terça-feira, 17 de novembro de 2020

A comunidade judaica de Piracicaba

Compartilhei no Blog e no Facebook as informações sobre Piracicaba, sua história e detalhes iniciais da comunidade judaica da cidade. E questionei: “Alguém possui fotos da Sinagoga de Piracicaba, isto é, do Círculo Israelita Piracicabano, fundado em 05 de junho de 1927? De sua fachada ou seu interior? Quando a sinagoga de Piracicaba foi desativada, o Sefer Torah foi doado para a Sinagoga da Rua Prates? Alguém teria mais detalhes?”

Este post é extenso, porém reúne os sobrenomes de diversas famílias que fizeram parte da comunidade judaica de Piracicaba...

Mauro Krasilchik entrou em contato e contou: “Boa tarde, realmente o meu pai, meu tio David, e meus avós paternos, Luiz e Sara Krasilchik fizeram parte da comunidade judaica em Piracicaba. O meu pai, Abram Krasilchik, ajudava os meus avós a venderem roupas de cama e mesa na cidade, e o meu tio David se formou Engenheiro Agrônomo na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Meu pai conheceu a minha mãe, e se casaram lá, em Piracicaba mesmo. E, depois, vieram morar em São Paulo. Provavelmente devo ter algumas fotos dessa época, mas preciso ver nos álbuns de família, das minhas filhas. Uma coisa interessante é que, quando a Sinagoga deixou de funcionar, o único Sefer Torah veio para São Paulo, e acredito que até hoje deva estar na Sinagoga da Rua Prates, do Marcos Smaletz Z'L. Vou tentar localizar essas fotos, e depois repassar em seu whatsapp. Eu agradeço, talvez alguém que naquela época presenciou a vinda do Sefer Torah possa te dar alguma informação a respeito. Acredito que algum idoso, que estava presente na chegada do Sefer Torah, deva lembrar. É de grande valia o seu lindo trabalho sobre as sinagogas. Parabéns!!!! Com certeza, o que puder colaborar, e estiver ao meu alcance, conte comigo... Em Sorocaba não tem mais nenhuma Sinagoga já faz muito tempo. Algumas famílias começaram a frequentar as sinagogas de Campinas...”

O presidente da sinagoga da Rua Prates vai fotografar as capas das Torot que estão lá e me enviar, e também pedir para uma pessoa que sabe ler hebraico para ver os nomes das famílias que doaram as Torot. De repente descobrimos se uma das Torot era de Piracicaba...

Sr. Mauro Krasilchik localizou as fotos de Piracicaba, como comentado acima, e as enviou por whatsapp, onde contou: “Uma das fotos é coletiva, da maioria dos habitantes da comunidade na cidade, aparecem as famílias Brick, do primo Marcelo, e Krasilchik, que moravam na mesma rua, a Rua Prudente de Moraes. Tem as fotos do pai e da mãe, que inclusive se casaram na sinagoga da cidade. Uma das fotos é do zeide Luiz, da avó Sarah, e dos avós do Marcelo Brick. Fotos que estavam no álbum do Bat-Mitzva da minha filha, um álbum de família...” Sr. Mauro frequentou pouco a sinagoga da cidade, pois morava em São Paulo. Ia para Piracicaba nas férias, de dezembro para janeiro, e retornava no carnaval. Sempre combinava com o primo, Marcelo, da família Brick. Sempre estavam juntos. E contou: “A família ficava unida, todos se reuniam. Era um lugar onde todos se sentiam bem. A sinagoga, com o tempo foi acabando, o zeide participava muito da sinagoga, nas Festas e Shabat, mas era uma época em que eu era muito pequeno, criança, não lembro mais, talvez a irmã... eu quase não chegava a ir. Depois de um tempo, tinha o Elias Rosenthal, o Pedro, a esposa, que tinha loja de moveis, falava-se que a casa dele se mexia. O Dr. Elias, dentista, que tinha consultório, o Jaime, o Marcos, que foi corredor de automóveis em Piracicaba e tinha uma concessionaria, a União de Veículos, na Av. Armando Sales de Oliveira. Lembro-me da Avenida Gov. Pedro de Toledo, a principal de comércio, a Pça Jose Bonifácio, onde ficava a Igreja, e que era a praça principal, onde os moradores da cidade se reuniam...e o Rio Piracicaba, onde faziam as pescarias... Pode falar com minha prima, a Miriam Brick, tia do Marcelo, e a Corine Brick, que mora fora hoje, e compartilha informações... Piracicaba nos traz muitas saudades e recordações maravilhosas...” 


No Facebook, Mauro escreveu: “Quem convive, ou conviveu, chega a sentir um nó na garganta, né Miriam Brick
Marcelo BrickCorinne Brick Marian? Tudo era muito bom, esses dias eu lembrei que íamos na casa da Dna. Domingas, que morava na Rua Gov. Pedro de Toledo, e subíamos numa goiabeira que ela tinha nos fundos, para apanhar goiabas... comíamos muita goiaba.” Corinne Brick Marian completou: “Mauro Krasilchik, com certeza. Uma infância maravilhosa, que tivemos lá. Famílias Krasilchik e Brick, irmãos, primos, tios, avós. Muito amigos da família Rosenthal, entre outras... lembro muito bem da goiabeira, comíamos às vezes até com bicho dentro! Tenho somente fotos de família. Eu era criança então não lembro muito bem. A minha tia Miriam Brick, com certeza tem muitas histórias para contar. Não estou conseguindo marcá-lá aqui, mas o Mauro marcou aí em cima.” Mauro autorizou o compartilhamento das fotos: a foto inicial apresenta o sr. Abram e sra. Bella Krasilchik, pais de Mauro.

Sr. Tobias Kogan contou, também no Facebook: “Fiz faculdade em Piracicaba entre 69 e 72. Conheci um querido amigo, Jaime Rosenthal, infelizmente já falecido . Me ajudou muito quando morei lá...”  E Kelly Sal contou: “Muita história, mas nós chegamos em São Paulo em 1955&1957”

Claude Hasson comentou sobre a postagem anterior: “Muito interessante!” E Sonia Miltzman escreveu: “Que pesquisa incrível, uma análise da organização do judaísmo piracicabano. Mazal Tov.”

Percio Wajnsztejn fez uma indicação: “Favor consultar o Mendel Rosenthal em sua página no Facebook. Ele é nascido em Piracicaba-S.P...” Josebel Rubin também escreveu: “Mendel Rosenthal é de Piracicaba. Ele mora atualmente no Guarujá. E tem Facebook...” Ely Marcio Reibscheid indicou Daniel Rosenthal. E em Zeladores do patrimônio Histórico, Revista Barroco deixou registrado: “Revista BARROCO apoia e recomenda..”

Diversas informações estão disponíveis no site do Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba, como pode ser visto em http://wiki.ihgp.org.br . Na categoria "Enciclopédia Digital de Piracicaba", há  dados do Dicionário de Piracicabanos / Samuel Pfromm Netto. - 1. ed. -São Paulo: PNA, 2013, Pfromm Netto, Samuel, 1932-2012. Aqui compartilho diversos detalhes e partes do texto desta enciclopédia:

Sobre a família Kramer, lê-se que “Juntamente com as famílias Polacow, Mitelman, Krasilchik, Becker, Leiderman e outras, fundaram a primeira sinagoga israelita de Piracicaba, que funcionou durante mais de quarenta anos, de 1927 a 1970 (cita Rosenthal, 199..., a verificar).” No texto consta: “sr. Moysés Kramer, engenheiro agrônomo, formado na ESALQ na turma de 1932, lecionando de 1933 a 1935”. Quanto à família Rosenthal, há a informação de que sr. Pedro era casado com sra. Ana Rosenthal, filhos sr. Elias, sra. Esther, sra. Rosa, sra. Paulina, sr. Jayme e sr. Mendel e profissão negociante. “Após trabalhar em Piracicaba como vendedor ambulante, estabeleceu-se com loja de móveis e roupas feitas à Rua Governador Pedro de Toledo...onde permaneceu até 1975. Esteve muito ligado à primeira sinagoga de Piracicaba, que funcionou até 1970, à rua Ipiranga...”. Há detalhes sobre sr. Elias Rosenthal, nascido em São Paulo, que era casado com sra. Anna, cirurgião-dentista, e sobre os filhos Julio, Sonia e Eliana. “Os Rosenthal mudaram-se para Piracicaba em 1940. Elias foi aluno do Grupo Escolar Barão do Rio Branco e diplomou-se pela Escola Normal Sud Mennucci nos cursos ginasial, científico e normal. Em 1956 formou-se pela Faculdade de Farmácia e Odontologia da Universidade de São Paulo. Trabalhou inicialmente como cirurgião dentista na capital paulista...” Sr. Elias criou e organizou o Instituto Museu de Odontologia de São Paulo (Imosp). “Fez a restauração da história da Escola de Farmácia e Odontologia Washington Luiz de Piracicaba (1914-31), posteriormente Escola de Odontologia Prudente de Moraes (1931-35)”. Há uma rua Dr. Elias Rosenthal no Conjunto Habitacional Água Branca em Piracicaba. Quanto à família Werdeschein, sr. José, “é lembrado por Jaime Rosenthal em levantamento de famílias judaicas que se fixaram em Piracicaba desde a última década do século 19 (cita o Jornal de Piracicaba,1.8.1994). Werdeschein veio da Polônia com a esposa e quatro filhos. Fugiram da perseguição dos judeus na Europa pelo nazismo... A filha mais velha dos Werdeschein casou-se com Salomão Krasilchik. Dessa união nasceu a piracicabana Miriam Krasilchik, professora e cientista brilhante, diretora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e vice-reitora da universidade”. Em relação ao sr. Germano Svartsi, lê-se que foi proprietário de “loja de confecções finas à rua Governador Pedro de Toledo, em frente às Casas Pernambucanas”: a Casa Germano, gerenciada pela viúva após o falecimento do esposo. Nos anos 1940, três postos piracicabanos de combustíveis, os postos São José, São Paulo e Piracicabano, eram de propriedade de Mitelman, Svartsi, Petrocelli e Cia. Ltda. Quanto à família Becker, sr. David, comerciante, nascido na Bessarábia (atual Moldávia), era casado com sra. Sarah Becker, filhos Luiz, Salomão, Manoel, “fixou-se em Piracicaba em 1915, passando a integrar a comunidade judaica local, que teve início em 1890, com a família Cardonski ou Cardoso (cita Rosenthal, 1994). A fonte aqui referida acrescenta que, terminada a 1ª Guerra Mundial em 1918, os Becker e os Krasilchik trouxeram parentes que se estabeleceram igualmente em Piracicaba. A família Becker foi uma das fundadoras da sinagoga de Piracicaba, que funcionou de 1927 a 1970. David Becker foi proprietário da Casa Inglesa, à Rua Governador Pedro de Toledo, especializada em móveis de estilo, tapetes, colchões e fazendas (cita Neme, 1936). Manoel Becker formou-se em agronomia pela ESALQ em 1946”. Sobre a família Mitelman, sr. Marcos, “comerciante, casado com sra. Dora Mitelman, teve casa de móveis à Rua Prudente de Moraes. Achava-se registrado no comércio piracicabano desde 5.8.1940, sob nº 760, como sócio nº 90 do Sindicato do Comércio Varejista de Piracicaba (cita Guidotti, 2002)”. E sr. Nathan Mitelman, também comerciante e casado com sra. Domingas Mitelman, “sócio de Salomão Kramer, ambos donos da Casa New York, à rua Governador Pedro de Toledo. A loja tinha à venda móveis, fazendas, tapeçarias, congoleuns, roupas feitas etc. De acordo com o livro de registro de sócios do Sindicato do Comércio Varejista de Piracicaba, transcrito em Guidotti (2002), a firma registrou-se no comércio local em 1921... A mesma fonte reproduz um anúncio da Agência Chevrolet, de propriedade de Mitelman, Svartsi, Petrocelli & Cia. Ltda., à rua Prudente de Moraes, especializada em carros e caminhões da marca Chevrolet novos, veículos usados e peças e assessórios em geral. O anúncio ressaltava que vendiam automóveis a longo prazo, facilitando-se os negócios. Outro anúncio, reproduzido por Guidotti (op. cit.), refere-se a Mitelman e seus sócios como proprietários de três postos de abastecimento de combustíveis, os Postos São José, São Paulo e Piracicabano...” Sr. José Polacow, “membro de uma das famílias judaicas tradicionais de Piracicaba, dedicou-se ao comércio de “modas, confecções para senhoras e cavalheiros, na loja que fundou, a Casa Polacow, à rua Governador Pedro de Toledo. A filha, Anita Polacow, contraiu matrimônio com o radialista e comerciante Rubens de Oliveira Bisson e ambos passaram a administrar a Casa Polacow, permanecendo em atividade até por volta de 1992...” E Sr. Adolpho Polacow (Haim Palatnic), casado com sra. Sarah Polacow, filhos Bertha, Eva, Isabel, Israel, Izidoro, Jacob e Mírlia, era comerciante e filho de Luiz (Leib) e Anna Polacow e irmão de José Polacow. “Adolpho e José, segundo anúncio do Jornal de Piracicaba de 7.7.1915, foram proprietários da Casa Ingleza, à rua do Comércio nº 72, “baixos do sobrado” (rua Governador Pedro de Toledo). Ofereciam vendas em prestações semanais, mensais ou à vista, de mobílias, colchões, colchas, quadros, relógios, espelhos etc., capas de lã para senhoras, capas de borracha para homens, sobretudos de casemira, roupas brancas e casemiras estrangeiras e nacionais”. Posteriormente, Adolpho foi proprietário da Casa Liberdade, loja da primeira metade do século vinte, no local depois ocupado pelo banco Safra, na praça José Bonifácio. O filho Izidoro, jornalista, foi casado com sra. Mary Rocha Polacow...tiveram cinco filhos: Sônia Maria, Lúcia Helena, Rubens, Renato e Ivone. Izidoro foi um dos fundadores do Lions Clube de Piracicaba em 1955 e seu primeiro presidente, presidiu o Clube Coronel Barbosa, foi diretor superintendente da Usina Açucareira De Cillo em Santa Bárbara d’Oeste nos anos 1970 e fundador e primeiro presidente do Clube dos Bancários, que originou o Sindicato dos Bancários de Piracicaba. Sr. Jacob, formado em agronomia pela ESALQ em 1932, nascido na Romênia em 25.6.1913, desapareceu quando pilotava avião em 1968, tendo ganho renome na arte fotográfica como membro do Cine Foto Clube Bandeirante com sede na capital paulista. Foi casado com Menha Polacow. Outro Polacow, Marcos, formou-se pela ESALQ em 1946”. Em relação ao sr. Rubens de Oliveira Bisson, como citado acima, nasceu em Piracicaba, casado com sra. Anita Polacow Bisson, era comerciante e radialista... locutor esportivo e produtor de programas, “integrando o quadro de profissionais da rádio Difusora de Piracicaba em meados do século vinte...” Refere-se ao “Guia de Piracicaba” de Camargo e Navarro para 1958 (a verificar) que cita a  “Casa Polacow como uma das principais casas comerciais da cidade, no ramo de modas e confecções para senhoras e cavalheiros”.

Você fez ou faz parte da comunidade judaica de Piracicaba? Conheceu ou frequentou sua sinagoga, o “Círculo Israelita Piracicabano, CIP, fundado em 5 de junho de 1927, e que estava situado em uma casa térrea à Rua Ipiranga, edifício já demolido? Possui fotos desta sinagoga, documentos, memórias ou histórias a compartilhar? Escreva para myrirs@hotmail.com

 

7 comentários:

  1. Aqui é Bernardo Blumen . Esqueci de falar sobre os Bar Mizva do meu irmão Guilherme e o meu.
    Guilherme, fez Bar Mitzva em Março de 1952. A cerimônia de Talit e Tefelin foi na Sinagoga da rua Ipiranga.Quem ensinou as Brachot foi um Sr que era irmão do avô do Mauro Krasilchik e era ele que tb fazia as rezas em RoShaShana e Yom Kipur. A festa foi na mossa casa no quintal que era bem grande e toda a coletividade foi convidada.
    Quem fez toda a comida foi a avó do Mauro que cozinhava muito bem.
    O meu Bar Mitzva foi em Maio de 1955 tb na Sinagoga e a festa tb na mossa casa à noite é toda a coletividade estava lá só que dessa vez, meu pai trouxe uma cozinheira de São Paulo que era especializada nesses eventos.
    O Mauro tb não citou que tinha uma irmã mais velha cujo nome era Jane casada com Igal e tiveram 04 filhos, sendo 02 gêmeos.
    A Jane já é falecida em torno de 08 anos.
    Outro detalhe é que eu, meu irmão
    Guilherme e o Jaime Rosenthal começamos a aprender a tocar violino. Após alguns meses somente eu continuei, fui à um conservatório que havia em frente à minha casa, toquei em diversos recitais e em orquestra. Parei de tocar aos 18 anos qdo já estava morando em São Paulo e fazendo cursinho para o vestibular .
    Outra curiosidade, durante o período em que fiz o ginásio no colégio Piracicaba no eu tinha amizade com um jovem que tb estudava no mesmo colégio chamado Cesário de Campos Perrari.
    O pai dele tinha uma empresa funerária e muitas vezes nós 02 íamos para o colégio de carro funerário.
    Ele era muito meu amigo e vivíamos muito um na casa do outro.
    Suponho que ainda esteja vivo.
    Com relação a Miriam Krasilchik, se ainda estiver viva, nunca casou, vivia para a mãe, é sempre foi uma sumidade. Ela é prima de um rapaz aqui de São Paulo chamado Luiz Werdestein que fora casado com uma prima minha de nome Shirley, que faleceu precocemente aos 50 anos de idade.
    O meu apelido, dado pelo meu irmão era Dutche, pois na época da segunda guerra ele Gouveia falar no Duce (Mussolini), é o apelido do Mendel Rosenthal era Dodo.

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    1. Obrigada sr. Bernardo Blumen pelo seu texto e por colaborar com informações que enriquecem este estudo das comunidades judaicas e respectivas sinagogas!

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  2. Me emocionei.
    Além da História de Piracicaba, as mãos de quem ajudou contrui-la, as famílias judias.
    Parabéns pela edição.

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  3. Minha primeira sinagoga,conheci na vida poi moravamos em Americana meus pais, avós frequentava Sinagoga Piracicaba.

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  4. Queria muito ser da Comunidade Judaica de Piracicaba minha avó Francisca Parra egea era judia

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  5. Já falei tudo que podia falar o que mais vocês quer eu quero saber aonde é a sinagoga por favor

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    1. O prédio onde era não existe mais. Vc é Judeu? (a) mora em Piracicaba?

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