Bem, em hebraico,
significa “Beth Haknesset” ou sala de reuniões. Vem do termo grego para
“Assembléia” ou “Congregação”. Significa também: edifício para
orações, estudo, reuniões, centro comunitário e social.
Podemos considerar
que a história da arquitetura de um povo ou grupo étnico-cultural abrange,
geralmente, desde a moradia até seus santuários, influenciados pelo clima,
posição geográfica, política, economia e condições específicas do local que se
desenvolve.
Durante sua longa
história, os judeus defrontaram-se com um mundo externo ao qual tiveram de se
adaptar. Porém mantiveram sua integridade e propósito interior na transmissão
da própria cultura e religião, assegurando, assim, as suas origens e tradições.
Organizados entre
si, erigiram habitações e edifícios públicos para seu próprio uso, tendo sido
influenciados pelo entorno em que viveram, adotando, dependendo do período,
linguagem grega, árabe, bizantina, medieval ou moderna.
Neste contexto, a
sinagoga, arte construtiva judaica, cercou-se de características próprias, não
criando, porém, um estilo de “arquitetura sinagogal” que pudesse ser chamado de
“tradicionalmente judaico”.
Cada sinagoga ao
redor do mundo, desta maneira, evoca o espírito e ambiente cultural da
comunidade onde se situa e o momento histórico que esta atravessa.
Sua diversidade
arquitetônica reflete a história e a trajetória do povo que construiu o Beit
Haknesset, o Beit Hamidrash, a sua Casa de Orações...e continua a usá-las.
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