quinta-feira, 5 de março de 2020

Alguns detalhes do projeto do Centro Judaico Bait

Centro Judaico Bait
Foto Google StreetView- jan.2019

No site de BarbieriGorski vemos informações relativas ao projeto do Centro Judaico Bait, quanto à arquitetura e paisagismo: ano de construção 2005, autores do projeto Arqº. Michel Todel Gorski e  Arqª. Maria Cecília Barbieri Gorski, e parte da equipe Desª Deise Corrêa Francisco.  Sobre este assunto, a página indica as publicações Revista AU de março de 2006Revista com Shalom nº265 vol. VI pg.34 e 35 Abr/03 e Revista Finestra nº33 Ano 8 pg.23 Jun/03. Há uma breve descrição sobre o projeto: “Memorial Descritivo: Templo Judaico que mantém a função não só de sinagoga, mas também de centro de convivência da comunidade. O projeto, com extrema riqueza de detalhes, é baseado na simbologia da doutrina hebraica”. Disponibilizam diversas fotos também. http://www.barbierigorski.com.br/Centro-Judaico-Bait-Higienopolis-SP

Em relação à Revista AU(Arquitetura&Urbanismo) de março de 2006,  no artigo “Simbologia das Formas”, de Ledy Valporto Leal e com fotos de Marcelo Scandaroli, o projeto(plantas e cortes) é apresentado, informando que "em projetos religiosos, cabe ao arquiteto conciliar preceitos e tradições às questões técnicas e arquitetônicas". Como podemos ler, o Centro Judaico Bait pretende resgatar a tradição e a espiritualidade judaicas e foi uma iniciativa do Rabino Isaac Michaan. 

Em um terreno irregular de 691m² (18,60mx45m), o projeto acomodou não só uma sinagoga no piso térreo, como também um centro de convivência e de estudos, em um total de 2000m² de área construída distribuídos em seis pavimentos. 

A sinagoga possui um ponto retrátil para que, nos casamentos, a luz da lua possa incidir diretamente nos noivos. O piso principal pertence ao setor masculino, cabendo o mezanino, uma galeria em formato curvo e com “arquibancada” protegida por mureta, ao setor feminino. O vazio resultante, de seis metros, possui em sua parte superior uma cúpula invertida. A estrutura em concreto protendido permitiu um espaço interno livre de apoios. Uma segunda sinagoga, menor, localiza-se no segundo pavimento. Os demais pavimentos, incluindo o sub-solo e a cobertura, abrigam a administração, biblioteca, quadra, churrasqueira, forno de pizza, café, jardim, saleta, auditório. Na área ao fundo estão as três mikvaót. Em relação às obras dos artistas que fazem parte desta obra, dê uma olhada no post anterior. A construção do edifício coube à Elias Victor Nigri, coordenação geral de Carlos Kibrit, curadoria artística e adaptação das obras de Lasar Segall por Ricardo Ribenboim. Vejam mais detalhes em:

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