quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Frequentadores e familiares na Sinagoga Ahavat Reim


Após o encontro realizado na Sinagoga Ahavat Reim, frequentadores e familiares deixaram seus comentários nas páginas do Facebook...E agora, em 03 de julho de 2020 reedito esta publicação, com mais informações...Vejam no final deste texto...

Na Pagina da Ahavat Reim, Rabino Pessach Kauffman agradeceu pela matéria publicada, pela dedicação, envolvimento e pelo trabalho que venho realizando. Bianca Bacaltchuck Kauffman também escreveu: “Um trabalho muitissimo importante de preservação e continuidade da nossa história!” Michele Rachel Ventura Danciger  postou: “Adorei a matéria!!! Meu tio e meu primo só vieram a acrescentar!!!!! Orgulho por ter amigos tão queridos e especiais como o Rabino Pessach e a Bianca fazendo um belíssimo trabalho na nossa querida Sinagoga Ahavat Reim!!!! Obrigada mais uma vez em nome da minha família Pintchovski!!!!!” Vivi Korn Bande também elogiou o trabalho, assim como Ya Kov“Sempre lindas matérias!” Eliane Korn também escreveu: “Belas historias! Pena que não pude estar presente! Quem sabe em outra oportunidade! Parabéns!” Helio Schainberg, tanto na página da Ahavat Reim, como em minha página elogiou a iniciativa, considerando um belo trabalho histórico. Lembrou que a Sinagoga Ahavat Reim é uma belíssima sinagoga, charmosa e antiga, encrustrada no Bom Retiro, e que a comunidade precisa conhecer a história desta...E, se possível, ajudá-la financeiramente, para que possa se manter ativa, para o bem da coletividade...

Deborah Rittner Soihet, em sua página, marcou antigos e atuais frequentadores, como Simone SiebnerInbal SalzsteinGisele Ventura Essoudry, Michele Rachel Ventura DancigerPerola VenturaGuitla SoihetDenise Soihet, Judith Mader Elazari, Nair KremerTamar KremerEster RittnerEster Pintchovski , Carlos Rittner e os outros, solicitando que cada um adicione os que faltam, para verem um pouco sobre as suas origens. Agradeceu-me por esses resgates que acha “demais”, e avisou que espera estar presente em um próximo encontro juntamente com sua mãe... Michele Rachel Ventura Danciger também registrou na página de Deborah Rittner Soihet sobre achar as matérias que já postei  no Blog, relativas à Ahavat Reim, incríveis e  que vale a pena ler e reler!!! E contou: “Se eu já era fã do blog dela, agora sou mais ainda. Sensacional resgatar a história do nosso Shill!!!!! Tenho saudades de quando ia nos chaguim e a minha mãe sentava no lugar da vovó Raquel (z"l) e eu no lugar da minha mãe e, quando acabava Yom Kipur, a gente quebrava o jejum com bolo de mel e soda limonada!!! E não dá para esquecer do Bar-Mitzvah” do Giba e do Lala e que tivemos o prazer de reunir várias gerações dos Pintchovski's!!!!! Dé, obrigada por essa viagem ao tempo!!!! Já está na hora de marcarmos um novo reencontro com as famílias!!!!! Realmente são inesquecíveis e lembro como se fosse ontem as mesas aonde ficavam os bolos e as sodas limonada!!!! Tenho muitas outras lembranças que as guardo com carinho!!!”

Em “Guisheft Anuncios”, Joni Anglister contou: “Meu Bar-Mitzvah foi nessa sinagoga, tão importante...” E avisou que provavelmente tem fotos, rezando com o pai, ao seu lado, na Bimah. Irá procura-las, e entrará em contato.

Na página “Jews”, Nelson Sany Wortsman escreveu: “Foi a sinagoga do meu Bar-Mizvah”. E Arnon Grunkraut completou: “Do meu Bar-Mitzvah também”.

Comentários como estes mostram a importância de contarmos nossas histórias e resgatarmos nossas memórias, compartilhando-as. Inclusive para registrarmos o valor que cada sinagoga teve, e ainda tem, ao longo da história da comunidade judaica na cidade de São Paulo... e a necessidade e importância do envolvimento de cada um para mantê-las ativas...


Em 04 de junho de 2020, na página Jews, do Facebook, Fany Worcman Gluckstern escreveu: “Parabéns pelo trabalho!! Nesta quarentena comecei a pesquisar sobre a árvore genealógica da família. Entrei em contato com primos que nem conheço. Estamos trocando informações e a árvore vai tomando forma e crescendo. Estou adorando, mas confesso que é trabalhoso e leva muito tempo. Não conhecia a história das coletividades no interior. Interessante!!! Somos de São Paulo, capital. Sempre frequentamos a sinagoga da rua Guarani, no Bom Retiro. 

Sinagoga Ahavat Reim
Foto enviada por Benoir Wertzner
Sra. Fany continua: "Meu avô e sua família foram um dos fundadores, se não me engano. Ainda vou lá em Rosh Hashana e Yom Kipur, assim como meus pais. Wolf Grynkraut era o nosso bisavô. Ele foi um dos fundadores da sinagoga. Ele foi casado com Brendla e tiveram 7 filhos: Chaim, Sara, Ida, Malka, Mindla, Ana e Dora. Dora casou-se com Jacob Hersz Worcman, meus avós, e tiveram três filhos: Rosa (Helfman), Moishe Worcman e Helio Worcman, meu pai. Frequento a Ahavat Reim desde pequena e me lembro de ficar embaixo, na ala masculina, diante do Aron Hakodesh com os meus primos Jacob, Dora e Zacarias ouvindo o meu tio Moishe comandar as rezas. O que mais sinto falta é do zodíaco pintado na parede e da Bimah e gradil de madeiras. 

Sinagoga Ahavat Reim
Foto enviada por Benoir Wertzner
A sinagoga se encontra renovada e moderna, mas nada como o antigo e original para ser transportado ao passado e a história do local..."

Em 03 de julho de 2020 conversei com Benoir Wetzner, que contou que o avô materno, sr. Wolf Grynkraut fez parte da fundação da sinagoga. Sr. Wolf, também conhecido como Zeev e Welzel, e a esposa sra. Brandla, possuíam 7 filhas e 1 filho. Saíram da Polônia com as 2 filhas mais velhas e os 2 mais novos, deixando 4 filhas com familiares. Chegaram ao Brasil em 1928, sr. Wolf trabalhou como mascate, enquanto a sra. Brandla fazia gravatas. Ao conseguir reunir uma quantia suficiente para trazer as 4 filhas, voltou à Polônia e as trouxe. 

Foto enviada por Edith e Benoir Wertzner
Benoir comentou que antes da Sinagoga ser construída à Rua Guarani, nos anos 1950, um grupo já se reunia em um cheder para rezarem, Recebi de Edith, esposa de Benoir as fotos do certificado de compra das cadeiras por parte do avô sr. Wolf, que aqui compartilho. Os lugares escolhidos, tanto na ala masculina como na feminina, permitiam que a sra. Brandla e o sr. Wolf pudessem se ver durante as rezas. Benoir continua frequentando a Sinagoga Ahavat Reim nas Grandes Festas e outras comemorações. Quanto à família paterna, comentou que sra. Clara Lainer Schwartz é filha da irmã de seu pai, e que moraram por um período em Rio Claro. 

Aguardem mais informações sobre Araraquara e Rio Claro nas próximas publicações!!!

Foto enviada por Edith e Benoir Wertzner
Você frequenta ou frequentou a Sinagoga Ahavat Reim? Quais suas memórias e histórias? Como era o edifício, bancos, plaquinhas com nomes, a Bimah, Aron Hakodesh, lustres? Quem conduzia a reza, havia um rabino ou chazan?  Frequenta ou frequentava outra sinagoga? Qual? Conte aqui ou envie um e-mail para myrirs@hotmail.com

Podemos marcar uma nova roda de conversa com os que quiserem participar tanto na Ahavat Reim como em outras sinagogas da cidade!!! O que acham???

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