quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Sinagoga Ahavat Reim...algumas informações

Sinagoga Ahavat Reim
julho de 2018

A busca por mais informações sobre a Sinagoga Machzikei Hadas, na Rua Joaquim Murtinho, permanece. Quem pode compartilhar e colaborar com fotos, histórias, memórias de familiares, frequentadores, fundadores, documentos, livros de Atas, projetos, detalhes da construção desta sinagoga? Uma visita a esta sinagoga ainda será agendada....

Paralelamente a esta busca, questiono... alguém possui informações sobre as demais sinagogas do Bom Retiro? Quem fez parte destas sinagogas?

Aqui compartilho alguns comentários já realizados sobre a Sinagoga Ahavat Reim, situada à Rua Guarani. No Facebook, por exemplo Sr. Manu Muka (Menachem Mukasey) havia escrito: “Estou morando do lado na Rua da Graça. O shile da Rua Guarani está gravado na minha memória”. Sra. Sara Spuch havia contado que frequentava a sinagoga da Rua da Graça e da Rua Guarani. Já sra. Nair Kremer havia comentado: “Nosso casamento foi na sinagoga da Rua Guarani no Bom Retiro, na sinagoga da Penha foi o ofrifn...” E Perola Ventura, na página do Net Shuk,  contara que morou no Bom Retiro com os pais e irmãos, completando: “Somos uma das famílias de fundadores da Sinagoga Ahavat Reim...”

É possível ver, também no Facebook, na página da Sinagoga, https://www.facebook.com/sinagoga.ahavatreim  mais comentários. Arnon Grunkraut escreveu que o avô paterno, sr. Shlomo, foi um dos fundadores. E Frida Gasko Spiewak observou: “Foi a Sinagoga a qual meu avô materno Salomão Salztein z'l nos levou quando mudamos para o Bom Retiro em 1950”. Nesta página consta também o convite para a reinauguração da sinagoga, em 16 de junho de 2011, convites das Grandes Festas, de Simcha Torah, fotos da sinagoga e postagens do Rabino  Pessach Kauffman, rabino desta sinagoga.

No site do Memorial da Imigração Judaica e do Holocausto há uma foto com os dizeres: “Três crianças em frente à Sinagoga Ahavat Reim, localizada na Rua Guarani e foi fundada em 1944 pelas famílias Karn, Grinkraut, Pinchawski e Mandelbaum”. Em uma outra foto, é possível ver “Sr. Yosel Grynkraut, Hazan da Sinagoga Ahavat Chaim”. Quem tiver interesse, acesse a página, no site do Memorial:

Moré Ventura, em seu blog escreveu um texto onde cita a Sinagoga Ahavat Reim, em que conta que o bisavô sr. Moshe Zeev Pintchosky, filho do sr. Elazar, foi um dos fundadores. O nome do sr. Moshe está escrito em uma plaquinha, acima do Aron Hakodesh. Leiam “Bem Vindo à Sinagoga”: http://moreventura.blogspot.com/2011/11/chegamos-pode-entraramigo.htmlJudaismo

E você, quais suas lembranças sobre a Sinagoga Ahavat Reim? Quais hitórias gostaria de compartilhar?? E fotos, memórias, documentos???

Envie um e-mail para myrirs@hotmail.com ou deixe um comentário aqui...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

A Sinagoga Machzikei Hadas continua funcionando!


Aqui compartilho mais alguns detalhes sobre a Sinagoga Machzikei Hadas... Renato Ber, em mensagens do Facebook, têm colaborado com diversas informações... Contou, por exemplo, que quem frequentava a sinagoga era sua família por parte de pai. Seu bisavô, sr. Leib Knoploch, pai da avó, sra. Ester (que de casada passou a ser Ber) foi um dos fundadores do schil da Rua Joaquim Murtinho. Sr. Leib Knoploch era polonês, mas a sinagoga também era frequentada por pessoas de origem bessarabe...Desde criança, até mais ou menos os 13 anos, Renato ia às festas, apesar de não ter feito seu Bar-Mitzvah nesta sinagoga. O pai, Boris Ber, sim, fez seu Bar-Mitzvah na Sinagoga Machzikei Hadas. Aqui faço uma observação...a família sempre envolvida com a comunidade!!! Renato irá verificar com a família se possuem fotos para compartilhar. Como comenta, esta sinagoga seguia uma linha mais ortodoxa e sendo assim, não era possível fotografar nos Shabatot e Chaguim. Sabemos também que não era comum, naquela época, realizar tantas fotos como nos dias de hoje...

Esta sinagoga era (ou ainda o é) conhecida como “105”(hundert aun finf), como contou sr. Pinchas Waichman. Este nome justifica-se, pois sua origem remonta à Rua Prates, 105, local onde situava-se uma pensão kasher. Esta pensão era um dos destinos de muitos judeus provenientes de países como a Polonia, e que chegavam a São Paulo sem as esposas e filhos (estes geralmente chegavam quando os maridos já estavam estabelecidos por aqui). Nesta pensão havia um espaço para que formassem um miniam, antes da formação da Sinagoga Machzikei Hadas. Sr. Pinchas contou que o pai e o avô eram de origem polonesa. Sr. José Waichamn, seu avô, foi um dos fundadores desta sinagoga. E comentou: a Sinagoga continua funcionando nos Shabatot...

Continuem participando com informações sobre esta sinagoga, sobre outras sinagogas do Bom Retiro e também sobre as demais sinagogas de São Paulo... Escrevam para myrirs@hotmail.com
Aguardem por mais novidades!!!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Bezalel Narkiss Index of Jewish Art e Sinagoga Beith Itzchak Elchonon



District: Bom Retiro - São Paulo - SP - Brazil
Location: Prates Street
Founded: 1936, Foundation Stone" in 1956, and building inauguration in 1957

Project: Sznelwar and Raw
Description of the building: Formed by Jews of Lithuanian origin, until the year of 1957 they met in the house of Rabbi Valt. Located at Rua Prates, the synagogue entrance leads both to the lower floor and to the upper floor. The lower floor, one below the entrance of the street, is destined for the “party room”, with the former wood carved Aron Hakodesh, and Bimah at the front. As in the other synagogues, the two lions, at the top of the Aron Hakodesh, flank the Luchót Habrit. 
The Torót, inside, are very well preserved. And various objects such as "cos yain", bessamim containers, candelabra, are kept in a closet along with prayer books. Today, in this space, the Shabbat and Kiddush lunches are held. A flight of stairs above the entrance of the synagogue, is located the male sector. A central passage(corridor), covered with a blue carpet and flanked on both sides by wooden benches, similar to the various Ashkenazim synagogues of São Paulo, of the same construction time, leads to Bimah and Aron Hakodesh covered by white “parochet”. 
The lions drawn on the upper wall also flank here the Luchót Habrit and the Keter above them. The banches still have the name plates on their backs. Plates with "Ner Zikarón" are affixed near the entrance of this floor, in tribute to the old regulars. On the second floor of the synagogue is the women's gallery. The same wooden benches, the fixed plates in them, and a small wall that allows women to accompany the ceremonies, make up this space.
Chazan: Oswie Solon, Jacob Cohen
Current situation: The Synagogue of Prates Street, Beith Hacknesset "Rabi Itzchak Elchonon", Litvischer Schul, remains active, performing Cabalót Shabbat, Shacharit / Mussaf / Mincha Shabbat, comments of the Parashiót and also daily minyanim ...


quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Algumas memórias da Sinagoga Beith Itzchak Elchonon

Diversos familiares têm participado e colaborado com este trabalho sobre as Sinagogas em São Paulo. Em relação à Sinagoga Beith Itzchak Elchonon, aqui divulgo alguns comentários feitos no Facebook. Por exemplo, Marcia Cytman comentou: “Toda vez que é falado algo dessa sinagoga, me toca muito, por meu pai Edidja Pincchus Cytman Z"L ter sido um frequentador assíduo com todo amor...”. Quanto à época que sr. Edidja frequentou, Marcia acredita ter sido de 1965 até falecer, em 2003. Nascido na Polonia (Baranovitch) em 1924,e veio ao Brasil ainda pequeno, com a família, residindo no sul. O avô de Marcia foi professor de hebraico em Porto Alegre, e, em São Paulo, no Renascença, até fazerem Aliá. E completou: “Eu frequentava nas festas e as vezes em Shabat”.

Em Hasbará e Sionismo, Jonas Leiderman indicou Lucho Andreotti  e Jose Milton Glezer escreveu: “Meu Bar-Mitzva foi nesta sinagoga. Infelizmente não tenho fotos na sinagoga, somente em casa, no almoço, após a cerimônia. Meu professor não era ligado à sinagoga, pois eu não estudei em escola judaica. Frequentei a sinagoga por um bom tempo junto com meus pais, mas a última vez que eu fui, foi em 2016. Já não tenho contato com ninguém hoje em dia”. O pai de José Milton Glezer, sr. Salomão Glezer, junto com os irmãos, Theodoro, Benjamim, Paschoal e Leão Glezer, foram fundadores da sinagoga. E questionou-me: “Você conheceu alguém?

Comentei que visitei a sinagoga, e que conversei com Gilson Suckeveris e Waldir Bliacheriene. Fiquei, ainda, de marcar um horário para conversar com Paula Shafirovits Goldfarb. Monica e Mauro Zilbovicius, Ioca Levin, Eliezer Szpektor, Eliana Naslauski encaminharam informações. Paula Ruchlejmer Szapiro falou do sogro, sr. Herc Szapiro. Francisco Gioney Marques Rodrigues, casado com Thais Cantelli Karpovas Rodrigues, escreveu nos comentários, assim como Mario Kauffmann. Rachel Muzkat encaminhou e-mail...E perguntei a José Milton Glezer se gostaria de marcar um horário para contar sobre a sinagoga...

Rosely Lasman Tarkieltaub contou: “Tinha cadeira com o nome da minha mãe, Beile Zelde Rozemberg, e talvez do Zeide (nunca entrei no lado dos homens) Elial Nissim Roszemberg. E quem tocava o shofar era um tio avô nosso.Talvez a tia Branca Kives Ostronoff , ou a Paula lembrem de mais alguma coisa. Nosso bisavô foi voluntário da Chevra Kadisha. Chamávamos de tio Hirshke Rosenberg”.

Renato Minc também escreveu: “Minha avó frenquetava...e não tenho fotos. O nome da avó era Anna Susteras. Nome de solteira: Rozemberg. Parece que meu bisavô, mencionado pela Rosely Lasman Tarkieltaub (Elial Nissim Roszemberg) foi um dos fundadores”.

Branca Kives Ostronoff também comentou: “Eu frequentava, quando era pequena. Era no mesmo lugar de hoje, só que era uma casa velha. O meu Zeide era o Shames. Ele ficava sentado na frente da Sinagoga, lendo o jornal “Nossa Voz”, “Undzer Shtime”. Ele era conhecido como Der Roiter Shames. O meu avô chamava -se Elie Nisn Rosenberg. Eu me lembro de quando eu tina 8 ou 9 anos, ele já era o Shames. Isto foi nos anos 50. O Bar-Mitzvah do meu sobrinho Alberto Kleinas foi no Litfisher Shil. Eu me lembro da família Shepshelevich, e da família Levin...”

E você, quais suas memórias e lembranças sobre esta Sinagoga? Como era o edifício da sinagoga? Vamos participar deste blog?!? Envie detalhes, fotos, informações para myrirs@hotmail.com  

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Bom Retiro e as sinagogas do bairro...



O ano de 2019 se inicia e as postagens neste blog continuam, com a colaboração e participação da comunidade, seja através de depoimentos, entrevistas, comentários, envio de fotos, documentos e e-mails. 

A busca por detalhes sobre as sinagogas do Bom Retiro, das quais tenho escrito nos últimos tempos, permanece, assim como sobre as sinagogas de outros bairros da cidade de São Paulo.

Aguardo a realização de entrevistas com os frequentadores, ou de seus familiares, das sinagogas Kehilat Israel, Knesset Israel, Adat Ischurum (Shil da Vila), Beith Itzchak Elchonon, Machzikei Hadas e também relacionadas às demais sinagogas do Bom Retiro.

Hoje pude conversar com Waldir Bliacheriene, que compartilhou informações relativas à Sinagoga Religiosa  Religiosa Israelita Beith Itzchak Elchonon, situada à Rua Prates, e inaugurada em 1957. Atual presidente desta sinagoga, sr. Waldir, que a frequenta desde criança e cujo pai nasceu na Lituania, contou que a sinagoga permanece ativa, com minianim diários. O Chazan, nas Grandes Festas, é o sr. Jacob Cohen, que fazia parte do “Coral do sr. Solon”. Nestas datas, cerca de 100 homens e 100 mulheres chegam a frequentar a sinagoga. Antes da construção do edifício atual, o terreno era ocupado por uma casa. Naquela época realizavam as rezas no porão da casa do Rab. Valt, que cedia o espaço, porém não participava das mesmas. Comentou também que muitas das Atas estão escritas em idishe, e que os lugares nos bancos da sinagoga foram “adquiridos” pelos frequentadores da época da inauguração. Tanto sr. Waldir, como o filho mais velho, fizeram o Bar-Mitzvah na Sinagoga Religiosa Israelita Beith Itzchak Elchonon...

Vamos participar deste blog?!? Envie detalhes, fotos, informações para myrirs@hotmail.com