terça-feira, 28 de novembro de 2017

Identificando o bairro da Moóca

A região da Moóca foi, inicialmente, um local de grande concentração de índios, situados próximo ao atual Rio Tamanduateí, como podemos ler nos sites indicados, relacionados ao bairro.  Surgiu em 17 de Agosto de 1556, quando os então governantes de Santo André da Borda do Campo comunicavam que todos estavam obrigados a participar da construção da ponte do rio Tameteai (Tamanduateí). Essa ponte se fazia necessária para a ligação entre zona leste e a região da Sé. (site da Prefeitura de São Paulo - Prefeitura Regional da Mooca http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/regionais/mooca/historico/index.php?p=435 )

A palavra tupi mooca é formada por moo = faz e oca = casa. , oi até do tupi antigo mũoka "casa de parente". E vários nomes de ruas do bairro são de origem indígena.

Podemos ler nos sites indicados abaixo que a partir de 1567, Brás Cubas começou a desbravar a região, fundando, entre outros bairros, o Belém, Tatuapé e a Penha.

Em 1839, Senador Feijó construiu ali uma chácara. Em 1867, ao doá-la para a Régia Câmara Municipal de São Paulo”, e com a construção da Estação Ferroviária da Mooca (projetada, também, a partir de 1867), o desenvolvimento e a urbanização do povoado foi possível, minimizando os prejuízos de enchentes do rio Tamanduateí.

A partir de 1869 surgiram novas casas, oficinas e pequenas fábricas. Nos anos de 1880 a 1890 começaram a surgir novas fábricas do ramo têxtil e de calçados, em áreas próximas das ferrovias (o transporte das matérias-primas dependia dos trens). Algumas fábricas de massa como Carolina Gallo, Rosália Médio, Romanelli são instaladas na Mooca. Em 1891, o casal Antônio e Helena Zerrener fundaram a Cia. Antarctica Paulista. Industrias como Cotonifício Rodolpho Crespi, Armazéns Matarazzo, Tecelagem Três Irmãos, Grandes Moinhos Minetti Gamba, Fábrica de Tecidos Labor, Cia União dos Refinadores, além de outras, estabeleceram-se no bairro.

Museu da Imigração- antiga Hospedaria de Imigrantes
Na ocasião, um público maior começou a ser atraído para o bairro, principalmente imigrantes italianos e espanhóis, mão-de-obra que chegava através do Porto de Santos e seguia para a Hospedaria de Imigrantes. A oportunidade de novos empregos possibilitou o desenvolvimento do comércio local. O bairro foi aos poucos se formando, novas casas e novas chácaras começam a aparecer.

Em 1875, a família Paes de Barros criou o Clube Paulista de Corridas” no local onde hoje está instalada a Administração Regional da Mooca, cujas arquibancadas comportavam até 1200 pessoas. O grande interesse da população, que vinha do Centro, por esta atividade motivou a criação da linha de bonde Mooca-Centro, movida a tração animal, uma inovação para a época. A estrada de ferro inglesa na região passou a ter um ramal se estendendo pela rua dos Trilhos até o Hipódromo.

Posteriormente, novos imigrantes passaram a se instalar na Mooca: espanhóis, portugueses, lituanos, croatas, húngaros e judeus do Oriente Médio.

Museu da Imigração- antiga Hospedaria de Imigrantes
Diversas atividades daquela época ainda se mantém na região que hoje em dia ocupa mais de 7 quilômetros quadrados de área. Pode-se citar um intenso comércio e serviços (padarias, lojas, sapatarias, cantinas, pizzarias, doceiras, gráficas, bancos, escritórios) e atividades socioculturais (como o Clube Atlético Juventus, fundado em 1924).  A Festa de San Genaro, criada há mais de 40 anos, continua s ser realizada.

De passado industrial, a região abriga Museu da Imigração do Estado de  São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), e o "Trem Cultural do Imigrantes", e é hoje em dia uma região predominantemente residencial e de serviços, sediando inclusive algumas universidades.

Trem Cultural do Imigrantes
O bairro chegou a ter intensa atividade política e revolucionária , fruto de sua natureza industrial. Como podemos ler na Wikipédia, “seus habitantes, no início do século XX, eram trabalhadores imigrantes, oriundos de países com um emergente pensamento socialista

O distrito da Mooca, é servido pela Estação Bresser-Mooca da Linha 3 Vermelha do metrô de São Paulo, e pela Estação Juventus-Mooca da Linha 10 da CPTM





quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Sinagoga de São Miguel Paulista... compartilhando histórias.

Rua Salvador de Medeiros hoje em dia-GoogleMaps  
Ao divulgar a publicação relacionada à Sinagoga de São Miguel Paulista, diversas pessoas entraram em contato! E aqui compartilho algumas histórias...

Sr. Nehemias Singal, um dos fundadores da Sinagoga de São Miguel Paulista, era sogro de Daniel Scaba. De origem polonesa e naturalizado brasileiro, morou em Marília anteriormente. Adorava tocar violino, era um homem muito religioso e tocava shofar na sinagoga. Comerciante em São Miguel, migrou para o Bom Retiro. Daniel nos conta: “No Bom Retiro, foi o principal chazan da Sinagoga Luso Brasileira na rua da Graça”. Sr. Nehemias Singal era casado com Sra.Clara Shuster, natural de Pernambuco. Tiveram 7 filhos: Wolf Jose, Isaac Meir, Moshe, Joel Leão, Reuwen Dov z'l, Iona Ester Rahel e Iafa Etel. Daniel não chegou a conhecer a Sinagoga de São Miguel. Sr. Nehemias nasceu em dia 12 de dezembro de 1920 e faleceu dia 28 de maio de 2006. Srs. Oscar, Isaac, Saul(Schaia), Riva, Tônia e Lisa eram seus irmãos. Os avós paternos do Daniel Scaba se chamavam Daniel e Shoshana Scaba,z'l naturais de Beirute, eram primos dos avós de Olga Clara Zeitoune, (Olga e Joseph Zeitoune z'l) citada na publicação anterior.

Sr. Leibe Berenchtein comentou, no Facebook, na página “Thora, Judaísmo e Sionismo”: “Conheci o sr. Zacarias(Igel) pelos anos 80, aproximadamente, quando residia no Bom Retiro, e ele me relatava sobre a sinagoga de S. Miguel, ele residia na Rua Guarani, e me parece que ele também contribuiu com a sinagoga da Rua Joaquim Murtinho...E pelo tempo que já se passou, recordo da vontade ou desejo dele de poder fazer ou criar algo para formar uma união ou colaboração para os patrícios daquela região, afastada da coletividade judaica mais central, ou seja Bom Retiro e proximidades. E ele não mediu trabalho ou custos para colocar em prática suas ideias”.

Sr. David Lerer encaminhou-me um e-mail, afirmando: ”Tudo confere. Meu pai Mendel Lerer foi o melhor amigo de Moisés Igel e desde os anos 40 frequentei muito a casa da Rua da Estação e lembro-me dos máus odores da Nitroquimica. No fim da vida Moisés e Mendel frequentaram juntos a sinagoga da Rua da Graça...”

Já na página do Guisheft Anuncios”, Rochéli Ciocler indicou o filho Andre Ciocler Chan, por ele trabalhar em São Miguel. Sr. Milton Copa relatou: “Meu primo Jaime Copat morava lá muito tempo. Quem sabe ele conhece”. Por sua vez, Michele Rachel Ventura Danciger indicou Perola Ventura. Aguardo contatos de sra. Perola e sr. Jaime Copat.

No Grupo Hebraica”, também do Facebook, Simone Fridman Assayag demonstrou surpresa... e escreveu: “Que legal! Nunca imaginei que houve uma sinagoga em São Miguel!”. E sr. Mario Henrique Kucinski comentou também: “Maravilha.

Entrei em contato com Leo Igel, sobrinho de Regina Igel, questionando-o se sabia de algo sobre a Sinagoga de São Miguel:  Em resposta, Leo escreveu: “Bem interessante, dessa eu não sabia, atualmente eu moro em Israel, porém posso verificar com meus familiares. Sr. Moises é meu avô e o sr. Zacarias é o irmão dele. Vejo que já entrou em contato com a minha tia Regina Igel, ela seria o melhor pessoa para te responder...”

Reedito esta postagem, após divulgá-la, incluindo os comentários que recebi. Deem uma olhada:

Olga Clara Zeitouni comentou: Parabéns pelo texto. Continuaremos o trabalho de busca. Emocionou-me muito ver a foto da casa onde eu vivi a minha infancia. Grande abraço, lindo trabalho!”

Haim Zeitoune também escreveu: “Parabéns, adorei a matéria! Morei em São Miguel Paulista, aonde era a sinagoga do Sr. Zacarias Igel...sou neto dele”. E completou: “Tem outra sinagoga da Moóca, aonde meu avô, por parte de pai, era chazan. Frequentei por muitos anos a sinagoga da Moóca.. me avisa por favor quando irão visitar”.

Em breve visitaremos as Sinagogas da Moóca e escreverei sobre estas... Alguém mais tem interesse nestas visitas???

Mira Tafla questionou se Marly P Singal é parente da família e completou: “Olha que legal este trabalho de pesquisa”

Yara Gurtstein também escreveu: “Parabéns! Trabalho emocionante... agradeço a oportunidade única de conhecer a história e pessoas que transformaram sonhos em realidade, com muito esforço”. 

E você, conheceu ou sabe de algum detalhe sobre a Sinagoga de São Miguel Paulista? Alguma história da comunidade judaica do bairro? Fotos, documentos, memórias para compartilhar? 

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

A Sinagoga de São Miguel Paulista

A primeira vez que ouvi falar sobre a Sinagoga de São Miguel Paulista aconteceu há cerca de 2 semanas, quando Beatriz Blay, do CDM do Museu Judaico de S.Paulo, encaminhou-me uma mensagem, questionando-me se eu sabia de algo a respeito.

A partir de então, comecei a buscar mais detalhes, entrando em contato com Raquel Singal, e divulgando no Facebook, perguntando se alguém possuía informações que pudesse compartilhar. Aqui divulgo informações que pude reunir até o momento. Solicito a quem possa, que complete com mais detalhes ou realize correções ao texto abaixo...

Conversamos, David Carlessi e eu, em 15 de novembro de 2017, com Raquel Singal, que nos contou que a sinagoga esteve localizada, inicialmente, à Rua Serra Dourada, no pavimento superior de uma barbearia. Ocupava um salão, cuja entrada lateral era possível através de um “portãozinho e degraus cimentados”.

Posteriormente a sinagoga foi transferida para a casa do avo materno, sr. Zacarias Igel, uma residência espaçosa situada à Rua da Estação, atual Rua Salvador de Medeiros. Para tanto, foi construído um amplo salão, ao lado dos quartos e agregado ao fundo da casa.

O espaço interno da sinagoga era dividido por um corredor central, criando assim um espaço para os homens e o outro para as mulheres. Cadeiras enfileiradas, como a que vemos ao lado; o Aron Hakodesh, situado ao lado da parede e com uma cortina (parochet); um armário para os talitót e sidurim; e também uma mesa grande (Bimá), para a leitura da Torá compunham o ambiente da sinagoga. A Torá havia sido adquirida pelo avo, sr. Zacarias. Havia também uma sala para Kidush e banheiros.

Rosh Hashaná, Yom Kipur, Pessach, Simchá Torá (inclusive com as bandeirinhas e as maçãs fixas nesta, tão comum há 50 anós atrás) eram comemorados nesta sinagoga, que esteve ativa nos anos 1950/1960.

A comunidade judaica do bairro, de origem polonesa, era composta pelas famílias de sr. Zacarias Igel, sr. Moises Igel, sr. Henrique Piateka, sr. Isaac Singal, sr. Nechemia Singal, sr. Schaia (Saul) Singal, sra. Rivka Schester(Shester), sr. Shelerman, sr. Foigle, sr. Elias, entre outras. Muitas famílias fizeram Aliá, outras mudaram-se para bairros como o Bom Retiro. Com o esvaziamento da comunidade judaica do bairro, os pertences da Sinagoga foram doados para a Sinagoga Kehilat Israel, à Rua da Graça.

Respondendo à minha pergunta sobre a Sinagoga de São Miguel Paulista, Regina Igel contou que o tio, Zacarias Igel, fundou uma sinagoga na casa dele. E esta era localizada na então Rua da Estação.

Olga Clara Zeitoune, filha de sra. Eva Igel e neta do sr. Zacarias informou que viveu na casa aonde havia a sinagoga: “Nem sabia que era aberta ao público. Eu era pequena. Meu avo e meu pai rezavam lá...vou te ajudar nessa pesquisa...fiquei emocionada, não sabia que um dia essa sinagoga seria lembrada...” Lembra-se que a sinagoga era razoavelmente grande, e dentro da casa. E diz: “A casa era gigante, vou investigar se tenho fotos. Tenho alguns flashes de memória, acho que os bancos eram de madeira...”

Haim Zeitoune, irmão de Olga também comentou que morou em São Miguel, e que “a sinagoga era do avo, da parte da mãe”.

No livro de Paulo Fontes, Um Nordeste em São Paulo, lemos alguns trechos sobre famílias judias no bairro. Em um dos trechos podemos ver: “Foi esse o caso da família Igel, que morando na rua da Estação, próxima às chaminés da fábrica, sofria constantemente com os gases. “(A gente) não aguentava, afirma Moises Igel, “tinha ácido, fumaça... a gente tossia até a Penha”. Já em outro trecho: “Os Igel, por exemplo, eram judeus-poloneses, e durante muitos anos mantiveram uma loja próxima à estação, onde vendiam roupas, tecidos...No começo, recorda-se Salomé Igel, tinha baldes, pratos, panelas de alumínio, utensílios domésticos...mais para a frente o meu marido colocou móveis. Mas, durante algum tempo, o forte da loja foi a venda de faroleira. Não tinha iluminação, eles desciam do trem no escuro...”

A casa aonde situava-se o Shil de São Miguel Paulista, esteva alugada, e o espaço da sinagoga foi demolido.

E você, ou sua família, fez parte da comunidade judaica de São Miguel Paulista? Teria alguma história para contar? Lembra-se da sinagoga do bairro? Possui fotos, documentos, alguma memória? Compartilhe aqui nos comentários ou encaminhe-me um e-mail para myrirs@hotmail.com

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Um pouco sobre a história de São Miguel Paulista

site: GoogleMaps
A história de São Miguel Paulista, bairro no extremo leste da cidade de São Paulo, remonta ao século XVI, quando a região era ocupada pela aldeia tupiniquim Ururaí, palavra usada em referência ao rio Tietê. Em 1560 o padre Anchieta reencontrou nesta região os índios guaianases, que haviam abandonado as imediações do colégio jesuíta de São Paulo. São Miguel era um local estratégico, ponto de defesa da Vila de São Paulo contra a invasão de Tamoios do litoral norte paulista. Consta que esta região foi doada aos índios através de carta de sesmaria em 12 de outubro de 1580. Uma capela foi erguida para marcar a presença na aldeia, dando sequência à catequização dos índios. Esta construção levou o nome de São Miguel Paulista. Em 1622, a pequena edificação foi substituída por uma capela, e em 1965 a Igreja Matriz foi inaugurada, desativando a velha capela ligada ao antigo tempo colonial, já tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional.
No século XVII, São Miguel começou a perder importância estratégica com a saída maciça de índios. Em 1779 elevou-se a aldeia a Distrito de São Miguel e a carta de sesmaria passou a ser desrespeitada. Recebeu também a denominação de São Miguel de Ururaí e em 1944, Baquirivu. Porém, em 1948, voltou a ser São Miguel Paulista. Atualmente, a área territorial do distrito representa a porção remanescente da sesmaria. Itaquera e Lajeado (Guaianases) que faziam parte do bairro, passaram a distritos autônomos, em 1920 e 1929 respectivamente. Em 1959 foi a vez de Ermelino Matarazzo, passando São Miguel a restringir-se à área mais ligada à capela. Itaim Paulista também chegou a fazer parte de São Miguel Paulista.
Na década de 1920 grande número de nordestinos começam a se dirigir para São Paulo, instalando-se especialmente em São Miguel Paulista. No ano de 1924 foi construída a estrada São Paulo-Jacareí, em 1928 ocorreu a inauguração da estrada de ferro Central do Brasil e em 1932, a linha variante e a estação de São Miguel. Em 1930, teve início a linha de ônibus Penha-São Miguel. Porém somente em 1952 a infraestrutura viária começou a melhorar com a chegada do paralelepípedo. O asfalto viria anos mais tarde. Mesmo assim, a região ainda dispõe de ruas de terra.
Por muito tempo, a principal atividade econômica do município foi a indústria de cerâmica. A situação começou a ser alterada com a implantação em 1935 da fábrica da Companhia Nitro Química Brasileira, a primeira do mercado nacional de Nitrocelulose. Criada por Wolf Klabin e Antonio Ermírio de Moraes, colaborou no desenvolvimento de São Miguel, contribuindo para o crescimento do bairro na primeira metade do século XX. Situa-se na avenida Dr. José Artur Nova. Em 1941 foi instalada em Ermelino Matarazzo, região que fazia parte de São Miguel Paulista, a Celosul, fábrica de papel de propriedade do Grupo Matarazzo.
Nos anos 1950 o Governo do Estado ativou o setor educacional, aumentando o número de escolas primárias e estabelecimentos de ensino secundário. Na área de saúde o distrito de São Miguel abriga o Hospital Municipal Tide Setúbal e o Hospital Jardim Helena, Hospital São Miguel, Hospital Dia São Miguel, entre outras clinicas.
site Prefeitura de São Paulo
O centro de São Miguel, nos arredores da Praça do Forró (Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra), continua um importante polo comercial e residencial. O bairro conta com diversas lojas de departamento e dentre as suas principais ruas comerciais temos a Rua Salvador de Medeiros, a Rua Serra Dourada, Rua Arlindo Colaço, Rua Miguel Ângelo Lapena e a Avenida Marechal Tito.


terça-feira, 7 de novembro de 2017

Fotos antigas do Shil da Lapa

Fotos de sr.Isaac Sztutman

Já publiquei no blog algumas fotos encaminhadas pelos frequentadores do Shil da Lapa. E agradeço a todos que tem participado e compartilhado documentos, fotos, histórias e memórias.

Recebi, no final da semana passada, duas fotos enviadas por e-mail pelo sr. Isaac  Sztutman. Sr. Isaac escreveu: "Myriam, vi seu blog que achei muito interessante. Minha família frequentou durante muitos anos esta sinagoga. Anexo duas fotos de cerca de 1950 (Simcha Torá ?) tiradas no shill que funcionava antes da inauguração da sinagoga. Estão lá os Schafer. O Waldemar é a criança  na frente, de calça curta e gravata. Eu e minha irmã  Paulina também estamos aí. Abraços, Isaac Sztutman". Vejam as fotos ao lado. Fotos que marcam uma época anterior à inauguração do edificio da Sinagoga da Lapa!



Fachada, inauguração e festa no Shil da Lapa
Fotos:  Museu Judaico de S.Paulo
O Centro de Memória do Museu Judaico de São Paulo também possui fotos que marcaram época, e aqui compartilho algumas da Sinagoga Israelita da Lapa (Shil da Lapa), com a autorização deste Centro. Caso queiram conhecer o material que disponibilizam para consulta e pesquisa, agendem um horário...

Ester Fisberg contou: "Nós também somos deste tempo, familia Fisberg..."



Convite Grandes Festas e Contribuições
 Fotos: Museu Judaico de S.Paulo
Por sua vez, José Marcos Thalenberg escreveu: "Sr. Mauro Schneider...sua família frequentava, postei a reportagem no seu facebook. Belo trabalho o seu! Abs"

E voces, possuem material sobre o Shil da Lapa? E sobre as demais sinagogas de São Paulo? Gostariam de participar enviando fotos, documentos? Alguma memória a compartilhar?  Deixe seu comentário ou encaminhe um e-mail para myrirs@hotmail.com .