Como muitos já comentaram, a comunidade judaica da V. Mariana era como uma “grande família”, famílias interligadas por parentesco ou não...
Entrei, outro dia, em
contato com Joel Boieras (Juca) por indicação do Sergio Grinberg. Descendente de
Lituanos(Litvacks), que como conta, formavam uma bela comunidade na Vila
Mariana, estudou no Liceu Pasteur, e fundaram naquela época a AMI, Associação
da Mocidade Israelita. Morou na Rua Estado de Israel até se casar, em 1970. O
pai, alfaiate, possuía uma alfaiataria na R. Sen. Feijó.
Joel encaminhou
mensagem ao primo Salomão Yakir.
Ao encontrar a cronica "Onze primos e uma
vila", escrito por Salomão, também entrei em contato.
Esta crônica, que
conta um pouco sobre algumas famílias da comunidade judaica, no bairro da V.
Mariana: Smaletz, Vaidergoren, Boieras e Iacher, que quando crianças, reuniam-se
na vila da R. do Tanque, 89, no quarteirão entre as ruas Cel. Lisboa e
Marselhesa.
Como descreve, no início dos anos 40 o bairro da V. Clementino estava
em seu estágio inicial de crescimento. E as ruas, de terra batida, nos meses
chuvosos tornavam-se intransponíveis e inundações eram comuns. Poucas casas em
meio a matagais e terrenos baldios.
A estreita vila,
continha tres casas modestas, duas casas maiores, e mais tres casas (ao lado de
uma destas maiores), todas da família Sancowsky, como cita “ricos comerciantes
israelitas provenientes da Bessarábia”. Numa das casas morava a família Scharff,
e “num sobrado distante 50 metros da vila, morava a família Chapaval".
Nos anos
1940, na casa n.1 da vila moravam Ezequiel e Clara Iacher, na casa central os
idosos Chaimowicz e na casa n.3 o casal Mendeliz e Sara Boieras. A mãe idosa de
Clara e Sara, Freida Smaletz, viúva, morava num quarto separado da entrada da
vila, e em frente desta a família de Bernardo e Fany Vaidergoren e suas filhas
Shirley, Lea e Ety...
Agradeço muito a Salo Yakir ao afirmar: “não vejo
problema nenhum em que você possa utilizar o artigo "Onze primos e uma
vila". Fico muito feliz em colaborar com você...”
Também conversei com
Keila Matalon, que postou no blog, e contou ter estudado na primeira turma, de
onze alunos, do Colegio I.L.Peretz, ter frequentado por vezes a Sinagoga
Mordechai Guertzenstein e ter morado na Av. Domingos de Moraes. O avo, da família
Lafer, possuía uma loja de moveis. O avo foi um dos fundadores da Sinagoga do
Cambuci... Comentaremos sobre este fato em outro momento, ao postar sobre esta
sinagoga...
Obs: fotos da R. Estado de Israel, antiga R. do Tanque, hoje em dia- GoogleStreet View
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