terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Histórias da comunidade judaica de Piracicaba

Foto  enviada por Corinne Brick Marian

Atendendo à solicitação que fiz, questionando se você fez ou faz parte da comunidade judaica de Piracicaba, se você conheceu ou frequentou a sinagoga “Círculo Israelita Piracicabano, CIP, fundado em 5 de junho de 1927, que esteve situado em uma casa térrea à Rua Ipiranga, edifício já demolido, ou se possui fotos desta sinagoga, documentos, memórias ou histórias a compartilhar, muitos comentários foram postados no Facebook, por familiares, ou não, da comunidade judaica da cidade. Aqui compartilho estes comentários e dois artigos relacionados à esta história.

Boris Becker, no Facebook, contou: “Meus tios já faleceram todos, o único filho de David Becker que restou foi meu pai. Como não tenho tido contato com ele nos últimos tempos, agora quaisquer tipos de informações se tornaram ainda mais difíceis. Meu avô era mais religioso e maçônico. Veio da antiga Bessarábia. Em Piracicaba, tinha uma loja de móveis que ele próprio fabricava a mão. Era casado com Sarah Polacow Becker. Meu avô era uma pessoa muito simples, até certo ponto antiquada para os padrões dos anos 1950, 1960 e 1970. Após algum tempo, mudou-se para São Paulo, para o bairro de Pinheiros para uma casa bem simples na Rua Sumidouro para ficar mais perto de meu tio Salomão. Lá permaneceu até sua morte, em janeiro de 1976. Em 1977 minha avó Sarah também veio a falecer. Em Piracicaba, meus avós tinham um cachorro chamado Timo, que tinha a mania de enterrar no gramado da casa tudo aquilo que ganhava de comida, inclusive sorvetes. O problema era que, quando ele ia desenterrar os sorvetes, no intuito de comê-los, estes tinham "sumido"!

Esta casa de Piracicaba, depois da mudança de meus avós para São Paulo, passou a ser alugada para o grupo Ultra, por um certo período de tempo, e depois foi vendida. Meu pai sempre estudou em Piracicaba até se formar como Engenheiro Agrônomo na Luiz de Queiroz. A comunidade judaica em Piracicaba até hoje persiste, porém, acredito, tenha diminuído. A última vez em que estive em Piracicaba foi tão somente por um dia, quando meu pai e uma parte de seu núcleo familiar lá esteve, além de alguns amigos de seus tempos de Esalq para comemorar seus 60 anos de formatura em 2006. Após este dia, nunca mais...Isso é um pouquinho daquilo que ainda posso me recordar de meus tempos de crianç quando ia para a casa de meus avós em Piracicaba além daquilo que meu pai me contou em um passado algo que distante. No que tange à fundação da comunidade judaica em Piracicaba, meu avô David Becker foi um dos fundadores desta comunidade por volta dos anos 1915 a 1920, junto com outras poucas famílias vindas da Europa da época da primeira guerra mundial, dos czares, etc. Vieram ao Brasil no intuito de aqui se estabelecerem como, na maioria dos casos, comerciantes, aqui formarem suas famílias, educarem seus filhos e filhas e construírem suas Sinagogas, onde poderiam rezar, comemorar, suas datas religiosas, se reunirem tanto socialmente quanto para estudarem a Toráh, Kabaláh, podendo assim preservar as tradições judaicas trazidas da Europa. A grande maioria dos judeus que se instalaram em Piracicaba eram advindos da Europa, ou seja, Ashkenazim. Toda a minha família de Piracicaba é de origem européia. Meu pai e meus tios já nasceram em Piracicaba. O rio Piracicaba já foi de águas tão limpas que lá meu pai nadava, e também havia pesca de peixes. Hoje este rio é poluído! Piracicaba é uma cidade interiorana boa para se viver, mas, em virtude desta modernidade toda, Piracicaba acabou por se tornar um lugar inseguro para se viver como qualquer outro grande centro mais evoluído aqui existente. Por este motivo, acredito que a comunidade judaica de Piracicaba tenha diminuído nos últimos anos...Infelizmente não possuo fotos de meus avós paternos e de meu pai, pois quando me mudei de São Paulo para Praia Grande fui roubado em quase tudo o que tinha... O nome de meu pai é Manoel Becker, nascido em 09 de abril de 1924, em Piracicaba, o irmão mais velho, Salomão e o mais novo Luiz...” E completou: “Você pode sim publicar o pouco que pude te informar sobre a comunidade judaica de Piracicaba até onde pude me lembrar...”

Marcos Gil lembrou que conheceu uma família cujo bisavô fundou a sinagoga de Piracicaba. Aguardo o contato deste senhor...

Foto enviada por Corinne Brick Marian

Corinne Brick Marian escreveu, a partir do comentário de Marcos Gil: “O meu pai nasceu em Piracicaba. Meus avós paternos e tios sempre moraram lá, desde que vieram ao Brasil, por volta de 1920. Passei boa parte da infância em Piracicaba. Tenho algumas fotos de família, e não me lembro da sinagoga, eu era criança, mas vou tentar encontrar mais informações. Tenho algumas fotos de família que copiei do álbum da minha tia, irmã do meu pai, que nasceu e viveu em Piracicaba. Hoje ela mora no Rio de Janeiro, e estou vendo se consigo que ela mande mais fotos...” Corinne comentou sobre as fotos que compartilhou, e que aqui divulgo: “Na primeira foto, em frente ao Salto de Piracicaba: da esquerda para a direita, meu zeide Germano Brick Z’L, minha tia Elisa Z’L irmã do meu pai, a minha bobe Clara Z’’L Brick, Krasilchik de solteira, e a criança é a minha tia Mirinha, que mora hoje no Rio de Janeiro. Marcelo Brick Meu avô Germano Brick Z'l, minha avó Clara Krascilshik Z'l, e as irmãs do meu pai (que não está na foto), tia Elisa Z'l e tia Mirinha (Miriam Brick) que hoje mora no RJ, Helena KannPaula BrickMyriam Krasilchik. Ao fundo, o famoso Salto de Piracicaba. Na segunda foto, da esquerda para a direita: Estela Rosenthal Weiser (mãe do Roberto Weiser), Dna. Ana Rosenthal, mãe da Estela, ao lado da Rosa Rosenthal. A última menina chama-se Bertioga, de uma outra família, mas não sabermos direito quem é. Foi em um aniversário da minha bisavó, Ana Krasilchik...A terceira foto é muito especial para mim. Inclui a minha bisavó, Ana Krasilchik à esquerda, que faleceu aos 98 anos. Atrás dela está o meu tio por casamento Shepsel Lerner, famoso Chuca-Chuca, que tocava piano e trabalhou no cassino da Urca, onde morou com a minha tia Elisa Lerner, quando se casaram. Ela saiu de Piracicaba para se casar com ele. Tio da Dina Sfat. Longa história de família que se cruza, e se mistura, com a nossa duas vezes por casamento. O mais alto na foto é o meu querido pai, Abram Brick Z”L, que se formou engenheiro agrônomo pela Luís de Queirós. Os outros nesta foto são os mesmos da primeira. Estou vendo com minha tia se tem mais informações, ou fotos, que ela pode me passar e te aviso. Perguntei sobre a sinagoga, ela não tem fotos. Por enquanto foi isso que ela me escreveu: A sinagoga acabou. As Torot foram doadas para São Paulo. As famílias que moravam lá, ou se mudaram, ou morreram. O tio Antchl, o vovô e umas famílias, todos se foram. O prédio era próprio, mas, desativado, ficou em estado lastimável e não sei que fim levou. Tio Antchel era irmão da minha bobe Clara Krasilchik. Minha tia está com mais de 80 anos, mas super bem de cabeça e fisicamente, tem muita história para contar. Falou que o meu tio Anshel Krasilchik desenhou os detalhes esculpidos no Aron Kodesh da sinagoga, onde ficavam as Torot. E era ele quem dirigia a sinagoga, e o meu avô ajudava na leitura da Torah Ela tem um álbum com muitas fotos antigas, mas acho que vai ter que esperar eu ir ao Rio de Janeiro... estou tentando animá-la, mandei o seu blog para ela, quem sabe... Escreveu ainda sobre as fotos: o meu tio Anshel Krasilchik (que dirigiu a sinagoga), os meus avós Clara (Krasilchik) e Germano Brick. A foto, à volta da mesa, estão, da esquerda para a direita Abram Krasilchik (Buminha), meu pai Abram Brick (Bumão), tio Elik e tia Suie Krasilchick (ele, irmão da minha avó Clara Krasilchik), e avós do Mauro Krasilchik, um casal que não reconheço, e em seguida a bobe, velhinha, mãe de Anshel, Elik e Clara Krasilshick ...

Foto enviada por Corinne Brick Marian

Em “Zeladores do Patrimônio”, Rafael T. Simabuko escreveu: “Myriam, peguei o livro "Piracicaba que amamos tanto" e observei que a Estrela de Davi não só era representada na cornija da platibanda da casa, mas também no detalhe do caixilho da janela. Além de procurar pessoas locais, chegaste a pesquisar em algum cartório, museu, Instituto e/ou arquivo de Piracicaba?” Pretende-se buscar mais detalhes nestes locais...

Em Pletzale, também no Facebook, Montenegro Rodrigues indicou  Marcelo e Daniel Rosenthal, e comentou: “O pai do Marcelo, Jaime Rosenthal, já falecido, foi o último, até onde eu soube, presidente da comunidade em Piracicaba, e creio que o Marcelo poderá lhe trazer mais informações e documentos a respeito. O Daniel acompanhava mais o pai, com relação aos assuntos da comunidade. O pouco contato que tive com o senhor Jaime , tinha um projeto de reerguer a fachada da sinagoga, não podia derrubar ela, ela era tombada como patrimônio histórico de Piracicaba, mas pelos relatos, antes do processo ter terminado , alguém que tinha a posse do prédio, derrubou-a... o Jaime estava buscando a reconstrução de algo como um memorial, com a fachada reconstruída como a original, estávamos tentando reunir os remanescentes, mas estava difícil, muitos foram embora de Piracicaba e outros não tinham interesse, ai a saúde do Jaime piorou, faleceu , eu me mudei de Piracicaba. Outra informação: o Jaime conseguiu junto ao poder público municipal, instituir o dia da "lembrança" no calendário oficial do município, para lembrar e nunca se esquecer do Shoah. Mas acredito que o Daniel vai saber informar melhor...”

Em um artigo do site do G1 Piracicaba e Região, por Fernando Jacomini e Samantha Silva, de 15 de outubro de 2015, lemos que “Salomão Becker, nascido em Piracicaba (SP), cidade a 165 quilômetros da capital paulista, teve a ideia de celebrar a data do Dia do Professor em um encontro de professores”. A data se tornou oficialmente feriado escolar em 1963. Sérgio Becker, filho do sr. Salomão, relatou, para este artigo, que para o pai "em educação, não avançar já era retroceder". O texto informa que sr. Salomão Becker passou boa parte da infância em Piracicaba, morou na Rua Governador Pedro de Toledo e estudou na Escola Estadual Sud Mennucci. Aos 18 anos, veio para a capital para continuar os estudos, como muitos jovens o fizeram. Estudou filosofia na USP, onde também cursou história, sociologia e pedagogia. Lecionou em várias escolas, como no Colégio Caetano de Campos.  “Segundo Sergio Becker, o pai sempre lembrava, emocionado, das ruas, do rio, da Escola Normal (como se chamava a sua escola no passado), dos vizinhos e das músicas de infância...” Sr. Salomão Becker nasceu em 23 de fevereiro de 1922 e faleceu em 2006, aos 84 anos. Era filho de imigrantes europeus que partiram em 1913 rumo ao interior paulista, em busca de melhores condições de vida. “...Depois de aposentado, “com mais de 60 anos, sr. Salomão decidiu cursar direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie e, ao se formar, foi convidado pela direção para ministrar aulas de Direito Internacional...” Leiam mais em https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2018/10/15/para-meu-pai-educacao-nao-avancar-ja-era-retroceder-diz-filho-de-criador-do-dia-do-professor.ghtml

Sr. Jayme Rosenthal, em um texto sob o título “Meu tempo em Piracicaba”, divulgado no site do IHGP, em 2014 relatou: “Nasci aos 20 de julho de 1940 em Barretos, e, em 1941, mudamos para Piracicaba. Filho de Pedro e Anna Rosenthal, tive a felicidade de conviver com meus irmãos, Elias, Ester, Rosa, Paulina e MendeI. Sou do tempo do Hotel do Lago, onde nos hospedamos quando chegamos a esta cidade, ao lado da farmácia do Frota, na Rua São José, esquina da Praça, tendo, de um lado, o Teatro Santo Estêvão e do outro, a fábrica de gelo do Jorge Maluf, em frente ao Cine Broadway. Sou do tempo em que, na Rua da Boa Morte, 1676, onde moramos até o ano de 1947, brincávamos na calçada, de cabra cega, morto, pulávamos amarelinha...” O texto cita locais e pessoas que marcaram a memória do sr. Jayme: a estação da Paulista, a estação de trem da Vila Rezende, a Escola de Agronomia, Dr. Francisco Toledo, Dr. Lula, Samuel de Castro Neves, João Ferreira, Lico da farmácia Neves, armazém do Simionato, sapa­taria do Arzola, padaria Central, vidraçaria do pai do Samuel Pfromm Neto, Benedito Glicério Teixeira, o conde de Lara Campos, o largo do mercado, o Grupo Escolar Barão do Rio Branco, professora Zélia de Azevedo, Nini Zangelmi, Lourdes Diehl, o diretor Aparício Madureira, o Sud Mennucci, os professores Joêo e Arquimedes Dutra, Uno Sansigolo, Antonelo de Moraes, Maria Celestina Teixeira Mendes Torres, Benedito de Andrade, Demóstenes Santos Corrêa, o Colégio Piracicaba, o diretor Armando Penaforle de Amorim, os professores Josaphat de Araújo Lopes, João Monteiro, Miss Pamela Mac Fadden, maestro Germano Benencase, o Atilio Gianetti, o Hotel Central, casa Edson, Tabacaria Tupã, Bar Comercial, Leiteria Brasileira, RestauranteA Baiana, Bar do Tanaka, Bar Nova Aurora, Banco Inco, Renner, Cantina do Vicentão, Bomboniére do Passarela, Sorveteria do Pinki, o Cine São José, o Éldio Rolim, o Hotel dos Viajantes, a casa Nova York, casa do Norte, Casa Inglesa, casa Nely, A Nacional, posto São Paulo, mercearia Pingüim, Casa Polacow, Casa Rosenthal, Agostinho Martini Neto, o Nino e Lígia Gobbin, o Curtinho (pai do João Pauli) e Pedro Sallum, Neder, Sallum, Usberti, Regitano, Dondeli, Cobrinha, Airton Nascimento, Pedro Alexandrino, a casa do Tufi Elias, pai de Cecílio Elias Neto, o Dr. Celso Galdino Fraga, o Dr. Andreas Aranha Schmidt, o Paulo Granato, Pedro Bella, Benedito Sérgio, Módolo, Boralli, Walter Hahn, Branca Leite Marcondes, o Lar Betel, Dr. Losso Neto, Sebastião Ferraz, Leandro Guerrini, Flávio Toledo Piza, Cecílio Elias Neto, Marina Tricânico, José Benedito de Camargo, Salvador de Toledo Piza, Walter Radámes Accorsi, Nair Arantes de Carvalho, Antônio Romano, Alberto Thomazi, Eugênio Nardin, os prefeitos Samuel de Castro Neves, Luiz Dias Gonzaga, Luciano Guidotti, de Ari, Elias, Idiarte, Cardoso, Strauss e Adolfinho, Demaria, SaIo, Picolino, Gatão e Rabeca, do basquete do XV, Vlamir, Pecente, Mané, Paula Mota, Nascimento, Buck, José Carlos, a Escola de Comércio Cristóvão Colombo, do Prof. Antônio ítalo Zanin, Angelo Bertoco, professores Fioravante, Frederico Blaauw, Aurélio Scalise, Acácio Oliveira, Antônio Romero, a Faculdade de Direito de Piracicaba. E escreveu ainda: “Sou do tempo em que o piscoso rio Piracicaba, na época da piracema, nos oferecia um espetáculo colorido, com dourados, pintados, jaús, piracanjuvas, mandis, pulando, tentando vencer a correnteza do salto...” Cita o Garcia, as indústrias Engenho Central, Fabrica Boyes, Dedini e Monte Alegre, e, “nos dias de pagamento, meu pai, Pedro Rosenthal, proprietário da casa Rosenthal, que vendia móveis e roupas feitas, entregavam cartões para cobrança, pois o crediário naquela época era de absoluta confiança. O cliente não assinava nada e o slogan de com dinheiro ou sem dinheiro Rosenthal é companheiro, é lembrado até hoje...Hoje, estou no tempo de minha esposa, Célia, dos meus filhos, Daniel, Marcelo e Celita, minha nora, Bianca, minha irmã Dra. Laurisa Cortelfazzi, de José Machado, Antônio Oswaldo Storel, Esther Sylvestre da Rocha, tempo de Thame, Roberto Morais e João Hermann, tempo do Dr. Luiz Henrique Zago, Drs. Hamid, Mauro, Xavier, Cláudio do Prado Amaral, Joacir Curi, Evaldo Vicente, Ercilio Oenny, Antônio Lara, Marcelo Batuíra, Anloníetla Rosalina, Marcelo Rosenthal, safra nova, atualizada, que forma um novo tempo, alicerçados pelo meu tempo vivido...” Leiam o texto na integra em:https://www.ihgp.org.br/wp-content/uploads/2014/09/Revista-do-IHGP-Vol.-10.pdf

Compartilhe você também suas memórias e histórias não só da sinagoga e comunidade judaica de Piracicaba, como também das outras cidades de São Paulo. Deixe seu comentário ou escreva para myrirs@hotmail.com

2 comentários:

  1. Muitas vezes, um trabalho que exige investigação, seleção de materiais, comparações, resumos, redações, pesquisas em arquivos, entrevistas e que é feito com muita, muita dedicação de energia, horas de trabalho, entre outras atividades, não recebe o devido reconhecimento oficial da comunidade e menos ainda incentivos financeiros para que a pesquisa tenha continuidade.
    Isso tem acontecido com a pesquisa das sinagogas de São Paulo, que se estendeu para o interior do Estado.
    Ao estender-se, aos poucos foram sendo descobertas comunidades que viveram, ou ainda vivem, nas mais diversas cidades. Algumas descobertas são surpreendentes. E algo inusitado, inesperado, aconteceu: ao citar as famílias dessas comunidades, pessoas começaram a se reconectar, a descobrir suas origens a identificar vizinhos, amigos de quem há muito não tinham notícia. Este trabalho de pesquisa, portanto, vai muito além da descoberta e descrição das sinagogas, como edifícios ou instituições. Conecta-se intensamente com seres humanos e isso, também é um milagre que ilumina as pessoas. Hanukah Sameah!

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    1. Muito obrigada pelo seu comentário, por todas as suas considerações, por entender tão bem este processo de trabalho e o que vem sendo feito, por acompanhar este estudo que acontece há tanto tempo, os percalços que tem ocorrido durante estes anos de pesquisa...e as muitas alegrias e tristezas que tem sido geradas. Muito obrigada por expor esta realidade "por trás" deste trabalho que realizo, e pelo seu apoio desde sempre, estando ao meu lado!!!! Chanukkah Sameach... e que possamos contribuir para iluminar o mundo!!!

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