terça-feira, 1 de agosto de 2017

Jacob Murahovschi, Henrique Horowicz, Sinagoga do Ipiranga

Clube Athletico Ypiranga - Google- Street View abril 2016
Estivemos presentes, no dia 27 de julho de 2017, no lançamento do novo livro do sr. Jacob Murahovschi, relativo aos 110 anos do Clube Athletico Ypiranga. Neste, conversamos, David Carlessi e eu, com vários dos antigos frequentadores da Sinagoga União Israelita do Ipiranga, entre eles Henique Jose Itzcovici, Claudio Gendel, sr.Salomão Itzcovici, dr. Jayme Murahovschi, o próprio sr. Jacob Murahovschi, entre outros.

Sr. Jacob Murahovschi continua morando no Ipiranga e frequentando o clube, juntamente com um grupo, que vem busca-lo aos domingos. Apesar de gostar muito de futebol, jogava basquete. E comentou: A comunidade judaica e a não judaica, no bairro, davam-se muito bem.

Como já postado, sr. Jacob Murahovschi, em seu livro “Ouviram do Ipiranga” escreve sobre a sinagoga e nos conta que o imóvel foi comprado nos anos 50 e posteriormente construíram a sede definitiva, assim como outros detalhes já descritos.

Pude conversar com sr. Jacob, após contato feito pelo neto Alexandre Handfas. Sr. Jacob informou-me que cerca de 500 pessoas frequentavam a sinagoga do bairro, a maioria nas Grandes Festas. “Tentaram inclusive uma parte juvenil, mas com o tempo os jovens passaram a frequentar a “A Hebraica”. Com a diminuição da frequência à sinagoga, um grupo desta optou pela mudança e, assim, por desativar a sinagoga. Lembrou-se, durante a conversa, de Iara Iavelberg e de Schael Screier, que faziam parte da comunidade judaica do Ipiranga

Conversamos novamente com sr. Jacob no inicio de agosto de 2017, quando comentou que antes da construção da sinagoga, a comunidade judaica do Ipiranga reunia-se em um salão.  A sinagoga era frequentada geralmente nos Shabatót e Chaguim, como comentou também a sra. Eva S. Zellerkraut, cujo avo foi Gabai da sinagoga. Poucos casamentos e Bar-Mitzvot foram realizados no espaço da sinagoga. Muito ativo era o grupo de jovens da comunidade.

Sr. Jacob lembrou dos pais que vieram da Europa, e conheceram-se no Brasil. A mãe e a irmã da mãe vieram ao Brasil, pois um irmão já morava no país...em Sorocaba...Falavam idish, e a maioria, dos que chegavam da Europa, foi aos poucos abrindo lojas e morando nos fundos destas. Assim como outros da comunidade judaica, não estudou em colégio judaico. Formou-se em farmácia e trabalhou na Ache, Squib e Biler.

Henrique José Itzcovici entrou em contato e comentou que a comunidade judaica no Ipiranga dava-se bem com as pessoas das diversas esferas sociais... Sr. Henrique também indicou-me Henrique Horowicz, que me informou: 

“O meu pai Jakob Lewi Horowicz foi Chazan na Sinagoga do Ipiranga, do Lar Golda Meir, hoje residencial Albert Einstein, Peretz, São Caetano e no Chabad da Vila Mariana. Devo mandar fotos, ou o que mais, segundo o Henrique me falou. Vou providenciar foto e outras informações, que possa lhe ajudar nesta pesquisa. O meu pai foi frequentador das sinagogas que mencionei. E por ele ter uma voz muito boa, atuava como Chazan, como bem lembrou o Henrique, principalmente nas Grandes Festas. No Lar ele trabalhou como contratado durante 9 anos. E no Chabad da Vila Mariana, infelizmente até ficar doente, e por pouco tempo..."


E você, teria mais informações sobre os Chazanim que cantaram nas Grandes Festas, nas Sinagogas em São Paulo, nas diversas cidades do Estado?

2 comentários:

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