sexta-feira, 20 de abril de 2018

Algumas histórias...Sinagoga da Rua Abolição


Rua Abolição, 457- GoogleMaps- 2018
Sr. Nelson Benbassat, pai de Luiza Benbassat Krausz, foi o arquiteto que projetou e construiu a Sinagoga da Rua Abolição, após vencer um concurso de projetos para a reconstrução desta sinagoga, em 1958. Podemos ver, inclusive, uma foto dos participantes desta comunidade no lançamento da “pedra fundamental” da reconstrução, em 1959, à página 80 do livro “Imigantes Judeus do Oriente Médio”, de Rachel Mizrachi. Desde criança, sr. Nelson e família frequentaram esta sinagoga, quando da ocasião, ainda, do primeiro edifício, e lá fez seu Bar-Mitzvah. Paulistano, contou que os pais vieram da Turquia, de Ismirna e Istambul. Após casar passou a frequentar a Sinagoga Mekor Haim, acompanhando a esposa, e atualmente participa da CIP.

Casamento de sra. Ruth Sprung Tarasantchi
Sra. Clara encaminhou por e-mail a foto que vemos ao lado, do casamento de sra. Ruth Sprung Tarasantchi, realizada em 15/01/1956 pelo então rabino Diesendruck, na Sinagoga da Abolição. Nesta, vemos que a quebra do copo no ritual do casamento era feita num estojo de madeira com um martelinho. Rabino Diesendruck permaneceu na Sinagoga da Abolição por dois anos, na década de 1950, porém após sair, continuou realizando casamentos e serviços na sinagoga para quem solicitava. Joe Diesendruck, primeiro neto, frequentou a Sinagoga da Abolição quando era muito jovem.

Thais Soltanovitch Druker indicou sra.Ruth Pinto, Natalie Douek, e sra. Berta Kotler Douek. Sra. Berta avisou sr. Abramo Dueck, e questionou-me o motivo da busca de material sobre esta sinagoga... Após conversarmos, contou que a família é frequentadora desde o seu inicio e que com certeza tem muitas histórias para contar! Também comentou sobre o livro que acabaram de publicar, editado pelo marido, após quase cinco anos de pesquisa!Convidou-me para o Cabalat Shabat do dia 20/04/2018, com um Kidush Especial, dedicado aos 70 anos de Eretz Israel. Sra. Berta e sra. Abramo irão presentear-me com o Livro da Sinagoga, e aqui agradeço este lindo presente que receberei!!! Marcaremos, ainda, um encontro para o final de Maio.

Esther Dimenstein também frequentou esta sinagoga por muitos anos, pois, como comenta, é sefaradi...Irá procurar fotos.

Claudia Nigri contou que o pai foi presidente da Sinagoga da Abolição por 25 anos. Irmã de Renata Khafif, do Rab. Shlomo Levy e de Beto Levy, indicou Beto para compartilhar histórias da época em que os pais e eles frequentavam a sinagoga. Espero, ainda, conversar com Beto e assim, compartilhar mem’rias daquela época...

Sr. Alfredo Douek chegou ao Brasil, vindo do Cairo(Egito), em abril de 1962, aos 16 anos. Tendo residido inicialmente à Av. 9 de Julho, a sinagoga mais próxima foi a da Rua Abolição. Assim, começou a frequentá-la...Aguardem a próxima postagem com mais detalhes sobre esta e outras histórias...

Voce gostaria de contar sobre a época que frequentava a Sinagoga da Abolição? Como eram celebradas as festas? O que lembra sobre os edifícios, sobre a ala feminina e masculina? E o espaço onde ficavam as crianças?? Possui fotos da sinagoga, do Aron Hakodesh, das Torot, do espaço interno e externo? Vamos compartilhar?

Um comentário:

  1. Prezada Myrian, meu nome é Britto. Acompanho a tentativa de transformar a área onde ficava a sinagoga da Abolição em um parque, o parque Bixiga. O terreno era do Silvio Santos por muitos anos, e agora está com a prefeitura, que promete construir um parque ali (desejamos!). Quero crer que os grandes entulhos de demolição, ainda existentes no centro do terreno, são da antiga sinagoga. Sabe dizer é isso? Teria uma foto da fachada da antiga sinagoga? Foi lançado um livro sobre ela? ah, se pudesse responder para meu email: britto@znnalinha.com.br Muito obrigado!!

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