O edifício da
Sinagoga Israelita Brasileira está em “constante manutenção”, para que permaneça sempre em uso: paredes pintadas, iluminação excelente, piso
reformado. Os bancos desta sinagoga, originalmente em madeira, por terem
apresentado cupim e estarem sem condições de uso, foram substituídos por
cadeiras plásticas, dispostas ao redor da Bimá, ou no entrono das mesas
utilizadas para estudo. Como nas
sinagogas de origem oriental, a Bimá está situada a uma certa distância do Aron
Hakodesh, ao centro do espaço masculino. A entrada lateral, através de alguns
degraus ladeados por duas colunas, diferencia-a das demais sinagogas já
descritas.
Por outro lado, como
nas demais sinagogas já visitadas, verificamos uma galeria feminina, com
muretas permitindo a visão e acompanhamento das rezas, situa-se no pavimento
superior.
Um salão de festas, no subsolo,
era utilizado como local para as comemorações, festas e encontros. Como conta
Carlos Adissi, este foi o local aonde os pais, David e Amélia Adissi, se conheceram
e a sinagoga aonde casaram. Carlos escreve: “Essa era a sinagoga que frequentavam.
Para
gente da minha geração, traz muitas lembranças das festas que celebramos nas
Sinagogas. Meus pais se conheceram numa festa de carnaval no subsolo da
sinagoga da Odorico Mendes, e lá se casaram também; lembranças de famílias e
familiares que frequentaram a sinagoga, e fatos que servem, também, de
referência para a nova geração! Meus pais eram primos de 3a geração. Meu avô
Carlos Simão Adissi, porém, frequentava a outra sinagoga.”
Divulgo também neste post a foto antiga, da
qual falei, aonde 2 rapazes estão sentados à frente dos portões da Sinagoga
Israelita Brasileira. Um dos rapazes é o irmão de Linda Zeitoune e pai de Haim Zeitoune. Os pais de Linda Zeitoune vieram do
Líbano, e aqui divulgo, com a permissão desta, algumas fotos...
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