo era o grupo de jovens da comunidade.
Sr. Jacob
lembrou dos pais que vieram da Europa, e conheceram-se no Brasil. A mãe e a
irmã da mãe vieram ao Brasil, pois um irmão já morava no país...em
Sorocaba...Falavam idish, e a maioria, dos que chegavam da Europa, foi aos
poucos abrindo lojas e morando nos fundos destas. Assim como outros da
comunidade judaica, não estudou em colégio judaico. Formou-se em farmácia e
trabalhou na Ache, Squib e Biler.
Henrique José Itzcovici entrou em contato e comentou que a comunidade judaica no
Ipiranga dava-se bem com as pessoas das diversas esferas sociais... Sr.
Henrique também indicou-me Henrique Horowicz, que me informou:
“O meu pai Jakob
Lewi Horowicz foi Chazan na Sinagoga do Ipiranga, do Lar Golda Meir, hoje
residencial Albert Einstein, Peretz, São Caetano e no Chabad da Vila Mariana.
Devo mandar fotos, ou o que mais, segundo o Henrique me falou. Vou providenciar
foto e outras informações, que possa lhe ajudar nesta pesquisa. O meu pai foi
frequentador das sinagogas que mencionei. E por ele ter uma voz muito boa,
atuava como Chazan, como bem lembrou o Henrique, principalmente nas Grandes
Festas. No Lar ele trabalhou como contratado durante 9 anos. E no Chabad da
Vila Mariana, infelizmente até ficar doente, e por pouco tempo..."
E você,
teria mais informações sobre os Chazanim que cantaram nas Grandes Festas, nas
Sinagogas em São Paulo, nas diversas cidades do Estado?
Aguardando ansiosamente pelas fotos e pelos novos posts, Miriam!!!! Shalom!!!!
ResponderExcluirQue ótimo Marcos! Novos posts virão!!! Shalom ...
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