domingo, 15 de maio de 2016

Sinagogas, origem, história...


Para entender as sinagogas hoje em dia, e as sinagogas aqui em São Paulo, é interessante conhecer um pouco sobre a origem destas, história, arquitetura, a tipologia dos edifícios, partido arquitetura...   

Segundo a tradição, as sinagogas existem desde o tempo do patriarca Jacob.

Como instituição, surgiram após a destruição do Primeiro Templo, durante o cativeiro da Babilônia, aproximadamente no século 6 a.e.c  

Tendo desaparecido o Santuário, onde ofereciam sacrifícios, e não sendo permitido construir outro, em nenhum outro lugar, a sinagoga tomou forma e evoluiu a partir de uma necessidade prática.

Exilados na Babilonia, e espalhados por todo o Imperio, o povo de Israel, a fim de dar continuidade à sua vida religiosa, estabeleceram um modelo de organização para todas as comunidades judaicas que viviam na diáspora, afastadas de sua terra: a sinagoga, o Beth Haknesset, o Beit Midrash

As sinagogas espalharam-se, na diáspora no período do Império Persa e Helenístico. 

No Egito do século 3 a.e.c., cita-se o “direito de asilo” na sinagoga. A sinagoga de Alexandria, por exemplo, com suas divisões e salões suportados por colunas, era famosa na época de Roma.

Também estiveram presentes na Terra de Israel antes da destruição do Segundo Templo: “Mesmo com a volta dos judeus para Jerusalém e a reconstrução do Segundo Templo, as sinagogas continuaram a existir e a ser construídas. Segundo o Talmud, havia 394 sinagogas em funcionamento, em Jerusalém, durante a época do Segundo Templo. Com a sua destruição, em 70 a.e.c., a instituição sinagoga se tornou primordial para a sobrevivência do judaísmo. Representava o ponto de convergência da vida judaica, o local onde os judeus se reuniam para, através do culto, exercer a sua relação direta com D’s.” (Revista Morasha ed. 37 pag.2).

Assim, as sinagogas passaram a ter maior importância: lugares de prece, estudo e reunião pública, algumas possuíram também acomodações para viajantes. Passaram a refletir também as mudanças provocadas pela queda do Segundo Templo no judaísmo, pois uma série de obrigações e mandamentos não mais poderia ser cumprida.

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