Em um anúncio no site “Coisas Judaicas”, de
2014, lemos que a Sinagoga Beth
Jacob de Campinas comemorou naquele ano seu centenário, sendo a data celebrada
em ato solene, seguido de
coquetel, no dia 30 de outubro, às 19:30h, à Rua Barreto Leme. Dêem uma olhada
no link https://www.coisasjudaicas.com/2014/10/sinagoga-de-campinas-comemora-100-anos.html
.
Um vídeo sobre os 100 anos desta sinagoga, produzido e
editado por Melina Mester Knoploch, com locução de Felipe Giersztajn (2014), está disponível no Youtube, e nos mostra a história da
Sinagoga de Campinas, através de depoimentos, fotos e documentos. Este
vídeo, “100 anos Sinagoga Beth Jacob de Campinas” de 18 de junho de 2017, esclarece que a
sinagoga foi formada pela união das duas comunidades então existentes. Também
relata que a 30 de outubro de 1914 foi fundado o Centro Israelita Beth Jacob e
registrado em Cartório, conforme aponta a inscrição de 23 de janeiro de 1928,
adquirindo a existência legal de pessoa jurídica naquele momento. A Ata, do dia
12 de outubro de 1927, apresenta a diretoria naquela ocasião, sendo o sr. Jacob
Churquim o Presidente. Assistam o vídeo no link https://youtu.be/5p8sy1inaeU
O
Centro de Memória do Museu Judaico de São Paulo (CDM) possui, em seus arquivos,
a Coleção Arquivística Institucional da Sociedade Israelita Brasileira Beth
Jacob – Campinas SP. Enquanto AHJB, tal arquivo recebia a nomenclatura CI0024.
A ser consultada, assim que o CDM reabrir.
Diversos comentários, publicados no Facebook e compartilhados,
ao longo do tempo, neste blog, apontam familiares da comunidade judaica de Campinas
e de sua respectiva sinagoga.
Roger Piha contou: “Foi desta comunidade, em 1957, presidente sr. Leopoldo, depois foi
Dr.Moises Liberman, grande cardiologista. Enfim, foi passado...”. E uma
lembrança foi compartilhada: “Triste, acidente de ônibus
lotado, voltando de Valinhos. Era 70% da comunidade, a 99% acabaram nos hospitais,
muitos em casos gravíssimos. Só os mais velhos que vão se lembrar. Eu já vi que
não têm ninguém daquela época...”
Rosa Ajl escreveu: “Muito Interessante esses relatos...Triste o episódio do acidente
com o ónibus! Lembro-me bem do Dr. Moisés Liberman e
esposa. Meu marido Marcio Ajl Z'L também Cardiologista,
era Diretor juntamente com um grupo valoroso de médicos da Comunidade, cujo
nome era Capítulo da Associação Médica de Israel, Mifal Haverut Hutz, cujo
Presidente era o saudoso Dr. Bernardo Akerman Z'L. Esse
Capítulo costumava reunir médicos para encontros científicos e sociais e intercambio
com médicos de Israel. Sempre contávamos com a presença do Dr. Liberman e Sra.,
que vinham especialmente de Campinas para esses eventos. Boas recordações! Lembro-me de uma família,
também de Campinas, que além de pacientes de meu marido, se tornaram também
Amigos. René e Claudia Werner ou melhor, Rabino René
Werner de uma linha mais reformista.
Sheila Bromberg contou:
“Meu avô paterno foi um dos fundadores dessa
Sinagoga...Moishe Leib Bromberg”
Como já divulgado, Sr. Jayme Kopelman nasceu em
Marília, e os pais eram de origem polonesa. O pai chegou ao Brasil em 1932,
também com uma “carta de Chamada”, indo direto para Marília, onde tinha amigos.
Conseguiu comprar uma passagem de navio, “à prestação”, para a então namorada,
que viria a ser a mãe do sr. Jayme, e que aqui chegou em 1933. Casaram-se em
Campinas, cidade em que nasceu o irmão mais velho do sr. Jayme
Eliezer Molchansky comentou:
“Boa noite Myriam. Parabéns pelo seu levantamento histórico de nossos irmãos em Marília e
que muito me emocionou. Cheguei a Marília em 1967
no primeiro vestibular da FAMEMA Faculdade de Medicina de Marília. A minha
procura foi maior por ocasião do feriado do Yom Kipur e acabei indo a Bauru
numa pequena sinagoga. Minha família é de Campinas
e uma viagem de trem demandava 12 h e nem sempre podia vir
Celso Getz, como
já publicado, havia escrito no Messenger do Facebook: “Boa tarde. Muito interessante o
artigo sobre as comunidades do interior. Meus avós vieram da Polônia e foram
para Araraquara. Desde 2013 saí de São Paulo e vim morar em
Paulínia (SP) por motivo de trabalho e aqui frequentamos, desde então, o Beith
Chabad Campinas. Onde moramos, em nosso condomínio tem 5 famílias judias.
Também em Campinas, um de nossos amigos é sr. Júlio Pilnik que também tem avós
com raízes em Araraquara
Bella Talerman Zilbovicius escreveu que a sua família Talerman era de
Campinas...
Sueli Utchitel contou: “Tenho acompanhado sua busca pela
história no interior, e resolvi escrever. Tenho e vivi muitas histórias, e
algumas se confundem com algumas outras que meus parentes andaram escrevendo.
Como são muitas variações, vou escrever um texto no word e depois anexo para
você. Só para adiantar, minhas histórias têm a ver com o que Lisete Barlach
escreveu há um tempo, e, também, sobre o que Josef Rewin escreveu. Nasci em
Barretos, e hoje moro em Campinas. Tenho parentes em Piracicaba (que vou
colocar você em contato). Também vou procurar fotos antigas.” Assim que Sueli
compartilhar o texto, divulgarei neste Blog...
E Lucila Simões Saidenberg escreveu um texto sobre a
comunidade judaica de Campinas, publicado no post anterior...
Mais
informações sobre a comunidade judaica de Campinas também estão disponíveis em publicações.
Vejam os artigos:
“Lugares de Memória: Os judeus na cidade de
Campinas”, texto de Ariel Elias do Nascimento publicado na “Revista Labirinto”
(Ano XVI, Vol.24, N. 2, Jan-Jun, 2016, Pág. 436-447) file:///C:/Users/myrir/Desktop/Os%20Judeus%20na%20cidade%20de%20Campinas.pdf
“A comunidade judaica em Campinas: franceses, russos e
poloneses (1870-1930)” (Dissertação de Mestrado de Ariel Elias do
Nascimento, IFCH - Unicamp, 2002, Campinas, e artigo publicado em 28 de maio de
2020 -IHGG, Campinas) https://ihggcampinas.org/2020/05/28/a-comunidade-judaica-em-campinas-franceses-russos-e-poloneses-1870-1930/
“Judeus em Campinas: retratos de “outros”
estatísticos”, de Paulo Valadares (Unicamp- CMU- Saráo - Memória e Vida
Cultural de Campinas, Vol.2, N.10 – julho 2004) https://www.yumpu.com/pt/document/read/12874331/judeus-em-campinas-unicamp
“Presença
judaica em Campinas no século XIX (1870-1890): uma primeira abordagem”, de Marcus
Aurélio Albino Bastos (in. Boletim do Centro de Memória da UNICAMP, vol. 6, n.
12, 1994).
Detalhes
sobre estes artigos serão divulgados em próximas postagens...
Deixe aqui seu comentário, sua história, memórias familiares, fotos documentos ou envie por e-mail para myrirs@hotmail.com
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