No post “Detalhes
sobre a comunidade judaica santista e suas sinagogas”, publicado
neste blog, sra. Miriam Schames escreveu: “Saudades do meu pai Isaac Alperovitch, e dos bons
tempos”
Silvio Naslauski encaminhou-me o livro “Isaac Alperowitch - A vida de um filho de Israel”, de autoria de Fernando Frochtengarten. O livro relata a trajetória de sr. Isaac, nascido em Kurenets, um shtetl, atualmente parte do distrito de Minsk, na Bielo-Russia, sua chegada a Santos, recebido pelo tio Schmel Svirskie (no Brasil, Leon Levinson), sua vida em São Paulo, Bauru, casamento, o comércio em Santos, vida familiar, liderança e envolvimento comunitário.
Sr.Isaac Alperowitch, ao chegar ao
Brasil, foi recebido e acolhido pelo tio Schmel Svirskie, irmão da mãe, na
cidade de Santos. Morou nos primeiros tempos com a família do tio em São Paulo,
no Bom Retiro, trabalhando como mascate, e frequentando o Ciirculo Macabi, na
Rua Ribeiro de Lima. A convite de trabalho de sr. Abraão Milstein, de mudança
para Bauru, sr. Isaac para lá se transferiu, em 1930. Retornou a São Paulo e
tempos depois, seguiu a Santos a trabalho, divulgando e vendendo a produção de seu
tio. Como o livro informa, nos anos de 1930, em Santos viviam cerca de quinhentas
famílias judias, reuniam-se tanto na Sinagoga Beit Jacob, desde 1928, na Beit
Sion, no Centro Israelita Brasileiro, na barraca da praia, na instituição de
ensino judaico, como em festividades e eventos. E sr. Isaac, permanecendo na
cidade, passou a participar dos ambientes que a comunidade judaica frequentava
e a se integrar a ela, casou-se com Lea Vinograd, mudaram-se para São Paulo,
tiveram a primeira filha, retornaram a Santos.
Mais detalhes sobre a história e a vida zde sr.Isaac Alperowitch, leia o livro citado acima.
Mais
detalhes sobre a comunidade judaica santista também podem ser encontrados no
link http://conic-semesp.org.br/anais/files/2016/trabalho-1000022021.pdf , relacionado ao 16° Congresso Nacional de Iniciação
Científica - Conic - Semesp: Instituições judaicas de ensino em Santos (Instituição
Universidade Católica de Santos, autor Daniel Otavio Ruas Amado, orientadora
Maria Apparecida Franco Pereira): “A comunidade judaica na Baixada Santista
estabelece um constante diálogo com a cidade que a acolheu ao mesmo tempo em
que procura manter e preservar sua cultura e suas tradições. A maior sinagoga
santista é a “Beit Jacob”, situada na Rua Campos Sales, nº 143 na qual
frequenta a maior parte da comunidade judaica, com sede inicial na Rua Campos
Melo, nº 258, depois, mudou-se para o nº 156, junto à Escola Hebraica, onde
estudavam os filhos dos imigrantes...Os judeus que vieram para a Baixada
Santista e que ainda vivem na cidade, em sua maioria, são descendentes ou
imigrantes de países como a Polônia, Ucrânia e Rússia. Eles não se concentram
mais na Vila Mathias, espalharam-se por bairros nobres da cidade, onde vivem,
aproximadamente, 150 famílias...”
Marcelo Rabinovitch,
pelo Facebook havia comentado que possui fotos antigas do clube, na sinagoga, e
eventos. E contará, assim que possível a história da família.
Você, ou sua
família também faz, ou fez, parte da comunidade judaica santista? Frequentavam
as sinagogas, o clube, a escola? Quais suas memórias, e histórias? Possui fotos
ou documentos? Escreva para myrirs@hotmail.com
Espetacular história muito linda entre tantas outras nunca publicadas de nossos antecedentes parabens aos autores
ResponderExcluirAgradeço muito seu comentário!!! Teria histórias, fotos, memórias a compartilhar?
ExcluirÉ possível visitar as duas sinagogas em Santos?
ResponderExcluirOla Letícia, entre em contato direto com as sinagogas ...
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