terça-feira, 22 de setembro de 2020

Famílias da comunidade judaica em São Carlos, Jaboticabal, Novo Horizonte, Itu, Jacareí, Guaratinguetá, Tatuí, Bebedouro, Barretos, Cafelândia, Andradina, Piracicaba, Franca...

Venho reunindo informações sobre as comunidades judaicas das cidades do interior paulista, e suas respectivas sinagogas. Como já divulgado, Luiz Fernando Chimanovitch contou que a mãe, sra. Esther, nasceu na cidade de São Carlos e mora em Israel. aguardo podermos conversar a respeito.

Carla Lam, informou sobre a família, que, na década de 1930, morava em Jaboticabal. Interessante saber, pois tenho uma foto de meu avô, José Rosenblit, nesta cidade, como já divulguei, e que busco mais detalhes a respeito.

Bella Talerman Zilbovicius escreveu que a sua família Talerman era de Campinas e a família Ber morou em Santo Amaro.

Sr. Jayme Brener forneceu algumas informações: “Rio Claro. Família Sadcovsky, da minha tia Anna Sara. E tem Novo Horizonte, família do José Luiz Godlfarb. A família do José Luiz Goldfarb é de Novo Horizonte. Minha tia Anna Sarah Brener, née Sadcovski, é de Rio Claro. Mas ela mora no Rio de janeiro desde pequena. Acho que não lembra de nada mas pode dar dicas, Não sei se você conhece a Gizelda Katz, que é médica, a família dela era de Tatuí. Alguém possui fotos, histórias a compartilhar?

Fani Grün Kaufmann informou que a mãe morou em Cafelândia e Andradina. Seu nome era Golda Sznajder Grun...Como era a comunidade destas cidades? Teriam fotos, indicações, documentos, alguma memória sobre a comunidade judaica destas cidades?

Victor F. Rawitz contou: “Minha família materna hoje encontra-se em Itu! Minha família é de são paulo e nos anos 1960 ou 1970, se não me engano, se mudaram pra Itu, eram bem pobres pois não moravam junto à comunidade em São Paulo, e em Itu levavam uma vida não judaica, por preconceito dos vizinhos...Depois minha mãe voltou para São Paulo.

Kely Feldman escreveu: “A minha família paterna se estabeleceu em Itu. Entre os anos de 1950. Lá, meus avós e depois, meus pais. Tanto é que eu nasci lá, e vim para SP estudar. Mas ainda vou com bastante frequência para lá, onde tenho uma residência. Na época tinham 5 a 6 famílias, embora não tinhamos sinagoga. Vou reunir tudo que tenho e te encaminho”.

Marcelo Weingarten escreveu por e-mail: “Antes falamos da família do meu pai, e da sinagoga húngara. Agora que você pesquisa o interior, minha mãe poderá te contar o que sabe de Sorocaba, onde nasceu. Também indiquei a Sheila Zatz, a familia dela acho que é de Garça”. 

Patricia Wulkan Dale também comentou: “A familia da minha mae, Ester Wulkan, morou em Sorocaba”

Jose Roberto Zonis contou: “Sou neto de Leão Zonis e Bluma Zonis, ambos falecidos em Bauru no início dos anos 1960. Gostaria de saber mais sobre as origens de meus avós. O pouco que sei é que vieram da Bessarábia, antes de 1920. Estabeleceram -se primeiro no RJ e depois em Bauru... Meu pai já faleceu há 26 anos, era filho único e pouca informação deixou. Alguém poderia colaborar com informações a respeito?

Vânia Ejzenberg relatou que a mãe, Rosa Guinbeurg, conhece muito sobre a comunidade judaica no Vale do Paraíba desde os anos 1940, e aguardo detalhes...

Sérgio Waissmann  comentou que o tio, Abraão Waissmann, morava com a família em Bebedouro, perto de Araraquara. A filha, Gleydes, mora em São José e o primo Hilton z'l, tem família em Guaratinguetá. Também tem primos em Jacareí e Taubaté. A família de Alberto Kremnitzer também morou na no Vale do paraíba e interior de São Paulo: “Meu avô materno morou em Jacareí, Guaratinguetá e Ribeirão Preto. Tenho histórias, mas fotos não. Início da década de 1960 em Guaratinguetá, preciso fazer os cálculos sobre o período em Ribeirão Preto e Jacareí. Voltarei ao tema...” Vamos aguardar...

Tobias Kogan encaminhou um e-mail: “Meu pai nasceu na Rússia e minha mãe na Polonia. Eu nasci aqui mesmo. Em Piracicaba eu não conheci a sinagoga. Lembro que fomos para Limeira na reza do Yom Kipur. Vou dar uma olhada nas minhas coisas, e provavelmente devo ter algumas fotos de Jacareí. Com relação a Piracicaba, vou te dar o telefone do filho do Jaime Rosenthal, chama-se Marcelo, é advogado. Talvez ele possa te ajudar. Pode falar no meu nome.  Aguarde um pouco que voltaremos a nos falar. Parabéns pelo seu trabalho. Um abraço e fica com D´us. Eu tive parentes em Jacarei. Pinchas Rejtman, Jaime Rejtman e Flavio Rejtman. Infelizmente todos falecidos. Quando estudei em Piracicaba, no fim da década 1960, conheci uma família maravilhosa, os Rosenthal. O Jaime foi um querido amigo, infelizmente falecido. Seu pai tinha uma loja de móveis usados. Compramos alguns móveis pra montar nossa república. Bons tempos...”

Marcelo Brick indicou Miriam BrickMyriam Krasilchik, escrevendo: “Vocês conseguem ajudar a falar da comunidade de Piracicaba?”  Mauro Krasilchik indicou David Krasilchik, perguntando: “Você poderia falar sobre a sinagoga de Piracicaba? Eu gostaria muito de te ajudar, mas infelizmente não é possível, porque fui poucas vezes à sinagoga em Piracicaba. O meu zeide frequentou muito, mas ele é falecido, e por esse motivo indiquei o meu tio David Krasilchik para poder falar à respeito...”

Frida Gasko Spiewak contou também: “Meus avós maternos viveram em Piracicaba, minha mãe recebeu o diploma de professora na escola normal de Piracicaba. Havia uma Comunidade Judaica bastante atuante em Piracicaba, conheço algumas pessoas que moram aqui em São Paulo que inclusive nasceram em Piracicaba. Meu pai e meus avós paternos moraram em JacarezinhoPiracicaba há um livro escrito pelo Salomão Becker sobre Piracicaba onde encontra-se o nome do meu avô...” Você teria o livro sobre Piracicaba, escrito por Salomão Becker? Conhece quem o teria?

Sueli Utchitel escreveu: “Tenho acompanhado sua busca pela história no interior, e resolvi escrever. Tenho e vivi muitas histórias, e algumas se confundem com algumas outras que meus parentes andaram escrevendo. Como são muitas variações, vou escrever um texto no word e depois anexo para você. Só para adiantar, minhas histórias têm a ver com o que Lisete Barlach escreveu, e, também, sobre o que Josef Rewin escreveu. Nasci em Barretos, e hoje moro em Campinas. Tenho parentes em Piracicaba (que vou colocar você em contato). Também vou procurar fotos antigas.” Assim que Sueli compartilhar o texto, divulgarei neste Blog...

Nadia Perlov contou que a mãe e a avó moraram em Franca.  Leo Palansc também comentou: “Morei em Franca por 15 anos.. Eu morei em Franca de 1990 até 2011. A história judaica em Franca começou nos anos 1930. Não havia sinagoga, mas no cemitério, que era no centro da cidade, havia um espaço para os judeus serem enterrados... vamos conversar, assim eu explico a você como era na região...Conversei com Leo, e compartilharei mais detalhes nos próximos posts.

O mapa que aqui compartilho, de Domínio Público, refere-se ao mapa da Província de São Paulo, organizado pelo Escritório técnico da Companhia Mogiana, criação de 1800- 1889, Ministério da Viação e Obras Públicas, site https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_Mogiana_de_Estradas_de_Ferro . A Companhia Mogiana das estradas de Ferro alcançou diversas cidades do interior paulista, incluindo Campinas, Jaguariuna, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Socorro, Amparo, Espírito Santo do Pinhal, Batatais, Casa Branca, Franca, Ribeirão Preto, Poços, de Caldas, Atibaia, Vale do Paraíba. A história desta companhia começa com a concessão para a construção da ferrovia, ocorrida nos termos da lei provincial número 18, de 21 de março de 1872As obras de construção da ferrovia iniciaram-se em 2 de dezembro de 1872, antes de ser assinado o contrato com o Governo Provincial, em 19 de junho de 1873. A Mogiana teve quase dois mil quilômetros de linhas, servindo aos Estados de São Paulo e Minas Gerais até 1971, quando foi incorporada à Fepasa. 

Você teria mais informações sobre as famílias da comunidade judaica que moraram em São Carlos, Jaboticabal, Novo Horizonte, Itu, Jacareí, Guaratinguetá, Tatuí, Bebedouro, Barretos, Cafelândia, Andradina, Piracicaba, Franca? E sobre as sinagogas de algumas destas cidades? Possui fotos, documentos, histórias e memórias a compartilhar? Escreva para myrirs@hotmail.com e compartilhe!!


3 comentários:

  1. Sobre José Luiz Goldfarb de Novo Horizonte, sei que moravam perto da minha familia e meus tios eram amigos dos filhos dele. Minha familia é EID, árabe e a relação de amizade era grande entre as familia. Infelizmente, meus tios já faleceram e poderiam ajudá-lo nesta reconstituição. Abraço.

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    1. Oi Carlos Alberto, muito obrigada pelo seu comentário e pelo seu e-mail! Que ótimo saber sobre estes detalhes e fico no aguardo de novo contato, caso sua mãe possa contar mais histórias...

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  2. EM BARRETOS NÃO ENCONTREI COMUNIDADE JUDAICA, CONTUDO UM MEDICO ANTIGO DE NOME LINTZ NOS INFORMOU QUE FUNCIONOU UMA PROCTO SINAGOGA NA DECADA DE 40 EM UM SOBRADO DA FAMILIA WITZEL, HOJE ESTAS FAMILIAS NÃO PRATICAM MAIS O JUDAISMO, ( TAMBEM ENCONTREI UM ANTIGO PORTÃO COM UMA ESTRELA DE DAVID E UMA INSCRIÇÃO HEBRAICA, SEGUNDO O MORADOR TERIA SIDO FEITA POR UM ANTIGO PROPRIETARIO , PROVAVELMENTE UM JUDEU ).

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