quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Familiares da comunidade judaica de Piracicaba compartilham informações...

Foto enviada por Marcelo Rosenthal

Familiares da comunidade judaica de Piracicaba continuam compartilhando informações, fotos, memórias, documentos... Sergio Becker, no final de dezembro de 2020, contou que o avô, sr. David, era uma autoridade na sinagoga de Piracicaba. Nascido em Sukoron, na Bessarábia, chegou ao Brasil muito jovem. O pai, sr. Salomão, que, como já publicado em postagens anteriores, foi o inspirador do “dia do professor”, estudou no Colégio Sud Menucci e saiu de Piracicaba aos 18 anos. A mãe, sra. Eva Crochik, era de Sorocaba. Sergio visitava Piracicaba, acompanhava o avô, e lembra-se do edifício da sinagoga como um espaço pequeno, com janelas e em sintonia com o ambiente externo. Em Yom Kipur, o local tornava-se muito abafado e quente.

Marcelo Rosenthal, também no final de dezembro de 2020, entrou em contato por whatsapp, e comentou: “Vou mandar pra você umas coisas que encontrei, bem interessantes...” E encaminhou diversos artigos, em que vemos entrevistas e fotos tanto do sr. Jayme, pai de Marcelo, como da sinagoga de Piracicaba, e de pessoas que pertenceram à comunidade judaica da cidade... artigos que foram publicados tanto na Revista Shalom 440 (de outubro de 2006), como na Revista da Chevra Kadisha (junho de 2008), no Jornal de Piracicaba (01 de agosto de 1994, 24 de setembro de 2006,15 de janeiro de 2012), além do artigo da então vereadora Laurisa, também publicado no Jornal de Piracicaba (21 de agosto de 2001), o informe do Processo de tombamento e o “Parecer do Ipplap” sobre o tombamento. Marcelo contou que “Ao ser notificado, o proprietário demoliu o imóvel imediatamente.” E, sobre seu pai, escreveu: “Ele era um ativista e apaixonado da comunidade... Lógico que pode compartilhar! Será ótimo” Em relação à sinagoga, lembrou: “Acho que antes disso houve outros negócios lá, antes de ser vendida para funcionar como depósito de móveis usados”.

Em relação ao artigo da Revista da Chevra Kadisha, o mesmo está disponível na internet, onde lemos: “Informe da Chevra Kadisha: Edição nº32 - Ano 12 - Junho 2008. Museu Aberto do Embu recebe vestígios recolhidos de cemitério de Piracicaba O Museu Aberto do Cemitério Israelita do Embu - área destinada ao sepultamento de judeus, cujos corpos foram exumados de cemitérios públicos - recebeu, em 17 de março último, três ossadas de crianças falecidas no final dos anos 20 do século passado e que estavam enterradas na cidade de Piracicaba. A exumação dos vestígios dos primos Anna e Arthur Polacow e de Caio Krasilchik do Cemitério da Saudade foi acompanhada pelo professor Abrão Bernardo Zweiman, da Chevra, e pelo comerciante Jayme Rosenthal, representante da comunidade judaica local. A Chevra sempre se preocupou em resgatar restos mortais de integrantes do ishuv de cemitérios não judaicos. “Fazemos essa busca porque, para o judaísmo, é uma grande mitzvá possibilitar o ritual judaico aos nossos irmãos que, por algum motivo, não o tiveram”, explica Zweiman. O primeiro campo-santo israelita do Estado de São Paulo, o de Vila Mariana, só foi inaugurado em 1924 e, mesmo assim, muitas famílias judias residentes no interior paulista sepultavam seus parentes nos cemitérios locais...” E aqui compartilho a foto encaminhada por Marcelo Rosenthal.

Detalhes dos demais artigos serão compartilhados nos próximos posts.

Sueli Miriam Duhovni, no Facebook, comentou: “Parabéns por esta postagem. Minha mãe que de solteira de chamava Eva Rosental era filha de Anita Krasilchik e casou-se com Marcos Rosental. Foram morar em Ribeirão Preto. Mas lembro de minha mãe sempre falar de primos e familiares de Piracicaba. Pena não conhecemos ninguém, mas esses sobrenomes minha mãe sempre falava deles. É muito bom conhecermos nossas origens. Lê dor vá dor”.

E você, possui alguma informação, fotos, memórias, documentos sobre a sinagoga e comunidade judaica de Piracicaba? Deixe um comentário ou escreva para mim, myrirs@hotmail.com

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