O site da “Wikipédia” apresenta a
cidade de Piracicaba e sua história. A povoação de Piracicaba foi fundada em 1
de agosto de 1767, na margem direita do rio de
mesmo nome, onde viria a se instalar o Engenho Central (em 1881). O vale
deste rio começou a ser ocupado por descendentes
de europeus. A povoação era ligada politicamente a Itu, a cidade mais próxima.
No século XIX a
região se desenvolveu, baseada na navegação do Rio Piracicaba e na agricultura,
principalmente no cultivo da cana-de-açúcar e do café. Em 1821, a freguesia foi
elevada à condição de vila, recebendo o nome de Vila Nova da
Constituição, momento em que se desenvolveu rapidamente.
Em 1877, a
cidade passou a ter a ligação ferroviária da Companhia Ytuana de Estradas de
Ferro com Itu e Jundiaí. No mesmo ano, a cidade adotou o nome de
"Piracicaba", abandonando a denominação de Vila Nova da
Constituição. A Cia. Paulista de Estradas de
Ferro (1922-1971)/FEPASA (1971-1998), denominada
“Piracicaba Paulista” foi idealizada desde o fim do século XIX para ligar
Limeira a Piracicaba, porém somente em 1916 o ramal de Piracicaba começou a ser
construído pela Cia. Paulista, mas saindo de Recanto (estação logo após Nova
Odessa), como pode-se ler no site “Estações Ferroviárias do Brasil”. Em 1917
chegou a Santa Barbara e, em 1922, prolongou-se até a estação terminal de
Piracicaba Paulista, depois de “mais de vinte anos de espera e promessas de
chegada do ramal da Cia. Paulista à cidade, em terreno doado pelo sr. João
Baptista da Rocha Conceição, dono da fazenda Algodoal, a nordeste da
cidade”, como o site informa. O nome da estação recebeu a terminação
"Paulista" para diferenciá-la da estação da Sorocabana, situada a não
mais de dois quilômetros dali, no centro da cidade.
No início do século XX,
Piracicaba firmou-se como um dos maiores polos de São Paulo, a quarta maior
cidade do estado: possuía luz elétrica, telefone, e, “em terras doadas por Luiz
Vicente de Sousa Queiroz começou a formação da futura Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo. Porém, a cidade
entrou em decadência ainda na primeira metade do século XX. Como o site da “Wikipédia”
cita, “com o fim do ciclo do café e a queda constante de preços do açúcar, a
economia piracicabana estagnou-se, o que viria a ser revertido somente a partir
do início de sua industrialização, o que a tornaria a principal cidade da região, polarizando outras vilas que dariam origem
às cidades de São Pedro, Limeira, Rio Claro e Santa Bárbara d’Oeste”. O site também aponta que Piracicaba foi
uma das primeiras cidades a se industrializar no país, com a abertura de
plantas fabris ligadas ao setor metalmecânico e de equipamentos destinados a
produção de açúcar. A partir da segunda metade do século XX, a cidade passou a
enfrentar mais uma dificuldade para o seu desenvolvimento, com o crescimento de Campinas
e seu entorno. Vejam mais detalhes a respeito em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Piracicaba
e http://www.estacoesferroviarias.com.br/p/piracicaba-cp.htm
Em relação a familiares da comunidade judaica
da cidade, algumas informações já foram divulgadas: Sra. Clara Silberberg ao contar que
morou em Barretos, relatou que os pais, sr. Benjamin e sra. Frida Rosenthal,
eram muito conhecidos em Araraquara, Bebedouro, Piracicaba, onde tem parentes. Tobias Kogan havia
encaminhado um e-mail: “Meu pai nasceu na Rússia e minha mãe na
Polonia. Em Piracicaba eu não conheci a sinagoga. Com relação a Piracicaba, citou
o filho do sr. Jaime Rosenthal, Marcelo, e o pai do sr. Jaime, que tinha uma loja de móveis usados...
No Facebook, Marcelo Brick havia indicado Miriam Brick e Myriam Krasilchik, escrevendo: “Vocês
conseguem ajudar a falar da comunidade de Piracicaba?” Já Mauro Krasilchik indicou David Krasilchik, perguntando: “Você poderia falar sobre
a sinagoga de Piracicaba? Eu gostaria muito de te ajudar, mas infelizmente
não é possível, porque fui poucas vezes à sinagoga em Piracicaba. O meu zeide
frequentou muito, mas ele é falecido, e por esse motivo indiquei o meu
tio David Krasilchik para poder falar à
respeito...”
Frida Gasko Spiewak contou também: “Meus
avós maternos viveram em Piracicaba, minha mãe recebeu o diploma de professora
na escola normal de Piracicaba. Havia uma comunidade
judaica bastante atuante em Piracicaba, conheço algumas pessoas que moram aqui
em São Paulo que inclusive nasceram em Piracicaba. Meu pai e meus avós paternos moraram em Jacarezinho. Sobre
Piracicaba há um livro escrito pelo Salomão Becker, onde
encontra-se o nome do meu avô...” Você teria o livro sobre Piracicaba, escrito
por Salomão Becker? Conhece quem o teria?
Sueli Utchitel escreveu: “Tenho acompanhado sua busca pela
história no interior, e resolvi escrever... Tenho parentes em Piracicaba (que
vou colocar você em contato). Também vou procurar fotos antigas.” Assim que
Sueli compartilhar o texto, divulgarei neste Blog...
Lucila Simões Saidenberg, em junho de
2020, enviou, por e-mail, um texto sobre a comunidade judaica de Campinas, o
qual já publiquei. Lucila contou: “...Quando meu avô Elias fez 18 anos, em
1932, ele pediu transferência da escola onde estudava em Porto Alegre para uma
em Campinas, onde prestou os exames finais. Em seguida, se matriculou na Esalq,
a Faculdade de Agricultura em Piracicaba. Formou-se engenheiro agrônomo em
1935...”
Flavia Krasilchik lembrou que seu pai
tinha primos em Piracicaba.
Francisco Gioney Marques Rodrigues havia escrito que sra. Mina Karpovas é nascida em Limeira, sobrinha do Sr Bernardo Rosenthal irmão da sra. Hia Rosenthal Spielberg, casada com o Sr Aron Spielberg da Romênia...E sra. Mina Karpovas contou: “Meu tio se chamava Bernardo Rosenthal. Ele e minha mãe vieram da Bessarabia e se estabeleceram em Limeira onde eu nasci. Havia lá uma sinagoga que chamávamos de “Shill” e que nas Grandes Festas reunia as famílias judias de Limeira e das cidades vizinhas como Americana, Rio Claro e Piracicaba...”
Você ou sua família faz ou fez parte da
comunidade judaica de Piracicaba? Frequentou a sinagoga da cidade, o Círculo
Israelita Piracicabano – CIP, que se situava em uma casa térrea, e que foi fundado
em 05 de junho de 1927? Possui documentos ou fotos, inclusive da sinagoga, sua
fachada e interior? Compartilhe aqui suas memórias e histórias, como um resgate
das raízes dos imigrantes da comunidade judaica que aqui chegaram há muito
tempo atrás. Ou envie seu texto e material disponível para myrirs@hotmail.com
Obs: A foto do texto pertence ao site “Estações Ferroviárias do Brasil”, com data de 1920 e autor desconhecido.
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