O ano de 2022 já
começou, estamos no dia 17 de janeiro, e pretendo dar continuidade à divulgação
de informações, histórias, resgate de memórias, fotos e documentos das diversas
comunidades judaicas e sinagogas no Estado de São Paulo, tanto da capital como
do interior paulista.
Desde março de 2020, com a necessidade de isolamento e
distanciamento social, fruto da pandemia da Covid-19, comecei a compartilhar detalhes relacionados ao caminho percorrido
pela comunidade judaica em direção ao interior de São Paulo, quando da chegada
ao Brasil.
Naquele momento, escrevi que muitos imigrantes seguiram para diversas cidades, trabalhando como “klientelchiks” ou não, em busca de oportunidades e mercado de trabalho. Imigrantes que aqui chegaram a partir do final do século XIX, provenientes inicialmente da Alsácia-Lorena após a Guerra Franco-Prussiana, ou vindos da Bessarábia, Polônia, Alemanha, Lituânia, Letônia, Bélgica, Turquia, Itália, Bulgária, de países do Oriente Médio e tantos outros locais nas mais diferentes épocas...
Seguiram para diversas cidades além da capital de São Paulo, fundando e promovendo o desenvolvimento inclusive de algumas destas. Cidades como Sorocaba, Piracicaba, Rio Claro, Marília, Bauru, Franca, Catanduva, Barretos, Jaboticabal, Jundiaí, Campinas, Cafelândia, Guaratinguetá, São José dos Campos, Ribeirão Preto, São Roque, Santa Barbara D´Oeste, as cidades de Santos, São Bernardo, São Caetano, Santo André. Imigrantes que se estabeleceram e se fixaram em cidades do interior paulista, ou nos bairros da capital, atendidos em sua maioria pelas estações das estadas de ferro.
Durante estes últimos dois anos, a participação de quem fez ou faz parte das comunidades judaicas do interior paulista, frequentadores das sinagogas destes locais e seus familiares possibilitaram, a quem pode ler este blog, a compreensão de uma situação pouco conhecida.
Sra. Anna Gedankien cita, em seu livro “Coragem, trabalho e fé- A história da comunidade judaica na região do ABC paulista” diversas famílias que viveram e se estabeleceram no interior paulista. Como a família Braganik, em Barretos, o sr. Wolf Kleiman, que em Santa Rita do Passa Quatro casou-se com Berta Finguerman, a família de sr. Salomão Katz, em Lençois Paulistas, família do sr. Marcos Berger, que vivia em Catanduva, os Goldfarb, que se estabeleceram em Novo Horizonte, os Gedankien que moraram em Franca, a família Waisberg, estabelecida em Cafelândia. Sr. Salomão Waisberg nasceu em Cafelândia, filho de Mayer e Mariasse, e irmão de Manoel. Estudou na cidade, e com a família se mudou para Santo André, nos anos 1950, onde completou seus estudos.
A Enciclopédia Judaica (Ed. Tradição, vol.3, R. Janeiro, 1967), na época em que foi publicada, apresenta a Sociedade Israelita Brasileira de Mogi das Cruzes, então situada à "Rua Deputado Deodato Wertheimer, 421 e presta relevantes serviços a toda coletividade judaica da cidade”.
Roberto Borenstein, há tempos, buscou informações sobre a comunidade judaica
em Campinas, e sobre o túmulo do avô materno (José Gelman), nascido na
Bessarábia, por volta de 1880, e falecido em Campinas em 1916. Roberto havia
recebido informação de que o avô fora enterrado no Cemitério da Saudade, em
Campinas. Quando ele faleceu, a mãe de Roberto tinha um ano de idade, então não
chegou a saber praticamente nada sobre a vida do avô. Alguém teria alguma
informação?
Também há algum tempo, buscaram informações sobre comunidade
judaicas do interior Noa Leal, quanto a Leme SP e Israel Lachter sobre São José do Rio Preto.
E você teria
alguma informação sobre as comunidades judaicas do interior paulista e suas
sinagogas? Escreva para myrirs@gmail.com
Gratidao aos seus elucidamentos...mas quanto ao seu livro guia ???
ResponderExcluirObrigada Osvanil pelo comentário. O projeto que tinhamos aprovado na Lei Rouanet, para a publicação do Guia das Sinagogas expirou em dezembro de 2021, infelizmente...
ResponderExcluirComo já te disse em outras oportunidades, no whatsapp ou email, continuo torcendo para que descubram a importâncua do seu trabalho maravilhoso e te patrocinem, para a publicação. A kehilá paulista e brasileira só tem a ganhar. Do seu chaver, arquiteto, de Santos e que mora em Recife.
ResponderExcluirOla Walter, tudo bem? Agradeço muito o seu comentário!!!! Espero que em algum momento isto aconteça!!!
ExcluirOlá Myriam! Descobri algumas informações sobre o Sr. José Gelman e enviei para uma bisneta dele, não sei se o Sr. Roberto teve acesso a essas informações. Att. Alexandre delacquacps@gmail.com
ResponderExcluirOlá Myriam. Passei informações sobre o local de sepultamento e algumas informações sobre o Sr. José Gelman para uma bisneta dele. Se Sr. Roberto não tiver tido acesso, posso enviar para ele. Att. Alexandre - delacquacps@gmail.com
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