Começo este post
citando dois livros da sra. Rachel Mizrahi relativo aos judeus que se
estabeleceram no bairro da Mooca: o livro Do mascate ao
empreendedor: uma família da antiga Mooca, em que Rachel relata a história de sua família e o livro Imigrantes judeus do Oriente Médio: São Paulo e Rio de
Janeiro, aonde apresenta tanto depoimentos
orais das famílias da comunidade judaica do bairro, quanto documentos, fotos,
tabelas, gráficos e mapas que ilustram o estudo. São leituras fundamentais para
quem quer conhecer e entender a história relativa à comunidade judaica deste bairro. Há
também um artigo de Rachel Mizrahi no livro Recordações dos Primórdios
da Imigraçao Judaica em São Paulo, organizado por Maria Luiza Tucci
Carneiro e publicado pela Ed. Maayanot: “Diversidade Cultural dos Imigrantes
Sefaraditas e Judeus em São Paulo”. Sobre os Judeus orientais em São Paulo, Rachel apresenta que os judeus
originários do Oriente Médio fixaram residência na Mooca, identificando-se com
a população de fala árabe que já residia no bairro. Cita famílias Nigri, Sayeg,
Kibrit, Amar, Hazam, Halali. Leiam os livros e os artigos completos...
Vale lembrar que a
primeira vez que escrevi sobre a Móoca neste blog foi quando conversei com Lili Muro Zaitoune, ao postar detalhes sobre a comunidade
judaica da Vila Mariana. Lili contou-me
que o pai foi um dos Chazanim da Sinagoga na Mooca, e que
naquele tempo não tinham rabino. Ainda voltarei a conversar com Lili Muro Zaitoune sobre a “Sinagoga dos libaneses
na Mooca”, como comentou...
Ida Rebeca e Jose Rosenblit |
Postei novamente
sobre o bairro ao entrevistar o Sr. Moises Goldflus, que estudou o curso primário
na Escola Luiz Fleitlich. Como comentou na época, “a escola era frequentada
pela comunidade judaica da região, tanto pelos ashkenazim vindos da Europa,
como pela comunidade judaica proveniente da Siria, moradores da Mooca. Eram comunidades
que interagiam, e estudavam na mesma classe. Lembrou inclusive das famílias
Mizrahi e Amar”. Esta escola atendia aos membros da comunidade judaica do Brás,
Belém, Tatuapé, Penha e Móoca...
Em um determinado momento, Mauro
Halpern escreveu
que mora
no Tatuapé, e enfatizou: “pena não ter sinagoga próxima, pois nos últimos 15
anos houve alguma migração judaica para cá. Só no shopping Anália Franco são
umas com mezuzá, os bairros cresceram muito; há gente da
colônia que trabalha com comercio no Brás que voltou p zona leste". Lembrei-o
das Sinagogas da Rua Odorico Mendes, na Móoca, talvez as mais próximas da
região aonde mora.
Ida Rebeca com Dora Dina |
Sami
Raicher questionou
há um tempo “Tem
sinagoga na Mooca / Brás atualmente?”
Aguardem por novidades.
Conversei com a sra. Habibe
Simantob, em 26 de junho de 2017, sobre a Sinagoga da Penha/Tatuapé, cujos pais
e avós eram frequentadores assíduos. Lembrou que o avô, sr. Srul Gutman, ao
casar mudou-se para a Mooca e que o sr. Moyses Simantob, pai da sra. Habibe, também
fazia parte da comunidade judaica da Mooca. Por sua vez, sra. Habibe indicou o
irmão, José Simantob Netto.
Podemos ler à pág.
24 do Boletim Informativo n.37, do Arquivo Histórico Judaico
Brasileiro: "...deslocamentos pela cidade podem ser observados em
S.Paulo entre os judeus orientais que se fixaram inicialmente em bairros
operários como a Mooca, Brás ou Ipiranga, enquanto a maioria dos sefaradis
buscou regiões como o centro comercial da cidade e o bairro da Bela Vista,
dispersando-se mais tarde pelos bairros da Consolação e Jardins.
Aguardem novidades nos próximos post,
sobre famílias Zeitoune, Hadid, e a visita à Sinagoga da Sociedade União Israelita
Paulista, à Rua Odorico Mendes
Bom dia. O meu sobrenome é Savoia e sou descendente de judeus sefaradi, e venho solicitar-lhe maiores detalhes se possível.
ResponderExcluirGrato
jesavoia@gmail.com
Boa tarde! Que ótimo! Poderia entrar em contato atravé s do e-mail myrinhars@gmail.com?
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