terça-feira, 24 de abril de 2018

Visita à Sinagoga Israelita Paulista em 22 de abril de 2018, e Carl Lutz...



Uma nova visita à Sinagoga Israelita Paulista foi realizada no dia 22 de abril de 2018. Agradeço a todos os que estiveram presentes: Rabino Ivo Kauffman, David Carlessi, Maria Theodora Da Câmara Falcão Barbosa, Roberto Strauss, Andre Molnar, Sheila Flora Grinspun, Elisabeth Ratzerdorf, sra. Sonia e sr. Tomas Ratzerdorf (pais de Elisabeth), sr. Gabor Aranyi, Anderson Rubin. Sr. Gabor contou-nos um pouco sobre sua história, Elisabeth mostrou-nos um álbum com fotos da família de seu pai, e um convite do Bar-Mitzvá de Arnaldo Schattan, realizado nesta sinagoga em 29 de junho de 1963.


Foi um momento para relembrar fatos da sinagoga e de revê-la... Aos que não puderam comparecer, uma novidade: a proposta de um novo encontro, um almoço com comidas judaicas com receitas húngaras. Assim, convido os interessados a se organizarem...Para obterem os contatos, encaminhem-me uma mensagem pelo Facebook, por e-mail ou whatsapp...Entrem em contato e aguardem novidades!!! 

Lembranças diversas... e aqui questiono: Alguém de vocês, conseguiu fugir da Hungria com a ajuda de Carl Lutz, com passaporte suíço? Esta questão foi apresentada a mim por Elizabeth Romano. Como podemos ler em https://www.swissinfo.ch/por/carl-lutz--o-diplomata-corajoso/5621756 :  “Desde 1942 o diplomata Carl Lutz era o chefe do departamento de Assuntos Estrangeiros. Nessa posição ele representava os direitos de países como os EUA, Grã-Bretanha e dez outros países que não tinham mais representação diplomática na Hungria, um país que era aliado à Alemanha nazista. A Hungria era considerada, até 1944, um país seguro para judeus, apesar de várias leis racistas terem dificultado a vida desse grupo. Mesmo assim o cônsul Lutz decidiu ajudar jovens e crianças judaicas dando-lhes, entre 1942 e 1944, salvos-condutos. Essa ação era baseada nos chamados "Certificados da Palestina" e permitia aos portadores do documento de abandonar a Hungria em direção à Palestina, território que era então administrado pela Grã-Bretanha...” Este site explica que em 1944, quando os nazistas ocuparam a Hungria, a situação dos judeus mudou. A representação diplomática da Suíça foi cercada pelos que procuravam se salvar.  Neste momento Carl Lutz começou a distribuir um número muito maior de salvos-condutos. Como o site registra, “Ao mesmo tempo Lutz também colocava o nome dos possuidores desses certificados em passaportes coletivos. Imagine: às vezes eram mais de mil inscritos num só passaporte. Centenas desses portadores de salvos-condutos eram levados para 76 casas suíças... A ação foi apoiada pela esposa de Carl Lutz, seus funcionários e também acobertada pelas representações diplomáticas da Suécia, Vaticano e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha... Carl Lutz salvou 62 mil judeus. Os registros mostram que 400 mil judeus húngaros foram aniquilados pelos nazistas...Em 2005, uma exposição permanente sobre o diplomata foi organizada em Budapeste. Um ano depois ele também foi homenageado com uma placa comemorativa. Ele também recebeu homenagens especiais nos Estados Unidos e em Israel ...já na Suíça a situação foi diferente: por ter ultrapassado suas competências, Carl Lutz foi repreendido depois da guerra, mas pôde continuar no serviço diplomático



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