O Museu Judaico de São Paulo, em
construção e que estará situado no edifício do Templo Beth-El, é um projeto
desenvolvido pela Botti Rubin Arquitetura, vencedor do concurso realizado com o
tema “Modernidade e Preservação”. O projeto propõe a integração e restauro dos
elementos do projeto original de Samuel Roder às novas e modernas instalações
necessárias para o pleno funcionamento do Museu.
Em artigo já apresentado, “Museu Judaico de São
Paulo” publicado na ed. 87 da Revista Morashá (Ano XXII, Março 2015), H.James
Kutscka indica que no início dos anos 1990, com a migração de famíias para
novos bairros, a frequência ao Templo Beth-El foi diminuindo.
No ano de 1999,
uma reunião na sede do Colégio Renascença, “plantou a semente” do que viria a
ser a futura Associação dos Amigos do Museu Judaico no Estado de São Paulo. Em
2004, esta Associação e a Congregação Israelita Ashkenazi assinaram um Contrato
de Comodato. O autor, neste artigo, também aponta fatores que geraram atrasos na obra,
como o redimensionamento de estacas de sustentação.
A publicação mensal do Templo Beth-El, de
junho/julho de 1998, “Beth-El em palavras” já apresentava o “Projeto Memória do
Beth-El”, onde indicava que esta sinagoga fazia, ou melhor, faz parte da história dos imigrantes e
também da própria cidade de São Paulo.
Nesta época, a diretoria da sinagoga
dava início ao projeto de resgate de sua memória, baseado em materiais que
pudessem ser fornecidos pelos frequentadores, como fotos, documentos, depoimentos
e histórias. Este material seria o início do embrião de um futuro museu. E, para tanto, os contatos seriam feitos com Roberta A. Sandfeld, Renata Schiller e Sandra...
A
proposta englobava o Museu da Imigração Judaica (com acervos de objetos e
fotos, músicas e exposições), a publicação de livros, vídeo, CD-Rom e a
instalação de Arquivo Judaico no sub-solo da sinagoga.
Relembrando, uma visita técnica guiada às obras
do Museu Judaico foi realizada na Semana de Museus, em 15 de maio de 2018.
Foi conduzida
por Simoni Waldman Saidon e Mauro Martins, autores do projeto arquitetônico,
através do escritório Botti Rubin, juntamente com Roberta Sundfeld, diretora
executiva do Museu. Neste momento foi possível conhecer o futuro espaço destinado
às exposições, a rearquitetura do local, novos ambientes que estão sendo
acrescidos, a parede de vidro com sua estrutura metálica, voltada para a Av. 9
de julho.
Uma nova concessão à Sinagoga Beth-El/Museu Judaico, do terreno
lindeiro a esta avenida, de propriedade da Prefeitura de São Paulo, e que
engloba o projeto, foi obtida em 2007.
O Museu Judaico de São Paulo apresentou na mídia, neste
mês de julho de 2018, a cúpula do edifício,
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