Uma nova visita à Sinagoga Israelita Paulista foi realizada
no dia 22 de abril de 2018. Agradeço a todos os que estiveram presentes: Rabino
Ivo Kauffman, David Carlessi, Maria Theodora Da Câmara Falcão Barbosa, Roberto
Strauss, Andre Molnar, Sheila Flora Grinspun, Elisabeth Ratzerdorf, sra. Sonia e
sr. Tomas Ratzerdorf (pais de Elisabeth), sr. Gabor Aranyi, Anderson Rubin. Sr.
Gabor contou-nos um pouco sobre sua história, Elisabeth mostrou-nos um álbum com
fotos da família de seu pai, e um convite do Bar-Mitzvá de Arnaldo Schattan,
realizado nesta sinagoga em 29 de junho de 1963.
Foi um momento para relembrar fatos da sinagoga e de
revê-la... Aos que não puderam
comparecer, uma novidade: a proposta de um novo encontro, um almoço com comidas
judaicas com receitas húngaras. Assim, convido os interessados a se
organizarem...Para obterem os contatos, encaminhem-me uma mensagem pelo
Facebook, por e-mail ou whatsapp...Entrem em contato e aguardem novidades!!!
Lembranças diversas... e aqui questiono: Alguém de vocês, conseguiu
fugir da Hungria com a ajuda de Carl Lutz, com passaporte suíço? Esta questão
foi apresentada a mim por Elizabeth Romano. Como podemos ler em https://www.swissinfo.ch/por/carl-lutz--o-diplomata-corajoso/5621756
: “Desde 1942 o diplomata Carl Lutz era o chefe do departamento
de Assuntos Estrangeiros. Nessa posição ele representava os direitos de países
como os EUA, Grã-Bretanha e dez outros países que não tinham mais representação
diplomática na Hungria, um país que era aliado à Alemanha nazista. A Hungria era considerada, até 1944, um país seguro para judeus, apesar
de várias leis racistas terem dificultado a vida desse grupo. Mesmo assim o
cônsul Lutz decidiu ajudar jovens e crianças judaicas dando-lhes, entre 1942 e
1944, salvos-condutos. Essa ação era baseada nos chamados "Certificados da
Palestina" e permitia aos portadores do documento de abandonar a Hungria
em direção à Palestina, território que era então administrado pela
Grã-Bretanha...” Este site explica que em 1944,
quando os nazistas ocuparam a Hungria, a situação
dos judeus mudou. A representação diplomática da Suíça foi cercada pelos que
procuravam se salvar. Neste momento Carl Lutz começou a distribuir
um número muito maior de salvos-condutos. Como o site registra, “Ao mesmo tempo
Lutz também colocava o nome dos possuidores desses certificados em passaportes
coletivos. Imagine: às vezes eram mais de mil inscritos num só passaporte. Centenas
desses portadores de salvos-condutos eram levados para 76 casas suíças... A
ação foi apoiada pela esposa de Carl Lutz, seus funcionários e também
acobertada pelas representações diplomáticas da Suécia, Vaticano e o Comitê
Internacional da Cruz Vermelha...
Carl Lutz salvou 62 mil judeus. Os registros mostram que 400 mil judeus
húngaros foram aniquilados pelos nazistas...Em 2005, uma exposição permanente
sobre o diplomata foi organizada em Budapeste. Um ano depois ele também foi
homenageado com uma placa comemorativa. Ele também recebeu homenagens especiais
nos Estados Unidos e em Israel ...já na Suíça a situação foi diferente: por ter
ultrapassado suas competências, Carl Lutz foi repreendido depois da guerra, mas
pôde continuar no serviço diplomático”
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