Placa da Sociedade Israelita Brasileira
Talmud Thora
à Sociedade Israelita de Bauru
Agradeço a cada um que tem participado deste estudo sobre as Sinagogas e comunidades judaicas do Estado de São Paulo, encaminhando informações, detalhes e histórias, ou enviando textos, fotos e documentos, tanto neste blog que escrevo, como através do meu e-mail, Instagram e Facebook:
Por exemplo, neste blog, na página: "História da família Kauffmann em Santos - texto de Rosa Strauss", sr. Boris Padron Kauffmann, em 29 de julho de 2022 escreveu: “Sou filho de Bariz (mais conhecido como Boris) Kauffmann e de Bertha Padron Kauffmann. Aparentemente, meus avós paternos José e Laura Kauffmann vieram de uma cidade, na Bessarábia, chamada Securon - hoje situa-se no sul da Ucrânia, junto à divisa com a Moldávia. Esta conclusão decorre de um depoimento de Elisa Tabacow Kauffmann, publicado no livro "Passagem para a América", que menciona que conheceu seu marido Moysés Kauffmann em São Paulo, acrescentando "Nossos pais já eram amigos lá na Europa, de onde eles moravam - me parece que em Securon...". Moysés era primo de meu pai Bariz, filho de Rosa Kauffmann. E Lucila comentou na publicação "Santos, Hotel Brickman e comentários sobre a comunidade judaica santista", em 19 de julho de 2022: “Meu avô, Elias Saidenberg, se hospedava lá com a família (meu pai, tio e esposa) quando em férias em Santos”.
Por e-mail, sr.Waldir Jacob Rotband Marchtein contou: “Em 1984 o sr. Boris Resninchenco me procurou muito preocupado com a assimilação judaica, e sugeriu que fizéssemos alguma coisa, foi plantada a semente, e passamos a contatar cada um da comunidade judaica pessoalmente e por telefone, procurando sobrenomes ‘suspeitos” na Lista Telefônica na época. Fomos muito bem aceitos e a receptividade foi ótima, pois todos se encontravam muito carentes de judaísmo. Fiz contato com a Resenha Judaica, e a sra. Tânia Tarandach colocou, à disposição, uma coluna chamada “Gente do Vale”. E passou a mandar, gratuitamente, o jornal para as pessoas. Fiz contato com a Federação Israelita, que muito me ajudou, enviando material informativo para as pessoas, assim como com a Bnai Brith, que forneceu muitos livros. Contatei a Organização Sionista, que enviou o seu sheliach Isaac Udler, de Israel, para nos ajudar. Tenho todos esses fatos documentados, e irei te mandar anexando por arquivos. Meu nome é Waldir Jacob Rotband Marchtein, sou psicólogo, e Bacharel em Direito, e moro em Taubaté. Meu avô chegou em Taubaté em 1926, vindo da Ucrânia. Meu avô materno, Rotband, chegou em Taubaté em 1936, vindo da Polônia. Havia muitas famílias aqui em Taubaté, que foram se mudando, e falecendo, o que diminuiu em muito a comunidade judaica. O Projeto “Pequenas Comunidades” fui eu que sugeri à Federação, meu primeiro contato foi com o Knoplich, e depois com o sr. Rolf. Aqui em Taubaté ainda há algumas famílias, como a do médico Dr. Roberto Waissman, Oswaldor Rotband, Karina Rotband, Berta Beznosai, Claudia Beznosai, Salomão Beznosai, Helena Rotband, Roberto Rotband, Rosângela Marchtein, Sandro Marchtein, Sergio Marchtein, Mario Marchtein, Eugenio Mester, e há outros, aos poucos vou te mandando os nomes. Em São José dos Campos há muitas famílias, os Roissman, eu tinha uma relação de todas as famílias, só que não estou encontrando. Meus pais me contavam que o Shil onde havia uma Torah, e eram realizados as cerimônias, era na casa de meu avô, sr. Luiz Marchtein. Vou tirar as fotos dos jornais em que havia a Coluna “Gente do Vale” e vou te mandar. Aos poucos vou me recordando, e te contando tudo”.
Também por e-mail, Miguel Angelo Napolitano, de Bauru, no interior de São Paulo, escreveu: “Para mim, foi surpreendente saber que Bauru já teve uma Sinagoga. A fim de tentar ajudá-la nas pesquisas, encaminhei seu texto https://artejudaicasaopaulo.blogspot.com/2020/05/bauru-e-comunidade-judaica-da-cidade.html?m=1 ao Jornal da Cidade, https://www.jcnet.com.br/ , nos seguintes termos: *Sugestão de pauta*: Achei surpreendente a notícia de que Bauru já teve uma pequena comunidade judaica que, inclusive, até chegou a construir uma sinagoga na cidade. Acredito que esses fatos possam render uma reportagem interessantíssima e que o JC poderia, inclusive, contribuir com as pesquisas de Myriam Szwarcbart. Espero, sinceramente, estar ajudando e, de quebra, no futuro, vir a saber mais dessa história. Em maio, visitei o Museu Judaico, em São Paulo, e saí de lá curioso sobre se em minha cidade haveria judeus e como viveriam. Acredito que essas histórias devam ser registradas, catalogadas e divulgadas, como faz o museu paulistano. Creio que o conhecimento mútuo uns dos outros seja fator preponderante para que haja tolerância entre as pessoas”.
No Facebook, Eliane Zlotnic Kalmus contou: “Meus avós maternos, Benjamim e Eugenia Plut, moraram em
Jaboticabal com as quatro filhas, Elisa, Maria, Rosa, e a mais nova Guita, a
Zizi, que faleceu no 02 de maio de 2022, aos 101 anos, em São Paulo. Meu avô,
Elias Zlotnic, foi gabe na sinagoga
da Newton Prado, no Bom Retiro. Sua mulher Ana , seus filhos José, Marcos e
Schil, e famílias rezaram nessa sinagoga enquanto viveram”. Potasz Rotband compartilhou que os avós vieram da Polônia e da Rússia, para Taubaté, em
1925. E Edgar M Paim, sobrinho de Mário Pedro Lagus, por parte de mãe, perguntou onde teria sinagoga no
interior de São Paulo, na região de Bauru, pois mora em Botucatu há 18 anos. Conversamos por telefone, Edgar comentou
que estudou e fez Bar-Mitzvah no Beit
Chinuch, e contou que a família era proprietária de fábrica de guarda-chuvas,
no Bom Retiro. A família Paim, ou melhor, Pajen, é de origem polonesa, tendo se
mudado para a Alemanha e França, antes de chegar ao Brasil. Edgar comentou que
a avó Ethel Paim, era húngara.
Joao Jacob Eitan escreveu: “Tenho informações sobre a Comunidade do Vale do Paraíba, Taubaté, São José dos Campos, Jacareí, Guaratinguetá, e outras...” E assim, recebi o contato do sr. Waldir, aqui relatado no início desta publicação...
E você, teria alguma informação relacionada à comunidade judaica da capital e das cidades do interior paulista? Fotos, memórias, documentos? Histórias de sua família, quando chegaram e o porquê da escolha da cidade em que se estabeleceram, como era a da comunidade judaica e sua integração com a comunidade local, as sinagogas, escolas, como e onde comemoravam as festas? Escreva para myrirs@hotmail.com . Vamos resgatar nossas raízes...
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