Casamento sra. Ida Tcherniakowski e Sr. Moyses Zatz Foto enviada por sra. Pecia Brez |
Casamento sra. Ida Tcherniakowski e Sr. Moyses Zatz Foto enviada por sra. Pecia Brez |
Sra. Pecia encaminhou fotos,
nas quais vemos o casamento da irmã, sra. Ida, com sr. Moyses Zatz, e em que
sra. Pecia foi a “dama de honra”. O casamento ocorreu por volta de 1956,
celebrado por um senhor da família Nestrovsky. A Chupá ocorreu em um espaço
aberto, na sinagoga. Depois de casados, sra. Ida e sr. Moyses foram morar em
Porto Alegre. Temos também a foto do Bar-Mitzva do irmão de sra. Pecia, sr.
Isaac.
Bar-Mitzvah de Isaac, irmão da sra. Pecia Brez Foto enviada por sra. Pecia Brez |
E na minha página, Betti Epelbaum escreveu: “Sou a morá Batia. Conterrâneos de minha mãe, que era de uma cidade pequena perto de Vilna, na Lituânia, moraram em Vera Cruz e Garça perto de Bauru. Um era o tio Yossef Markus, esposa (z"l) e filha Chana. E seu sobrinho Luiz Markus. (z"l). Este e sua esposa Miriam tiveram 4 filhos. Não sei mais nada deles... a filha mais velha se chama Eva, foi professora no
Sr. Yossef Markus, (tio de sra. Betti Epelbaum), e seu sobrinho Luiz e sua filha Chana z"l Foto enviada por sra. Betti Epelbaum |
Renascença e acho que
também no Peretz. Tem mais duas filhas, Rosemeire e
Rebeca, que trabalhou há muitos anos no Bialik, e também tem o filho Kleber.
A Chana se casou com Moniek Bader e tiveram dois filhos. Marcos
Bader e o outro não me lembro do nome. Eles vieram
morar em Sāo Paulo nos anos 1960”.
Quanto à comunidade judaica de Marília, tenho também
buscado informações neste período de quarentena e isolamento social por causa da
pandemia do coronavírus. Sergio Broner indicou as famílias Knobel, Zaterka,
Oksman, Broner, Gildin, Kaplan, Tygiel, Fridman, Rabinovitch, Besnos, entre
outras. Conversei com David Telvio Knobel, que contou que a família se mudou da
cidade quando ele tinha somente 5 anos, lembra-se pouco, mas comentou que irá
ver quem poderá passar mais detalhes. Sr. Oscar Gertztel escreveu que na região
“muitos plantaram café e desenvolveram comércio varejista de móveis e roupas. A
segunda geração estudou e tem presença na medicina”
Malvina Waisberg e Cesar Becalel Waisberg, também no
Facebook, indicaram conversar com a mãe deles. Entrei em contato com sra.Lia,
que contou um pouco sobre a comunidade da cidade:
A família é de origem polonesa. O pai foi quem chegou
primeiro à Marília, pois o tio da sra. Lia já estava estabelecido em Garça, cidade
em que o pai também morou, e na qual teve uma loja. Posteriormente ambos abriram
uma loja de tecidos e sapatos em Marília. Sra. Lia e os irmãos nasceram nesta
cidade. Morou ali até os 11 anos de idade, quando a família se mudou para São
Paulo. Um dos irmãos, o que se formou em medicina, chegou antes à capital. Veio
para cursar o científico, pois não havia este curso em Marília. Quando o
segundo irmão estava para vir para São Paulo, o pai resolveu que mudariam todos
para a capital. Porém mantiveram as lojas em Marília até um certo tempo. Sra,
Lia comentou que o pai faleceu cedo, aos 47 anos.
Em relação à comunidade judaica de Marília, Sra. Lia
contou que havia na casa do “Rebe”, como chamavam o rabino, de sobrenome
Singal, um local para rezas. Não era uma sinagoga, mas na casa havia uma Torah,
Comemoravam Rosh Hashana e Yom Kipur, “tinha rezas de Pessach e
tudo direitinho”, comentou lembrar-se bem destas ocasiões. O rebe dava aula de
Bar-Mitzvah, e os meninos faziam o Bar-Mitzvah lá. Sra. Lia falou que fotos daquela
época não possui, talvez tenha alguma do Bar-Mitzvah do irmão.
O pessoal de Pompéia, como a família Bisker, vinha para
Marília para Rosh Hashana, assim como os de Vera Cruz, de Assis, de Garça,
enfim, das redondezas. Os que vinham de fora ficavam nas casas das famílias da
comunidade que moravam em Marília. De Bauru não vinham, como conta sra. Lia,
pois lá havia sinagoga e comunidade judaica.
Passou o contato de Jaime Koppelman. Indicou também o Dr.
Elias Knobel e o Dr. Samuel Knobel, primos da sra. Lia, a família de Dr. Leon
Oksman, sr. Pedro Oksman, que talvez possuam fotos e mais histórias para
contar. Indicou também a sra. Raquel, neta do rabino Singal.
Você faz parte das famílias judaicas que se
estabeleceram no interior paulista? Sr. Israel Beigler encaminhou-me um e-mail,
onde contou: “Eu nasci em Araçatuba, em 1952. Sou da família Beigler (ou
Bejgler). Havia um núcleo de judeus lá. Parece que, nas grandes festas, vários
núcleos se reuniam na cidade de Birigui. Saímos muito cedo de lá e creio que,
na década de 60, já não restava nenhum judeu por lá...”
Você gostaria de compartilhar a sua história? Então escreva
para mim... myrirs@hotmail.com
Obs: as fotos têm direito autoral, favor não compartilhar.
Obs: as fotos têm direito autoral, favor não compartilhar.
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