Em julho de 2016, postei no facebook, e aqui no
blog, um texto em busca de um pouco mais de informações sobre a comunidade
judaica da Vila Mariana, e sobre as Sinagogas do Peretz e do Lar dos Velhos.
Como comentei, várias pessoas me retornaram, muitas
indicando conhecidos ou parentes. Seguem algumas das postagens...
Logo que
inclui o texto no facebook, David Aschenbrenner, que estudou com minha prima EstherDzialowsky, entrou em contato comigo. Ele me
contou que teve aulas de Bar-Mitzva com meu zaide, por 6 meses, quando estava
com 12 anos e estava com nefrite. Meu zaide ia na casa dele, subia as escadas,
e ele, acamado, estudava. Comentou, também, que sua família tinha lugar
vitalício na Sinagoga Mordechai Guertzenstein. Sugeriu-me várias fontes a procurar,
para "aumentar o acervo de minha pesquisa", de resgate da memoria da nossa
comunidade. Procurar o historiador Guilherme
Faiguenboim, a Chevra Kadisha, a família Blinder, o Cemiterio da V. Mariana,
AHJB, Roney Cytrinoviwcz. Lembramos da D.Elisa, primeira diretora do Peretz, sobre
o fim das sinagogas da V. Mariana, e sobre o mobiliário da Sinagoga Mordechai Guertzenstein
Também Anita Hitelman, (Anita Alterman na época da Sinagoga da Vila Mariana), postou
no facebook, em um comentário, que estudou no Colégio Estadual de S.Paulo (ex
Roosevelt, uma referência na época). Frequentou a Sinagoga do Peretz, visitava
sempre a do Lar dos Velhos, carregou “muitas bandeirinhas com maçã na ponta, em
Simchat Torah”, e participou do Dror, assim como minha mãe. As reuniões aconteciam
nos imensos jardins da casa do Guertzenstein.” Tambem frequentou o grupo
de jovens da comunidade judaica da V.Mariana, reunindo-se no salão da “futura” Sinagoga
Mordechai Guertzenstein. Foi vizinha de minha mãe na R. Joaquim Tavora, aonde moraram de 1948 até 1958 na casa n. 709.
Já Milton Naparstek também contou que o sr
Francisco Aizemberg, um dos que fundaram a Sinagoga Mordechai Guertzenstein,
era seu tio avô...irmão do avô materno e de outro tio, Leiba. Lembrou que ele
veio primeiro da Polônia e depois vieram os irmãos. Os avós moravam na Cel. Lisboa, em frente ao Lar dos Velhos.
E frequentavam a sinagoga do Lar. O seu tio Francisco (Schie), que era
alfaiate, morava na pracinha em frente ao Lar dos Velhos.
A família de Branca Vaidergorn frequentou algum
tempo a sinagoga do Peretz. Também tinham lugares lá, pois tanto a família do
pai da Branca, quanto da mãe eram da Vila Mariana.
Maurice, Dora, Clarissa, Bernardo e Myriam Szwarcbart na casa da R. das Camélias |
Rosalia Lerner lembrou que seu pai “admirava demais meu zaide, e lembra-se da minha mãe...Nos anos 60, algumas famílias da comunidade judaica reuniam-se na Rua das Camelias, na casa de meu tio Moisés e minha tia Rachel Dzialowsky, irmã de meu pai...
Silvia Galantier Krasilchik, que sempre frequentou a “Sinagoga do Peretz”, foi quem me colocou em contato com seu pai, Dr. Mauricio Galantier, sobre quem já falei em algumas postagens.
Denise Scharff, por sua vez, entrou em contato e comentou que
o pai Rafael, que teve loja de roupas da
Av.Domingos de Moraes, tem “muitas memórias da época da Sinagoga e adora falar daqueles
tempos”. O avô da Denise teve loja de móveis na região...
Nathalie Kamkhagi, indicou Hava Guertzenstein Stern e Paula Lafer. E sugeriu publicar no Guisheft - Anuncios de Compra, Venda e Troca. E assim o fiz...
O apoio da LuciaChermont, do AHJB (hoje ligado ao
Museu Judaico) tem sido muito importante. Inclusive tem compartilhado as minhas
postagens no facebook. Através dela conheci Bia Blay, também do Museu Judaico.
Com estes contatos feitos, comecei a participar, de forma voluntária, na
catalogação das fotos do Colegio I.L.Peretz, que encerrará suas atividades na
R.Madre Cabrini, 195, no final de 2016, fundindo-se com o Alef, tornando-se
Alef-Peretz em 2017.
Foi através das postagens compartilhadas no
facebook, e de um comentário da Lucia Chermont, que conheci Beto e Lea SingerBarzilay, e assim a Sinagoga do Cambuci, que falarei em outro momento.
Ricardo Sitzer contou que o tio-avo, Elias Wolf Sitzer, foi bem ativo nos
primeiros passos do Colegio I.L. Peretz “antigo”, e era ligado a ensino. E
perguntou se alguém teria algum material sobre o tio-avo.
Outro dia questionei
ao Sergio Grinberg, ao comentar
ser sobrinho do sr. Bernardo
Guertzenstein (tio da mãe), se possuía material sobre a sinagoga...
Cecília Schapira Bursztyn, filha da sra. Sara e sr. Irmo, frequentou
a Sinagoga da Vila Mariana, como contou. O avô foi um dos fundadores... ela espera
achar algum documento ou foto...
Hilton
Barlach, Joe Diesendruck,
viram o blog e comentaram no facebook.
Delia Guelman lembrou que
os Klabin eram donos dos maiores terrenos da Vila Mariana e o Lar dos Velhos está
em um terreno doado pela família.
Diversas
pessoas estão indicando conhecidos, amigos ou parentes: Marta Hepner
Tkacz, Delane Schapira Wajman, Carlinha Chisman, Gabriela Rottgen ,
Roberta Sundfeld ,
Raquel Grunkraut que sugeriu
Melanie Grunkraut e Annik Chut, que indicou Jairo Gawendo. Eduardo Alcalay indicou Gilberto
Rosenchan, que, em uma reunião, me passou diversos contatos de várias sinagogas.
Aos poucos novas postagens e comentários vem
surgindo...contribuindo para que este blog tome forma e seja possível resgatar
e registrar as Sinagogas de São Paulo, sua arte e arquitetura, a história da comunidade
judaica em diferentes épocas e em diferentes regiões de São Paulo...
E assim, em 5 de junho de
2017, Arnaldo Dratwa deixou-me uma mensagem no facebook, e um comentário no
blog, aonde escreveu:
“Myriam boa tarde. Nem sei como cheguei
no seu Blog mas estou adorando! O meu avô paterno, Sr. Micea Dratcu (Zeide
Moishe) de abençoada memória, participou da fundação da Sinagoga Mordechai
Guertzenstein, e até os seus últimos dias de vida em 1978, foi o Gabai da
Sinagoga. A minha Tia Maika Milner é a única filha viva do Sr. Moishe Dratcu.
Ela está finalizando um livro sobre a vida dela na Besarabia, sobre os judeus de
Rotin, e acho que ela seria de grande
valia para resguardar a memória da Sinagoga do I.L.Peretz. Caso tenha
interesse, entre em contato comigo. Abraço, Arnaldo Dratwa”. Entrei em contato com
a sra. Maika, mas ainda não tivemos a oportunidade de conversar...
Oi Mirinha !! Sabe que eu fui da primeira turma do Colegio IL Peretz fundado por Simao Faiguenboim e Elisa . Eramos 11 alunos na minha classe !! Posso te ajudar com informaçoes sobre a sinagoga do Cambuci que foi fundada pela familia de meu avô materno Jacob Moises Lafer. Frequentamos muito tempo essa pequena sinagoga que ainda existe ate hoje e onde funciona um grupo do Maçons que conheço alguns se v precisar te ponho em contato. Me liga quando puder para mais info.
ResponderExcluircel 999555576 ou 38872384
beijos pra v e o David
Oi Keila!!! Que otimo saber disso!!! Fico feliz que possa ajudar com mais informções sobre a Sinagoga do Cambuci. Estive lá em uma quarta-feira e num Shabat que o Beto Barzilay organiza. É lindissima, e muito bem conservada! Interessante saber que seu avo materno tambem é Lafer...mesmo sobrenome de minha avó!! Vou entrar em contato contigo. Beijos para voces...
ExcluirMyriam boa tarde. Nem sei como cheguei no seu Blog mas estou adorando! O meu avô paterno, Sr. Micea Dratcu (Zeide Moishe) de abençoada memória,participou de sua fundação e até os seus últimos dias de vida em 1978, foi o Gabai da Sinagoga do Peretz.
ResponderExcluirA minha Tia Maika Milner é a única filha viva do Sr.Moishe Dratcu. Ela está finalizando um livro sobre a vida dela na Besarabia e acho que ela seria de grande valia para resguardar a memória da Sinagoga do I.L.Peretz.
Caso tenha interesse, entre em contato comigo no tel. 98415-6007.
Abraço, Arnaldo Dratwa.
Ola Arnaldo, boa noite! Fiquei feliz pelo seu comentário. Conversamos há pouco e aguardo o contato de sua tia Maika para que possamos conversar também... Abraços, Myriam
ExcluirPrezados Myriam e Arnaldo, aqui é a Profa. Tucci Carneiro, da USP. Entrevistei e publiquei o livro da Maika pela Humanitas. Pretendo inserir a história da Maika em um livro que estou escrevendo sobre as crianças no Holocausto. Gostaria de saber se vcs conseguem fotos da Maika e familiares, desde criança até a vida adulta aqui no Brasil. Preciso também saber a data do falecimento da Maika, mulher muito especial e corajosa. Meu e-mail: malutucci@gmail.com
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirBom dia Profa. Tucci Carneiro. Se puder, entre em contato diretamente com o Arnaldo, que terá mais detalhes a respeito da sra. Maika. E como a senhora comenta, e para quem não conhece, o livro da sra. Malka Dratcu Milner, "Marcas de um passado - A travessia de Maika- sobrevivente do Holocausto. De Hotin a São Paulo" foi publicado pela Editora Humanitas em 2018
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