Estação Ferroviária da Araraquarense e Biblioteca - S.J.do Rio Preto foto Jesielt - domínio público https://commons.wikimedia.org |
Além de divulgar as
informações sobre as Sinagogas em São Paulo, no blog que escrevo e no Facebook,
compartilho as postagens e fotos também no Instagram, na página
@sinagogasemsaopaulo. E foi a partir do post
“Comunidade judaica no interior paulista”, ali compartilhado, que Andre Tarraf
entrou em contato através do direct. Ao ler o texto em que cito o artigo de sr.
Alberto Isaac, “Poucos eram, e simpáticos, os judeus desta terra”, em que escreve “...em Rio
Preto, a colônia israelita da cidade doou e mantém até hoje em boas condições,
uma praça pública à prefeitura, num gesto de puro agradecimento ao povo que a
acolheu...”, Andre questionou se teremos informações de São José do Rio Preto. Escreveu
que a família é desta cidade e gostariam de poder ajudar a encontrar “maiores
pedaços da história da comunidade e da cidade". Contou que as informações são escassas e
fragmentadas. E enfatizou: "Vou buscar informações, o máximo que consigo, até lembrar das
histórias com meu pai, meus avós, bisavós e vou te passando. Estou te mandando
detalhes...” Ficamos de marcar de conversar, divulgar fotos e histórias...
Em relação à cidade de São José do Rio Preto, podemos encontrar detalhes também na internet. Vemos que “São José do Rio Preto é um município brasileiro, do interior do estado de São Paulo, e localiza-se a noroeste da capital do estado, distando desta cerca de 442 km. É constituído por três distritos: Sede, Engenheiro Schmitt e Talhado”. Em relação à sua história, “a partir de 1840, mineiros fixaram-se na região e deram início à exploração agrícola e à criação de animais domésticos. A lei n° 294, de 19 de julho de 1894, desmembrou São José do Rio Preto de Jaboticabal, e a transformou em município...Sua história econômica esteve, por muito tempo, ligada à cafeicultura, também presente em grande parte do estado de São Paulo, principalmente no início do século XX... Com a chegada da Estrada de Ferro Araraquarense (EFA), em 1912, a cidade assumiu uma importante posição de polo comercial de concentração de mercadorias produzidas no então conhecido "Sertão de Avanhandava" e de irradiação de materiais vindos da capital...É um dos principais polos industriais, culturais, educacionais e de serviços do interior de São Paulo”. Conforme dados do Censo 2010, “a população rio-pretense é formada por judaístas (0,03%)”. Vejam mais informações na página https://www.riopreto.sp.gov.br/ e também na página https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jos%C3%A9_do_Rio_Preto#Religi%C3%A3o
A busca por mais histórias e memórias das comunidades judaicas e suas sinagogas, tanto na capital de São Paulo, como do interior paulista permanece. Leitores do blog e de páginas das redes sociais onde compartilho as postagens vêm compartilhando lembranças, mas também buscando informações. Neste sentido, Amanda Schwartzmann escreveu: “Recentemente vi seu post no blog com o título "Você faz parte das famílias da comunidade judaica que moraram no interior paulista?". Achei o post ao procurar o nome de Jeanete Priszkulnik, que era minha avó materna. Herdei o nome em hebraico dela, e tenho muito em comum com ela, apesar de nunca a ter conhecido, pois ela faleceu dois anos antes do meu nascimento. Curso a faculdade de física, que também era a formação dela, e tenho com ela uma conexão espiritual muito forte. Estou desenvolvendo uma árvore genealógica da minha família, e gostaria que fosse o mais detalhada possível. Seu post tem algumas informações bastante relevantes para meu registro. Muito obrigada por isso...” Relembrando, havia divulgado que o sr. Simão Priszkulnik é irmão da sra. Jeanete. Ela e sr. Simão nasceram em Marília. Silvio Ary Priszkulnik, filho do sr. Simão, completou: “Minha tia era incrível mesmo. Quem tem tudo isto é a prima do meu pai, a Dra. Golda Priszkulnik...”
Simone Taboga, quando divulguei histórias sobre Jundiaí, havia escrito: “O sobrenome da família é Sterzech, pior que as fotos estão com minha mãe, vou pegar para postar...”
E quando compartilhei a história do sr. Lúcio Rosenthal, que nasceu em Limeira em 1963, bisneto do casal Benjamin e Berta Golovaty de Rio Claro. (avós da mãe Dora, que era filha da Fany e irmã do Sr. Abraão, pai da sra. Blima), Carlos Kibrit contou: “Tenho história e poucas fotos. Também sou bisneto do casal Benjamin e Berta e neto de Gabriel e Dora Golovaty Kibrit, esta, filha deles...”
Jacques Cukierkorn, por sua vez, comentou sobre o Blog: “Adorei seu projeto sobre comunidades judias no Interior. Moro nos EUA. Vim pra cá para estudar num seminário rabínico. Parte do meu treinamento foi servir pequenas comunidades em áreas remotas...”
Jaime Amselem também escreveu: “Tenho uma sugestão, porque não mostra a sinagoga do Bnei Akiva, do Bom Retiro, da Rua Guarani, 53? Está sinagoga fez história no bairro...” Esta sinagoga, além de outras tantas fazem parte da história da comunidade judaica...
Vocês, ou suas famílias, fizeram parte da sinagoga do Bnei Akiva? E de outras sinagogas do Bom Retiro...ou de outros bairros da capital e de cidades do interior paulista? Vamos compartilhar nossas memórias e histórias da comunidade judaica e de suas sinagogas em São Paulo? Deixem um comentário aqui, ou escrevam para myrirs@hotmail.com ou myrinhars@gmail.com
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