sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Comentários sobre a comunidade judaica de Santos

Foto de Santos, década de 1960

No mesmo site indicado na publicação anterior, Novo Milênio, https://www.novomilenio.inf.br/santos/h0150c.htm, podemos no artigo “Histórias e Lendas de Santos - Os imigrantes - A colônia judaica” de Beth Capelache de Carvalho (texto), Equipe de A Tribuna, lemos que sr.  Yochin Heumann, judeu austríaco, nasceu em 1898 e serviu o exército na Primeira Guerra, e sua cidade, Tchernovich, foi ocupada pelo exército da România. Depois da Guerra, veio para Santos, por indicação do Dr. H. Runes, primeiro médico judeu a instalar-se em Santos. Na Alfândega, mudaram o seu nome para Joaquim. Seu primeiro emprego foi como “klantelchik”, mas trabalhou também como fornecedor de estradas de ferro, e mais tarde teve a loja de calçados “Casa Universal”, e uma loja de móveis, e manteve-se ligado à comunidade judaica. Suas duas filhas nasceram em Santos. O artigo informa também que Santos abrigou sobreviventes da perseguição nazista, como sr. Benjamin e Tauba Petrkovsky.

Silvio Naslauski contou que de Santos saiu um dos maiores sionistas brasileiros e político israelense... Nasceu como Bernardo Cymering, fez Alya e mudou o nome para Dov Tzamir, sendo secretário do governo de Itzak Rabin...

Diversos comentários foram escritos no Fcaeboo, sobre a comunidade judaica santista, e aqui compartilho com todos vocês:

Por exemplo no “Guisheft”, lemos as mensagens a seguir:

Claudia Schalka: “Gostaria de poder contar um pouco que sei da familia do meu pai de Santos”. Como faço para entrar em contato” Encaminhei o contato, e aguardo um e-mail...

Flavia Szafir Zvi comentou: “Fala com meu pai”. Também aguardo o contato do sr. Jankiel

Jaques Mendel Rechter contou: Seria fundamental alguém resgatar a história do Hotel Brickman, especialmente quando funcionou por lá uma espécie de "base de operação" dos casamentos feitos a bordo de navios atracados no porto de Santos de brasileiros e brasileiras com refugiados e refugiadas da perseguição nazista, que assim podiam desembarcar e reconstruir suas vidas, ajudando a construir nosso país. Meu avô e avó materna sempre faziam referência a estas histórias quando eu era pequeno e passeando com eles em direção ao Gonzaga, passavamos em frente ao Edificio Brickman, de frente para o mar, construído onde antes ficava o hotel. Creio que pela "reverência" e insistência com que me contavam as histórias, eles que chegaram aqui e se estabeleceram bem antes da guerra, talvez tivessem feito parte da organização de retaguarda da operação, quem sabe na recepção dos "recem casados"...Também seria interessante resgatar a história de alguns predios construídos sob forma e sistema de incorporação por judeus de Sao Paulo no fim dos anos 50 e começo dos 60, para o sonhado apartamento da praia. Sei de um predio na Rua Inglaterra na Ponta da Praia, outro na Rua da Paz, edificio Nathania e mais 2 na Divisa Santos Sao Vicente, Rua Coronel Candido Gomes, edificios Ami e Refugio Beira Mar. Na época o pletzale de noite era nas marquises de formas arredondadas no jardim da praia defronte à Av. Conselheiro Nebias.

Marcelo Brick escreveu:Sobre o Hotel Brickman, ninguém melhor do que as queridas Cleide Brickman e Cleonice Brickmann (filhas do fundador) para ajudar...”

Moshe Singal: “Ricardo werthein foi o primeiro judeu que foi a Santos bater uma bola com Pelé na praia na década de 60 

Lili Muro Zaitoune Muro sugeriu: “Fale com o Professor Nelson Rosencham. A familia dos sogros dele era de Santos. Abraços”.

Bety Jardinovsky: “Olha Ester Finguerut Serff”. Ester Finguerut Serff respondeu: “Muito bom!!”

Michele Rachel Ventura Danciger indicou Perola Ventura. E Perola Ventura escreveu: Boa tarde, há muitos anos atrás em Santos existiam 3 pensões cujos donos eram judeus, não lembro os nomes, uma era da década de 50 e lembro dessa pensão porque eu era pequena e a outra pensão era da década de 70 e só lembro que começava com a letra S e era em frente a praia. Você poderia reenviar a foto original dos rapazes e das moças? Por favor!! Pois um dos rapazes, parece ser o meu pai (z"l). O meu pai (z"l) quando era solteiro trabalhou em Santos. A propósito, qual o ano dessa foto?” Reenviei a foto e comentei que vou buscar mais detalhes sobre estas pensões. A foto deve ser da década de 1930. Pelo que sei, meu avô, José Rosenblit, está à esquerda da foto. Ele chegou ao Brasil em 1928, e nesta foto está desacompanhado. Ele casou-se com minha avó em 1936.

Julio Pelcerman indicou Joia Pelcerman

Daniela Zeituna Levy escreveu também: “Olha que legal Esther Scagliusi, Regina Zeituna, Haía Zeituna, Mônica Hosana Martins, Leila Zeituna, Gladis Duek. Os meus bisavos, quando chegaram de Alepo na Síria, ali moraram por vários anos. Depois com os filhos mais velhos, vieram para São Paulo, então minha avó se casou e, com meu avô tiveram 6 filhos. Depois te envio um e-mail com mais detalhes”.

Marcia Kagan Amselem contou: “Meu avô materno era de Santos Chaim David Sanowicz frequentava uma barraca na praia próximo ao canal 5 em que todos se encontravam aos domingos Frequentador assíduo de uma Sinagoga no centro da cidade, minha mãe Rivka Laya Sanowicz de solteira e Kagan de casada nasceu em Santos. Devo ter fotos do grupo escolar em que cursou. Minha avó faleceu muito cedo, Tema, e tiveram mais dois filhos, Abraão Velvu Sanovicz e Jacó Sanovicz, ambos arquitetos. Muito interessante, já conhece minhas duas heranças genéticas, São Caetano e agora Santos!!!Tania Kogan achou maravilhoso o artigo e comentários...

Eu conheci o prof. Abrão Sanovicz, quando eu ainda era estudante da FAU...

 

Em “Jews”, Davy Levy indicou Sami Douek

E em “Hasbara & Sionismo”,

Miriam Exman Fuks indicou Helen Goldstein, Milton Strauss, Diva SanoviczRosa StraussJack StraussLia StraussRoberto StraussBerenice Kauffmann Abud. E perguntou: “Vocês têm histórias para contar? Nilson Gonçalves Muszkat, talvez você possa ajudar”.

Jack Strauss comentou: “Já contei minha parte!”

Fernanda Sa Couto Lomba: “Micky Woolf? este era o teu Club?”

Adolfo Waingurt: “Gostei muito...”

Já em “Mundo Judaico” Emmanuel Oliveira escreveu: “Amei, moro na baixada”

Na página “Jewish Brasil” Iara Lewin escreveu: “Parabéns lindo trabalho. Meu pai, foi
mascate, ia de casa em casa vendendo a prestação nos anos 50.
Boas memórias. Infelizmente me mudei de Santos quando tinha 13 anos e só me lembro que meu pai, naquela época, ia de casa em casa levando roupas, toalhas, e ia todos os meses receber a prestação! E assim foi por alguns anos até podermos já em São Paulo ter uma loja no Bom Retiro!!

 E você, gostaria de deixar seu comentário, compartilhar fotos, documentos, memórias e histórias da comunidade judaica de Santos e de suas sinagogas? Escreva para myrirs@hotmail.com ou deixe seu comentário aqui...

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