segunda-feira, 1 de julho de 2019

Você frequenta, ou frequentou, qual sinagoga em São Paulo?


Antiga diretoria da Sociedade Brasileira de Ensino Talmud Thora - S.Paulo
Foto: Enciclopédia Judaica- Ed. Tradição- R.Janeiro

Você frequenta, ou frequentou, qual sinagoga em São Paulo? Quais suas memórias relacionadas a estas sinagogas das quais fez ou faz parte? Qual sinagoga? Em qual bairro morava? Como era esta sinagoga qda qual fazia parte? Lembra-se do aron Hakodesh, da Paróchet, da Bimah, bancos, janelas, pinturas, iluminação? Saberia dizer quem a construiu? Quem a frequentava? Você estudava na escola vinculada a esta sinagoga? E sobre a sinagoga da qual participa atualmente? Conte e compartilhe detalhes, fotos e histórias...

Venho, há um tempo, buscando informações sobre as sinagogas da cidade. E muitas pessoas tem contado o que sabem relacionadas ao tema, principalmente no Facebook, instagram e por e-mail...E aqui compartilho mais um pouco os comentários publicados relacionados a Sinagoga Talmud Thora e Sinagoga Lubavitch, e ao bairro do Bom Retiro.

Por exemplo, em “Memorias Paulistanas”, Wagner Daniel de Godoy contou que trabalhou na Rua Correia dos Santos, 34, entre 1979 e 1982: “A empresa situava-se de frente para a Sinagoga. Naquela época o local era muito tranquilo, não sei como é hoje. Ali perto tinha o "Restaurante da Tia Sara", como era conhecido, que servia pratos kosher. Era frequentado por não-judeus também. Tinha também uma boa padaria ali perto. Não sou judeu e eu trabalhava à noite, quando tudo já estava fechado...” Gilberto Fázzio escreveu: “O Bom Retiro foi aos poucos sendo substituído por Higienópolis e Jardins.  Que pena! Um bairro que me traz boas lembranças. Morava em Tucuruvi, as vezes frequentava a sinagoga azul da Rua da Graça. Trabalhava no Bom Retiro”. Maria Cristina Vargas Barbosa Dos Santos comentou: “Tivemos loja na Rua José Paulino durante 12 anos! Foi uma época cheia de aprendizados. Quando meus pais fecharam a loja em 1991, fui trabalhar numa multinacional aonde conheci meu marido. O relacionamento entre os moradores do bairro era amistoso Éramos os únicos "gois" na época! Tivemos bons vizinhos! Conhecemos grandes histórias de vida! Sou muito curiosa a respeito da históriado povo judeu! Inclusive estou lendo um livro a respeito!” E Alice Hofer comentou que trabalhou num escritório de contabilidade na Rua José Paulino. Adorava passear pelas lojas no horário de almoço. Bons tempos!”

Na página “Jewish Brasil” Duda Auerbach publicou: “Talmud Thorá...longa história no judaismo de São Paulo, na rua Tocantins, agora revivida com o pessoal do Lubavitch, que bom!!!! Eu frequentava "der groisse schil" na rua Newton Prado, os fundos davam para a rua Tocantins, o Knesset Israel, parece-me ter sido fundado em 1916, construção grandiosa...o schil propriamente dito era todo pintado com cenas do Tanach, o prédio original foi demolido e no lugar erguido um de concreto. A motivação? A diretoria achava que o schil não comportava muita gente, filhos, netos...O que aconteceu? Os filhos deixaram de ir à sinagoga (nem Rosh Hashná) e os netos desconheciam completamente. A coletividade perdeu, e quem ganhou? Passei a minha infância tendo ela como centro, fiz ali o meu Bar-Mitzvah...” Jaime Morgensztern comentou que estudou dos 3 anos até Bar Mitzvah ali no Talmud Thora...um patrimônio do judaísmo. “Segre Kdd” escreveu: “Faço shaccarit nela toda segunda e quinta. Muito bom!” Michele Rachel Ventura Danciger também participou dos comentários: “Na minha época de Renascença do Bom Retiro tive alguns colegas que chegaram a estudar no lendário Talmud Tora, que hoje em dia se chama Talmud Thora Gani!!!!! Josette Miriam Farber, você tem alguma foto do Reynan Farber, do Ivan Marc Farber ou até mesmo da sua sobrinha Daniela ou do seu sobrinho Dani no antigo Talmud Tora?” Reynan Farber respondeu a Michele Rachel Ventura Danciger: “Sim estudamos lá!! Não era uma escola!! Era uma família!! Muitas saudades!! Preciso procurar as fotos!! Histórias tem muitas para contar!!” Luiz Fernando Chimanovitch estudou no Lubavitch ainda na época da Correia dos Santos: “Aprendi a ler e escrever la. Hebraico. Muitos bons tempos! As melhores festas eram em Simchat Tora. A rua era fechada todos íamos dançar com a torah... tinha as bandeirinhas com maçãs na ponta, os rabinos bebiam muito. Era o começo da primavera, noites gostosas”(comentário também em Artision).

Na página “Jews”, Leny Ben Shimol registrou: “Eu estudei no Talmud Thora e toda vez que vou ao Brasil venho nessa sinagoga, e pena que não tenho fotos daquele tempo que estudei lá...”

Em “Shofar Tupiniquim” Ester Szajman contou que ficou noiva em 1969, o Rabino Begun foi quem oficializou o noivado e a festa "kosher" foi no salão de festas da Sinagoga Talmud Thora.


Reedito este post em 02/09/2019 para acrescentar a informação a seguir: Por whatsapp, Marcelo Thalenberg contou: “Tenho muitas histórias do Talmud Thora: Meu avô, Iehuda Baruch Thalenberg, conhecido como Júlio, era frequentador, fiz meu Bar-Mitzvah nela, o Bnei Akiva começou nos salões de lá, o Abrao Cynamon começou lá o buffet kasher e, ao mesmo tempo, cuidava dos enterros na Chevra! Posso te dar o contato do Jaime Cynamon, que foi meu colega de Rena e também, no final, o Zig Mermelstein foi diretor de lá... Eu me lembro que nas Festas meu avô rezava, também, numa sinagoga escondida num prédio da Rua Graça em frente à sinagoga azul... Meu pai e meus tios frequentavam, mas não no dia a dia, mas nos Yurtzait e Festas quando meu avô era vivo. Meu professor de Bar-Mitzvah foi o Júlio leser que fez Aliá. Tenho foto no salão no meu Bar-Mitzvah, frequentei o Bnei Akiva lá, e vários movimentos...mas para mim o melhor foi na CIP.... O Rabino Valt filho pode falar de lá!”

Registre aqui suas lembranças e histórias, antigas ou atuais... Até a próxima postagem!!!

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