Foto de Santos, década de 1960 |
No mesmo site indicado
na publicação anterior, Novo Milênio, https://www.novomilenio.inf.br/santos/h0150c.htm,
podemos no artigo “Histórias e Lendas de Santos -
Os imigrantes - A colônia judaica” de Beth Capelache de Carvalho
(texto), Equipe de A Tribuna, lemos que sr. Yochin Heumann, judeu austríaco, nasceu em
1898 e serviu o exército na Primeira Guerra, e sua cidade, Tchernovich,
foi ocupada pelo exército da România. Depois da Guerra, veio para Santos, por indicação do Dr. H. Runes, primeiro
médico judeu a instalar-se em Santos. Na Alfândega, mudaram o seu nome para
Joaquim. Seu primeiro emprego foi como “klantelchik”, mas trabalhou
também como fornecedor de estradas de ferro, e mais tarde teve a loja de
calçados “Casa Universal”, e uma loja de móveis, e manteve-se ligado à
comunidade judaica. Suas duas filhas nasceram em Santos. O artigo informa
também que Santos abrigou sobreviventes da
perseguição nazista, como sr. Benjamin e Tauba Petrkovsky.
Silvio Naslauski contou que de Santos saiu
um dos maiores sionistas brasileiros e político israelense... Nasceu como
Bernardo Cymering, fez Alya e mudou o nome para Dov Tzamir, sendo secretário do
governo de Itzak Rabin...
Diversos comentários
foram escritos no Fcaeboo, sobre a comunidade judaica santista, e aqui
compartilho com todos vocês:
Por exemplo no “Guisheft”, lemos as mensagens a seguir:
Claudia
Schalka: “Gostaria de poder contar um pouco que sei da familia do
meu pai de Santos”. Como faço para entrar em contato” Encaminhei o contato, e
aguardo um e-mail...
Flavia
Szafir Zvi comentou: “Fala com meu pai”. Também aguardo o contato do sr. Jankiel
Jaques
Mendel Rechter contou: “Seria fundamental alguém resgatar a história do Hotel
Brickman, especialmente quando funcionou por lá uma espécie de "base de
operação" dos casamentos feitos a bordo de navios atracados no porto de
Santos de brasileiros e brasileiras com refugiados e refugiadas da perseguição
nazista, que assim podiam desembarcar e reconstruir suas vidas, ajudando a
construir nosso país. Meu avô e avó materna sempre
faziam referência a estas histórias quando eu era pequeno e passeando com eles
em direção ao Gonzaga, passavamos em frente ao Edificio Brickman, de frente
para o mar, construído onde antes ficava o hotel. Creio que pela "reverência" e insistência com
que me contavam as histórias, eles que chegaram aqui e se estabeleceram bem
antes da guerra, talvez tivessem feito parte da organização de retaguarda da
operação, quem sabe na recepção dos "recem casados"...Também seria
interessante resgatar a história de alguns predios construídos sob forma e
sistema de incorporação por judeus de Sao Paulo no fim dos anos 50 e começo dos
60, para o sonhado apartamento da praia. Sei de um predio na Rua Inglaterra na
Ponta da Praia, outro na Rua da Paz, edificio Nathania e mais 2 na Divisa
Santos Sao Vicente, Rua Coronel Candido Gomes, edificios Ami e Refugio Beira
Mar. Na época o pletzale de noite era nas marquises de formas arredondadas no
jardim da praia defronte à Av. Conselheiro Nebias.
Marcelo
Brick escreveu: “Sobre o Hotel Brickman, ninguém melhor do que as queridas
Cleide Brickman e Cleonice Brickmann (filhas do
fundador) para ajudar...”
Moshe
Singal: “Ricardo werthein foi o primeiro judeu que foi a Santos
bater uma bola com Pelé na praia na década de 60
Lili
Muro Zaitoune Muro sugeriu: “Fale com o Professor Nelson Rosencham.
A familia dos sogros dele era de Santos. Abraços”.
Bety
Jardinovsky: “Olha Ester Finguerut Serff”. Ester Finguerut Serff respondeu: “Muito
bom!!”
Michele
Rachel Ventura Danciger indicou Perola Ventura. E Perola Ventura escreveu: Boa tarde, há muitos anos atrás em
Santos existiam 3 pensões cujos donos eram judeus, não lembro os nomes, uma era
da década de 50 e lembro dessa pensão porque eu era pequena e a outra pensão
era da década de 70 e só lembro que começava com a letra S e era em frente a
praia. Você poderia reenviar a foto original dos rapazes e das
moças? Por favor!! Pois um dos rapazes, parece ser o meu pai (z"l). O meu
pai (z"l) quando era solteiro trabalhou em Santos. A propósito, qual o ano
dessa foto?” Reenviei a foto e comentei que vou buscar mais detalhes sobre
estas pensões. A foto deve ser da década de 1930. Pelo que sei, meu avô, José
Rosenblit, está à esquerda da foto. Ele chegou ao Brasil em 1928, e nesta foto
está desacompanhado. Ele casou-se com minha avó em 1936.
Julio
Pelcerman indicou Joia Pelcerman
Daniela
Zeituna Levy escreveu também: “Olha que legal Esther Scagliusi, Regina Zeituna, Haía Zeituna, Mônica Hosana Martins, Leila Zeituna, Gladis Duek. Os meus bisavos,
quando chegaram de Alepo na Síria, ali moraram por vários anos. Depois com os
filhos mais velhos, vieram para São Paulo, então minha avó se casou e, com meu
avô tiveram 6 filhos. Depois te envio um e-mail com mais detalhes”.
Marcia
Kagan Amselem contou: “Meu avô materno era de Santos Chaim David Sanowicz frequentava uma barraca
na praia próximo ao canal 5 em que todos se encontravam aos domingos Frequentador assíduo de uma Sinagoga no centro da cidade,
minha mãe Rivka Laya Sanowicz de solteira e Kagan de casada nasceu em Santos. Devo ter fotos do grupo escolar em que cursou. Minha avó faleceu muito cedo, Tema, e tiveram mais dois
filhos, Abraão Velvu Sanovicz e Jacó Sanovicz, ambos arquitetos. Muito interessante,
já conhece minhas duas heranças genéticas, São Caetano e agora Santos!!!” Tania Kogan achou maravilhoso o artigo e
comentários...
Eu conheci o prof. Abrão Sanovicz,
quando eu ainda era estudante da FAU...
Em “Jews”, Davy Levy indicou Sami Douek
E em “Hasbara
& Sionismo”,
Miriam
Exman Fuks indicou Helen Goldstein, Milton Strauss, Diva Sanovicz, Rosa Strauss, Jack Strauss, Lia Strauss, Roberto Strauss, Berenice Kauffmann Abud. E perguntou: “Vocês têm histórias para contar? Nilson
Gonçalves Muszkat, talvez
você possa ajudar”.
Jack
Strauss comentou: “Já contei minha parte!”
Fernanda
Sa Couto Lomba: “Micky Woolf? este era o teu Club?”
Adolfo Waingurt: “Gostei muito...”
Já em “Mundo Judaico” Emmanuel Oliveira escreveu: “Amei, moro na baixada”
Na
página “Jewish Brasil” Iara Lewin escreveu: “Parabéns lindo trabalho. Meu pai,
foi
mascate, ia de casa em casa vendendo a prestação nos anos 50. Boas memórias. Infelizmente me mudei de Santos quando tinha 13 anos e
só me lembro que meu pai, naquela época, ia de casa em casa levando roupas,
toalhas, e ia todos os meses receber a prestação! E assim foi por alguns anos
até podermos já em São Paulo ter uma loja no Bom Retiro!!
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