Guia da Juventude Israelita- Jacob Mazaltov- 1937 |
Podemos ler em “Ohel Yaacov,
Primeira sinagoga sefaradi paulista”, artigo de Rachel Mizarhi publicado na
revista Morashá, e parte do trbalho acadêmico do Depto de História da USP, com
apoio do CNPq: “A sinagoga da Rua Abolição foi erguida com recursos próprios e
empréstimos de alguns dos diretores-fundadores, como Levy, Salem & Cia.
Amadeu Toledano foi um dos líderes que se empenhou por fortalecer a comunidade.”
De linha conservadora, os fundadores sefaradim de Esmirna, através de contato
com os judeus da Mooca, supriram a ausência de rabinos e chazanim, entre os
quais Assilam Cohen, Elias Mizrahi e Habibe Menram e Isaac Hayon. “Jacob
Mazaltov também conduziu os serviços religiosos e produziu, preocupando-se com
a juventude e para serem compreendidas por todos da sinagoga, livros de
liturgia e das festas, em português...” Vejam ao lado fotos do livro Guia da Juventude Israelita, de 1937. Em 1939 organizou na Abolição o
primeiro Bat Mitzva na comunidade judaica de São Paulo. A partir da década de
30, judeus sefaradim do Marrocos e de outros locais de origem, como Itália,
Bulgária, Grécia, Portugal, Espanha e Ioguslávia foram atraídos para esta
sinagoga. Na década de 50, o rabino Mendel W. Diesendruck foi contratado.
Outros grupos foram acolhidos para o local, tais como imigrantes procedentes de
Alepo, Damasco, Beirute, Cairo e Alexandria, Nesta época, a sinagoga passou a
ser conhecida como Templo Israelita Brasileiro do Rito Português. Em 1958, uma
nova denominação: Templo Israelita Schaar Hashamaim. Foi ampliada com a ajuda
de novos imigrantes, como a família Safra, e passou a ser frequentada, em sua
maioria por judeus procedentes do Egito. Neste momento com o nome de Templo
Israelita Brasileiro Ohel Yaacov... (Ohel Yacov-primeira sinagoga sefaradi
paulista- artigo de Rachel Mizrahi para a revista Morashá, pag. 53 a 56;
março’99). Atualmente está localizada na Rua Cravinhos...
No Netshuk, Debora Mizrahi Dzialoschinsky comentou que tem muitas memórias
dessa sinagoga. O avô Elias Mizrahi veio
de Safed Israel e a avó de Beiruth, no Líbano. Conheceram-se no navio Frequentaram durante muitos anos esta sinagoga, até o falecimento do avô em 1982”. Também avisou que Rachel Mizrahi escreveu sobre
a história da Sinagoga...
Conversando
pelo Facebook, Luiza Benbassat Krausz“Eu era muito pequena quando frequentava a
sinagoga da Abolição. Não me lembro de muita coisa. Mas acho que meu pai
adoraria contar o que lembra!” Vamos agendar um horário!
Em Memórias
Paulistanas, Marcos Penteado contou que “Rabi Melamed também esteve na Sinagoga da Abolição, assim
imaginei que a foto da postagem anterior fosse ele mais jovem. Não conhecia o
Rabi Mazaltov...”
E você,
teria alguma história, lembranças da Sinagoga Templo
Israelita Brasileiro Ohel Yaacov, na época em que esteve situada na Rua
Abolição? Lembra-se como era o edifício, disposição das cadeiras, os vitrais, o
setor masculino, o setor feminino? E
Shabat, Rosh Hashaná e Yom Kipur, Sucot, Purim, Pessach, Shavuot? Havia
atividades para crianças jovens? Possui fotos, documentos? Vamos compartilhar???
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