A expressão Beit Hamidrash foi traduzida
nas várias línguas dos países onde viviam os judeus. Por exemplo, os da Itália
chamavam suas sinagogas às vezes de “scuola”; já os judeus alemães, de “schul”
e os que falavam iídiche, na Europa Oriental, rezavam no “schil”.
Todos estes nomes eram lembretes de que a
Casa de Oração tinha relação com a de Estudos, sendo adjacente à mesma ou no
mesmo local.
Muitas das sinagogas mais antigas de
Israel eram adaptações de basílicas, isto é, de edifícios públicos,
constituídos de um salão de assembléia e uma área externa ou um pátio aberto.
Sua origem situa-se entre os exilados
babilônicos que, separados do centro tradicional- Israel- estabeleceram casas
de culto voltadas para Jerusalém.
Exerceu, na diáspora, o papel de coesão
cultural, procurando facilitar a adaptação a terras e costumes estranhos, em
diferentes períodos.
Criadas para abrigar a todos e não
somente sacerdotes, voltavam-se para a parte interior do edifício, ao centro da
prece. Eram construções sólidas de pedras revestidas, dotadas de galerias
decoradas e suas portas situavam-se na extremidade maior da edificação.
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