As sinagogas continuaram a ser construídas,
em Israel – Galiléia - até o século VIII.
O culto era baseado em sacrifícios e num ritual concebido para o Templo de Jerusalém, com as funções de centro religioso único e de símbolo da soberania nacional.
Na época do Templo, somente os Cohanim – sacerdotes – e os Leviim podiam exercer funções religiosas, ao passo que na sinagoga, qualquer judeu, pode exercer as funções religiosas, aproximando-se, sem intermediários, de D’us.
As sinagogas pertenciam, naquela
época, às comunidades organizadas ou então, a quem as tivesse construído.
No
segundo e terceiro séculos, as sinagogas foram construídas em lugares altos,
segundo prescrição talmúdica, tornado-se necessária, muitas vezes, a construção
de uma plataforma ou escadarias de acesso para o edifício. Visíveis à
distância, as fachadas ornamentadas eram direcionadas para Jerusalém.
As
plataformas estiveram presentes inclusive em sinagogas que não foram
construídas em encostas, pelo desejo de obter um conjunto arquitetônico
imponente.
Permitiu-se também a construção de sinagogas nas margens de rios e
lagos.
O traçado dos edifícios neste período era uniforme, quase quadrado.
Ficavam condicionadas, no caso das sinagogas da Galiléia, aos doadores e
conselheiros espirituais, aos arquitetos e aos talhadores de pedra (o basalto),
que executavam o trabalho.
No interior do edifício a existência de uma galeria
sustentada por colunas pode ser comprovada em Capernaum.
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