quinta-feira, 2 de junho de 2016

O desenvolvimento das sinagogas do século V ao VIII deu-se inicialmente na Diáspora.

As comunidades judaicas dispersas consideravam de máxima importância a questão sobre a direção em que as pessoas rezavam. As estruturas eram relativamente frágeis construídas em pedras e revestidas somente na parte externa. Internamente eram feitas de cascalho rebocado, refletindo a situação de pobreza das comunidades judaicas de fora de Israel. Os pavimentos eram em mosaico, com representações figurativas e o traçado de basílica segue os de igrejas, com colunas ou pilares na direção longitudinal e não mais na transversal, formando duas alas laterais mais baixas. Acima destas, as galerias das mulheres. A entrada, de três portas, situava-se na parede oposta à posição da Arca. Essa parede, de formato semicircular, possuía um pavimento elevado, com degraus.

As sinagogas deste período possuíam também a função de centro comunitário. Desta forma, compartimentos laterais foram acrescentados ao edifício principal.

A ornamentação arquitetônica nesta época permaneceu simples, comparando-se às sinagogas primitivas. Porém, desenvolveu-se um padrão de decoração para pavimentos de sinagogas contendo três elementos principais: Arca da Tora, castiçais e leões; o Zodíaco( como em Beth Alfa); e alguma cena bíblica. Estes elementos de arte figurativa representam uma postura mais liberal, período que perdurou até o século VII.

Foto ao lado: escavações na antiga sinagoga em Horvat Kur(israel),  periodo bizantino(sec.IV ao VII E.C.), aonde foi descoberto piso de mosaico colorido, parcialmente preservado. O mosaico consiste em um painel mostarndo a parte superior de uma menorah, juntamente com uma inscrição do nome El'azar, do pai e avo. 
Veja mais detalhes em: 
http://www.heritagedaily.com/2015/08/ancient-synagogue-mosaic-floor-showing-menorah-found-in-galilee-israel/107919

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