Para entender as sinagogas hoje em dia, e as
sinagogas aqui em São Paulo, é interessante conhecer um pouco sobre a origem
destas, história, arquitetura, a tipologia dos edifícios, partido
arquitetura...
Segundo a tradição, as sinagogas existem
desde o tempo do patriarca Jacob.
Como instituição, surgiram após a destruição
do Primeiro Templo, durante o cativeiro da Babilônia, aproximadamente no século
6 a.e.c
Tendo desaparecido o Santuário, onde
ofereciam sacrifícios, e não sendo permitido construir outro, em nenhum outro
lugar, a sinagoga tomou forma e evoluiu a partir de uma necessidade prática.
Exilados na Babilonia, e espalhados por todo
o Imperio, o povo de Israel, a fim de dar continuidade à sua vida religiosa,
estabeleceram um modelo de organização para todas as comunidades judaicas que
viviam na diáspora, afastadas de sua terra: a sinagoga, o Beth Haknesset, o
Beit Midrash
As sinagogas espalharam-se, na diáspora no
período do Império Persa e Helenístico.
No Egito do século 3 a.e.c.,
cita-se o “direito de asilo” na sinagoga. A sinagoga de Alexandria, por
exemplo, com suas divisões e salões suportados por colunas, era famosa na época
de Roma.
Também estiveram presentes na Terra de Israel
antes da destruição do Segundo Templo: “Mesmo com a volta dos judeus para
Jerusalém e a reconstrução do Segundo Templo, as sinagogas continuaram a
existir e a ser construídas. Segundo o Talmud, havia 394 sinagogas em
funcionamento, em Jerusalém, durante a época do Segundo Templo. Com a sua
destruição, em 70 a.e.c., a instituição sinagoga se tornou primordial para a
sobrevivência do judaísmo. Representava o ponto de convergência da vida
judaica, o local onde os judeus se reuniam para, através do culto, exercer a
sua relação direta com D’s.” (Revista Morasha ed. 37 pag.2).
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