Foto enviada por Corinne Brick Marian |
Atendendo
à solicitação que fiz, questionando se você fez ou faz parte da comunidade
judaica de Piracicaba, se você conheceu ou frequentou a sinagoga “Círculo
Israelita Piracicabano, CIP, fundado em 5 de junho de 1927, que esteve situado
em uma casa térrea à Rua Ipiranga, edifício já demolido, ou se possui fotos
desta sinagoga, documentos, memórias ou histórias a compartilhar, muitos
comentários foram postados no Facebook, por familiares, ou não, da comunidade
judaica da cidade. Aqui compartilho estes comentários e dois artigos relacionados
à esta história.
Boris Becker, no Facebook, contou: “Meus tios já faleceram todos, o único filho de David Becker que restou
foi meu pai. Como não tenho tido contato com ele nos últimos tempos, agora
quaisquer tipos de informações se tornaram ainda mais difíceis. Meu avô era
mais religioso e maçônico. Veio da antiga Bessarábia. Em Piracicaba, tinha uma
loja de móveis que ele próprio fabricava a mão. Era casado com Sarah Polacow Becker.
Meu avô era uma pessoa muito simples, até certo ponto antiquada para os padrões
dos anos 1950, 1960 e 1970. Após algum tempo, mudou-se para São Paulo, para o
bairro de Pinheiros para uma casa bem simples na Rua Sumidouro para ficar mais
perto de meu tio Salomão. Lá permaneceu até sua morte, em janeiro de 1976.
Em 1977 minha avó Sarah também veio a falecer. Em Piracicaba, meus avós tinham um cachorro chamado Timo, que tinha
a mania de enterrar no gramado da casa tudo aquilo que ganhava de comida,
inclusive sorvetes. O problema era que, quando ele ia desenterrar os sorvetes,
no intuito de comê-los, estes tinham "sumido"!
Esta casa de
Piracicaba, depois da mudança de meus avós para São Paulo, passou a ser alugada
para o grupo Ultra, por um certo período de tempo, e depois foi vendida. Meu pai sempre estudou em Piracicaba até se formar como Engenheiro
Agrônomo na Luiz de Queiroz. A comunidade judaica em
Piracicaba até hoje persiste, porém, acredito, tenha diminuído. A última vez em
que estive em Piracicaba foi tão somente por um dia, quando meu pai e uma parte
de seu núcleo familiar lá esteve, além de alguns amigos de seus tempos de Esalq
para comemorar seus 60 anos de formatura em 2006. Após
este dia, nunca mais...Isso é um pouquinho daquilo que ainda posso me recordar
de meus tempos de crianç quando ia para a casa de meus avós em Piracicaba além
daquilo que meu pai me contou em um passado algo que distante. No que tange à fundação da comunidade judaica em Piracicaba, meu avô
David Becker foi um dos fundadores desta comunidade por volta dos anos 1915 a 1920,
junto com outras poucas famílias vindas da Europa da época da primeira guerra
mundial, dos czares, etc. Vieram ao Brasil no intuito de aqui se estabelecerem
como, na maioria dos casos, comerciantes, aqui formarem suas famílias, educarem
seus filhos e filhas e construírem suas Sinagogas, onde poderiam rezar,
comemorar, suas datas religiosas, se reunirem tanto socialmente quanto para
estudarem a Toráh, Kabaláh, podendo assim preservar as tradições
judaicas trazidas da Europa. A grande maioria dos judeus que se instalaram em
Piracicaba eram advindos da Europa, ou seja, Ashkenazim. Toda a minha família de Piracicaba é de origem européia. Meu pai e
meus tios já nasceram em Piracicaba. O rio Piracicaba
já foi de águas tão limpas que lá meu pai nadava, e também havia pesca de
peixes. Hoje este rio é poluído! Piracicaba é uma cidade interiorana boa para se viver, mas, em
virtude desta modernidade toda, Piracicaba acabou por se tornar um lugar
inseguro para se viver como qualquer outro grande centro mais evoluído aqui
existente. Por este motivo, acredito que a comunidade
judaica de Piracicaba tenha diminuído nos últimos anos...Infelizmente não
possuo fotos de meus avós paternos e de meu pai, pois quando me mudei de São
Paulo para Praia Grande fui roubado em quase tudo o que tinha... O nome de meu
pai é Manoel Becker, nascido em 09 de abril de 1924, em Piracicaba, o irmão
mais velho, Salomão e o mais novo Luiz...” E completou: “Você pode sim publicar
o pouco que pude te informar sobre a comunidade judaica de Piracicaba até onde
pude me lembrar...”
Marcos Gil lembrou
que conheceu uma família cujo bisavô fundou a sinagoga de
Piracicaba. Aguardo o contato deste senhor...
Foto enviada por Corinne Brick Marian |
Corinne Brick
Marian escreveu, a partir do
comentário de Marcos Gil: “O meu
pai nasceu em Piracicaba. Meus avós paternos e tios sempre moraram lá, desde
que vieram ao Brasil, por volta de 1920. Passei boa parte da infância em
Piracicaba. Tenho algumas fotos de família, e não me lembro da sinagoga, eu era
criança, mas vou tentar encontrar mais informações. Tenho algumas fotos de família que
copiei do álbum da minha tia, irmã do meu pai, que nasceu e viveu em
Piracicaba. Hoje ela mora no Rio de Janeiro, e estou vendo se consigo que ela
mande mais fotos...” Corinne comentou sobre as fotos que compartilhou, e que
aqui divulgo: “Na primeira foto, em frente ao Salto de Piracicaba: da esquerda
para a direita, meu zeide Germano Brick Z’L, minha tia Elisa Z’L irmã do meu
pai, a minha bobe Clara Z’’L Brick, Krasilchik de solteira, e a criança é a
minha tia Mirinha, que mora hoje no Rio de Janeiro. Marcelo
Brick Meu avô Germano Brick Z'l, minha avó
Clara Krascilshik Z'l, e as irmãs do meu pai (que não está na foto), tia Elisa
Z'l e tia Mirinha (Miriam
Brick) que hoje mora no RJ, Helena
Kann, Paula
Brick, Myriam
Krasilchik. Ao fundo, o famoso Salto de Piracicaba. Na segunda foto, da esquerda para a direita: Estela Rosenthal Weiser
(mãe do Roberto Weiser), Dna. Ana Rosenthal, mãe da Estela, ao lado da Rosa
Rosenthal. A última menina chama-se Bertioga, de uma outra família, mas não
sabermos direito quem é. Foi em um aniversário da minha bisavó, Ana Krasilchik...A terceira foto é muito
especial para mim. Inclui a minha bisavó, Ana Krasilchik à esquerda, que
faleceu aos 98 anos. Atrás dela está o meu tio por casamento Shepsel Lerner,
famoso Chuca-Chuca, que tocava piano e trabalhou no cassino da Urca, onde morou
com a minha tia Elisa Lerner, quando se casaram. Ela saiu de Piracicaba para se
casar com ele. Tio da Dina Sfat. Longa história de família que se cruza, e se
mistura, com a nossa duas vezes por casamento. O mais alto na foto é o meu
querido pai, Abram Brick Z”L, que se formou engenheiro agrônomo pela Luís de
Queirós. Os outros nesta foto são os mesmos da primeira. Estou vendo
com minha tia se tem mais informações, ou fotos, que ela pode me passar e te
aviso. Perguntei sobre a sinagoga, ela não tem fotos. Por enquanto foi isso que
ela me escreveu: A sinagoga acabou. As Torot foram doadas para São Paulo.
As famílias que moravam lá, ou se mudaram, ou morreram. O tio Antchl, o vovô e
umas famílias, todos se foram. O prédio era próprio, mas, desativado, ficou em
estado lastimável e não sei que fim levou. Tio Antchel era irmão da minha bobe
Clara Krasilchik. Minha tia está com mais de 80 anos, mas super bem de cabeça e
fisicamente, tem muita história para contar. Falou que o meu tio Anshel
Krasilchik desenhou os detalhes esculpidos no Aron Kodesh da sinagoga, onde
ficavam as Torot. E era ele quem dirigia a sinagoga, e o meu avô ajudava
na leitura da Torah Ela tem um álbum com muitas fotos antigas, mas acho
que vai ter que esperar eu ir ao Rio de Janeiro... estou tentando animá-la,
mandei o seu blog para ela, quem sabe... Escreveu ainda sobre as fotos: o meu
tio Anshel Krasilchik (que dirigiu a sinagoga), os meus avós Clara (Krasilchik)
e Germano Brick. A foto, à volta da mesa, estão, da esquerda para a direita
Abram Krasilchik (Buminha), meu pai Abram Brick (Bumão), tio Elik e tia Suie
Krasilchick (ele, irmão da minha avó Clara Krasilchik), e avós do Mauro
Krasilchik, um casal que não reconheço, e em seguida a bobe, velhinha, mãe de
Anshel, Elik e Clara Krasilshick ...
Foto enviada por Corinne Brick Marian |
Em “Zeladores
do Patrimônio”, Rafael T.
Simabuko escreveu:
“Myriam, peguei o livro "Piracicaba que amamos
tanto" e observei que a Estrela de Davi não só era representada na cornija
da platibanda da casa, mas também no detalhe do caixilho da janela. Além de
procurar pessoas locais, chegaste a pesquisar em algum cartório, museu,
Instituto e/ou arquivo de Piracicaba?” Pretende-se buscar mais detalhes nestes
locais...
Em Pletzale,
também no Facebook, Montenegro
Rodrigues indicou Marcelo
e Daniel Rosenthal, e comentou: “O pai do Marcelo, Jaime
Rosenthal, já falecido, foi o último, até onde eu soube, presidente da
comunidade em Piracicaba, e creio que o Marcelo poderá lhe trazer mais
informações e documentos a respeito. O Daniel
acompanhava mais o pai, com relação aos assuntos da comunidade. O pouco contato
que tive com o senhor Jaime , tinha um projeto de reerguer a fachada da
sinagoga, não podia derrubar ela, ela era tombada como patrimônio histórico de
Piracicaba, mas pelos relatos, antes do processo ter terminado , alguém que
tinha a posse do prédio, derrubou-a... o Jaime estava buscando a reconstrução
de algo como um memorial, com a fachada reconstruída como a original, estávamos
tentando reunir os remanescentes, mas estava difícil, muitos foram embora de
Piracicaba e outros não tinham interesse, ai a saúde do Jaime piorou, faleceu ,
eu me mudei de Piracicaba. Outra informação: o Jaime conseguiu junto ao poder público
municipal, instituir o dia da "lembrança" no calendário oficial do
município, para lembrar e nunca se esquecer do Shoah. Mas acredito que o Daniel
vai saber informar melhor...”
Em um artigo do site do G1 Piracicaba e Região, por
Fernando Jacomini e Samantha Silva, de 15 de outubro de 2015, lemos que “Salomão
Becker, nascido em Piracicaba (SP), cidade a 165 quilômetros da capital
paulista, teve a ideia de celebrar a data do Dia do Professor em um encontro de
professores”. A data se tornou oficialmente feriado escolar em 1963. Sérgio
Becker, filho do sr. Salomão, relatou, para este artigo, que para o pai "em
educação, não avançar já era retroceder". O texto informa que sr. Salomão
Becker passou boa parte da infância em Piracicaba, morou na Rua Governador
Pedro de Toledo e estudou na Escola Estadual Sud Mennucci. Aos 18 anos, veio
para a capital para continuar os estudos, como muitos jovens o fizeram. Estudou
filosofia na USP, onde também cursou história, sociologia e pedagogia. Lecionou
em várias escolas, como no Colégio Caetano de Campos. “Segundo Sergio Becker, o pai sempre
lembrava, emocionado, das ruas, do rio, da Escola Normal (como se chamava a sua
escola no passado), dos vizinhos e das músicas de infância...” Sr. Salomão
Becker nasceu em 23 de fevereiro de 1922 e faleceu em 2006, aos 84 anos. Era filho
de imigrantes europeus que partiram em 1913 rumo ao interior paulista, em busca
de melhores condições de vida. “...Depois de aposentado, “com mais de 60 anos, sr.
Salomão decidiu cursar direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie e, ao se
formar, foi convidado pela direção para ministrar aulas de Direito
Internacional...” Leiam mais em https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2018/10/15/para-meu-pai-educacao-nao-avancar-ja-era-retroceder-diz-filho-de-criador-do-dia-do-professor.ghtml
Sr. Jayme Rosenthal, em um texto sob o título “Meu tempo em Piracicaba”, divulgado no site do IHGP, em 2014 relatou: “Nasci aos 20 de julho de 1940 em Barretos, e, em 1941, mudamos para Piracicaba. Filho de Pedro e Anna Rosenthal, tive a felicidade de conviver com meus irmãos, Elias, Ester, Rosa, Paulina e MendeI. Sou do tempo do Hotel do Lago, onde nos hospedamos quando chegamos a esta cidade, ao lado da farmácia do Frota, na Rua São José, esquina da Praça, tendo, de um lado, o Teatro Santo Estêvão e do outro, a fábrica de gelo do Jorge Maluf, em frente ao Cine Broadway. Sou do tempo em que, na Rua da Boa Morte, 1676, onde moramos até o ano de 1947, brincávamos na calçada, de cabra cega, morto, pulávamos amarelinha...” O texto cita locais e pessoas que marcaram a memória do sr. Jayme: a estação da Paulista, a estação de trem da Vila Rezende, a Escola de Agronomia, Dr. Francisco Toledo, Dr. Lula, Samuel de Castro Neves, João Ferreira, Lico da farmácia Neves, armazém do Simionato, sapataria do Arzola, padaria Central, vidraçaria do pai do Samuel Pfromm Neto, Benedito Glicério Teixeira, o conde de Lara Campos, o largo do mercado, o Grupo Escolar Barão do Rio Branco, professora Zélia de Azevedo, Nini Zangelmi, Lourdes Diehl, o diretor Aparício Madureira, o Sud Mennucci, os professores Joêo e Arquimedes Dutra, Uno Sansigolo, Antonelo de Moraes, Maria Celestina Teixeira Mendes Torres, Benedito de Andrade, Demóstenes Santos Corrêa, o Colégio Piracicaba, o diretor Armando Penaforle de Amorim, os professores Josaphat de Araújo Lopes, João Monteiro, Miss Pamela Mac Fadden, maestro Germano Benencase, o Atilio Gianetti, o Hotel Central, casa Edson, Tabacaria Tupã, Bar Comercial, Leiteria Brasileira, RestauranteA Baiana, Bar do Tanaka, Bar Nova Aurora, Banco Inco, Renner, Cantina do Vicentão, Bomboniére do Passarela, Sorveteria do Pinki, o Cine São José, o Éldio Rolim, o Hotel dos Viajantes, a casa Nova York, casa do Norte, Casa Inglesa, casa Nely, A Nacional, posto São Paulo, mercearia Pingüim, Casa Polacow, Casa Rosenthal, Agostinho Martini Neto, o Nino e Lígia Gobbin, o Curtinho (pai do João Pauli) e Pedro Sallum, Neder, Sallum, Usberti, Regitano, Dondeli, Cobrinha, Airton Nascimento, Pedro Alexandrino, a casa do Tufi Elias, pai de Cecílio Elias Neto, o Dr. Celso Galdino Fraga, o Dr. Andreas Aranha Schmidt, o Paulo Granato, Pedro Bella, Benedito Sérgio, Módolo, Boralli, Walter Hahn, Branca Leite Marcondes, o Lar Betel, Dr. Losso Neto, Sebastião Ferraz, Leandro Guerrini, Flávio Toledo Piza, Cecílio Elias Neto, Marina Tricânico, José Benedito de Camargo, Salvador de Toledo Piza, Walter Radámes Accorsi, Nair Arantes de Carvalho, Antônio Romano, Alberto Thomazi, Eugênio Nardin, os prefeitos Samuel de Castro Neves, Luiz Dias Gonzaga, Luciano Guidotti, de Ari, Elias, Idiarte, Cardoso, Strauss e Adolfinho, Demaria, SaIo, Picolino, Gatão e Rabeca, do basquete do XV, Vlamir, Pecente, Mané, Paula Mota, Nascimento, Buck, José Carlos, a Escola de Comércio Cristóvão Colombo, do Prof. Antônio ítalo Zanin, Angelo Bertoco, professores Fioravante, Frederico Blaauw, Aurélio Scalise, Acácio Oliveira, Antônio Romero, a Faculdade de Direito de Piracicaba. E escreveu ainda: “Sou do tempo em que o piscoso rio Piracicaba, na época da piracema, nos oferecia um espetáculo colorido, com dourados, pintados, jaús, piracanjuvas, mandis, pulando, tentando vencer a correnteza do salto...” Cita o Garcia, as indústrias Engenho Central, Fabrica Boyes, Dedini e Monte Alegre, e, “nos dias de pagamento, meu pai, Pedro Rosenthal, proprietário da casa Rosenthal, que vendia móveis e roupas feitas, entregavam cartões para cobrança, pois o crediário naquela época era de absoluta confiança. O cliente não assinava nada e o slogan de com dinheiro ou sem dinheiro Rosenthal é companheiro, é lembrado até hoje...Hoje, estou no tempo de minha esposa, Célia, dos meus filhos, Daniel, Marcelo e Celita, minha nora, Bianca, minha irmã Dra. Laurisa Cortelfazzi, de José Machado, Antônio Oswaldo Storel, Esther Sylvestre da Rocha, tempo de Thame, Roberto Morais e João Hermann, tempo do Dr. Luiz Henrique Zago, Drs. Hamid, Mauro, Xavier, Cláudio do Prado Amaral, Joacir Curi, Evaldo Vicente, Ercilio Oenny, Antônio Lara, Marcelo Batuíra, Anloníetla Rosalina, Marcelo Rosenthal, safra nova, atualizada, que forma um novo tempo, alicerçados pelo meu tempo vivido...” Leiam o texto na integra em:https://www.ihgp.org.br/wp-content/uploads/2014/09/Revista-do-IHGP-Vol.-10.pdf
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Muitas vezes, um trabalho que exige investigação, seleção de materiais, comparações, resumos, redações, pesquisas em arquivos, entrevistas e que é feito com muita, muita dedicação de energia, horas de trabalho, entre outras atividades, não recebe o devido reconhecimento oficial da comunidade e menos ainda incentivos financeiros para que a pesquisa tenha continuidade.
ResponderExcluirIsso tem acontecido com a pesquisa das sinagogas de São Paulo, que se estendeu para o interior do Estado.
Ao estender-se, aos poucos foram sendo descobertas comunidades que viveram, ou ainda vivem, nas mais diversas cidades. Algumas descobertas são surpreendentes. E algo inusitado, inesperado, aconteceu: ao citar as famílias dessas comunidades, pessoas começaram a se reconectar, a descobrir suas origens a identificar vizinhos, amigos de quem há muito não tinham notícia. Este trabalho de pesquisa, portanto, vai muito além da descoberta e descrição das sinagogas, como edifícios ou instituições. Conecta-se intensamente com seres humanos e isso, também é um milagre que ilumina as pessoas. Hanukah Sameah!
Muito obrigada pelo seu comentário, por todas as suas considerações, por entender tão bem este processo de trabalho e o que vem sendo feito, por acompanhar este estudo que acontece há tanto tempo, os percalços que tem ocorrido durante estes anos de pesquisa...e as muitas alegrias e tristezas que tem sido geradas. Muito obrigada por expor esta realidade "por trás" deste trabalho que realizo, e pelo seu apoio desde sempre, estando ao meu lado!!!! Chanukkah Sameach... e que possamos contribuir para iluminar o mundo!!!
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