Sinagoga Israelita Paulista, anos 1960 |
Fotos, memórias, histórias e detalhes relacionados com
a Sinagoga Israelita Paulista têm sido compartilhados em entrevistas, por
e-mail, em conversas e redes sociais, como o Facebook. Rabino Ivo Kauffman,
atual rabino desta sinagoga, encaminhou-me por e-mail um arquivo com fotos dos
anos 1960. Como comentou, este arquivo foi disponibilizado para o Centro de Memórias
do Museu Judaico, na ocasião da “Exposição sobre os Chazanim” realizada na
Hebraica, e da qual participei.
Encontramos com sra. Judit Breuer, e seu filho Roberto, em
12 de fevereiro de 2018. Sra. Judith mostrou-nos o álbum do Bar-Mitzva de
Roberto, livros com fotos das Sinagogas da Hungria, uma foto de seu pai junto a
um grupo, ao ser enviado para o campo de trabalhos forçados. Sr. Judit comentou:
“Trabalhei lá na
sinagoga por 18 anos. Todos esquecemos de mencionar o Chazan de vários anos,
sr. Arnold Heisz. Infelizmente eu não trabalhei muito tempo com ele. No ano
1977, ele rezou ainda Rosh Hashana, mas no Yom Kipur já estava muito doente. A
esposa dele era uma pessoa fantástica, sra Julia. Ele era professor de
Bar-Mitzvá do Dr.Fehér, que era presidente do Hospital Albert Einstein. Sr.Heisz
permaneceu no hospital até falecer. Nós chegamos a visita-lo”. Sra. Judit avisou-me, ainda, que falou com sr.Tomas Kovari, presidente da sinagoga, que entrará em
contato...
A partir da informação de sra. Judit, Paulo Valadares acrescentou:
“Arnold Heisz, Avraham b. Asher (21/01/1904 -
10/01/1978), filho de Marton H. e Ester Rappaport. "Químico". E aqui
compartilho novamente a correção quanto ao nome de Károly Jolesz, apontada por
sra. Judit, e que Paulo Valadares indicou o detalhe: “Karoly Jolesz, Poroszlo, 04/10/1914,
filho de Jozsef Jolesz e Etel Frank.”
Sra. Judit Miriam Neumann contou: “Minha mãe Z’L era húngara, esta
sinagoga pertencia à comunidade húngara. Depois, o Beth Chabad, com o Rabino Shimon Brand, fizeram-se responsáveis. O sr. Samuel Klein Z’L doou uma
Mikve super moderna. Passei vários anos os chaguim ali. Muitas saudades...”
Miriam Minakawa escreveu: “Meu Avô
foi fundador desta sinagoga, a foto dele ficava pendurada na parede e gostaria
de resgata-lá. Nome dele: Eugenio Klein. Frequentei esta sinagoga toda minha
infância/ adolescência até virar Beit Chabad. Meus irmãos fizeram Bar Mitzva na
SIP, mas infelizmente não tenho nada, minha mãe contava histórias, mas se foi em
setembro passado”. E pergunta: “sabe aonde está o acervo?” Encaminhei as fotos
dos presidentes/fundadores e Miriam afirmou que o avô está na foto: “é o
primeiro da segunda coluna”. Sra. Judit Breuer lembra-se da
família de Miriam: “Sua mãe
era Agnes Zymann, gostava muito dela. Tudo de bom a você e toda família...” Miriam Minakawa agradece pelo carinho...
Susi Rubin, que cresceu nesta sinagoga, escreveu: “Meu pai frequentou, até
falecer”. E indicou Roberto Denes; Pedro
Denes; Anita Grostein, Estevão Klein, Katy Borger;
Katy Loeb, Suzana Kaufman, Judith Korda
Recanati; Judith Hegedush. Alguém de vocês possuem informações???
Sr. Oscar Gersztel lembrou: “Tolnai foi pai de um bom amigo de nome Peter que emigrou
para Israel e lá faleceu. Fizemos parte do Darkeinu, juntamente com Claudio
Dascal, Rubens Gorski, Alexandre Fiks (filho de Henrique, um dos fundadores da
Deca Metais) e muitos outros jovens à época....
Victor Calipo indicou Patricia Csapo. Patricia contou: “Não faço parte. O Victor me marcou por causa do meu
avô, que era judeu húngaro, e frequentava a sinagoga da rua Dohany.
Nossa descoberta das origens judaicas é relativamente recente!"
Havia buscado contato com Inês Fenyves Sadalla, após ler um comentário
em “Raio X da
migração: os húngaros”, no Blog de Luis Nassif. Inês escreveu-me: “Bom dia Myriam! Meu avô, doutor Andrea
Fenyves, era médico da colônia húngara em SP. Chegou ao Brasil em 1941. Era
muito amigo do dr. Feher. Tenho pesquisa de cerca de 800 famílias judias que fotografei
dos fascículos dos arquivos históricos na Croácia, Itália, Hungria, Romênia,
Polônia etc. Estive no arquivo secreto do Vaticano em Roma, liberado para
pesquisadores, do período entre 1939-1945.
Tenho vastíssimo material original, filmes, fotos,
livros, documentos entre 1902 até 2015 (Leste Europeu). Minha pesquisa está
mesmo focada em vários países do Leste Europeu. Realizo investigação nos
países: Itália, Hungria, Romênia, Croácia, Polônia etc. Tenho documentos
originais. Estive nos 3 campos de concentração onde meu
avô Andrea Fenyves esteve preso. Levei minha mãe atualmente viva,
sobrevivente e ela foi recebida pelo prefeito de Notaresco... Gravamos com o imprensa italiana 3 gerações. Uma senhora
com mais de 90 anos testemunha de 1940, Magda Fenyves
Sadalla, minha mãe, e eu. Resgatei o processo de denúncia do
meu avô dr. Andréa Fenyves e família no arquivo histórico. Em Auschwitz também tenho
pesquisa e contato para quem tiver interesse em ficar lá pesquisando”. Inês indica o filme “Sunshine O Despertar de
um Século”, um lindo e belíssimo filme de resgate da história ao longo de 4
gerações judias. Vejam o blog citado acima: jornalggn.com.br/blog/luisnassif/raio-x-da-migracao-os hungaros?page=1
Paulo Valadares apresentou
o documento, que aqui compartilho, relativo à entrada
do Dr. Fenyves no Brasil, documento que Inês também possui. E
também sugeriu: “Um bom acervo de documentos e de
personagens: o cardeal Montini (Paulo VI), o conde Tarnowski perseguido pela
Gestapo, etc.”
Paula Petresco encaminhou-me um
e-mail, aonde relata que viu no Facebook que busco fazer contato com gente que
frequentou a Sinagoga da Rua Augusta 259. E escreve: “Eu frequentei essa
sinagoga nos anos 1999-2001, quando o Rabino Shimon Brand estava à frente da
parte religiosa. Era uma sinagoga ativa e muito vibrante, passava a noite de
sexta e o dia de sábado todo lá, tinham atividades, rezas e estudos, fiz lá o
meu noivado em 1998 e o brit do meu filho em 2000. Tenho fotos se quiser, e me
disponho a colaborar com o seu projeto no que puder.”
Paulo Egedy frequentou a sinagoga húngara e anotou o seu e-mail, Alzira Goldberg, Carlos Muñoz e Roseana Klein acharam linda esta sinagoga; Solange Simonini, interessante... Fani Grün Kaufmann espera que isso não
se perca, e Renata Casoy questionou quando
será o próximo Shabat. Rabino Ivo Kauffman respondeu... dias 24 e 25
de fevereiro!
Rosely Grinblat (mãe do
Rabino Ivo) e Giselle Arbeter marcaram, no post do Facebook, Ivo Kauffman e Simone Kauffman;
e Mariela Berezovsky marcou Marcelo Weingarten. Iliana Graber de Aquino
indicou Doroty Eberhart
Aqui compartilho a solicitação de Gabriela Rottgen: “Vamos ajudar e contar sobre nossos/seus parentes que
frequentaram e frequentam esta Sinagoga. Escrevam
seu comentário. Participem!”
Alguém, além de Miriam Minakawa, gostaria de rever ou conhecer esta sinagoga???
Encaminhem-me um e-mail ( myrirs@hotmail.com) com seu contato...
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