Jankiel Brez :"Meus avós David e Firmina Tcherniakovsky" |
Vocês fizeram parte das comunidade judaica e da sinagoga de Bauru? E de Sorocaba, Marília, Franca, Catanduva, de alguma outra cidade
do interior paulista, ou da capital de São Paulo? Frequentaram a sinagoga de
alguma destas cidades? Quais suas lembranças, suas memórias, suas raízes? Possuem
fotos, documentos, histórias? Gostariam de compartilhá-las?
As informações e dados que tenho reunido, há anos,
relacionados à pesquisa e estudo sobre as “Sinagogas em São Paulo” estão sendo divulgados
não só no blog que escrevo, mas também no site que edito, assim como nas redes
sociais Instagram @sinagogasemsaopaulo, e Facebook. Dêem uma olhada em https://artejudaicasaopaulo.blogspot.com/
e https://sinagogasemsaopaulo.wordpress.com/
Aqui, compartilho alguns comentários postados no Facebook relacionados à comunidade judaica de Bauru. Foram divulgados em páginas como Guisheft Anúncios e Vendas, Pletzale, Jews, Rubin Editores, Arti-Sion, Zeladores do Patrimônio Histórico, entre outras mais, assim como nas mensagens enviadas para o messenger e para meu e-mail...
Jankiel Brez: "Minha mae Pecia Brez" |
Newton Peissahk Manczyk escreveu, em relação à foto de
uma festa na sinagoga de Bauru, e que aqui divulgo novamente: “Nina Gelcer acho que seu Max e sra. Keyla estão na foto. Qualquer coisa,
manda fotos para a Myriam Szwarcbart. Meus
pais moraram em Bauru um pouco antes de eu nascer em Araraquara em 1959, e lá
fizeram amizade principalmente com o Sr. Max, que tinha uma loja de móveis e a Sra
Keyla, avós de Fred, Jaime e Nina Gelcer, que
são como irmãos nossos. Ficamos pouco tempo e
fomos para Birigui e depois para Cruz Alta - RS onde tinha algumas famílias e
posteriormente Londrina, com apenas 3 famílias judaicas. Em1974 viemos para São
Paulo. Em Cruz Alta tinha sinagoga. Meus pais, em Cruz Alta, 1964 ano fatídico,
no golpe, os militares invadiram a fábrica da Anderson Clayton, onde meu pai
era superintendente e onde morávamos...com tanques e blindados. Fui preso no
galinheiro pelos meus irmãos como Jango. Acho que, com anos, me tornei
esquerdista. Na foto que divulgo, aparecem meus avós,
que nasceram em Gombim, na Polonia, em nossa casa em Londrina 1970...”
Nina Gelcer respondeu: “Newton Peissahk Manczyk, achei
somente meu avó Max nesta foto”. Pelo Messenger, Nina Gelcer comentou: “Muito legal rever as histórias de Bauru. Meu
avô Max está na última fila, em pé, perto de uma pessoa de terno claro.
Deby Zitman "Meu pai Isaac Tcherniacovski, e meu tio Naum Tcherniakowski zl" |
Ele é o senhor de óculos, perto do sr. Manuel e dona Clara. Minha avó Clara não está nesta foto. Lembro
de algumas pessoas desta foto. Saí de Bauru quando tinha
6 ou 7 anos. Na foto lembro dos casais que estão
sentados da esquerda para direita: Sr. Davi e sra. Fermina, sra. Julieta e sr.
Jaime, o próximo casal não lembro, sra. Rosa e sr. Samuel”.
Jaime Gelcer
contou: “Conheci muitos desta foto. Conheci
vários membros da família Litvak, em Bauru. Se bem me lembro alguns: Marcos,
Aaron, Moris....”
Eva Litvak Vaie também
escreveu: “Jaime Gelcer, eu também. Vou procurar fotos, e te aviso. Nasci em Bauru.... passou um filme na minha cabeça. E “marcou”
algumas pessoas: Jane Feldman, Pécia Brez , lembro de você...vamos nos falar, e quem sabe nos encontrar
após essa quarentena. Moramos até 1964”.
Daniel Milner indicou
Cesar Becalel Waisberg, que
comentou: “Não existe mais, poucas famílias da
comunidade por lá. Mudamos para Bauru em 2005, não fazemos parte das
famílias de lá, e sabemos muito pouco da história da comunidade em Bauru. Porém Sara Liba Korn enfatizou: “mas as suas origens fazem parte da comunidade de
Marília, cidade que é muito próxima...”
Sheila Tabajuihanski: "Meus avós, pais do meu pai, Luiz Tabajuihansky, Ida e Mauricio Tabajuihansky" |
Cintia Fridman indicou
Pecia Brez, Enia Brez, Jankiel Brez... E
Arnon Thalenberg indicou
Sergio. Clarice Ramuth comentou: “Maravilha”.
E sra. Pécia Brez contou: “Esta foto que estão meus tios, eu sou a mais alta das meninas que
estão na frente. Veja que gracinha que eu era. Cintia Fridman, acho q sim, tenho fotos, preciso ver lá em casa. A Malke está do
meu lado de roupa clara. Esta foto foi tirada na sinagoga, foram as Bodas de
Prata da tia Rosa e tio Samuel. Eva Litvak Vaie, eu também lembro de todos vocês. Bons
tempos em Bauru”.
Jankiel Brez avisou Abrão H. Zatz: “Olha que legal!!! Minha mãe Pécia Brez. Meus avós David e Firmina Tcherniakovsky...”
Sheila Tabajuihanski lembrou:
“Esses dois senhores são meus avós, pais do meu pai Luiz
Tabajuihansky. Ida e Mauricio Tabajuihansky. Pécia Brez já te reconheci, bem na frente do meu zeide. Vejam essa foto... Claudio Gawendo,
Mauro Bezborodco,
Tali Tamir, Gabriel Tabajuihanski, Rafael Tabajuihanski,
Bruno Tabajuihanski. Vejam uma foto histórica dos bisavos Ida e Mauricio Tabajuihanski,
pais do vovô Luiz. Jairo Tcherniakovsky, meu avô esse senhor careca, como meu.pai, era irmão da tia
Fermina, sua avó...”
Claudio Gawendo também
indicou Mauricio Gawendo, e Aline Maluf Palombo Gawendo. “Nossos avós Maurício e Ida Tavajhansky, não conheci o zeide faleceu
antes de eu nascer...”
Jairo Tcherniakovsky lembrou-se
também: “Meus avós David e Firmina estão nessa foto. Que
máximo!!! Marcos Tcherniakovsky, Sergio Tcherniakovsky, Riva Slama”. E, por e-mail, Jairo
Tcherniakovsky escreveu: “Meu pai, Naum, nasceu em Erechim e depois
viveu em Bauru, onde fez faculdade, se casou e morou. Somos parentes da
família Bichulski. Adorei ver sua matéria. Tenho impressão de sermos
parentes da Sra. Ides Rywa Czerniakowski. Muita semelhança com nossa família”.
E Deby Zitman: “ Jairo Tcherniakovsky, uau incrivel! Olha eles ai!😉❤️ Sheila Tabajuihanski eles eram parecidos!”
Claudia Schalka contou:
“Reconheci muitos tios e primos meus do lado materno, familia
Zatz, que, de acordo com que minha mãe me contou, várias festas judaicas foram
festejadas na casa do meu avô Adolfo Zatz. Histórias não
tenho muitas, mas fotos acho que sim. Falarei com meus primos, que aparecem na
foto, pois com certeza eles tem histórias e muiito mais lembranças, pois
viveram lá. Já eu, só tenho lembranças do que a minha mãe me contou. Por
gentileza como faço para, caso eles estejam interessados, possam entrar em
contato com você! Obrigada”.
Persio Per elogiou
este trabalho: “Parabéns pelo seu trabalho. Muito bom!!”
Na minha página do Facebook temos Miriam Havillio: “Você sabe me dizer se existe alguma sinagoga na cidade de Bauru???
Adoro Bauru (cidade linda) e como vou muito para lá, por isso
perguntei...Obrigada pelo retorno”. Enia Brez respondeu: “Miriam Havillio, meu nome é Enia Brez, moro em Bauru, e atualmente não há
sinagoga em Bauru...”
Betti Epelbaum enfatizou:
“Aos poucos você está descobrindo vestígios judaicos ...parabéns....”
Paulina Kogan escreveu: “Muito bom teu trabalho. Parabéns”. Maria Lucia Sophia Pasquini
também comentou: “Que vibrante relato!!!”
Assim como Eva Litvak Vaie deixou
este comentário novamente: “Parabéns pelo trabalho. Nasci em Bauru... gostaria de conversar com você”.
Vamos conversar...
Ivo Kauffman contou que a placa da Sinagoga de Bauru permanece na Sinagoga Talmud
Thora, e depois da quarentena poderá fotografá-la...
Ides Rywa Czerniakowski, com
quem conversei, comentou: “Quero muito saber
tudo sobre a Sinagoga de Bauru! Tenho lembranças dos
meus pais, da minha infância. Eu morei em Bauru até 1959. Eva Litvak Vaie acho então que convivemos na nossa infância. Estudei no Cursos
Brasil da d Gilda. Belíssimo texto Miriam. Fiquei muito
feliz! Assim vamos deixar viva a lembrança desta comunidade. Mauro Bezborodco que bom que te trouxe boas lembranças!”
Mauro Bezborodco
também contou: “Sheila Tabajuihanski, conhecia várias pessoas desta foto. Fui várias vezes nesta
sinagoga de Bauru quando pequeno. Estive várias vezes, quando garoto nesta
sinagoga na cidade de Bauru. Esta foto me traz grandes recordações. Nesta foto aparecem os meus avós maternos: Ida e Maurício
Tavajhanski, a Tia Julieta e seu marido Jayme Bichusky, a tia Firmina seu
marido David Tchaniakovski, com seus filhos Naum,Isaac, Samuel, Ida e Pecia. Pessoas que eu conheci mas não me recordo do sobrenome. Da.
Keila , Sr. Max ...Não posso esquecer da tia Rosa (irmã do meu avô Maurício) e
seu marido Samuel Sirota (ele era o Chazan da sinagoga), com seus filhos Naum e
Ester Malke”.
Com estes
comentários acima faço a sugestão: Podemos, depois da
quarentena, e caso queiram, marcar um encontro, uma roda de conversa quem sabe,
para contarem e relembrarem a comunidade de Bauru, a sinagoga, e trazerem
fotos...O que acham????
Eu nasci em Araçatuba, em 1952. Sou da família Beigler (ou Bejgler). Havia um núcleo de judeus lá. Parece que, nas grandes festas, vários núcleos se reuniam na cidade de Birigui. Saímos muito cedo de lá e creio que, na década de 60, já não não restava nenhum judeu por lá.
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